Navegando por Autor "Xavier Neto, Pedro"
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Dissertação Aquisição, processamento e análise de dados de sísmica de alta resolução na plataforma continental norte do Rio Grande do Norte: Vale inciso do Rio Açu(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-08-26) Gomes, Moab Praxedes; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; ; http://lattes.cnpq.br/2086362176219605; Macedo, José Wilson de Paiva; ; http://lattes.cnpq.br/8074712340427454; Xavier Neto, Pedro;Sobre a Plataforma Continental a norte do Estado do Rio Grande do Norte (NE do Brasil) está localizado um paleovale submerso durante o último glacial, que marca a continuação do rio mais importante desta área: o Rio Açu. Apesar do elevado nível de atividades de exploração da indústria petrolífera nessa região, existe pouca informação sobre sua estratigrafia rasa. Visando suprir esta lacuna, situada acima do Neógeno, realizou-se o levantamento sísmico de alta resolução com o perfilador de subfundo X-Star (chirp), o desenvolvimento de um fluxo de processamento para os dados levantados, e o reconhecimento da paelogeomorfologia da principal feição da área de estudo: o vale inciso do Rio Açu. A aquisição dos dados sísmicos de alta resolução foi realizada em conjunto com o laboratório de Geologia e Geofísica Marinha e Monitoramento Ambiental GGEMMA, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN, atendendo ao projeto SISPLAT, onde a estrutura geomorfológica do paleovale do Rio Açu foi o alvo das investigações do levantamento. A aquisição dos dados geofísicos deu-se ao longo de seções longitudinais e transversais, que posteriormente foram submetidos ao processamento, até então pouco utilizado e/ou pouco abordado na literatura, o qual forneceu um resultado com qualidade muito superior ao dado bruto. Assim o fluxo proposto para dados foi desenvolvido e aplicado aos dados de X-Star (sensor acústico) utilizando os recursos disponíveis do programa ReflexW 4.5. A arquitetura da superfície fluvial foi reproduzida a partir da integração de dados batimétricos (pré-existentes) e imagens LandSat 7, gerando um Modelo Digital do Terreno para visualização tridimensional (3D), o qual foi utilizado para se fazer análises geométricas e correlacioná-las com a morfologia em subsuperfície. Os resultados são expressos na análise das seções sísmicas que se estendem sobre a região do Vale Inciso do Rio Açu em toda a plataforma continental, fornecendo a identificação/quantificação de aspectos geométricos como profundidade, espessura, superfícies limítrofes e unidades sismoestratigráficas, que descrevem uma palaeomorfologia controlada por elementos estruturais e marcada pela influência da variação do nível do mar e do regime fluvial do antigo Rio Açu. A interpretação da evolução desse vale inciso traz informações que permitam descrições e interpretações mais precisas e forneçam subsídios para a compreensão de análogos de reservatórios.TCC Atributos e meta-atributos sísmicos em dados de reflexão a partir do uso de software especialista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Melo Júnior, José Anchieta Rodrigues de; Silva, Carlos César Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; https://lattes.cnpq.br/3031511008615529; Antunes, Alex Francisco; 0000-0002-3292-4190; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995O presente trabalho analisa 3 seções sísmicas distintas, duas marítimas e uma terrestre, a fim de gerar atributos e/ou meta-atributos que sejam eficientes no realce de feições geofísico-geológicas importantes no sistema petrolífero no que diz respeito ao acúmulo de hidrocarbonetos. Dessa maneira, foram gerados quatro atributos e quatro meta-atributos utilizando dois softwares. O primeiro software utilizado foi a versão livre do OpendTect, com o intuito de elaborar fluxos de trabalho na geração de atributos e meta-atributos que possam ser reproduzidos por quaisquer outros usuários sem necessitar de licença profissional do mesmo. Já o segundo software, o ProMAX Seispace, foi utilizado a fim de testar a capacidade de um software focado em processamento sísmico na geração de atributos e meta-atributos para interpretação de feições. Com o uso de ambos, foi possível identificar uma série de feições, tanto de cunho estrutural quanto de cunho estratigráfico, que podem servir como armadilhas geológicas, rotas de migração ou discordâncias. Os meta-atributos apresentaram melhoras, em certas situações, quando comparados aos atributos básicos. Além disso, de forma secundária, também foram comparados os trabalhos em cada software, confirmando uma maior simplicidade no ambiente de trabalho do OpendTect do que no ambiente de trabalho do ProMAX, apesar de o segundo ainda oferecer uma boa gama de opções para alteração dos traços sísmicos em dados de amplitude.TCC Caracterização estrutural e feições cársticas na dobra de Apodi, Bacia Potiguar (RN): implicações para reservatórios carbonáticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-18) Araujo, Joanderson Batista Pereira; Bezerra, Francisco Hilário Rego; Fabio Luiz Bagni; Xavier Neto, Pedro; Menezes, Cristiane Paulino deDevido à baixa resolução dos dados sísmicos, perfilagem de poços e de amostras pontuais de rocha extraídas em subsuperfície, utilizam-se, alternativamente, modelos análogos que podem disponibilizar parâmetros importantes na distribuição espacial de elementos como densidade de fratura, comprimento, abertura e carstificação para compreensão do arranjo da permo-porosidade em modelos geológicos 3D e, com isso, suprir parte dessa lacuna tecnológica. A predição dessas propriedades está diretamente relacionada ao entendimento da ocorrência de fraturas, geralmente alargadas e vinculadas pela dissolução cárstica, podendo impactar positivamente ou negativamente na produção de hidrocarbonetos. Seguido do mapeamento e descrição dos principais conjuntos de fraturas e feições cársticas nos afloramentos da Formação Jandaíra, localizados na região do vale do rio Apodi-Mossoró, este estudo objetiva (i) a caracterização estrutural e cárstica com base na aplicação do método de scanline linear; (ii) compreensão e descrição desses elementos na zona de charneira do anticlinal de Apodi. Foram mapeados quatro conjuntos principais de fraturas na área de trabalho (NE-SW, NW-SE, N-S e E-W) e destacados dois marcantes (NE-SW e NW-SE), sendo estes associados a dobra de Apodi, com alta concentração junto ao rio Apodi-Mossoró. A partir de uma