PPGPO- Doutorado em Patologia Oral
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12042
Navegar
Navegando PPGPO- Doutorado em Patologia Oral por Data de Publicação
Agora exibindo 1 - 20 de 62
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Expressão imuno-histoquímica das integrinas a2ß1, a3ß1 e a5ß1 em adenoma pleomórfico de glândula salivar menor e maior e carcinoma adenóide cístico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-05-27) Miguel, Márcia Cristina da Costa; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707501Z3&dataRevisao=null; Araújo, Vera Cavalcanti de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793275T4&dataRevisao=null; Castro, Jurema Freire Lisboa de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788258E1&dataRevisao=null; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405O adenoma pleomórfico e o carcinoma adenóide cístico (CAC) representam neoplasias de glândula salivar benigna e maligna, respectivamente, as quais compartilham algumas características como a mesma origem celular e uma marcante presença de matriz extracelular, apresentando, porém, comportamentos biológicos distintos. O propósito desta pesquisa consistiu em comparar a expressão das integrinas D2E1, D3E1 e D5E1 em adenomas pleomórficos de glândula salivar menor e maior e CACs. Além disso, procurou investigar se havia diferenças na expressão destas integrinas entre os subtipos histopatológicos do CAC. Foram selecionados 14 casos de adenoma pleomórfico de glândula salivar maior, 14 casos de glândula salivar menor e 10 casos de CACs. Analisou-se a presença ou ausência, localização e intensidade de marcação das integrinas. Os dois grupos de adenomas pleomórficos foram reunidos em um só para fazer a comparação entre os dois tumores. Verificou-se que houve diferença estatística altamente significativa (p<0,0001) para a integrina D2E1 entre os dois tumores, apresentando o adenoma pleomórfico, uma marcação mais intensa para esta integrina. Em relação à integrina D5E1 não foi possível a realização de testes estatísticos, ficando patente, porém, que houve uma tendência da referida integrina ser mais intensamente expressa no adenoma pleomórfico. Para análise comparativa, os CACs foram subdivididos em 2 grupos: sólido e tubular/cribriforme. Para a integrina D2E1 observou-se que não houve diferença estatisticamente significativa e em relação à D3E1 e D5E1 não foi possível a realização do teste estatístico; no entanto, também foi verificada uma clara tendência para os casos do subtipo sólido apresentarem expressão ausente ou reduzida das integrinas avaliadas. Concluiu-se que a reduzida expressão da integrina D2E1 observada nos CACs, pode estar relacionada com a menor diferenciação das células deste tumor e é possível que a reduzida expressão da D5E1, possa estar implicada em seu comportamento mais agressivo. Além disso, sugere-se que a ausência e/ou redução da expressão das integrinas pesquisadas nos casos do subtipo sólido, pode desempenhar algum papel na patogênese e no comportamento biológico mais agressivo deste subtipo tumoralTese Expressão imuno-histoquímica das integrinas a2ß1, a3ß1, e a5ß1 em folículos pericoronários espessados e cistos dentígeros incipientes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-08-19) Godoy, Gustavo Pina; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4751939A2; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; Castro, Jurema Freire Lisboa de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788258E1&dataRevisao=null; Figueiredo, Cláudia Roberta Leite Vieira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763202H3&dataRevisao=nullUma das grandes controvérsias encontradas na literatura científica consiste no estabelecimento de critérios para distinção entre um folículo pericoronário espessado e um cisto dentígero incipiente. O objetivo do presente estudo consistiu em avaliar a expressão imuno-histoquímica das integrinas α2β1, α3β1e α5β1 nas referidas entidades, onde foram selecionados 23 casos de folículos pericoronários espessados e 21casos de cistos dentígeros incipientes. Analisou-se a presença ou ausência de expressão destas integrinas nas ilhotas de epitélio odontogênico e nos epitélios constituintes de cada entidade, enfatizando a localização, intensidade e padrão de distribuição para comparação entre as mesmas. Todas as integrinas apresentaram marcação nos casos analisados. Foi observada uma diferença estatisticamente significativa (p<0,0001) para a integrina α2β1 entre as duas entidades, apresentando os cistos dentígeros incipientes uma marcação mais intensa. Também se verificou diferença entre a camada basal e a suprabasal no epitélio cístico (p<0,0034). A integrina α3β1 apresentou uma diferença estatisticamente significativa (p<0,013) entre as duas entidades, com os cistos dentígeros incipientes apresentando uma tendência de marcação intensa. Em relação a integrina α5β1, não se observou diferença de expressão entre os dois grupos, ressaltando-se entretanto a intensa marcação desta integrina na maioria dos casos aqui avaliados, reforçando o entendimento da participação da mesma na diferenciação