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Navegando por Autor "Yamamoto, Maria Emilia"

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    Tese
    Avaliação da neofobia alimentar, imagem corporal e autoestima de adultos submetidos à cirurgia bariátrica
    (2018-08-28) Ferreira, Diana Quitéria Cabral; Lopes, Fivia de Araújo; ; ; Yamamoto, Maria Emilia; ; Vale, Sancha Helena de Lima; ; Gouveia, Valdiney Veloso; ; Hattori, Wallisen Tadashi;
    A obesidade, caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo, é considerada um problema de saúde pública e atinge cada vez mais a população adulta. A cirurgia bariátrica (CB) tem se mostrado um método eficaz para o tratamento da obesidade, porém esse procedimento pode causar mudanças importantes na percepção e satisfação corporal, na autoestima e no comportamento alimentar dos indivíduos. Após a cirurgia, geralmente, algumas pessoas apresentam dificuldades na inclusão de alimentos não familiares à sua dieta, o que pode caracterizar a neofobia alimentar (NA), definida como a relutância em consumir alimentos desconhecidos. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a NA explícita e implícita, imagem corporal e autoestima de indivíduos adultos submetidos à CB. Essa pesquisa é composta por 3 estudos. No Estudo 1 foi realizado uma pesquisa correlacional de corte transversal com 140 adultos, ambos os sexos, com aplicação da Escala de Neofobia Alimentar (ENA) e do Teste de Associação Implícita para neofobia alimentar (TAI- NA). Para os Estudos 2 e 3 foi realizada uma pesquisa prospectiva de corte longitudinal com adultos, ambos os sexos, submetidos à CB avaliados em 3 momentos: précirurgia, 3 e 6 meses após a mesma. No segundo estudo 37 eutróficos e 68 obesos responderam ENA e realizaram o TAI-NA. No terceiro estudo 35 participantes obesos responderam a Escala de Autoestima de Rosenberg e a Escala Brasileira de Figuras de Silhuetas para Adultos, nos três momentos de avaliação. Os resultados do Estudo 1 evidenciaram que o TAI-NA representa uma ferramenta satisfatória para avaliação da NA, não mostrando associação com a medida explícita da NA. No Estudo 2 foi verificado que a resposta explícita e implícita da NA dos eutróficos foi semelhante aos obesos antes de realizarem a CB. Também foi observado que os obesos apresentaram uma maior neofobia 3 meses após a CB, mas a reposta implícita não se modificou. No Estudo 3 foi visto que após a CB houve uma melhora significativa na percepção e satisfação com a imagem corporal, acompanhada de um aumento na autoestima dos participantes. Esses achados trazem contribuições relevantes na prática clínica dos profissionais de saúde que acompanham os indivíduos submetidos à CB, auxiliando na melhor compreensão dos efeitos da cirurgia sob aspectos relacionados ao comportamento alimentar neofóbico, satisfação com a nova imagem corporal e autoestima.
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    Artigo
    Behavioral strategies and hormonal profiles of dominant and subordinate common marmoset (callithrix jacchus) females in wild monogamous groups
    (Wiley, 2005) Sousa, Maria Bernadete Cordeiro; Rocha, Ana Claudia Sales da; Albuquerque, Fabiola da Silva; Souza, Arrilton Araújo de; Yamamoto, Maria Emilia; Arruda, Maria de Fatima
    New insights into the mating systems of common marmosets suggest that they are mainly monogamous, although polygyny and polyandry occasionally occur. Long-term monitoring of wild common marmosets has shown that some reports of polygynous groups (i.e., groups that contain more than one reproducing female) in fact indicate an unbalanced reproductive output associated with extragroup copulation. In this study we describe the behavioral and hormonal profiles of common marmoset (Callithrix jacchus) females living in three wild monogamous groups (Q, PBf, and T), varying from five to 11 individuals, at Nı´sia Floresta field station, RN, Brazil. The mating system of the groups was previously characterized in terms of affiliative, sexual, and mate-guarding behaviors. Behavioral data were collected once a week, and fecal samples were collected at least twice a week for 10–16 months, depending on the group. A preferential allogrooming relationship was recorded between dominant males and females. Under field conditions the reproductive inhibition of subordinate females appears to be more behavioral than hormonal, since subordinate females of the three groups ovulated and two conceived during the study. In these cases, the subordinate and dominant females reproduced 1 month apart, and infanticide (one case confirmed and one suspected) appeared to be part of the reproductive strategy of dominant females. Following the infanticide, ovarian inhibition (group T) or emigration and return to the natal group (group PBf) were observed. In the third group (Q) the subordinate female, showed hormonal profiles compatible with pregnancy, but no infants were seen. These findings reflect the different alternatives that wild subordinate common marmoset females use to reproduce.
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    Tese
    Bullying escolar: compreensão evolucionista e intervenção cognitivo-comportamental
    (2019-05-06) Toscano, Giovanna Wanderley Petrucci; Yamamoto, Maria Emilia; Hattori, Wallisen Tadashi; ; ; ; Lopes, Fivia de Araújo; ; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; Galdino, Melyssa Kellyane Cavalcanti; ; Koller, Silvia Helena;
    O bullying vem sendo bastante investigado, porém os resultados dos programas antibullying ainda são insatisfatórios. Estudos na perspectiva evolucionista e diferentes programas de intervenção vêm sendo desenvolvidos com a finalidade de ampliar esses resultados. O presente trabalho se propôs a investigar possíveis contribuições da Psicologia Evolucionista para a compreensão do bullying escolar assim como desenvolver um programa de intervenção cognitivo-comportamental para o seu enfrentamento entre adolescentes. Foram realizados cinco estudos. O primeiro foi uma revisão sistemática da literatura sobre o bullying na Psicologia Evolucionista, em que foram identificados nove estudos empíricos revisados por pares nas bases de dados: PsycINFO, PUBMED, Google Scholar, Index Psi, SciELO, LILACS e PePSIC. O segundo estudo realizou procedimentos de adaptação e de validação do Bullying Participant Behaviors Questionnaire com uma amostra de 478 adolescentes brasileiros. O terceiro estudo comparou indicadores de saúde mental e de percepção do clima escolar entre 240 adolescentes, categorizados em diferentes papéis no bullying. O quarto estudo avaliou a influência de terceiros em diferentes condições sobre a frequência de cooperação para com uma possível vítima de bullying, utilizando uma versão adaptada do dilema do prisioneiro com 274 estudantes. O quinto estudo apresentou o desenvolvimento, a aplicação e a avaliação de uma intervenção cognitivo-comportamental para redução do bullying escolar em 58 participantes, utilizando uma compreensão evolucionista do fenômeno. Os resultados mostraram que a Psicologia Evolucionista pode ampliar a compreensão do bullying escolar, fornecendo informações articuláveis com o modelo de intervenção cognitivo-comportamental, favorecendo o desenvolvimento de programas antibullying promissores.