linha de varredura (scanline linear) com 5 km de extensão, de direção NW-SE, ortogonal ao eixo da dobra de Apodi, foram obtidos atributos de fraturas (densidade, comprimento, abertura) do conjunto 3 (NE-SW) com foco na análise e caracterização das estruturas provenientes deste dobramento local. As fraturas alargadas pela dissolução cárstica apresentam aberturas superiores a 4 m e mais de 70 m de comprimento com profundidades de até 12 m, expondo paredes com textura rugosa e desenvolvimento de vugs nas estratificações e descontinuidades sedimentares. A ocorrência de zonas de alta permeabilidade, estabelecida pela interconexão entre os principais conjuntos de fraturas e feições cársticas (cavernas, dolinas, pináculos e blocos colapsados), favoreceu o desenvolvimento de grandes corredores de fraturas paralelos ao eixo da dobra de Apodi na região de charneira, sendo este um importante elemento estrutural e diagenético a ser considerado nos modelos geológicos em reservatórios carbonáticos dobrados, carstificados e fraturados. A utilização de imagens de alta resolução (Drone/ARP) e o acesso direto aos afloramentos, permitiu a parametrização e correlação entre esses dois elementos, caracterizando sua distribuição espacial nos afloramentos da Formação Jandaíra e contribuindo para um maior detalhamento dos modelos geológicos e de fluxo, que podem ser utilizados como análogos de reservatórios carbonáticos, ajudando a otimizar processos e reduzir custos na indústria petrolífera.Dissertação Contribuição da catodoluminescência para o entendimento da diagênese da formação Jandaíra: áreas do campo de petróleo da fazenda Belém e Lajedo do Rosário(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-12-16) Fernandes Neto, Severino; Bezerra, Francisco Hilario Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; ; http://lattes.cnpq.br/1744457674060610; Vieira, Marcela Marques; ; http://lattes.cnpq.br/0930845549110627; Sousa, Maria Osvalneide Lucena; ; http://lattes.cnpq.br/1224024758602281; Xavier Neto, Pedro;O objetivo geral deste trabalho foi contribuir para a compreensão da evolução química dos fluidos percolantes através das rochas carbonáticas da Formação Jandaíra. As condições oxidantes e redutoras nas quais grãos, matriz e cimento foram formadas foi investigada usando a técnica da catodoluminescência (CL). A área de estudo localiza-se a oeste da Bacia Potiguar (Campo da Fazenda Belém) e no Lajedo do Rosário (Município de Felipe Guerra, Estado do Rio Grande do Norte, Brasil). As análises das lâminas delgadas das rochas carbonáticas sob CL revelou que grãos (aloquímicos ou não) e produtos diagenéticos (micritização, dolomitização, neomorfismo e cimentação) exibiu desde ausência de luminescência à várias cores de luminescência (amarela, laranja, vermelha, marrom e azul) numa variedade de intensidades . Como a calcita pura mostrou luminescência azul escuro, a ocorrência de diferentes cores de luminescência em cristais de calcita sugere um ou mais defeitos pontuais nos cristais tais como elétrons livres, espaços livres e impurezas. O tingimento das lâminas delgadas com alizarina e ferrocianeto de potássio revelou ausência de carbonatos ferrosos nos diferentes litótipos da Formação Jandaíra. Portanto, as diferentes cores e intensidades de CL observada nestas rochas são provavelmente causadas pela presença de íons ativadores tais como Mn2+ e não uma combinação ativador / inibidor. Da mesma forma, a ausência de luminescência é muito provavelmente causada pela ausência de íons ativadores e não devido a uma baixa concentração de íons inibidores tais como Fe2+. A incorporação do Mn2+ nos diferentes constituintes da Formação Jandaíra deve ter sido controlada através do estado redox do meio ambiente deposicional e diagenético. Portanto é possível que os constituintes luminescentes tenham se formados (Ex: oóides) ou tenham sido modificados (Ex: neomorfismo de gastrópodes) sob condições redutoras no meio ambiente deposicional, em subsuperfície durante o soterramento, ou, no caso das amostras do Lajedo do Rosário, durante o pós-soterramento, no retorno às condições superficiais. No que diz respeito às mudanças bruscas de luminescência baixa para moderada e forte, estas características devem indicar a precipitação de um fluido com flutuações químicas, nas quais formou freqüentes zonações no cimento blocoso das amostras do Lajedo do Rosário. Este estudo sugere que as diferentes intensidades e cores de CL deve ser correlacionado com o conteúdos de Mn2+ e Fe2+ e isótopos estáveis das amostras para determinar a salinidade, temperatura, pH e Eh durante deposiçãoTCC O emprego de atributos sísmicos a partir de uso aprimorado de fluxo de trabalho(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-22) Nascimento, Milleny Santos do; Silva, Carlos César Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; http://lattes.cnpq.br/8409763031569030; Sousa, Debora do Carmo; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995Este trabalho explora o uso de atributos e meta-atributos sísmicos na interpretação geológica, com foco nas seções sísmicas 0027-0214, 0043-0047, 0043-0037 e 0043-0048 na bacia Potiguar. A aplicação dessas técnicas revelou ser essencial para a identificação de feições estruturais e estratigráficas, como falhas, fraturas e topos de formações geológicas, elementos cruciais para a exploração de hidrocarbonetos. O atributo de similaridade destacou-se pela capacidade de identificar zonas de descontinuidade, enquanto atributos como energia e frequência instantânea contribuíram para o reconhecimento de refletores de alta energia e variações litológicas. A combinação de atributos, por meio de meta-atributos como SimEner e SqrtSim, permitiu uma análise mais detalhada e visualmente enriquecida, apesar de algumas limitações observadas em relação à perda de informações em certas feições. O uso do software OpendTect foi determinante para o sucesso da interpretação, viabilizando a aplicação eficiente dos atributos e sua visualização. Além disso, a integração dos resultados obtidos com revisões bibliográficas permitiu compreender melhor o sistema petrolífero da região. Os resultados deste trabalho reforçam a importância de abordagens criteriosas no aprimoramento do fluxo de trabalho em sísmica de reflexão, promovendo maior assertividade na identificação de reservas de hidrocarbonetos e contribuindo para o avanço da exploração geofísica. Este estudo destaca o papel fundamental de metodologias inovadoras na exploração de