celular. Concluiu-se portanto que a maior expressão da integrina α2β1 em cistos dentígeros incipientes, bem como nas células da camada basal do epitélio deste cisto, pode estar relacionada com a maior atividade proliferativa das referidas células, enquanto que a tendência de expressão mais intensa da integrina α3β1 nos cistos dentígeros incipientes se deva à participação desta integrina na organização da estratificação epitelial bem como na expansão cística por possível ativação de metaloproteinases. Adicionalmente, verificou-se que estes achados corroboram a possibilidade de distinção histopatológica entre um folículo pericoronário espessado e um cisto dentígero incipiente, onde a metaplasia escamosa do epitélio reduzido do órgão do esmalte para um epitélio pavimentoso estratificado seria o primeiro sinal visível de transformação císticaTese Estudo da detecção do DNA do papiloma vírus humano (HPV) e da expressão imuno-histoquímica de proteína do ciclo celular no carcinoma epidermóide oral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-11-04) Soares, Rosilene Calazans; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701209J8; Nunes, Fábio Daumas; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703945Y8; Ramalho, Luciana Maria Pedreira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796917Z6&dataRevisao=null; Medeiros, Sílvia Regina Batistuzzo de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781004Y8; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=nullO carcinoma epidermóide oral é a neoplasia maligna mais freqüente da cavidade oral e o papilomavírus humano (HPV) parece ter um relevante papel na indução desta lesão. Neste trabalho investigou-se o DNA do HPV e tipos virais em 90 casos de carcinoma epidermóide oral (CEO). Realizou-se também uma análise comparativa entre os grupos de CEO com DNA do HPV e sem o DNA do vírus, empregando-se os marcadores do ciclo celular p21 e pRb, a fim de estabelecer possível correlação entre a expressão imuno-histoquímica dessas proteínas e a infecção pelo HPV. O DNA foi extraído de tecido emblocado em parafina e amplificado por PCR (reação em cadeia da polimerase) com um par de primers designados PCO3+ e PCO4+ para um fragmento do gene da β-globina humana. Posteriormente, realizou-se PCR para detecção do DNA de HPV utilizando-se um par de primers genéricos designados GP5+ e GP6+. A tipagem viral foi realizada pela hibridização dot blot. No método imuno-histoquímico utilizou-se a técnica da streptavidina-biotina com um painel de anticorpos monoclonais para as proteínas p21 e pRb. Dos 88 casos positivos para o gene da β-globina humana, em 26 (29,5%) foi detectado o DNA do HPV. Não houve associação significativa entre o HPV e as variáveis idade e sexo dos pacientes e localização anatômica da lesão. O tipo viral prevalente foi o HPV 18 (80,8%). Quanto à análise imuno-histoquímica, foi observada associação estatisticamente significativa entre a presença do HPV e a expressão imunohistoquímica de pRb (p=0,044), entretanto, não houve qualquer diferença estatisticamente significativa entre a expressão da proteína p21 e a presença do vírus (p =0,416). Pôde-se concluir que o baixo percentual de detecção do DNA do HPV no carcinoma epidermóide oral no presente trabalho, sugere uma possível participação do HPV no desenvolvimento e progressão de apenas um subgrupo dessas lesõesTese Expressão imuno-histoquímica das integrinas α2ß1, α3ß1, e α5ß1, em mucosa oral normal, hiperplasia fibroepitelial inflamatória oral e displasia epitelial oral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-08-18) Gordón Núñez, Manuel Antonio; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732376A7; Andrade, Maria da Conceição; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703506U2; Andrade, Emanuel Savio de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763194A9&dataRevisao=null; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; Galvão, Hébel Cavalcanti; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794937Z9Este estudo se propôs analisar através da técnica da estreptoavidina-biotina a expressão imuno-histoquímica das integrinas α2β1, α3β1e α5β1 em 11 espécimes de mucosa oral normal (MON), 16 de hiperplasia fibroepitelial inflamatória oral (HFIO) e 25 de displasia epitelial oral (DEO) (16 leves, 2 moderadas e 7 graves), procurando determinar se existe alteração qualitativa na expressão destas integrinas e se a mesma guarda relação com as modificações sofridas pelo epitélio oral. Para a integrina α2β1 a maioria dos espécimes exibiu uma marcação predominantemente intensa e difusa nos contatos intercelulares e no citoplasma celular das camadas basal e suprabasal, sem diferença desse perfil entre os diferentes tipos de espécimes, porém com uma tendência a fraca ou perda da expressão em 21.1% das DEOs, sendo todos os espécimes que não expressaram marcação para este heterodímero DEOs graves. Para a integrina α3β1 a maioria da amostra exibiu uma marcação fraca ou ausente predominantemente em camada basal. A integrina α5β1 exibiu uma forte marcação difusa nos contatos intercelulares e citoplasmática na camada suprabasal, com diferença apenas