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    Tese
    Comportamento de craving por alimentos em população brasileira
    (2016-04-29) Medeiros, Anna Cecilia Queiroz de; Yamamoto, Maria Emilia; Pedrosa, Lúcia de Fátima Campos; ; ; ; Castro, Felipe Nalon; ; Penaforte, Fernanda Rodrigues de Oliveira; ; Lopes, Fivia de Araujo; ; Falcão, Jorge Tarcisio da Rocha;
    O craving por alimentos pode ser definido como um desejo intenso de comer um tipo de alimento em particular. Trata-se de um comportamento bastante comum na população em geral. O presente trabalho se propôs a investigar o comportamento de craving por alimentos em população brasileira, validando questionários para este fim, além de pesquisar a relação do craving por alimentos com o estado de cromo no organismo. Como resultado, foi realizada a tradução, adaptação cultural e validação dos Food Cravings Questionnaire (State e Trait), da versão reduzida do dos Food Cravings Questionnaire-Trait e do Attitudes to Chocolate Questionnaire (ACQ), além do desenvolvimento e validação da versão brasileira do Food Craving Inventory. Foram identificadas influências do estágio de vida, sexo, adiposidade corporal e restrição dietética na ocorrência do craving por alimentos. Também foi encontrado que os indivíduos com níveis mais baixos de cromo plasmático apresentam maior craving por alimentos doces, o que foi concomitante a maior frequência de consumo deste tipo de comida e maior adiposidade corporal.
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    Dissertação
    O comportamento pró-social de crianças com sintomatologia do transtorno da conduta
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-11-03) Medeiros, Mayara Wenice Alves de; Yamamoto, Maria Emilia; Hattori, Wallisen Tadashi; ; http://lattes.cnpq.br/9220912064138283; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/2411117945734306; Alencar, Anuska Irene de; ; http://lattes.cnpq.br/3862711030465297; Rodrigues, Ronaldo Pilati; ; http://lattes.cnpq.br/3025261458644097
    Os comportamentos pró-sociais são vistos diariamente na nossa vida, frequentemente presenciamos pessoas dando esmolas, ajudando um vizinho a fazer uma mudança, doando sangue, cuidando dos filhos de um amigo, entre outros. Em uma perspectiva evolucionista, provavelmente esses comportamentos se fazem presentes pelo seu alto valor adaptativo para nossa espécie, justamente pela dependência que temos da vida em grupo para nossa sobrevivência. Provavelmente, por esse mesmo motivo, desde crianças já mostramos uma preferência por comportamentos pró-sociais a comportamentos antissociais, sendo essa preferência mais visível ao passo que crescemos. Entretanto, crianças com sintomas do transtorno da conduta mostram um padrão de comportamento agressivo, impulsivo e mais egoísta que crianças sem a sintomatologia. Além disso, essas crianças também vivenciam ambientes, onde os comportamentos antissociais são mais frequentes e intensos se comparado à população geral. Experimentos com priming são uma forma de medir a influência de pistas ambientais simples sobre o nosso comportamento, por exemplo, dirigimos mais rápido quando escutamos músicas aceleradas, pessoas religiosas ajudam mais diante de elementos religiosos, como a bíblia, e crianças são mais cooperadoras após jogarem jogos de cunho educativo. Com isso, o presente estudo teve como objetivos: avaliar se existe diferença na generosidade, por meio do comportamento de partilha, entre crianças que apresentam sintomatologia do transtorno da conduta e crianças que não apresentam a dita sintomatologia; analisar a influência de um priming pró-social sobre o comportamento de partilha em crianças com ou sem sintomatologia do transtorno da conduta; e por fim, analisar sob a perspectiva evolucionista as razões dadas por crianças com ou sem sintomatologia do transtorno da conduta para partilhar ou não com o melhor amigo de sala de aula. Para isso, os professores das crianças respondiam um inventário que sinalizava para a presença ou ausência de sintomatologia do transtorno da conduta. As crianças com ou sem sintomatologia podiam passar por uma condição experimental (com priming) ou por uma condição controle (sem priming). Na condição experimental as crianças assistiam a dois vídeos curtos mostrando ajuda e partilha entre os pares, realizavam uma atividade de distração, e por fim, escolhiam dois entre quatro materiais mostrados pelo experimentador e decidiam quanto desses dois materiais gostariam de partilhar com o melhor amigo de sala de aula. Em seguida, ix eram questionadas a criança as razões da partilha e da retenção. As crianças da condição controle faziam as mesmas atividades, porém não assistiam aos vídeos. Os resultados encontrados mostram uma diferença do efeito do priming de acordo com a fase do desenvolvimento na qual a criança se encontra; uma diferença na quantidade de material doado por crianças com ou sem sintomas do transtorno da conduta, e uma mudança dessa diferença diante do priming pró-social; e por fim, uma convergência entre o pensamento utilizado por crianças nas razões de partilha e as Teorias Evolucionistas. Esses resultados sinalizam a importância de fatores individuais, do desenvolvimento, ambientais e evolutivos no comportamento pró-social de crianças com e sem sintomas do transtorno da conduta.
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    Dissertação
    Conscious or zombies self-perception in Callithrix jacchus & Dinoponera quadriceps
    (2016-03-04) Polari, Daniel Silva; Mobley, Renata Santoro de Sousa Lima; ; ; Yamamoto, Maria Emilia; ; Abramson, José Zamorano; ; Ribeiro, Milton Cezar;
    Consciência como fenômeno biológico pode consistir de diferentes estados sensoriais, sentimentos e emoções. Comportamentos especializado, ações sofisticadas de comunicação, meta-cognição, interação social, orientação especial, use de mapas mentais para navegação e memória espaciais, apontam para tipos diferentes de processamentos consciente em gêneros que não o Homo. O presente trabalho busca identificar a auto-percepção em diferentes espécies, com testes do espelho em Callithrix jacchus e com testes de auto-localização em Dinoponera quadriceps. O comportamento de C. jacchus no espelho foi catalogado utilizando dois protocolos diferentes: com marca e sem marca. A capacidade de navegação de D. quadriceps durante o forrageio, foi calculada considerando três diferentes categorias: (1) acesso livre ao ninho/recurso, (2) acesso direto bloqueado por objeto opaco; e 3) bloqueado por objeto transparente. Nossos resultados apontam para auto-percepção e mambas as espécies, com C. jacchus apresentando comportamentos de verificação de contingência, auto-observação, além de utilizar a imagem refletida para observar o ambiente e reagir a marca. D. quadriceps foram capazes de perceber sua própria localização no ambiente e calcular caminhos curtos até a colônia após obter o recurso alimentar, em todos os três tipos de testes. Aqui nós apresentamos evidência de estados conscientes em outras espécies que não vertebrados.
