Navegando por Autor "Vidal, Rogeria Helen Lima"
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TCC Avaliação econômica da implementação de um anexo, para extração do óleo da borra de café, em indústrias de produção de sabonete(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05-25) Branco, Nicoly de Mello; Pereira, Camila Gambini; Sousa, Magna Angélica dos Santos Bezerra; Vidal, Rogeria Helen LimaCom o aumento populacional, o ser humano começou a se preocupar com a destinação dos resíduos que são gerados por eles. O café, que é consumido em grande escala tanto no Brasil quanto no mundo, é um grande gerador de resíduos sólidos. Para cada tonelada de café verde são gerados 480 kg de borra. Além disso, esta semente possui diversos compostos em seu óleo que são muito explorados pela sociedade para a comercialização de produtos alimentícios, de beleza ou de limpeza. Parte destes compostos permanece retida na borra após o processamento do café. A borra possui aproximadamente 20% de óleo, enquanto o café solúvel tem em torno de 0,1% de lipídio. Dessa maneira, foi proposto, neste estudo, a reutilização do óleo da borra de café como ingrediente de sabonetes líquidos e em barra, substituindo corantes e essências. Propõe-se que o óleo seja extraído através da implementação de um setor anexo em indústrias de produção de sabão. Apesar do estudo não abordar gastos com marketing, laboratórios, entre outros, após a elaboração do processo e a análise dos custos de produção, foi concluído que a alternativa proposta para a utilização da borra de café é viável de acordo com os fatores abordados.Dissertação Caracterização térmica de soro de leite caprino e bovino através de calorimetria diferencial de varredura (DSC) e análises termogravimétricas (TGA)(2018-11-23) Henriques, Isabelly Paula de Sousa Azevedo; Pereira, Camila Gambini; ; ; Moriyama, André Luís Lopes; ; Vidal, Rogeria Helen Lima;O soro de leite é um subproduto da indústria de laticínios que possui excelentes propriedades nutricionais, funcionais e fisiológicas, associadas a um elevado teor proteico. No entanto, para que seja comercializado é necessário um tratamento complexo, limitando o seu aproveitamento, especialmente para pequenos agricultores. Como consequência, o soro de leite algumas vezes é descartado de modo inadequado no meio ambiente, causando problemas ambientais. A α-lactalbumina (α-La) e a β-lactoglobulina (β-Lg) são as proteínas mais abundantes no soro, suas características possibilitam a aplicação em produtos alimentícios, principalmente, com o intuito de elevar o valor nutricional e promover características funcionais. Apesar de estarem presentes em quase todos os soros de animais ruminantes, podem apresentar variantes de uma espécie para outra, conferindo diferentes características de acordo com a espécie animal. O estudo da análise térmica de proteínas é de fundamental importância em razão da influência da temperatura no comportamento das proteínas e em suas propriedades. As técnicas de análise termogravimétrica (TGA) e calorimetria diferencial de varredura (DSC) são algumas das mais utilizadas no estudo térmico. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi realizar a análise comparativa dos soros de origem caprina e bovina in natura, com ênfase na caracterização térmica proteínas α-La e β-Lg, provenientes do soro de leite caprino e bovino in-natura. Para tal, foram realizadas análises de caracterização físico-química e de análises térmicas do soro de leite caprino e bovino in natura. A análise térmica foi conduzida utilizando um aparato de análises simultâneo de TGA e DSC com amostras de soro e soluções de proteína padrão. Os resultados obtidos nesse estudo demonstraram que as amostras de soro de leite de diferentes origens possuem comportamento térmico parecido, com a existência de um processo endotérmico acompanhado por um processo exotérmico, com valores de, e próximos, 83,4±0,7, 106,3±0,7 e 62±2 J/g para o soro caprino, respectivamente; e 82±3, 107±1 e 65±4 J/g para o soro bovino, respectivamente; e de 144±3 J/g e 151±3 J/g, para o soro caprino e bovino, respectivamente. O soro de leite caprino sem congelamento apresentou maiores valores de , e quando comparado ao do soro de leite com congelamento de, 89±2 , 108 ±1 e 149±28 J/g, respectivamente.Dissertação Diagnóstico regional do processo de queijo coalho comercializado em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-11-17) Vidal, Rogeria Helen Lima; Pedrini, Márcia Regina da Silva; Murmann, Lisandra; ; http://lattes.cnpq.br/8640756170189745; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797345U9; ; http://lattes.cnpq.br/6344850533280393; Macêdo, Claudia Souza; ; http://lattes.cnpq.br/5335251554582575; Correia, Roberta Targino Pinto; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798196E6; Almeida, Andréa Farias de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762972A4; Bessa, Marjo Cadó; ; http://lattes.cnpq.br/9873331185991465O queijo coalho é um produto típico da região Nordeste sendo consumido tanto cru como assado. O presente trabalho teve como objetivo estudar as características dos processos artesanais e industriais na produção do queijo coalho comercializado em Natal/RN e avaliar a sua qualidade e o perfil do consumidor. A pesquisa foi desenvolvida a partir do acompanhamento de quatro processos artesanais e envio de questionário às indústrias, bem como a aquisição de oito amostras de queijo (quatro artesanais e quatro industriais) para avaliação da qualidade microbiológica, físico-química e sensorial. A análise sensorial foi realizada com 108 provadores utilizando escala hedônica e o perfil do consumidor foi desenvolvido aplicando questionário a 400 consumidores de queijo coalho na cidade do Natal. Foi observado que as queijarias artesanais não possuem controle higiênico-sanitário e todas utilizam leite cru na fabricação do queijo. A pesquisa demonstrou que os queijos industrializados são fabricados a partir de leite pasteurizado, e que a matéria prima é recebida através de fornecimento próprio ou de terceiros, como observado nas queijarias artesanais. Em geral, os resultados indicaram variação no processo de fabricação do queijo coalho, o que permite que esse produto chegue ao consumidor sem padronização. Em relação às análises físico-químicas, a maioria das amostras artesanais e industriais apresentou teor de umidade entre 36 a 40 %, classificado como queijo de média umidade, sendo esse o único parâmetro que não apresentou diferença significativa (p > 0,05) entre os queijos analisados. No entanto, a atividade de água (Aw), pH e acidez dos queijos apresentaram valores que diferiram significativamente. Na avaliação microbiológica observou-se que todas as amostras artesanais apresentaram contaminação por coliformes a 35 °C, o que confirma as condições precárias de higiene. Em relação aos coliformes a 45 °C observou-se que 75 % do queijo coalho artesanal apresentaram valor superior a 103 NMP/g, valor este acima do permitido pela legislação RDC nº 12, indicando contaminação fecal. Quanto à pesquisa de Estafilococos coagulase positiva verificou-se que 50 % das amostras de queijo coalho industrializadas apresentaram valores acima do limite permitido pela RDC nº 12, indicando manipulação inadequada. As avaliações sensoriais revelaram que o sabor foi o único parâmetro que apresentou diferença significativa, sendo que essa diferença foi apenas entre as duas marcas industriais. O estudo do perfil do consumidor demonstrou que muitos consumidores consomem o queijo por preferência do sabor e a maioria compra esse alimento em supermercado, mas ainda existe uma parcela que compra em feiras-livres e vindo do interior. Desta forma observa-se que não há padronização nos processos de fabricação do queijo coalho no RN, o que permite variações na composição físico-química e sensorial. Além disso, é necessário que os processos sejam executados com maior rigor no que se refere à higiene na manipulação.