na intensidade de marcação entre os tipos de espécimes, residindo essa diferença nas DEOs, onde 12 (48%) espécimes exibiram uma fraca marcação. Concluiu-se que as integrinas avaliadas podem estar envolvidas nas interações célula-célula e célula-MEC que garantem a diferenciação celular e manutenção do arranjo estrutural tecidual. A variável expressão da integrina α5β1 nas DEOs, poderia sugerir, respectivamente, um papel dessa molécula na sobrevida celular, com o intuito de perpetuar o fenótipo alterado nessas lesões, ou uma ação supressora desse fenótipo devido à falta de interação desta molécula com a fibronectina da MECTese Expressão imuno-histoquímica de metaloproteinases em carcinoma epidermóide de lábio inferior e língua(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-09-14) Barros, Simone Souza Lobão Veras; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; ; http://lattes.cnpq.br/8508847080125024; Albuquerque Júnior, Ricardo Luis Cavalcanti de; ; http://lattes.cnpq.br/2274589480306828; Batista, Rivadávio Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/9011889325483137; Galvão, Hébel Cavalcanti; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794937Z9; Medeiros, Ana Miryam Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/8375651517819318O carcinoma epidermóide oral é uma neoplasia maligna de alta incidência e uma importante causa de morbidade e mortalidade, que exibe, entretanto, variável comportamento biológico, em função de diversos fatores. O objetivo do presente estudo consistiu em avaliar a expressão imuno-histoquímica de MMP-1, MMP-2, MMP-7, MMP-9 e MMP-26 em carcinomas epidermóides, em relação à localização da lesão e ao seu grau histológico de malignidade. Foram selecionados 15 carcinomas epidermóides de lábio inferior e 15 de língua, que, após avaliação morfológica, foram classificados em neoplasias de baixo grau de malignidade (n=17) e alto grau (n=13), e subseqüentemente submetidos à marcação imuno-histoquímica para as MMPs. Todos os espécimes investigados expressaram pelo menos duas das metaloproteinases pesquisadas, que foram mais evidentes no citoplasma das células tumorais localizadas no front de invasão. Os carcinomas epidermóides de língua exibiram maior marcação imuno-histoquímica de MMPs pelas células neoplásicas que aqueles de lábio inferior, com diferença significativa estatisticamente para a MMP-9 (p=0,030). Os carcinomas epidermóides de alto grau demonstraram maior expressão de metaloproteinases, exceto para MMP-2, em comparação às lesões de baixo grau, com diferença significativa estatisticamente para MMP-7 (p=0,0001) e MMP-26 (p=0,016). Adicionalmente foi evidenciada uma relação direta entre os escores morfológicos de malignidade e a imunopositividade às MMPs, com significância estatística para MMP-7 e MMP-26. Com base nestes resultados, pode-se concluir que a maior expressão de MMPs pelas células tumorais, especialmente MMP-9, pode contribuir para o maior potencial invasivo dos carcinomas de língua em comparação aos labiais. Além disso, a gravidade histológica dos carcinomas epidermóides parece estar relacionada à marcação imunohistoquímica de metaloproteinases, especialmente matrilisinas, o que sugere que a capacidade de degradar membrana basal parece ser determinante no padrão de diferenciação histológica das neoplasias pesquisadas. Os altos índices de positividade às MMPs encontrados nos espécimes estudados refletem a marcante participação destas enzimas no desenvolvimento dos carcinomas epidermóides de lábio inferior e línguaTese Análise imuno-histoquímica das metaloproteinases da matriz ( MMP-1,MMP-2 e MMP-9) na doença periodontal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-09-19) Seabra, Flávio Roberto Guerra; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768349U2A destruição tecidual observada na doença periodontal é causada, principalmente, por componentes do hospedeiro que têm sua produção estimulada pelos produtos liberados pelas bactérias. As Metaloproteinases da Matriz ou MMPs, enzimas relacionadas à degradação de matriz extracelular em processos tanto fisiológicos quanto patológicos são consideradas as principais responsáveis pela perda tecidual característica da doença periodontal, e o entendimento de como isso ocorre pode ter uma série de implicações benéficas em relação à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento desta doença. Neste trabalho foi estudada a expressão imuno-histoquímica da MMP-1, da MMP-2 e da MMP-9 em gengivas clinicamente diagnosticadas com doença periodontal. A MMP-1 teve expressão significativamente maior que as outras duas nos casos de gengivite tanto no epitélio (p=0,0008) quanto no tecido conjuntivo (p=0,0049). Na periodontite, a MMP-1 e MMP-9 tiveram expressões significativamente maiores que a MMP-2 tanto no epitélio (p<0,0001) quanto no conjuntivo (p=0,0002). A MMP-1 e MMP-9 mostraram maior expressão na periodontite que na gengivite sendo a MMP-1 apenas no tecido conjuntivo (p=0,03) e a MMP-9 no epitélio (p=0,003) e no conjuntivo (p=0,04). Concluiu-se portanto que a MMP-1 apresenta forte expressão em todos os estágios da doença peridontal, aumentando no