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    Dissertação
    Coping & personalidade sob a perspectiva evolucionista
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Oliveira, Rebeka Guerra de; Lopes, Fivia de Araújo; https://orcid.org/0000-0002-8388-9786; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; http://lattes.cnpq.br/0371298035497048; Yamamoto, Maria Emilia; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Guerra, Valeschka Martins
    A personalidade se caracteriza pelas diferenças individuais e influencia nos comportamentos assumidos, e pode ser relacionada com a forma de enfrentamento de situações adversas, na Psicologia, conhecido como coping. Como os problemas são inerentes à vida de todas as pessoas, diante da situação de pandemia de COVID-19, surgiu uma oportunidade ímpar para avaliar a relação entre o coping e os traços de personalidade, uma vez que isso poderia trazer à tona caminhos importantes quanto às recomendações de intervenção, respeitando tais diferenças individuais. O primeiro capítulo dessa dissertação apresenta os fundamentos teóricos sobre a temática dos traços de personalidade e do coping. O segundo capítulo, em formato de artigo, tem caráter empírico e focou investigar se as estratégias de coping diferem entre as pessoas com diferentes expressões de traços de personalidade; se os indivíduos que pontuam de forma diferente nos traços medidos apresentam diferença na dificuldade de enfrentamento da pandemia; se há diferença no grupo de atividades consideradas práticas relaxantes e atenuadoras de estresse em relação aos diferentes traços de personalidade. Tivemos a participação de 175 pessoas, através de coleta de dados online, que responderam quatro questionários: Sociodemográfico; Inventário Big Five; Escala Toulousaine de Coping; Práticas relaxantes. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente a partir da criação de clusters, aplicação de ANOVA e testes de Kruskal-Wallis. Observamos que as formas de enfrentar a pandemia e os impactos causados por ela, assim como a escolha de práticas relaxantes, diferem de acordo com a expressão de diferentes perfis e de diferentes traços de personalidade. A partir do presente trabalho, foi possível disponibilizar mais informação sobre a temática em situações de grande comoção coletiva, além de sugerir orientações específicas, relacionadas à escolha de práticas relaxantes, de forma mais individualizada, com vistas a ampliar o sucesso de possíveis intervenções. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.
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    Dissertação
    Cuidado parental diferencial em Callithrix jacchus em ambiente natural
    (2016-03-03) Terceiro, Francisco Edvaldo de Oliveira; Souza, Arrilton Araújo de; ; ; Yamamoto, Maria Emilia; ; Hattori, Wallisen Tadashi;
    O cuidado parental é muito importante para aumentar a chance de sobrevivência da prole. Porém esse comportamento causa custos aos parentes implicando em um conflito entre pais e prole. Trivers (1974) enfatizou que pais devem otimizar o seu investimento para serem capazes de garantir a sobrevivência da prole atual e ainda serem capazes de ter mais proles no futuro. Por outro lado, infantes tentariam maximizar seus ganhos. Em espécies que são reprodutores cooperativos e possuem uma reprodução custosa esse conflito vai estar distribuido entre os membros do grupo. Como exemplo temos Callithrix jacchus, primatas que vivem em grupos de cinco a dezessete indivíduos, incluindo machos e fêmeas adultos assim como animais imaturos. Uma de suas características mais notáveis é que ajudantes contribuem para o cuidado da prole. O cuidado de comportamento parental parece ser influenciado por uma variedade de fatores tais como idade, sexo e experiência mas ainda não é claro como estes fatores interagem e determinam quando cada individuo irá contribuir. Portanto, é nosso objetivo estudar o investimento feito pelos cuidadores para os infantes em C.jacchus e analisar se existe cuidado parental diferencial em condições naturais. Nós estudamos uma grupo na Floresta Nacional de Assu durante doze meses e gravamos comportamentos de cuidado tais como carregamento, partilha de alimento, catação e amamentação de todos os indivíduos do grupo. Nós analisamos esse comportamento entre várias proles em um grupo familiar. Nós encontramos que o sexo dos cuidadores e dos filhotes só é relevante para o comportamento de catação e que a competição entre fêmeas em diferentes proles muda diretamente a alocação de cuidado para todos os comportamentos registrados e afeta a alocação de cuidado de todos os membros do grupo. Os resultados nos levam a concluir que não existe cuidado parental diferencial ao nível de indivíduo. Por outro lado, o cuidado parental e aloparental refletem a dinâmica social do grupo de C.jacchus e por essa razão podem ser usados com esse propósito como uma alternativa aos comportamentos agressivos e afiliativos.
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    Dissertação
    Diferenças individuais em interação entre jogadores em League of Legends
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-08-14) Santos, Pâmella Catherine Salles; Yamamoto, Maria Emilia; Hattori, Wallisen Tadashi; http://lattes.cnpq.br/3699237267297006; Madeira, Charles Andrye Galvão; http://lattes.cnpq.br/2381782879955327; Lopes, Fivia de Araújo
    Um dos gêneros de jogos que mais se destaca atualmente é o MOBA (Multiplayer Online Battle Arena), um gênero que propõe uma disputa de dois times formados por 5 jogadores cada um cujo objetivo é conquistar o campo de batalha inimigo. No entanto, ao jogar partidas com pessoas que você não conhece é comum observar comportamentos tóxicos, além de encontrarem frequentemente jogadores que focam muito mais na disputa intragrupo do que intergrupo, como propõe o jogo. Por isso, o objetivo desta pesquisa foi investigar traços de sociabilidade, grau de individualidade e propensão ao risco dos jogadores para buscar identificar algumas prováveis questões que contribuam para estes comportamentos observados. Os participantes foram estudantes de uma instituição de ensino técnico e superior do sexo masculino. Foram constituídas três etapas de pesquisa. A primeira consistiu de um questionário online abrangendo informações sociodemográficas, preferências de jogo e as escalas psicológicas utilizadas no estudo. A segunda etapa consistiu da participação presencial em uma partida de League of Legends, em um laboratório de informática da instituição. Na terceira etapa os participantes responderam a um questionário online informando as percepções e comportamentos observados durante a partida. As partidas foram gravadas e analisadas a posteriori, com a devida classificação de cada interação de dois ou mais jogadores. Os resultados mostraram que a média de propensão ao risco dos participantes teve efeito na preferência de funções do jogo. As trocas sociais e comportamentos de cooperação foram observados a partir da Psicologia Evolucionista. Participantes que apresentavam menor taxa de morte na partida tenderam a apresentar maior pontuação em propensão ao risco. Além disso, participantes que percebiam menos a contribuição do time para o resultado da partida tiveram maior pontuação em Individualismo Vertical, que indica uma vontade maior de vencer ou ser o melhor. Os resultados podem contribuir para a compreensão de como expressão das diferenças individuais se expressam em ambientes de jogos cooperativos.