bacias sedimentares complexas.Dissertação Estratigrafia de sequências da seção compreendida entre o Neoalbiano ao Mesoeoceno da Sub-Bacia de Mundaú, Bacia do Ceará, com ênfase aos plays exploratórios(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-21) Santos Filho, José Reinaldo Pereira dos; Cordoba, Valéria Centurion; Sousa, Debora do Carmo; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; https://orcid.org/0000-0002-1836-4967; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; http://lattes.cnpq.br/4408916480413222; Oliveira, Karen Maria Leopoldino; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995A Bacia do Ceará, localizada na porção leste da Margem Equatorial, é subdividida, de oeste para leste, em quatro sub-bacias: Piauí-Camocim, Acaraú, Icaraí e Mundaú, sendo esta última o alvo deste estudo. A seção compreendida entre o Neoalbiano e Mesoeoceno, nessa SubBacia, possui potencial petrolífero representado pelo play Paracuru-Ubarana, caracterizado por reservatórios turbidíticos, similares a descobertas importantes na margem Africana, como no campo de Jubilee, e na Margem Equatorial em campos offshore da Guiana e Suriname. Para este estudo, foram utilizados conceitos da estratigrafia de sequências de baixa e alta resoluções em dados de oito poços de exploração e dez linhas sísmicas 2D, localizados desde as porções mais proximais, em águas plataformais, até a região de águas profundas. A análise dos poços permitiu a caracterização de litofácies e ciclos que, em conjunto com a interpretação das linhas sísmicas, por meio do reconhecimento de terminações de refletores, indicaram o posicionamento de superfícies cronoestratigráficas. Juntamente com o uso de atributos, essa análise culminou na individualização de seis sequências deposicionais de acordo com o modelo de ciclos transgressivo-regressivo. Essas sequências foram identificadas tanto na região de plataforma quanto em águas profundas. Além disso, este trabalho permitiu a identificação de plays turbidíticos (Paracuru-Ubarana) em águas profundas, cujo desenvolvimento está relacionado à gênese de sistemas de leques submarinos ricos em areia e argila depositados a partir de correntes de baixa densidade. Assim, este estudo se faz importante no contexto da Margem Equatorial Brasileira e da conjugada Africana, no que diz respeito a análogos a reservatórios de mesma idade de bacias produtoras da margem leste brasileira, como também à aplicação da estratigrafia de sequências de alta resolução em estudo de reservatórios.Dissertação Estratigrafia de sequências dos depósitos marinhos profundos do Albiano ao Eoceno no setor offshore oeste da Bacia Potiguar, Margem Equatorial Brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-29) Monteiro, Juliana Cavalcante; Córdoba, Valéria Centurion; Sousa, Débora do Carmo; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; https://orcid.org/0000-0002-1836-4967; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; http://lattes.cnpq.br/4231561186439955; Cruz, Liliane Rabelo; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995Formada a partir dos eventos distensivos responsáveis pela fragmentação do Pangea e consequente geração dos continentes Africano e Sul-americano, a Bacia Potiguar faz parte do conjunto de bacias originadas em decorrência da implantação da Margem Equatorial Brasileira. Segmento este, cujos trabalhos voltados a estratigrafia de sequências de águas profundas seguem pouco frequentes. Desta forma, a pesquisa buscou promover um melhor entendimento da evolução tectonoestratigráfica da área de interesse, mais precisamente do intervalo compreendido entre as discordâncias do Albiano inferior e a do Eoceno médio (sensu Pessoa Neto et al., 2007), que por sua vez abrange as sequências da fase drifte transgressiva e sua mudança para a fase drifte regressiva da bacia. Com auxílio de dados de poços, seções sísmicas e de um volume sísmico 3D, a seção alvo deste estudo foi investigada de maneira a se identificar as sequências deposicionais, suas unidades internas, superfícies cronoestratigráficas limítrofes, sismofácies, litofácies e sistemas deposicionais associados. O produto gerado foi a delimitação de oito sequências, denominadas S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7 e S8, considerando a análise de maior resolução, referente ao dado unidimensional. Em se tratando de resultados atribuídos a dados sísmicos, de natureza mais regional, essas sequências foram agrupadas em três unidades sismoestratigráficas, nomeadas US1, US2 e US3, sendo duas delas, as mais antigas, de caráter transgressivo. Este estudo, calcado em modelos aplicados ao ambiente deposicional marinho profundo, teve por finalidade compreender a natureza da sedimentação na borda da plataforma e sua influência em setores mais distais da bacia, uma vez que tais processos controlam consideravelmente os fluxos gravitacionais responsáveis pelo transporte, dispersão e deposição de sedimentos em águas profundas. Além disso, é importante ressaltar que a Bacia Potiguar possui um histórico exploratório para hidrocarbonetos, até o momento muito focado em sua porção onshore. No entanto, as recentes descobertas de óleo em sua bacia correlata no oeste africano, a Bacia de Benin, assinala uma possibilidade real de descobertas de novos plays exploratórios nas porções offhore desta bacia, notadamente associados a depósitos turbidíticos.Dissertação Estrutura térmica da Bacia de Barreirinhas, margem equatorial brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-10) Fonseca, Chayane Vitória Felix; Castro, David Lopes de; https://orcid.org/0000-0003-1110-9389; http://lattes.cnpq.br/8279954644750743; http://lattes.cnpq.br/4932969319242823; Melo, Alanny Christiny Costa de; Xavier Neto, PedroEste estudo caracteriza o regime térmico da Bacia de Barreirinhas, localizada no setor central da Margem Equatorial Brasileira (BEM), com base em 592 registros de temperatura obtidos de 85 poços exploratórios, abrangendo áreas onshore e offshore. As medições de temperatura de fundo de poço (BHT), teste de formação (DST) e temperatura extrapolada (ET) foram corrigidas usando métodos convencionais, incluindo os métodos da Associação Americana de Geólogos de Petróleo (AAPG) e um método de ajuste linear, desenvolvidos neste estudo. O método AAPG exibiu o melhor desempenho para dados BHT (R² = 0,8463), enquanto o método de ajuste linear mostrou resultados consistentes na correção de dados DST. As temperaturas corrigidas variaram de 45 °C a 165 °C em toda a bacia de Barreirinhas, associadas a gradientes geotérmicos de 19 °C/km a 40 °C/km. O gradiente geotérmico diminui acentuadamente até 800 m, estabilizando em torno de 30°C/km e diminuindo para 20°C/km em profundidades maiores que 5.000 m. Camadas sedimentares espessas atuam como isolantes térmicos, limitando a dissipação de calor para a superfície e reduzindo o gradiente geotérmico pelo efeito manta. Essas condições térmicas indicam potencial para geração de hidrocarbonetos líquidos entre 1.500 e 3.500 m de profundidade, enquanto a geração de gás pode ocorrer em profundidades maiores que 3.550 m. A correlação entre o regime térmico e a arquitetura interna da bacia é consistente com os padrões observados nas margens transformantes asiáticas, bem como na margem conjugada do Atlântico Equatorial Africano, reforçando a relevância da Bacia de Barreirinhas como um reservatório potencial para produção de recursos energéticos.Dissertação Evolução dos processos de carstificação da formação Jandaíra, Bacia Potiguar, utilizando dados obtidos por LiDAR e VANT(2016-08-23) Silva, Orildo de Lima e; Bezerra, Francisco Hilário Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; ; http://lattes.cnpq.br/6640912981557173; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; Xavier Neto, Pedro; ; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995Este estudo teve seu foco em dados de superfície e sub-superfície rasa, permitindo a caracterização da evolução recente do carste epigênico em quatro estágios. Durante o Estágio 1 as fraturas foram abertas pelo processo de dissolução, as quais formaram caminhos verticais em escala centimétrica à métrica. O conjunto mais abrangente de fraturas concentra a dissolução. Ao longo de camadas horizontais intersectadas pelas fraturas também se observa dissolução intraestratal e interestratal. Este sistema de canalização forneceu os caminhos para o fluxo de água, gerando avançada lixiviação. A expansão alargamento desses condutos em sub-superfície ocasiona no Estágio 2 a queda de blocos, geração de dolinas e cavernas. Durante o Estágio 3, a propagação da dissolução horizontal e vertical ao longo de fraturas e camadas causam coalescência de dolinas e captura de pequenos riachos que evoluem para vales incisos e canyons, como pode ser observado no Riacho do Livramento, afluente do rio Apodi-Mossoró, descrito na Área III deste estudo. Processos fluviais dominam a dissolução do carste durante o Estágio 4, onde os sedimentos aluviais que recobrem a superfície cárstica carbonática, resultando no preenchimento e posterior soterramento de cavernas e dolinas ao longo do vale. Observou-se assim que a influência do controle tectônico e do acamamento sedimentar ocorre em todas as fases de evolução do carste, resultando nas diversas estruturas e formas de relevo coexistentes espacialmente e que se sucedem, temporalmente, durante os diversos estágios descritos. Os dados aqui apresentados corroboram os resultados obtidos em outros estudos utilizando dados de GPR, poços e levantamentos sísmicos, tanto na Bacia Potiguar como em outras bacias sedimentares que evidenciaram que tais estruturas podem ser preservadas após o soterramento.Dissertação Evolução estrutural da borda leste do Rifte Potiguar emerso, Bacia Potiguar (NE do Brasil)(2019-09-04) Souza, Rodrigo Ruan Silveira de; Silva, Fernando César Alves da; ; ; Bezerra, Francisco Hilario Rego; ; Xavier Neto, Pedro;A Bacia Potiguar localiza-se na interseção das margens leste e equatorial brasileira, possuindo um preenchimento sedimentar que abrange rochas depositadas desde o Neocomiano até o Quaternário, as quais registram suas diferentes fases evolutivas: rifte, pós-rifte e drifte. A fase rifte, foco deste trabalho, é dividida em dois eventos distintos que ocorreram ao longo do Cretáceo Inferior: um mais precoce, denominado Rifte I, que se deu em resposta a esforços litosféricos distensivos associados a abertura da margem leste brasileira, o que culminou em um rifte emerso abortado; e um mais tardio, denominado Rifte II, que se desenvolveu em resposta a esforços transtrativos durante a abertura da margem equatorial brasileira, resultando em um rifte submerso que evoluiu até a ruptura litosférica. O produto final desta fase é um arcabouço estrutural complexo que ainda carece de explicações sobre como se deu a origem e evolução das estruturas que o compõe. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo a investigação da margem leste do Rifte Potiguar emerso, região que engloba os principais sistemas de falhas (Carnaubais e Baixa Grande) e depocentro (semi-graben de Umbuzeiro) do rifte. Para isso, foram analisados dados sísmicos 2D e 3D disponíveis ao longo da margem em conjunto com perfis geofísicos de poços selecionados. Os resultados desta análise revelaram uma provável evolução dos grandes sistemas de falhas a partir da nucleação diacrônica de vários segmentos de menor porte, os quais cresceram, interagiram entre si por meio de rampas de revezamento e, em um estágio mais evoluído, se conectaram mecanicamente por meio de falhas de conexão. O diacronismo entre os segmentos de falhas individuais que constituirão os sistemas de falhas principais é marcado no registro geológico por discordâncias angulares intrarifte. As falhas de conexão, responsáveis por conectar segmentos de falhas originalmente distintos, formam, em subsuperfície, um setor com a geometria de patamar, dando origem a falhas com a geometria rampa-patamar-rampa. O mergulho mais suave das falhas de conexão foi atribuído a uma possível interação entre o campo de tensões gerado em regiões de ponte em contração entre falhas normais e zonas de fraqueza do embasamento de mais baixo ângulo. Modelos estruturais físicos foram confeccionados, corroborando e ilustrando as interpretações realizadas. Por fim, os resultados obtidos com este estudo fornecem uma proposta de evolução para a margem leste do Rifte Potiguar emerso, indicando áreas com maior propensão a ocorrência de boas fácies reservatório junto a áreas de trapas estruturais, bem como fornecendo possíveis implicações na cinemática de abertura da bacia que, de acordo com os resultados, possuiria um caráter transtrativo.Dissertação Evolução tectono-estratigráfica da Bacia do Rio do Peixe, NE do Brasil: porção NW do semi-gráben de Sousa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-16) Lourenço, Maria Clara de Meneses; Jardim, Emanuel Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/6604775295602155; Xavier