tecido conjuntivo no caso de progressão para periodontite, podendo portanto ter um papel crucial na degradação de tecido conjuntivo e perda óssea observada na doença desde os estágios iniciais de gengivite até a progressão para periodontite. A MMP-9, é expressa mais na periodontite que na gengivite, tanto no epitélio quanto no conjuntivo significando que esta enzima pode ter importância na progressão da gengivite para a periodontite atuando na reabsorção óssea observada na doença periodontalTese Expressão imuno-histoquímica das integrinas α2ß1, α3ß, e α5ß1, em carcinoma epidermóide de lábio inferior e língua(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-09-28) Pereira, Antonio Luiz Amaral; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; ; Alves, Cláudia Maria Coelho; ; http://lattes.cnpq.br/0697567552425298; Oliveira, Márcio Campos; ; http://lattes.cnpq.br/5703051980918880; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=nullA imprevisibilidade do comportamento biológico do carcinoma epidermóide oral vem justificando um grande número de pesquisas utilizando biomarcadores que possam contribuir para um melhor entendimento do curso evolutivo dessa neoplasia. Por estarem envolvidas em relações entre as células tumorais e constituintes da matriz extracelular, as integrinas vêm sendo estudadas como possíveis marcadores preditivos desse comportamento. Este estudo se propôs a analisar, através do método da imunohistoquímica, a expressão das integrinas α2β1, α3β1 e α5β1, ligantes para o colágeno, laminina e fibronectina respectivamente, em 15 casos de carcinoma epidermóide de lábio inferior e 15 de língua, com diferentes escores de malignidade histológica. Observou-se uma imunomarcação predominantemente difusa, citoplasmática e granular na maioria dos casos analisados. Quanto à intensidade de marcação, a integrina α2β1 mostrou-se de forma positiva em 80% dos casos de lábio e em 93,3% dos de língua. A imunorreatividade da integrina α3β1 foi classificada como positiva em 60% dos casos de lábio e de língua. Para esta integrina, 20% e 33,3% dos casos de lábio e língua, respectivamente, mostraram-se negativos. Já com relação à integrina α5β1a intensidade foi classificada como positiva em 53,3% dos casos e fortemente positiva em 46,7% daqueles localizados em lábio. Nos carcinomas de língua, a intensidade mostrou-se positiva em 46,7% dos casos e fortemente positiva em 53,3%. A análise estatística não demonstrou diferenças nem correlações significativas da expressão dessas integrinas nem entre os sítios anatômicos, nem entre diferentes escores de gradação histológica de malignidade. A expressiva imunomarcação das integrinas α2β1, α3β1e α5β1 nos casos de carcinomas epidermóides estudados nos leva a sugerir uma ampla participação dessas proteínas na carcinogênese oral; no entanto, nossos resultados não nos permitem correlacionar sua expressão como indicador de variações no comportamento biológico desta neoplasiaTese Expressão imuno-histoquímica da e-caderina e do CD44v6 em carcinoma epidermóide de lábio inferior e língua(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-09-29) Cruz, Maria Carmen Fontoura Nogueira da; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; ; http://lattes.cnpq.br/8702018716079552; Bastos, Eider Guimarães; ; http://lattes.cnpq.br/3285430538082061; Oliveira, Márcio Campos; ; http://lattes.cnpq.br/5703051980918880; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=nullEste trabalho teve como objetivo verificar, através da técnica da estreptoavidina-biotina, a expressão imuno-histoquímica das proteínas E-caderina e CD44v6 em 15 espécimes de carcinoma epidermóide de lábio inferior e 15 de língua, com variada gradação histológica de malignidade, a fim de estabelecer uma possível relação entre a expressão das referidas proteínas e a localização anatômica da lesão, metástase, assim como com a gradação histológica de malignidade proposta por Bryne (1998). A análise estatística demonstrou que não houve associação significativa entre a localização da lesão e os escores de malignidade, entretanto, houve uma correlação significativa entre os parâmetros de gradação histológica de malignidade e o escore total de malignidade, sendo que o parâmetro grau de ceratinização apresentou a maior correlação (r = 0,844). Levando-se em consideração a localização anatômica das lesões, não houve diferença significativa entre o padrão de expressão e a quantidade de células imunopositivas para E-caderina e CD44v6. Em se tratando da variável metástase, também não houve diferença significativa entre o padrão de expressão e a quantidade de células imunopositivas para as proteínas avaliadas. Entretanto, ressalta-se que foi observada uma diferença estatisticamente significativa em relação aos escores de malignidade, sendo que o escore baixo apresentou os maiores valores para o padrão de expressão e a quantidade de células imunopositivas para a E-caderina e o CD44v6. Uma correlação estatisticamente significativa e negativa entre o padrão de expressão e a quantidade de células imunopositivas para a E-caderina e o CD44v6 e o escore total de malignidade foi observada. Portanto, com