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    Tese
    Efeito das características infantis sobre a cooperação: análise ontogenética por uma perspectiva evolucionista
    (2015-12-18) Leitão, Monique Bezerra Paz; Yamamoto, Maria Emilia; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/3070410469598800; Alencar, Anuska Irene de; ; http://lattes.cnpq.br/3862711030465297; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; Arteche, Adriane Xavier; ; http://lattes.cnpq.br/5886309154692749; Sampaio, Leonardo Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/8095869365131149
    Bebês e crianças pequenas costumam ser considerados graciosos e despertar muito afeto. A tendência de percebê-los de modo positivo e a disposição em cuidar são atribuídas a traços físicos e comportamentais típicos de um infante. Em humanos, características faciais como olhos grandes em relação ao rosto e cabeça arredondada são importantes estímulos. Alguns teóricos defendem que a tendência humana à cooperação tem raízes em mecanismos que evoluíram para o cuidado à prole, entretanto poucos estudos investigam as relações entre traços infantis, percepção de fofura e cooperação. Neste trabalho foram desenvolvidas quatro publicações. A primeira investigou a influência da faixa etária e sexo na expressão de comportamentos cooperativos e competitivos e na percepção de infantilidade por parte de indivíduos mais velhos ao interagir com crianças pequenas. Participaram 244 sujeitos (120 do sexo feminino) que interagiram em díades durante partidas do jogo da velha. Foram testadas as díades: Criança 4-5 x Criança 8-9 anos; Criança 4-5 x Adolescente 14-16 anos; Criança 4-5 x Adulto 25-35 anos. Crianças entre 8-9 anos expressaram mais comportamentos competitivos, especialmente díades de sexo opostos, e adultos expressaram mais ajuda. Adolescentes e adultos tenderam a avaliar a criança pequena como mais fofinha, bonita e ingênua. Quanto maior a avaliação de fofura, menos competição por parte de crianças de 8-9 anos e adultos. A segunda publicação tratou da construção e validação do Child Neutral Expression Picture Set - CNEPS, um banco de faces composto por imagens de 131 crianças entre 4-5 anos, com expressão facial neutra. Após a captura, edição e normalização, as imagens foram avaliadas por especialistas, sendo em geral consideradas com expressão neutra. A terceira publicação teve como objetivo medir e relacionar diversos traços faciais infantis das imagens de crianças entre 4-5 anos com a percepções de fofura, os comportamentos competitivos e cooperativos no jogo dirigidos a estas crianças por parte de sujeitos de diferentes idades. Os sujeitos e o método foram os mesmos descritos na primeira publicação, acrescidos da medição dos traços. O estudo é inovador por mostrar que a percepção e frequência de competição e ajuda variam de acordo com a intensidade de certos traços em todas as faixas etárias. Nas crianças de 8-9 anos, os traços relacionaram-se à percepção de fofura, nos adolescentes tanto às percepções e como à inibição de competição. Nos adultos os traços correlacionaram com mais ajuda. A quarta publicação é uma nota técnica que descreve vários bancos de imagens faciais de crianças e adultos disponíveis para pesquisas científicas. Em síntese, a presente tese mostrou que ao longo do desenvolvimento, os indivíduos tendem a agir mais cooperativamente com crianças pequenas e de avaliá-las de modo mais positivo e que os traços infantis específicos influenciam a diminuição da competitividade e aumento da cooperação. Entende-se que diversas adaptações cognitivas e comportamentais foram favorecidas durante a evolução humana para promover cuidado e proteção de indivíduos imaturos, especialmente considerando o alto nível de dependência e o longo período de cuidado exigido pelos nossos infantes.
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    Dissertação
    O efeito de uma intervenção breve de meditação da bondade amorosa (loving-kindness meditation) na tomada de decisão pró-social
    (2018-04-19) Bronzatto, Sabrina Ruiz; Lopes, Fivia de Araújo; Soares, Bruno Lobão; ; ; ; Lopez, Luiz Carlos Serramo; ; Yamamoto, Maria Emilia;
    Emoções e habilidades sociais, como a tomada de perspectiva, a empatia e a compaixão são fundamentais para uma espécie altamente social, como a humana. Considera-se que o comportamento pró-social surgiu e manteve-se evolutivamente por ter apresentado um diferencial de sobrevivência e reprodutivo para a espécie. Sugere-se que haja características individuais estáveis que favoreçam os indivíduos a serem mais ou menos responsivos em comportamentos de ajuda aos seus coespecíficos, em especial o traço de personalidade denominado socialização e um dos componentes afetivos da empatia, a consideração empática. Tem sido evidenciado que exercícios ou treinamentos mentais podem influenciar na resposta comportamental em relação à pró-socialidade, e em destaque estão as técnicas meditativas, como a meditação da bondade amorosa (loving-kindness meditation - LKM). Há indícios de que mesmo exercícios breves de LKM podem influenciar na tomada de decisão social por impactarem no controle cognitivo e na regulação de estados emocionais, direcionando o comportamento no sentido de uma maior pró-socialidade. O objetivo principal do presente estudo foi investigar a influência de diferenças individuais, através dos traços socialização e empatia, e do efeito de uma intervenção breve de LKM nas tomadas de decisão pró-sociais de doação unilateral de recursos e de intenção de ajuda em diferentes cenários (viagem e doença), bem como a coerência entre as mesmas. Também foi investigado o efeito da intervenção meditativa no estado emocional dos participantes. A amostra contou com 134 estudantes universitários, divididos em 3 condições experimentais: LKM, controle neutro e controle positivo. Houve correlação entre o traço socialização e as intenções de ajuda nos cenários de viagem e de doença e uma correlação entre o traço empatia e a intenção de ajuda apenas no cenário de doença. Não houve correlação entre os escores de socialização e empatia nem de seus subcomponentes em relação à tarefa de doação de recursos a terceiros. Não houve diferença entre os grupos experimentais em relação à doação de recursos a terceiros nem em relação às intenções de ajuda. Houve correlação positiva entre as três tarefas pró-sociais investigadas apenas no grupo LKM. Os três grupos experimentais apresentaram diminuição de afetos negativos pós intervenção e houve redução de afetos positivos no grupo controle neutro. Os resultados sugerem que as intervenções meditativas impactam diferentemente nas tomadas de decisão pró-sociais, sendo que a intervenção breve de LKM promoveu maior coerência na tomada de decisão pró-social, entre a intenção e ajuda e o comportamento efetivo de doação de recursos a terceiros. Considera-se que o protocolo de LKM traduzido e adaptado possa abrir caminho para investigações futuras com a utilização de técnicas de fácil execução e de baixo custo no Brasil. Além disso, sugere-se que o mesmo tenha potencial aplicabilidade como medida coadjuvante para a melhoria do bem-estar subjetivo através da regulação de estados emocionais, principalmente no que diz respeito à redução de afetos negativos, e dos controles cognitivo e afetivo nas tomadas de decisão em interações sociais, potencialmente reduzindo conflitos entre intenção e ação.