Neto, Pedro; ; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995; Cordoba, Valéria Centurion; ; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259Durante a abertura do Atlântico Sul, no Eocretáceo, bacias tipo grábens e semi-grábens foram desenvolvidas no Nordeste brasileiro, marcando o estágio de rifteamento continental que, posteriormente, evoluiu para as margens passivas no Atlântico Leste. A Bacia do Rio do Peixe está inserida neste conjunto de bacias, cujo preenchimento sedimentar tem sido relacionado ao estágio rifte. Todavia, recentemente foram identificados estratos eodevonianos sotopostos à Sequência Rifte, tornando a Bacia do Rio do Peixe um exemplo diferenciado dentre as demais bacias rifte na região. Utilizando dados de 160 afloramentos, 3 poços exploratórios e sísmica 3D, este trabalho objetiva analisar os aspectos tectono-estratigráficos de superfície e subsuperfície dos intervalos pré- e sin-rifte da bacia, aplicando métodos de campo, de interpretação sísmica, técnicas estruturais e de estratigrafia de sequências. A área de estudo contempla a borda oeste do Semi-gráben de Sousa, bem como a porção leste do Degrau de Santa Helena. Acerca da configuração tectono-estratigráfica da área, verificou-se que o contato do embasamento com o pacote sedimentar, na rampa direcional e na margem flexural do Semigráben de Sousa, se dá por falhas. Também se observou em superfície e subsuperfície que o contato entre as sequências pré- e sin-rifte corresponde a uma discordância de baixo ângulo. Na análise tectono-estrutural constatou-se a presença de falhas e dobras de propagação, as quais se relacionam ao evento rifte, caracterizado por uma distensão NW-SE. Em menor expressão um segundo conjunto de estruturas é observado, incluindo falhas de rejeito direcional, relacionado ao evento de abertura da Margem Equatorial, em um regime transtracional dextral. Verifica-se que a Sequência Eodevoniana se desenvolveu a partir de um sistema deltaico, sendo dividida em um trato de sistemas transgressivo, com depósitos de frente deltaica e transição para prodelta, e trato de sistema regressivo, com depósitos de planície deltaica. A caracterização litofaciológica e sismoestratigráfica da região permitiu estabelecer uma nova proposta de delimitação estratigráfica para o remanescente paleozóico. Na Sequência Rifte, atestou-se a relação de interdigitação entre as suas unidades. Esta sequência foi subdividida em tratos de sistemas tectônicos, os quais tanto na região do Degrau de Santa Helena, como no Semi-gráben de Sousa, estão relacionados à momentos da estruturação inicial do evento rifte e à momentos de alta e baixa atividade tectônica. Nesta caracterização, verificou-se que nestes dois setores estruturais os tratos de sistemas iniciais são correlacionáveis, desta forma compartilhando de um mesmo sistema deposicional.Dissertação Expressão em superfície do sistema de falhas Poço Verde-caraúbas, Bacia Potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-02-28) Santos, Rafael Duarte; Bezerra, Francisco Hilario Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; ; http://lattes.cnpq.br/8146326212550049; Castro, David Lopes de; ; http://lattes.cnpq.br/8279954644750743; Xavier Neto, Pedro;O conhecimento estrutural da porção oeste da Bacia Potiguar ainda é incipiente, principalmente aquele relacionado aos sistemas de falhas NW-SE. Esta dissertação analisa o Sistema de Falhas Poço Verde-Caraúbas, onde foi inicialmente individualizado em subsuperfície. As atividades realizadas inerentes a este estudo correspondem à análise de sensoriamento remoto e principalmente à análise geométrica e cinemática, da seqüência pós-rifte da bacia. Além disso, o estudo teve como objetivo determinar os campos de tensão que operam na área. Os estudos foram realizados numa área de 1.000 km², localizada na porção oeste da Bacia Potiguar, ao longo do Sistema de Falhas Poço Verde-Caraúbas, estado do Rio Grande do Norte. As imagens de sensoriamento remoto indicam uma predominância de lineamentos orientados na direção NW-SE, consistente com o sistema de falha em estudo, seguido das direções NE-SW, N-S e E-W. As estruturas tectônicas mapeadas foram analisadas somente em afloramentos da Formação Jandaíra. Eles são juntas (preenchidas ou não) em todas as direções com predominância para o trend NW-SE. Falhas normais de direção aproximada N-S, falhas transcorrentes nas direções NW-SE e NE-SW. A análise geodinâmica identificou dois campos de tensões. O primeiro campo, Campo 1 , é representado por uma compressão N-S horizontal e distensão E-W. Este campo atuou na Bacia Potiguar pelo menos até o Mioceno. O segundo campo, Campo 2 é representado por uma compressão horizontal E-W e distensão horizontal N-S. Este é o atual campo de tensões e tem afetado a Bacia Potiguar desde o PliocenoDissertação Expressão geofísica-estrutural do lineamento transbrasiliano na porção central da Bacia do Parnaíba (Maranhão-Piauí)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-09-25) Lima, Thuany Patrícia Costa de; Jardim, Emanuel Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/3391957024818824; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; Xavier Neto, Pedro; ; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995O objetivo deste estudo foi caracterizar a expressão estrutural-geofísica do Lineamento Transbrasiliano na porção centro-leste da Bacia do Parnaíba. O Lineamento Transbrasiliano (LTB) corresponde a uma megazona de cisalhamento de idade neoproterozoica (Ciclo Brasiliano), com direção NE-SW e cinemática transcorrente dextral, ocorrendo subjacente (e exposta lateralmente nas bordas NE e SW) à seção sedimentar da Bacia do Parnaíba. No presente trabalho, a interpretação dos mapas de anomalias gravimétrica e magnética é analisada face a essa cinemática do LTB, sendo que a assinatura das anomalias geofísicas corresponde às etapas de evolução brasiliana a tardi-brasiliana, de temperatura alta e declinante. Verifica-se que o padrão das anomalias gravimétricas residuais é compatível com um par S-C dextral, moldando os corpos geológicos do embasamento heterogêneo. As bandas C, com direção NE, devem ser constituídas por fatias de gnaisses e granulitos (anomalias positivas), rochas graníticas ou metassedimentares de baixo grau e grabens pré-silurianos em estilo pull-apart (anomalias negativas). Já as anomalias de traços curvilíneos no mapa gravimétrico identificam trends contracionais (de superfícies S), incompatíveis com a sua interpretação