base nestes resultados, conclui-se que a expressão dos marcadores imuno-histoquímicos E-caderina e CD44v6 não constituiu fator indicativo de maior agressividade morfológica para os pacientes portadores de carcinomas epidermóides de lábio inferior e de línguaTese Perfil imuno-histoquímico do infiltrado inflamatório no front de invasão em carcicomas epidermóides de língua e lábio inferior(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-09) Silveira, Ericka Janine Dantas da; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Figueiredo, Cláudia Roberta Leite Vieira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763202H3&dataRevisao=null; Lins, Ruthnéia Diógenes Alves Uchôa; ; http://lattes.cnpq.br/4462076152744400; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; Galvão, Hébel Cavalcanti; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794937Z9A progressão dos carcinomas epidermóides orais (CEOs) parece sofrer influência de fatores relacionados ao hospedeiro, como a resposta imunológica local e sistêmica, as quais parecem ser essenciais para a defesa anti-neoplásica. O presente estudo teve por objetivo analisar a imunidade local em 30 casos de CEs de língua e 20 de lábio inferior, através do método da imuno-histoquímica, utilizando os anticorpos anti-CD3, -CD4, -CD8, -CD25 e -ζ(zeta), comparando a imunomarcação em ambas as localizações, com a intensidade de infiltrado inflamatório no front de invasão e com presença ou não de metástase. A razão de células CD4/CD8+ foi calculada para cada caso e associada com as variáveis mencionadas, sendo a intensidade do infiltrado inflamatório comparada também com a localização anatômica e metástase e para isso os casos foram agrupados em duas categorias (infiltrado escasso ou ausente E/A e infiltrado intenso ou moderado I/M), sendo encontrado 10 casos na categoria E/A e 40 na categoria I/M. Aplicado o teste exato de Fisher não verificamos associação significativa destes grupos com o sítio anatômico ou com metástase. Em relação à imunomarcação, a contagem das células CD3+, CD4+, CD8+ e CD25+ foi maior nos CEs de lábio inferior e sem metástase, enquanto que o anti-ζfoi mais expresso apenas nos casos sem metástase. Através da análise estatística verificou-se que os anticorpos anti-CD3, anti-CD8 e anti-CD25 exibiram associação significativa positiva com o infiltrado inflamatório (p=0.023, p=0.002 e p=0.030, respectivamente); e os anticorpos anti-CD8 a anti-CD25 estiveram associados de forma positiva com a localização anatômica, ambos com valores de p=0.004, estando estes mais presentes nos CEs de lábio inferior. A razão CD4/CD8 não exibiu associação significativa com metástase nem com localização anatômica. Concluímos que o padrão infiltrado inflamatório da gradação histológica de malignidade de Bryne (1998) não constituiu um indicador de agressividade nos CEs de língua e lábio inferior analisados, e que o comportamento clínico dos CEs estudados esteve relacionado em parte ao perfil imuno-histoquímico do infiltrado inflamatório presente no front de invasão tumoralTese Avaliação da expressão da BMP -2/4 e BMPR-IA em carcinoma epidermóide oral metastático e não metastático(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-07-11) Soares, Andrea Ferreira; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; ; Limeira Júnior, Francisco de Assis; ; http://lattes.cnpq.br/5697758072784254; Soares, Rosilene Calazans; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701209J8; Cardoso, Lêda Bezerra Quindere; ; http://lattes.cnpq.br/6378140625754961; Miguel, Márcia Cristina da Costa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707501Z3&dataRevisao=nullA expressão das proteínas morfogenéticas ósseas (BMPs) está alterada em vários cânceres humanos. A BMP-2/4 e o BMPR-IA foram recentemente encontrados superexpressos em lesões malignas e pré-malignas de alto risco em epitélio oral. Este estudo analisou a expressão da BMP-2/4 e seu receptor BMPR-IA em 23 espécimes de Carcinoma Epidermóide Oral (CEO), utilizando a imuno-histoquímica. O grupo controle constou de 10 casos de Hiperplasia Fibro-epitelial da mucosa oral. O grupo experimental foi constituído por 16 casos de CEO não metastático e 7 casos de CEO metastático. Utilizou-se o parâmetro presença ou ausência de metástase nodal para avaliar o prognóstico da doença. Os resultados demonstraram imunorreatividade fraca para a BMP-2/4 e o BMPR-IA em todos os espécimes do grupo controle. No grupo experimental com metástase, a BMP-2/4 exibiu forte expressividade (71,4%), enquanto que o BMPR-IA mostrou fraca expressão (85,7%). No grupo experimental sem metástase, evidenciou-se forte expressão para a BMP-2/4 (62,5%) e para o BMPR-IA (100%). Encontrou-se significância estatística para a associação entre o prognóstico do CEO e a intensidade de marcação da BMP-2/4 (p=0,002). Para o BMPR-IA não houve significância estatística à sua associação com o prognóstico da doença (p<0,001), em função do tamanho da amostra. Portanto, os resultados sugerem que a fraca expressividade do BMPR-IA associada à forte expressão da BMP-2/4, no grupo experimental com metástase, tem relevância prognóstica, já que