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    Dissertação
    Empatia e reciprocidade em ratos Wistar: um paradigma para avaliar comportamento pró-social
    (2016-05-04) Silva, Phiética Raíssa Rodrigues da; Yamamoto, Maria Emilia; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/2103363913745155; Barbosa, Flávio Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/3611261597113820; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; Silva, Regina Helena da;
    O comportamento pró-social se refere a quaisquer ações que têm a intenção de beneficiar outros, independente do ator também se beneficiar no processo. O termo é bastante amplo e abrange vários subcomponentes, tais como cooperação, mutualismo, altruísmo e ajuda. A cooperação geralmente traz um custo para o indivíduo cooperador que resulta na diminuição da sua aptidão. Embora isto pareça contraditório com a teoria da seleção natural, mecanismos que favorecem a evolução da cooperação foram selecionados, tais como a seleção de parentesco, a reciprocidade direta e a reciprocidade generalizada. Por trás do comportamento pró-social pode estar um componente emocional motivador, tal como o sentimento de empatia. A empatia é a capacidade de experienciar reações afetivas ao observar a experiência do outro (empatia emocional), partilhando o seu estado emocional, e ser capaz de adotar o ponto de vista do outro (empatia cognitiva). Ainda não há um modelo animal estabelecido para o estudo da empatia como motivador do comportamento pró-social, em seus diversos aspectos. Dessa forma, utilizamos um protocolo que propõe avaliar empatia e comportamento pró-social em ratos (Bartal et al., 2011) visando verificar sua reprodutibilidade e buscando compreender aspectos como ajuda e cooperação (reciprocidade direta e generalizada) bem como motivação para esses comportamentos. O comportamento de ajuda foi avaliado a partir da libertação de um colega aprisionado, pela abertura da porta de uma caixa restritora. A posterior retribuição da ajuda foi o parâmetro utilizado para investigar reciprocidade para um rato conhecido (direta) ou não (generalizada). Os ratos não recebiam treinamento ou recompensa pela tarefa. Reproduzimos os resultados do protocolo original e verificamos a presença de reciprocidade, porém não pudemos distinguir a direta da generalizada. Identificamos outros fatores associados com a abertura da porta. Vimos que os animais continuavam abrindo a porta quando submetidos a um teste com a caixa restritora vazia, após ter aprendido como abrir a porta. Vimos também que os ratos “libertadores” entravam na caixa após abertura e permanenciam nela a maior parte do tempo durante o teste. Quando os ratos foram submetidos previamente à caixa vazia e depois à caixa com um coespecífico não houve abertura em nenhuma das circunstâncias, indicando um possível efeito de hábito sobre o comportamento. Sendo assim, é necessário investigar os demais fatores que possam estar envolvidos com a abertura da porta antes de considerar o uso do paradigma aqui estudado para investigação de mecanismos relacionados à empatia e ao comportamento pró-social.
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    Dissertação
    Expectativas reprodutivas de pais e filhos: uma avaliação do conflito pais-prole
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-28) Menezes, Luilia Suelly Cruz; Lopes, Fivia de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; ; http://lattes.cnpq.br/5107736419650259; Yamamoto, Maria Emilia; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Tokumaru, Rosana Suemi; ; http://lattes.cnpq.br/4294698135718928
    A reprodução é parte essencial da existência e sobrevivência da espécie humana. Nos interessamos em garanti-la, e temos interesse direto na reprodução daqueles com quem temos forte relação genética. Trivers (1974) caracterizou o conflito pais-prole como uma divergência entre pais e filho quanto ao investimento dos pais, e este conflito vem sendo estudado principalmente nas fases iniciais do desenvolvimento dos filhos. No entanto, tal divergência também pode se expressar no momento das decisões reprodutivas dos filhos. Assim, investigamos se pais e filhos têm interesses conflitantes quanto às expectativas reprodutivas dos filhos, entendendo expectativas reprodutivas como as idades pretendidas para casar, ter filhos, iniciar a vida sexual e quantidade de filhos pretendida. Encontramos que pais e filhos discordam em alguns destes pontos que compõem etapas inerentes à reprodução do filho, com uma expectativa mais conservadora quando se trata das filhas, reiterando a hipótese da guarda da filha. No entanto, quando consideramos a quantidade de ajuda que seria disponibilizada para a criação de um neto, encontramos que ela tem uma variação bem clara de acordo com a faixa etária dos pais do bebê: quanto mais novos, maior quantidade de ajuda seria oferecida pelos avós. Sendo levadas em consideração a quantidade e qualidade da prole e quando ocorrerá a reprodução, o investimento parental é um elemento que apresenta-se intimamente ligado a história de vida do sujeito. Os pais são os primeiros a comunicar como é/está o ambiente em que as crianças estão/estarão inseridas. Como a história de vida está intimamente ligada com reprodução, e, portanto, com o investimento parental, investigamos a correlação entre aspectos da história de vida dos indivíduos (imprevisibilidade e cuidado parental) e suas expectativas reprodutivas, buscando ainda avaliar se havia relação entre a história de vida do pai e suas expectativas reprodutivas quanto a seus filhos. Encontramos indícios que confirmam parcialmente nossas expectativas, havendo a indicação de relacionamentos entre alguns elementos das expectativas reprodutivas com indicadores de imprevisibilidade e cuidado parental. As experiências dos pais também refletiram nas suas expectativas para seus filhos, tendo mais relações com as expectativas para as filhas. A partir de nossos achados encontramos evidências de que o conflito pais-prole se apresenta também nas expectativas reprodutivas dos filhos e relaciona-se com aspectos da história de vida dos indivíduos.