como um graben pré-siluriano, restando as demais alternativas citadas. No tocante à interpretação dos trends no mapa de anomalias magnéticas (reduzidas ao polo), a maior parte destes é tentativamente associada a falhas ou zonas de cisalhamento de baixa temperatura (planos C), delimitando blocos distintos em termos de propriedades magnéticas, e/ou preenchidas por corpos básicos. É também possível que algumas anomalias magnéticas isoladas/pontuais correspondam a corpos ígneos de idade tardi-brasiliana ou mesozoicos. A configuração desses lineamentos no embasamento pode ser interpretada em analogia ao modelo de fraturas de Riedel, assumindo planos de mergulho acentuado e com seção de movimento sub-horizontal. Nesta dissertação, são também exploradas interpretações relativas a modelagens gravimétricas 2D combinadas com a interpretação de uma linha sísmica dip ao Lineamento Transbrasiliano. A seção de rochas equivalente ao Grupo Jaibaras mostrou anomalias gravimétricas discretas da bacia, conferindo assim uma maior influência às estruturas do embasamento nas respostas gravimétricas. A delimitação dos grabens sotopostos à seção paleozoica da bacia sofre restrições causadas pelas heterogeneidades e anisotropia do embasamento.Tese Geomorfologia e arquitetura interna do vale inciso do Rio Açu na bacia potiguar imersa (NE Brasil)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012) Gomes, Moab Praxedes; Vital, Helenice; Macedo, José Wilson de Paiva; http://lattes.cnpq.br/8074712340427454; Costa Neto, Leão Xavier; http://lattes.cnpq.br/1059276496317561; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; http://lattes.cnpq.br/2086362176219605; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995; Caldas, Luciano Henrique de Oliveirac; http://lattes.cnpq.br/1850164003052269O arcabouço tectono-sedimentar de uma bacia marginal contém traços da história marinha e continental de certa porção do planeta Terra. A evolução de margens passivas, especificamente sobre plataformas continentais, tem sido intensamente estudada neste último século, devido o interesse científico e econômico. Adicionalmente, os últimos avanços das tecnologias de investigação dos estudos marinhos mudaram de descritivos para quantitativos e baseados em conjuntos de dados de diferentes fontes. Esta Tese apresenta a integração de dados multidisciplinares (imagens LandSat, gravimetria, altimetria, batimetria monofeixe, sonografia, sísmica rasa, sedimentologia, correntes e observações através de mergulho SCUBA) que permitiu a análise da expressão geomorfológica da Plataforma Continental norte do estado Rio Grande do Norte (NE, Brasil) e sua correlação com as suas últimas fases de sedimentação no contexto tectonosedimentar da Bacia Potiguar imersa, incluindo as flutuações glacioeustásicas no Quaternário, exposição subaérea pré-Holoceno, o estabelecimento de correntes plataformais no Holoceno, e a reativação tectônica de falhas pré-Cenozóicas. Essa plataforma continental é rasa e estreita, podendo ser dividida em interna, média e externa, e abriga diversas feições geomorfológicas. Sobre ela encontra-se o vale inciso do Rio Açu, elemento chave no último registro estratigráfico transgressivo da plataforma. A morfologia do vale inciso do Rio Açu se alinha com o eixo central da Bacia Potiguar e é fortemente influenciada pela tectônica no contexto do Domínio da Margem Equatorial Atlântica, tendo controlado seu preenchimento sedimentar durante a transgressão, os processos hidrodinâmicos plataformais e a dispersão dos sedimentos carbonáticos e siliciclásticos em períodos de mar alto. Campos de recifes, com colônias coralinas, foram encontrados submersos entre 20 e 40 m, o que permitiu inferências sobre sedimentação mista das épocas Pleistocênica e Holocênica. Esses resultados contribuem para o estudo das condições paleo-ambientais do Quaternário, de análogos de reservatórios, de modelos deposicionais marinhos rasos tropicais e de alta energia, exploração de hidrocarbonetos, geotecnia, navegação e ambiental.Dissertação Incorporando atenuação na modelagem de GPR no domínio do tempo através do modelo de Q constante, usando múltiplos polos de Debye: teoria e aplicação em rochas carbonáticas carstificadas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-26) Santos, Bruno Barauna dos; Medeiros, Walter Eugênio de; http://lattes.cnpq.br/2170299963939072; http://lattes.cnpq.br/5727073320040471; Costa, Jessé Carvalho; http://lattes.cnpq.br/7294174204296739; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995A dispersão e a absorção são efeitos importantes que contribuem para atenuar os sinais reais de GPR (Ground Penetrating Radar) e devem ser incorporados na propagação das ondas. O modelo de Q constante (fator de qualidade Q) é válido para a maioria das rochas para faixas de frequência GPR típicas. Na modelagem de onda no domínio do tempo, para simular um modelo de Q constante, usando uma superposição de vários polos de Debye, o número de polos e seus parâmetros devem ser especificados previamente, dados valores alvo para Q e velocidade e a frequência útil faixa da wavelet. Para ondas eletromagnéticas (e também viscoelásticas), este problema é geralmente formulado como um problema de otimização altamente não linear apresentando várias soluções, que é resolvido usando métodos de otimização global. Uma abordagem linear eficiente para estimar múltiplos polos de Debye para simular modelos de Q constantes em dados GPR é apresentada. O problema inverso resultante é fácil de resolver porque o número de polos exigidos é muito pequeno. Para as bandas de frequência GPR usuais, são necessários apenas dois ou três polos. O ganho de eficiência é particularmente alto porque a abordagem permite obter uma solução redimensionada que depende apenas da banda de frequência e do número de polos. Soluções específicas que satisfazem os valores alvo de velocidade e Q são obtidas a partir da solução redimensionada. A escolha do número de polos é feita provisoriamente de forma que ambas as curvas de velocidade e Q, em função da frequência, sejam aproximadamente constantes na banda de frequência especificada. Para minimizar os custos computacionais na modelagem no domínio do tempo, o mínimo de polos possível deve ser usado. A importância da introdução de efeitos de atenuação é exemplificada pela apresentação de uma abordagem de modelagem de tentativa e erro para reproduzir, o mais próximo possível, uma seção GPR de campo de 200 MHz adquirida em rochas carbonáticas