a perda de sensibilidade às BMPs, através da perda de expressão de seus receptores pode ser indicativo de desenvolvimento de metástase em CEOTese Expressão imuno-histoquímica da e-caderina e da ß-catenina em carcinoma epidermóide oral com e sem metástase nodal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-09-28) Lopes, Fernanda Ferreira; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; ; Oliveira, Márcio Campos; ; http://lattes.cnpq.br/5703051980918880; Bastos, Eider Guimarães; ; http://lattes.cnpq.br/3285430538082061; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405As moléculas de adesão E-caderina e β-catenina têm sido estudadas como possíveis marcadores para distinguir carcinomas com e sem potencial metastático. O objetivo desta pesquisa foi estudar a expressão imuno-histoquímica da E-caderina e β-catenina em carcinoma epidermóide oral (CEO), visando contribuir para uma melhor compreensão do comportamento biológico desta lesão. A amostra constou de 30 casos de CEO, sendo 15 de língua e 15 de lábio inferior. O padrão e intensidade de marcação e a análise semiquantitativa do percentual de células tumorais imunopositivas em membrana para E-caderina e β-catenina foram relacionados com a localização anatômica da lesão, a presença ou não de metástase nodal e a gradação histológica de malignidade no front de invasão tumoral. Também foi registrada a presença ou não de imunomarcação citoplasmática e nuclear da β-catenina. Os resultados foram submetidos à análise estatística, sendo utilizados o Teste de Mann-Whitney, o Teste Exato de Fisher e o Coeficiente de correlação de Spearman (α=0,05). Os resultados mostraram que a expressão em membrana para E-caderina e β-catenina exibiram, predominantemente, o padrão heterogêneo nos carcinomas de lábio inferior e nos de língua, assim como nos casos com e sem metástase nodal. Aplicados os testes estatísticos, observou-se que não houve diferença significativa entre o padrão de expressão e a quantidade de células imunopositivas para E-caderina e β-catenina e a localização anatômica da lesão e para a presença ou não de metástase nodal. Porém, verificou-se diferença estatisticamente significativa da expressão reduzida destas proteínas com o alto escore de malignidade. Observou-se que a expressão da β-catenina em citoplasma estava presente em 22 (73,33%) dos 30 casos analisados, sendo que em 6 casos (20%) houve a expressão em núcleo. Após a análise estatística, foi detectada uma associação significativa entre a expressão da β-catenina no citoplasma com a gradação histológica de malignidade, estando esta molécula mais freqüentemente presente no citoplasma nos casos de alto escore de malignidade. Conclui-se que a imunoexpressão reduzida destas proteínas em membrana pode estar relacionada com o menor grau de diferenciação celular, bem como com o padrão de invasão em ninhos e em células isoladas, demonstrados nos casos de CEO de alto escoreTese Alterações nos genes da E-caderina e β-catenina em adenoma pleomórfico e carcinoma adenóide cístico: estudo molecular e imuno-histoquímico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-08-30) Cavalcante, Roberta Barroso; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/6510605059677599; Sobral, Ana Paula Veras; ; http://lattes.cnpq.br/7338874761603515; Rabenhorst, Silvia Helena Baren; ; http://lattes.cnpq.br/3868264006150535; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405O adenoma pleomórfico e o carcinoma adenóide cístico representam neoplasias de glândula salivar benigna e maligna, respectivamente, que compartilham a mesma origem histológica, porém com comportamentos biológicos distintos. O propósito deste estudo consistiu na identificação do polimorfismo -160 C/A da região promotora do gene CDH1 (E-caderina), na triagem de mutações no gene CTNNB1 (β-catenina), e ainda na análise da expressão imuno-histoquímica das proteínas E-caderina e β-catenina em adenomas pleomórficos e carcinomas adenóides císticos. Além disso, objetivou-se correlacionar os achados imuno-histoquímicos com as possíveis mutações e polimorfismo. Foram selecionados 24 casos de adenoma pleomórfico e 24 casos de carcinoma adenóide cístico. Para a identificação do polimorfismo no gene da E-caderina empregou-se a técnica RFLP (restriction fragment length polymorphism) utilizando-se enzimas de restrição HphI e AflIII. A triagem de mutações no exon 3 do gene da β-catenina foi realizada por meio de SSCP (single strand conformational polymorphism). Para a análise imuno-histoquímica, procedeu-se contagem de células, por meio do índice HScore e verificou-se presença ou ausência, intensidade, padrão de distribuição e localização celular e tecidual das proteínas. Os resultados demonstraram diferença estatisticamente significativa quando a marcação imuno-histoquímica, tanto da E-caderina quanto β-catenina, foi comparada entre as duas neoplasias estudadas, apresentando o adenoma pleomórfico expressão reduzida. Observou-se correlação estatisticamente significativa entre a imuno-marcação da E-caderina e β-catenina. Dois casos (1 adenoma pleomórfico e 1 carcinoma adenóide cístico) apresentaram polimorfismo heterozigótico