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    Filiação religiosa como um marcador de grupo em uma variação do jogo dos bens públicos e a influência da personalidade e espiritualidade na cooperação
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-05) Bortolini, Tiago Soares; Yamamoto, Maria Emilia; Flores, Renato Zamora; http://lattes.cnpq.br/9740729675986009; Hattori, Wallisen Tadashi; http://lattes.cnpq.br/9220912064138283; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; http://lattes.cnpq.br/4739849011232405
    Uma das hipóteses evolucionistas a respeito da manutenção da religião em populações humanas propõe que ela funcionaria como uma facilitadora da cooperação intragrupo. Dessa forma, avaliamos se a filiação religiosa funcionaria como um marcador de grupo em uma variação do jogo dos bens públicos. Além disso, verificamos a influência da personalidade e espiritualidade no comportamento cooperativo do jogo. No total, a amostra foi composta por 527 estudantes universitários da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Além das questões socio-demográficas, escalas de personalidade e espiritualidade, os sujeitos participaram de um experimento em suas salas de aula. Um total de 237 indivíduos participaram do Jogo 1 e 290 do Jogo 2. O Jogo 1 consistia em quatro urnas (Católicos, Evangélicos, Outras religiões e Ateus) atrás de um biombo e cada participante ganhava cinco chocolates. Desses, dois deveriam ser doados obrigatoriamente para duas urnas diferentes e os três restantes poderiam ser doados para qualquer urna, de zero a três chocolates. Os chocolates não doados ficavam com os participantes. Esse procedimento era realizado por três rodadas e, ao final, o total de chocolates doados para cada urna retornava para os indivíduos pertencentes a cada grupo naquela turma (ex: os chocolates da urna "Católicos" era dividido entre aqueles que haviam se auto declarado Católicos). O Jogo 2 possuía o mesmo formato e condições, no entanto, os sujeitos eram informados que ao final das três rodadas, os chocolates de cada urna seriam divididos entre indivíduos de cada grupo em uma outra turma. Participantes com e sem religião apresentaram uma doação total média similar nas três rodadas em ambos os jogos. No entanto, os indivíduos doaram mais para a uma do seu grupo, quando havia o retomo dos chocolates ao final, no Jogo 1, e no Jogo 2 apenas o grupo "Outras religiões" não doou mais para a urna representando o seu grupo. Uma análise de regressão não paramétrica indicou que a melhor variável preditora para a urna escolhida, em ambos osjogos foi a religião que o participante pertencia. Em relação ao total doado, uma análise de regressão linear hierárquica indicou que as melhores variáveis preditoras para o total doado nas três rodadas foram o tipo de jogo realizado e o fator de personalidade relacionado com comportamentos cooperativos. Esses resultados sugerem que a filiação religiosa pode funcionar como um marcador de grupo e mediar a cooperação, sem uma reciprocidade imediata. No entanto, em relação a quantidade de chocolates doados, o fato de haver ou não o retorno ao final do jogo e a personalidade dos indivíduos parecem ser mais relevantes do que a prática ou filiação religiosa. Esses resultados corroboram a hipótese da religião como um facilitador da cooperação intragrupo e acrescentam uma análise mais ampla ao controlar o total doado por outras variáveis além da filiação e prática religiosa.
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    Generosidade e cooperação de crianças monitoradas e não monitoradas: a interação entre a condição socioeconômica e o ambiente escolar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-11-05) Boccardi, Natalia Andrea Craciun; Yamamoto, Maria Emilia; Alencar, Anuska Irene de; ; http://lattes.cnpq.br/3862711030465297; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/1062860323322961; Lopes, Fivia de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; Rodrigues, Ronaldo Pilati; ; http://lattes.cnpq.br/3025261458644097
    A condição socioeconômica (CSE) e o ambiente onde o indivíduo está inserido modulam sua pró-socialidade. Enquanto crianças inglesas que estudam em escolas contendo mais famílias ricas são mais generosas, adultos dos EUA de alta CSE em situações reais e experimentais são mais egoístas, gananciosos e individualistas. Até o momento não conhecemos algum estudo que tenha investigado se a CSE da criança influencia sua pró-socialidade; e se os ambientes escolares público e particular brasileiros influenciam sua tomada de decisão da mesma forma que ocorreu com as crianças inglesas. Outro fator que influencia a pró-socialidade é o monitoramento – ser observado quando se toma alguma decisão. Somos mais generosos e cooperamos mais na presença de um observador do que quando não há um observador, e isso ocorre tanto em adultos quanto em crianças. Também não temos conhecimento sobre estudos investigando se o efeito monitoramento sofre influência da CSE e do ambiente escolar público ou particular. Assim, nosso objetivo principal foi investigar se a generosidade e a cooperação de crianças monitoradas e não monitoradas são moduladas por esses fatores. Para isso, realizamos o jogo dos bens públicos com 249 crianças de 7 a 10 anos inseridas em escolas públicas e particulares de Natal/RN e verificamos a CSE da família de cada criança. Nossos resultados evidenciam que a CSE, o ambiente escolar e a condição experimental isoladamente não influenciam o comportamento pró-social, talvez em função do recurso e delineamento experimental adotados e das características históricas e econômicas do Brasil. Quando a CSE e o ambiente escolar são analisados conjuntamente, encontramos um efeito do monitoramento na generosidade e cooperação. Mais especificamente, o monitoramento diminuiu a generosidade em crianças de maior CSE de escolas particulares e aumentou a cooperação das crianças de maior CSE de escolas públicas. Acreditamos que tais resultados possam ser explicados através de diferentes preocupações em relação à reputação, conforme o ambiente onde a criança está inserida. De forma geral, evidenciamos que o comportamento pró-social de crianças monitoradas é modulado pela interação entre a CSE e o ambiente escolar.
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    GG! Os jogos online podem me oferecer algum buff? Diferenças individuais e escolhas de jogos online
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-26) Nascimento, Bárbara Floripes do; Lopes, Fivia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; http://lattes.cnpq.br/6418514402663369; Yamamoto, Maria Emilia; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Hattori, Wallisen Tadashi
    Os jogos online vêm apresentando um aumento de uso significante nos dias atuais, atraindo as mais diferentes idades e perfis de jogadores pelas infinitas possibilidades oferecidas pelo ambiente virtual, sendo possível não só realizar atividades comuns do dia a dia, como também experiências surreais. Na literatura, são discutidos diversos benefícios proporcionados pelos jogos, como a formação de novos vínculos sociais e o fortalecimento de vínculos já existentes, além do aprimoramento de habilidades cognitivas, entre outros. Por outro lado, efeitos negativos também são recorrentes, como o vício e conflitos interpessoais, se fazendo necessário entender a forma como ambos afetam os jogadores. Assim, fizemos uma apresentação teórica sobre a evolução humana no que se refere comportamento em jogos e nossas necessidades biológicas e um estudo empírico que analisou a personalidade e as motivações para jogar de 405 jogadores de diferentes tipos de jogos e o que estaria associado ao uso problemático do jogo. Nossos resultados mostram alguns traços de personalidade e motivações especificas como precursoras para o aparecimento de comportamentos negativos provenientes dos jogos online, identificando perfis de jogadores. São discutidas as relações entre as características desses perfis e o uso problemático do jogo sob a perspectiva evolucionista, contribuindo para a expansão da literatura sobre os impactos da interação entre o comportamento do jogador e os jogos.