fraturadas e carstificadas.Dissertação Influência da Zona de Fratura Romanche no arcabouço tectonoestratigráfico da Bacia de Barreirnhas, NE, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-09-08) Montenegro, Carla Gabriela do Lago; Gomes, Moab Praxedes; Castro, David Lopes de; ; ; ; Vasconcelos, David Lino; ; Xavier Neto, Pedro;A Bacia de Barreirinhas encontra-se situada na porção central da Margem Equatorial Brasileira (MEB). Sua origem está ligada ao processo de rifteamento e fragmentação da Pangea Oeste no Eo-Cretáceo, quando a litosfera continental no norte da Bacia de Barreirinhas foi soerguida e fraturada por movimentos transformantes ao longo da Zona de Fratura Romanche (ZFR). Essa Bacia foi regida por um regime tectônico misto, ou seja, esforços distensionais, decorrentes do rompimento do Pangea, associados a esforços cisalhantes. O objetivo desse trabalho é investigar como a ZFR influenciou a história evolutiva e as principais estruturas da Bacia de Barreirinhas, além de favorecer o aporte de conhecimento sobre a região por meio da construção de modelos geofísicos e geológicos, que retratem estruturalmente e estratigraficamente a arquitetura interna das porções offshore e onshore da Bacia. Para isso, foi feita a interpretação de oito seções sísmicas 2D em conjunto com informações de cinco perfis geofísicos de poços. No intuito de auxiliar no processo de interpretação, atributos sísmicos foram utilizados para realçar tanto horizontes sismoestratigráficos, quanto feições estruturais. Os resultados mostram o predomínio de falhas lístricas de rejeito normal na sequência rifte e a presença de cinemática transtensional, representada por falhas em flor negativa, decorrente da movimentação dextral da ZFR durante a separação da América do Sul e África. Nas porções mais distais da Bacia emersa, observa-se que reativações da ZFR influenciaram falhas preexistentes do Aptiano até o Holoceno, e tem, portanto, um forte impacto na história evolutiva da MEB, em particular, a Bacia de Barreirinhas.TCC Melhoria do caráter sísmico de dados de reflexão: aspectos integradores entre as fases de processamento pós-empilhamento e a de interpretação geofísica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-01) Carvalho, Saywry Virginio de; Silva, Carlos César Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; http://lattes.cnpq.br/3648255462565207; Correa, Rosângela Maciel; http://lattes.cnpq.br/3815748377917013; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995O método geofísico aplicado, e analisado, no presente trabalho, é o método sísmico de reflexão. Uma vez que, a sísmica de reflexão aplicada à prospecção de hidrocarbonetos se torna essencial, tendo em vista, não só, a qualidade dos dados obtidos, sua correlação sísmica com as amostras geológicas, como também, seu custo-benefício relativamente baixo. Desse modo, foram feitas aplicações de atributos com a intenção de realçar feições geológicas de interesse e, com isso, auxiliar a interpretação sísmica. Dessa forma, foram utilizados dados disponibilizados pelo dGB Earth Sciences, em parceria com o software de interpretação sísmica OpendTect. Dados estes, coletados na Bacia dos Países Baixos Ocidental, cidade de Delft, Holanda. Os atributos selecionados para tal pesquisa foram o de energia, amplitude instantânea, frequência instantânea, fase instantânea, textura, pseudo-relevo (TecVA), similaridade, semblance e proximidade de fratura. Onde, não só, foram feitas comparações do antes e depois das aplicações, como também, a parametrização dos mesmos, e discussões de como o atributo corroborou, ou não, para a detecção de possíveis feições do sistema petrolífero. Nesse sentido, a utilização destes atributos, devidamente parametrizados, auxiliaram na identificação de feições como: discordância angular (correlacionada com uma armadilha estrutural); topo do reservatório petrolífero e descontinuidades laterais (correlacionada com possíveis rotas de migração ou selo do reservatório). No mais, as expectativas foram atingidas com sucesso, uma vez que, foram identificadas, com o auxílio dos atributos, mais de uma feição do sistema petrolífero e, com isso, auxiliando a interpretação sísmica e diminuindo o risco exploratório.Dissertação Modelos de Q constante podem reproduzir a dispersão dependente da frequência dos sinais de GPR em rochas sedimentares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-27) Santos, Edilson Barauna dos; Xavier Júnior, Milton Morais; Marques, Manilo Soares; Xavier Neto, Pedro; Dantas, Renato Ramos da SilvaMedimos as constantes dielétricas complexas de amostras de arenito e carbonato das bacias do Rio do Peixe e Potiguar, que apresentam, respectivamente, bandas de deformação e características de carstificação. As medições foram modeladas usando o modelo de potência de Jonscher, que é capaz de representar o comportamento dependente da frequência dessas amostras. Investigamos a aplicabilidade de modelos de Q constante para descrever a dispersão dos sinais de Radar de Penetração no Solo (GPR) em rochas sedimentares. Os dados de GPR são frequentemente afetados pela dispersão do sinal, o que pode dificultar a interpretação de eventos nas seções de GPR, especialmente em ambientes sedimentares complexos. Em seguida, estimamos um modelo equivalente de fator de qualidade constante (Q), sob o critério de correspondência do deslocamento do centróide de frequência do sinal de GPR, utilizando uma abordagem de busca linear. As estimativas do Q equivalente podem ser obtidas com nossa abordagem, mas dependem das distâncias de propagação escolhidas quando essas distâncias são pequenas. Além disso, obtemos um limite superior analítico para a distância de propagação que produz pequenos deslocamentos de fase, em função dos parâmetros do modelo de Jonscher e do comprimento de onda.Dissertação Platô do Ceará: uma plataforma carbonática isolada e afogada da Margem Equatorial brasileira(2018-08-31) Araújo, Isabelle Rosselyne Ferreira de; Vital, Helenice; Gomes, Moab Praxedes; ; ; ; Cordoba, Valeria Centurion; ; Xavier Neto, Pedro;Estudos sobre a Margem Equatorial Brasileira (MEB) sempre estiveram concentrados na plataforma continental, apoiados pela indústria de óleo e gás. A região de águas profundas é vasta, desconhecida e economicamente inexplorada. Montes submarinos são feições típicas da MEB que se elevam desde o fundo oceânico. O Platô do Ceará (PtC) é um desses montes, localizado a 100 km da costa de Fortaleza (Brasil) e a leste da Alto de