no gene CDH1 e 13 casos (6 adenomas pleomórficos e 7 carcinomas adenóides císticos) exibiram variação no padrão de corrida eletroforética, sugerindo mutação do gene CTNNB1. Não houve correlação estatisticamente significativa entre a marcação imuno-histoquímica e presença de polimorfismo ou possíveis mutações. Conclui-se que a expressão imuno-histoquímica do complexo E-caderina/β-catenina pode estar relacionada com a quantidade e diferenciação do componente mioepitelial e não ao comportamento biológico dos tumores. Os casos que exibiram polimorfismo no gene da E-caderina apresentaram redução na expressão protéica e, por fim, as possíveis mutações no gene CTNNB1 parecem não influenciar na expressão da proteína β-cateninaTese Expressão imuno-histoquímica do CD8, FOXP3, TGF β, TNF α e NF-ĸB em displasias epiteliais e Carcinomas epidermóides orais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-27) Piva, Marta Rabello; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/0779050341399373; Souza, Gleicy Fátima Medeiros de; ; http://lattes.cnpq.br/8188425303512198; Soares, Rosilene Calazans; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701209J8; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=nullA Displasia Epitelial Oral (DEO) é a lesão que precede ou co-existe com o Carcinoma Epidermóide Oral (CEO), apresentando alterações moleculares e/ou histológicas semelhantes. As divergências sobre o potencial de malignização das DEO e o papel da inflamação nestes processos têm dificultado o diagnóstico precoce e a avaliação da agressividade dos CEO. Sendo assim, tornou-se objetivo deste estudo avaliar o papel da inflamação na carcinogênese oral e agressividade tumoral. Para isso foi realizado estudo morfológico em 20 casos de DEO e 40 casos de CEO para detectar o potencial de malignização das DEO e o Grau Histológico de Malignidade (GHM) dos CEO, analisando as massas superficiais para avaliação do dismorfismo e o front invasivo para avaliação do crescimento tumoral; e imuno-histoquímico, utilizando os anticorpos anti-CD8, anti-FOXP3, anti-TGFβ, anti-TNF-α e anti-NF-кB, para comparar a expressão dos mesmos com o tipo de lesão, grau histológico e intensidade do infiltrado inflamatório. Os resultados foram estatisticamente significantes para os parâmetros, maturidade celular (p=0,0001), presença de massas (p=0,038) e dismorfismo (p=0,037), quando associados aos GHM. Ao comparar a expressão dos marcadores com o tipo de lesão, encontrou-se uma expressão significativamente maior do CD8 (p=0,001) e do NF-кB (p=0,002) nas DEO, assim como uma menor expressão do TGFβ epitelial nas DEO severas (p=0,011), não tendo expressão significativa entre os graus dos CEO. Ao relacionar a expressão dos marcadores estudados com a intensidade do infiltrado inflamatório, observou-se uma relação positiva com o TNFα inflamatório (p=0,003), o TNFα e o NF-кB epiteliais (p=0,051 e p=0,004), nas DEO; com o CD8 (p=0,021) e o TNFα (p=0,015) no conjuntivo dos CEO; e uma relação negativa com o TNFα (p=0,034) epitelial dos CEO. Não foi encontrada relação significativa da FOXP3 com nenhuma das variáveis estudadas. Esses achados levaram a concluir que, o estudo do front invasivo é tão importante quanto o estudo das massas superficiais para avaliação da agressividade tumoral; a intensidade do infiltrado inflamatório não pode ser utilizado como parâmetro para avaliação prognóstica do CEO no exame de rotina; mas os eventos moleculares detectados neste estudo podem ser necessários para embasar a determinação do potencial de malignidade nas DEO e da agressividade nos CEOTese Resposta celular Th1 /Th2 na doença periodontal experimental, em ratos: um estudo imuno-histoquímico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-28) Lemos, Janaína Cavalcante; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; ; http://lattes.cnpq.br/6756263467790240; Seabra, Flávio Roberto Guerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768349U2; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/4649601602612601; Galvão, Hébel Cavalcanti; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794937Z9; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2A resposta do hospedeiro tem um importante papel na patogênese da doença periodontal. Mediadores como as citocinas liberadas por células inflamatórias durante a resposta imune, frente a um ataque bacteriano, desempenham papéis antagônicos que podem culminar com a proteção ou não do tecido agredido, o que fundamenta o paradigma da resposta Th1/Th2 na doença periodontal. Na tentativa de esclarecer a participação das células Th2, em diferentes tempos, na fase ativa da doença periodontal, bem como observar se o microambiente encontrava-se preparado para uma resposta Th1, induziu-se doença periodontal experimental em 30 ratos Wistar machos, através da colocação de ligaduras de algodão ao redor dos primeiros molares mandibulares. Os animais foram divididos, aleatoriamente, em dois grupos: Grupo 1 (G1 = 15) e Grupo 2 (G2 = 15). Em G1 as ligaduras foram mantidas por 2 dias, que configurou o estágio inicial da doença periodontal e no G2, as ligaduras foram mantidas por 15 dias, que