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    Influência da hierarquia na dinâmica de interação social em machos de Callithrix jacchus em ambiente natural
    (2018-08-29) Santos, Pablo Felipe Gonçalves de Araújo; Souza, Arrilton Araújo de; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; ; ; Yamamoto, Maria Emilia; ; Hattori, Wallisen Tadashi;
    A cooperação é uma interação social afiliativa que traz ganho líquido para todos os envolvidos. Num grupo social, o investimento nesse tipo de interação proporciona um retorno cooperativo como resultado direto. Nos primatas, as interações sociais afiliativas reforçam os laços entre indivíduos do grupo. Também há as interações agonísticas, que se referem a comportamentos utilizados em contextos agressivos e de submissão, porém essas são menos frequentes nos primatas. Machos de Callithrix jacchus desempenham papel importante na relação cooperação x competição presente na espécie. Para compreender a dinâmica de interações de sociedades mais complexas, muitos pesquisadores utilizam a abordagem de redes, afim de desenhar de forma mais refinada aspectos estruturais dos grupos sociais. Neste trabalho, indivíduos do sexo masculino (adultos e subadulto) de um grupo de saguis foram observados duas vezes por mês, bem como foram registrados seus comportamentos afiliativos e agonísticos. Os comportamentos afiliativos (catação social e contato físico) foram documentados pelo método animal focal, registrando a duração e a frequência destas interações, contudo, comportamentos agonísticos (como afastamento, fuga, submissão, ameaça e luta) e comportamento sexual (monta) foram registrados através de amostragem comportamental. Os dados coletados foram utilizados na elaboração de redes sociais e outras análises. Os resultados mostraram que a duração da catação e do contato, e a frequência de agressões não diferem estatisticamente. Já a frequência dos comportamentos afiliativos, catação e contato, difere entre os machos, com o dominante realizando tais comportamentos com mais frequência. Os sociogramas mostram que a dinâmica das interações afiliativas e agonísticas entre os machos muda. Verificamos que o reprodutor dominante e o segundo macho na sucessão da hierarquia direcionam mais exibições agonísticas para outros indivíduos. O reprodutor também concentra o maior número de interações afiliativas enquanto os demais se assemelham em relação à essas interações. Constatamos que existe uma assimetria nas interações sociais que envolvem machos de C. jacchus na Caatinga, e essa assimetria está ligada ao posto de dominância ocupado pelo animal dentro do grupo social.
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    A influência da relevância social no viés de grupo
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-05) Oliveira, Eduardo Bitencourt de; Yamamoto, Maria Emilia; Hattori, Wallisen Tadashi; ; http://lattes.cnpq.br/9220912064138283; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/6219087723958410; Oliva, Angela Josefina Donato; ; Alencar, Anuska Irene de; ; http://lattes.cnpq.br/3862711030465297
    Comportamentos encontrados em todas as culturas, tendências gerais do ser humano, são conhecidos dentro da Psicologia Evolucionista como mecanismos psicológicos evoluídos. Esses comportamentos remontam ao Ambiente de Adaptação Evolutiva, e um exemplo bem conhecido deste tipo de comportamento é o viés de grupo (ou viés intergrupo). Este viés consiste em reconhecer membros do próprio grupo e favorecê-los, enquanto negligencia ou mesmo prejudica membros de outros grupos. Este comportamento foi e ainda é extensivamente estudado, entre as principais conclusões sobre o fenômeno encontra-se o Paradigma dos Grupos Mínimos, onde se descobriu que o viés intergrupo poderia se manifestar mesmo quando a divisão de grupos seguia critérios bastante arbitrários. No presente estudo, nosso objetivo foi testar se os participantes, ao realizar um jogo econômico, se comportavam da mesma maneira em uma situação de grupos mínimos e de grupos reais, com relevância social. Com esse propósito criamos duas condições experimentais, a condição de Baixa Relevância Social (BRS) onde os grupos eram representados por letras (H, B, O e Y) com participantes sendo aleatoriamente alocados para cada grupo; e a condição de Alta Relevância Social (ARS), em que a religião foi usada como marcador de grupo e continha os dois grupos religiosos mais dominantes no Brasil, católicos e evangélicos, um grupo contendo todas as outras filiações religiosas e o quarto e último grupo representando ateus e agnósticos. A razão de doações in-group/out-group foi aproximadamente igual entre ambas as condições. No entanto, a quantidade de wafers doada para o próprio grupo foi significativamente maior na condição ARS.Ao verificar quais aspectos de cada indivíduo melhor previam o viés de grupo observado, descobrimos que a percepção da Entitatividade in-group, assim como a Identificação do Grupo, foram as variáveis mais relevantes, porém, só na condição ARS. Simultaneamente, ao verificar a generosidade, enviesada ao grupo ou não, observamos que o fator de personalidade Socialização foi a única variável capaz de prevê-la, e apenas na condição BRS.Concluímos que a nossa generosidade, ou falta dela, é em grande parte definida pela nossa personalidade, em particular o fator Socialização. Mas essa mesma generosidade pode ser enviesada pela relevância social dos grupos envolvidos e que, se esta última for alta o suficiente, mesmo pessoas que, graças a sua personalidade, normalmente não apresentam generosidade, são capazes de demonstrá-la quando o beneficiário é um membro de seu próprio grupo.
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    Dissertação
    A influência das pistas ambientais na expressão das estratégias de história de vida
    (2018-04-30) Carvalho, Amanda Toledo Pereira de; Lopes, Fivia de Araújo; Shiramizu, Victor Kenji Medeiros; ; ; ; Yamamoto, Maria Emilia; ; Tokumaru, Rosana Suemi;
    Nas últimas décadas, o fenômeno global da redução drástica do tamanho das famílias a despeito da abundância de recursos tem desafiado as explicações correntes acerca do comportamento reprodutivo humano. Nesse sentido, no estudo empírico buscamos compreender de que forma fatores como a mortalidade, imprevisibilidade, contexto socioeconômico e densidade populacional poderiam explicar variações nas estratégias reprodutivas na população brasileira. Utilizando 152 universitários (Midade = 23,5) que responderam a questionários, encontramos evidências de que os índices de mortalidade no local de residência, a imprevisibilidade parental durante a infância e as crenças de imprevisibilidade atuais predizem alguns marcadores comportamentais de história de vida como o esforço reprodutivo, quantidade de filhos idealizada, idade da primeira reprodução idealizada e tempo de relacionamento. Nossos resultados corroboraram em parte a literatura atual acerca da relação entre ambiente e desenvolvimento de estratégias de história de vida, trazendo também resultados divergentes no que diz respeito à relação entre o contexto da infância e a estratégia de história de vida adotada pelos indivíduos, demonstrando a necessidade de aprofundamento das investigações acerca do tema, especialmente utilizando amostras de países fora do contexto norte-americano e europeu, tal como o Brasil.