Fortaleza. Sua origem é tida como vulcânica, baseada em seus flancos íngremes e amostras coletadas em montes submarinos adjacentes. O topo tem uma profundidade média de 280 m e a cobertura é calcário enriquecido com fosforita (até 18%). O objetivo deste trabalho é discutir a evolução do PtC como uma plataforma carbonática isolada e, posteriormente, seu declínio. Foram utilizados dados de reflexão sísmica multicanal 2D associados à litologia e bioestratigrafia de poços exploratórios. Nas linhas sísmicas foram interpretados a forma e o padrão de terminação dos refletores, assim como a geometria externa e interna das fácies. Sete padrões sísmicos e quatro sequências sísmicas foram reconhecidos no PtC. Os resultados indicam que durante a transição Rupeliano/Chattiano, o substrato vulcânico estava próximo a zona fótica, levando ao desenvolvimento de recifes em franja. O desenvolvimento tornou-se progradacional (Chattiano-Burdigaliano) e depois agradacional (Burdigaliano/Tortoniano). A produção carbonática cessou durante o Tortoniano, provavelmente quando começou o degelo da calota da Antártica. A tectônica, subsidência e mudanças eustáticas em escala global e regional atuaram como fatores de controle no crescimento da plataforma. Essa plataforma pode ser usada como modelo para o desenvolvimento estratigráfico dos montes submarinos adjacentes da MEB.Tese Processamento e interpretação de dados 2D e 3D de GPR :aplicações no imageamento de feições kársticas e estruturas de dissolução no campo de petróleo de Fazenda Belém-CE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-05) Xavier Neto, Pedro; Medeiros, Walter Eugênio de; ; http://lattes.cnpq.br/2170299963939072; ; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; Costa, Jessé Carvalho; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788624Z6; Lins, Fernando Antônio Pessoa Lira; ; http://lattes.cnpq.br/9090815121890821Esta tese apresenta resultados da pesquisa realizada no campo de petróleo de Fazenda Belém-CE (Bacia Potiguar), com o objetivo de entender os mecanismos de geração de colapsos de terreno associados à existência de um substrato carbonático intensamente fraturado e karstificado da Formação Jandaíra. A principal ferramenta utilizada foi o imageamento do karst soterrado com GPR (Ground Penetrating Radar). Dois eixos temáticos de pesquisa foram desenvolvidos: um eixo de natureza geofísica, que consistiu no desenvolvimento de metodologias de processamento de dados de GPR, e um eixo de natureza geológica, que consistiu do estudo do karst Jandaíra e dos fatores condicionantes da sua evolução. Este segundo eixo foi fortemente apoiado no estudo de estruturas kársticas aflorantes e na interpretação de radargramas do karst soterrado. Um fluxo de processamento adequado para tratar dados de GPR é proposto a partir da adaptação de um fluxo usual de processamento sísmico. As principais modificações introduzidas estão associadas com diferenças fundamentais existentes entre GPR e Sísmica, notadamente: pior condição de acoplamento entre fonte e solo, fase da wavelet (que é mista, no GPR), grande nível de ruído (inclusive aéreo), aquisição monocanal e maior importância dos efeitos de propagação (principalmente dispersão) na onda eletromagnética. A necessidade de um processamento adequado foi ainda mais premente em Fazenda Belém devido à forte presença de ruído aéreo, por se tratar de uma área industrial, e grande complexidade das feições kársticas soterradas. A etapa chave do fluxo de processamento é a correção dos efeitos de propagação. Em meios dielétricos de perda baixa a moderada, verificou-se que a propagação do pulso de GPR impacta fortemente o seu espectro de amplitude, mas provoca muito pouca alteração no seu espectro de fase. Pôde-se assim corrigir os efeitos da propagação com uma aplicação judiciosa de ganhos e balanceamento espectral. Os ganhos foram utilizados para recuperar a perda de amplitude e o balanceamento espectral, para recuperar as componentes da faixa superior de freqüência, que são mais fortemente afetadas pelos efeitos da propagação. Apesar da não estacionaridade do sinal do GPR, o balanceamento espectral promove um aumento de resolução, o que qualifica esta técnica como um bom substituto dos algoritmos de deconvolução, garantindo repetitividade e independência do meio geológico. A karstificação da plataforma carbonática Jandaíra está associada a, pelo menos, três eventos de exposição sub-aérea relacionadas às discordâncias do Turoniano, Santoniano e Campaniano. Em Fazenda Belém, a partir do Mioceno Médio, o karst Jandaíra foi soterrado por sedimentos siliciclásticos continentais. Este soterramento preencheu parte das cavidades de dissolução e fraturas e, assim, o desenvolvimento do processo de karstificação foi bastante atenuado, em comparação com outros locais da Bacia Potiguar, onde o karst Jandaíra está exposto. Nas condições vigentes em Fazenda Belém, identificou-se que os principais fatores condicionantes do surgimento das dolinas e do colapso de terreno são: (i) existência de uma cobertura inconsolidada espessa o suficiente para encobrir o calcário, porém delgada o suficiente para que o seu volume possa ser acomodado nos espaços vazios dessas estruturas; (ii) ocorrência da interseção de lineamentos estruturais SW-NE e NW-SE, que promovem um aumento localizado da condutividade hidráulica e condicionam a canalização do fluxo hidráulico subterrâneo, facilitando a dissolução dos carbonatos; e (iii) existência de uma barreira hidráulica vertical, associada à Unidade Açu-4, que condiciona a circulação da água subterrânea a ser predominantemente lateral. Os colapsos de terreno em Fazenda Belém seguem o seguinte processo de evolução temporal. O fluxo de água se infiltra através da cobertura sedimentar inconsolidada e promove sua mobilização para o espaço vazio das estruturas de dissolução na Formação Jandaíra. Este efeito é iniciado na base da cobertura sedimentar, onde o fluxo aumenta o seu poder de abrasão, devido à mudança brusca do regime laminar para o regime turbulento, ao entrar no karst. O material remobilizado vai preenchendo, as cavidades intra-acamamento e geram espaço, de forma remontante, na cobertura sedimentar acima situada, que vai se afinando até o ponto de colapso, quando então ocorrem as dolinas. Este fenômeno é especialmente ativo durante a estação chuvosa, quando o nível estático da água, que normalmente está situado dentro do calcário, pode estar temporariamente localizado dentro da cobertura sedimentar