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    Tese
    Interdependence and the cooperative breeding system: insights from captive and wild common marmosets (Callithrix jacchus)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-23) Terceiro, Francisco Edvaldo de Oliveira; Souza, Arrilton Araújo de; Burkart, Judith; http://orcid.org/0000-0002-4804-389X; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; http://lattes.cnpq.br/0051233155413256; Yamamoto, Maria Emilia; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Izar, Patricia
    A abrangência do repertório social humano, bem como o processo que fomentou a evolução de um sistema tão complexo são de particular interesse para biólogos, psicólogos e antropólogos. Advindo deste último campo de estudo, uma importante hipótese que busca elucidar a evolução do nosso comportamento é a hipótese do reprodutor cooperativo (HRC). Sob a égide do sistema reprodutor cooperativo estão espécies que vivem em grupos, cuja prole recebe altos níveis de investimento tanto dos pais como de outros membros do grupo social, em particular, destacando-se o cuidado parental e aloparental, respectivamente. A sobreposição entre parentesco dos ajudantes, intensidade do viés reprodutivo e nível de investimento aloparental estão limitados pela história de vida e composição genética de cada táxon. A reprodução cooperativa, por outro lado, não é um fenômeno homogêneo (Shen, et al., 2017). Há espécies com grupos multi-macho e multi-fêmea com poligamia abrangente e variações na prevalência de múltiplos reprodutores. Alternativamente, há grupos com apenas um par reprodutor, enquanto os demais membros, que em sua maioria são proles do par reprodutivo, retardam indefinidamente a própria reprodução enquanto se comportam como cuidadores (Koenig et al., 2016). Portanto, o termo reprodutor cooperativo abrange uma ampla diversidade de comportamentos passíveis de análise. A HRC postula que o substrato fisiológico e motivacional do sistema reprodutor cooperativo, em condições naturais, pode otimizar a performance em uma gama de mensurações cognitivo-sociais. Minha abordagem nesta tese, portanto, foi explorar as variações comportamentais de um primata reprodutor cooperativo, o sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), decorrentes de níveis distintos de interdependência. Interdependência, enquanto conceito que enfatiza o impacto de um indivíduo na aptidão de co-específicos, é importante para o estudo de espécies vivendo em grupos. Ao manipular os níveis de interdependência, é possível, portanto, fazer prognósticos sobre variações comportamentais da espécie enquanto modelo experimental, e assim, expandir o conhecimento acerca dos pilares biológicos do sistema reprodutor cooperativo, além de sua relevância para explicar a evolução do peculiar repertório social da espécie humana. e, por fim, testar novamente a HRC. Como objetivo desta tese, investiguei a Hipótese do Reprodutor Cooperativo, a partir das variações comportamentais intraespecíficas derivadas de diferentes níveis de interdependência. Nos capítulos empíricos analisei respostas comportamentais de C. jacchus em três contextos comportamentais: tolerância social, partilha alimentar e reação a co-específicos com sinais de estresse. Conclui essa etapa com uma revisão sobre o sistema reprodutor cooperativo abrangendo a definição predominante e seus pontos negativos, os benefícios ecológicos para reprodutores, prole e ajudantes, as possíveis rotas evolutivas que permitiram o surgimento e sucesso deste sistema e as possíveis consequências comportamentais decorrentes deste sistema reprodutivo. No capítulo 2, aferi se a tolerância social de C. jacchus é maior em circunstâncias de alimento com maior disponibilidade (ambiente de cativeiro) ou com menor disponibilidade (ambiente natural), portanto, com maior interdependência. Ao contrário de primatas com reprodução independente, C. jacchus demonstrou maior tolerância social no ambiente com maior interdependência (habitat natural). Destaca-se que o elo entre a interdependência proveniente da reprodução cooperativa e a tolerância social, extensamente reportado na literatura, não é um artefato da vida em cativeiro. Finalmente, ressalta-se ainda o impacto da interdependência na evolução de reprodutores cooperativos altamente tolerantes, o que, em última instância, afeta a compreensão da evolução social em nossa espécie. No capítulo 3, o objetivo foi estimar o ajuste de C. jacchus ao partilhar alimentos com infantes sob disponibilidade alimentar variável. Todos os indivíduos observados, com exceção das fêmeas subordinadas, seguiram uma estratégia baseada na interdependência e, portanto, reduções na disponibilidade alimentar foram seguidas por aumento na partilha alimentar aos infantes. Ademais, essa resposta comportamental também é adotada para itens alimentares difíceis de obtenção e em estágios de maior dependência da prole. Fêmeas subordinadas, quando participando no cuidado à prole, seguem uma estratégia baseada primariamente nas limitações ecológicas e, portanto, partilham menos alimentos em períodos de menor disponibilidade. Fica evidente que a variação comportamental de C. jacchus está intimamente associada aos níveis de interdependência e às estratégias ecológicas particulares dos indivíduos; também, que há uma interconexão entre as hipóteses da reprodução cooperativa e de interdependência, e a importância de ambas as hipóteses na evolução do sistema de reprodução cooperativa. No capítulo 4, avaliei como C. jacchus reage a co-específicos com sinais de estresse e se estas reações são governadas por motivações empáticas ou egocêntricas. Verifiquei que todos os participantes demonstraram contágio ao estímulo emocional, ainda não registrado em C. jacchus, indicando que essa espécie possui um repertório de comportamentos sociais maior do que o esperado. Além disso, machos se aproximaram mais de co-específicos com sinais de estresse em comparação a co-específicos relaxados, um resultado consistente com a notável pró-socialidade dentre os machos de C. jacchus em ambiente natural (Yamamoto et al., 2014). Esses dados evidenciam a capacidades dessa espécie sob a perspectiva do modelo de combinação empática (Yamamoto, 2017). E, quando associados aos resultados obtidos com roedores (Burkett et al., 2016), esclarecem o surgimento evolutivo de habilidades empáticas ao mover o foco das espécies com cérebros grandes para as espécies altamente interdependentes. Finalmente, no capítulo 5 discute-se o sistema reprodutor cooperativo com o foco em sua definição, benefícios ecológicos, evolução e consequências comportamentais. Com base neste capítulo e nos resultados obtidos nos demais capítulos, destaco possíveis contribuições desta tese para a discussão do processo evolutivo que possibilitou a emergência deste sistema. A proposta de síntese feita por Shen et al., (2017) não destaca a importância de estudos comportamentais para fortalecer o escrutínio sobre sua proposta. Considerando o papel central da interdependência no funcionamento do sistema reprodutor cooperativo, destaco a importância da utilização do rico arcabouço empírico na diversificação dos estudos sobre as forças que levaram à emergência evolutiva do sistema de reprodução cooperativa. Em síntese, o principal resultado desta tese é o papel da interdependência como força motriz na tolerância social e a partilha de alimento em primatas reprodutores cooperativos. Ademais, serve de base, para explicitar a importância do nicho ecológico-social na evolução de certas habilidades mais complexas em C. jacchus, a despeito da ausência de cérebros grandes e sua consequente capacidade computacional. Implicitamente, os resultados desta tese demonstram que a manipulação dos níveis de interdependência é uma ferramenta importante para compreensão do sistema de reprodução cooperativa. A interdependência parece funcionar como elemento central neste sistema de reprodução, de modo que, a manipulação dos níveis de interdependência pode trazer a tona a diversidade de respostas comportamentais possíveis dentre as espécies que apresentam o sistema de reprodução cooperativa.
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