foi considerado o estágio avançado da doença periodontal. Os dentes contralaterais serviram de controle (sem ligaduras). Avaliação imuno-histoquímica para o fator de transcrição específico para célula Th2 (GATA-3) e da subunidade IFN- γ R1 do receptor para IFN-γ (principal citocina da resposta Th1) foram avaliados nos tecidos gengivais dos ratos após o período de indução da doença. Após análise microscópica observamos que o fator de transcrição GATA-3 teve sua expressão diminuída com o avanço da perda óssea induzida e a subunidade IFN-γ R1 passou a se expressar na fase ativa da doença experimental, contudo não se alterou com a progressão da destruição tecidual. Estes resultados indicam que a resposta Th2 pode estar associada a uma resposta protetora na patogênese da doença periodontal e que a progressão da doença periodontal está relacionada com o desequilíbrio das respostas Th1/Th2Tese Estudo clínico-patológico do carcinoma epidermóide de língua e imunoistoquímico das proteínas BMP-2, BMPR-IA, BMPR-II e endoglina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-06) Araújo, Cristina Ruan Ferreira de; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; ; http://lattes.cnpq.br/8945038343363957; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; Soares, Andrea Ferreira; ; Godoy, Gustavo Pina; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4751939A2; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=nullAs BMPs (proteínas morfogenéticas ósseas) são citocinas relacionadas com a proliferação e angiogênese em diversos tipos de câncer humano. Com este trabalho foi analisada a expressão imunoistoquímica das proteínas BMP-2, BMPR-IA, BMPR-II e endoglina (CD105), correlacionando-a com o comportamento biológico e a angiogênese local nos carcinomas epidermóides de língua (CEL). A amostra foi composta de 25 casos de CEL sem metástase (CELSM), 25 CEL com metástase (CELCM) graduados segundo Bryne (1998) e adaptado por Miranda (2002), além de 25 casos de hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI), utilizado como grupo controle. Foi utilizado escore 0 para marcação ausente-fraca e 1 para forte; tipo de distribuição focal ou difuso. Adicionalmente, para o CD105 foi realizada a contagem microvascular (MVC). A maior parte dos pacientes com CEL foi do sexo masculino, no grupo CELSM a faixa etária foi maior que 65 anos e o CELCM se encontrou entre 45-65 anos; houve predomínio do estágio II do TNM, assim como de espécimes de alto grau, independente do grupo estudado. Para BMP-2, 56% dos CELSM e 72% dos CELCM exibiram escore 1, enquanto a HFI exibiu 72% de escore 0, apresentando associação estatística (p=0,007). Para BMPR-II 52% dos CELSM exibiram escore 0; 56% CELCM e 60% da HFI escore 1 e no BMPR-IA ocorreu uma predominância de escore 1 e para o CD105 100% de marcação forte nos CEL. Quanto ao tipo de distribuição notou-se tendência de distribuição difusa de todas as proteínas, em todos os grupos. Observaram-se, para MVC, médias muito semelhantes entre os CELSM (32,91) e os CELCM (32,05) exibindo, contudo, diferença estatística com as HFI (p<0,001).Observa-se uma associação estatística da BMP-2 com a BMPR-II (P=0,008), BMPR-IA (p=0,006) e o CD105 (0,046). Não se observou associação entre o TNM e a imunoexpressão da BMP-2 e seus receptores, porém foi encontrada com a MVC (p=0,047), cujas maiores médias foram para os estágios II (35,97) e IV (35,69), tal como não ocorreu associação entre a gradação histológica e as proteínas. Conclui-se que a superexpressão da via de sinalização da BMP-2 atua na proliferação celular, contribuindo para maior invasividade do CEL. O CD105 é um potente marcador de neovascularização deste neoplasma e sua associação com a BMP-2 e o receptor BMPR-IA, mostra que neste tipo de neoplasia a BMP-2 se apresenta como pró-angiogênico no processo metastáticoTese Avaliação imuno-histoquímica das galectinas-1, -3, -4 e -7 em carcinoma epidermóide de língua.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-06) Alves, Pollianna Muniz; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; ; http://lattes.cnpq.br/4860117599607892; Godoy, Gustavo Pina; ; http://lattes.cnpq.br/5655149996985928; Figueiredo, Cláudia Roberta Leite Vieira de; ; http://lattes.cnpq.br/9812014935249748; Souza, Lélia Batista de; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; Medeiros, Ana Miryam Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/8375651517819318Diversos estudos são desenvolvidos com o intuito de se estabelecer parâmetros para determinar o comportamento biológico do carcinoma epidermóide oral, tendo em vista que esta neoplasia apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma análise clínica, morfológica e imuno-histoquímica através da expressão das galectinas 1, 3, 4 e 7 em 65 casos de carcinoma epidermóide de língua, correlacionando essa expressão à parâmetros clínicos (desfecho da doença, metástase, estadiamento clínico) e morfológicos (sistema de gradação histológica de malignidade). Os parâmetros clínicos e morfológicos analisados e a expressão das galectinas 1, 3, 4 e 7 foram submetidos a análise estatística (teste do Qui 2), observando-se que os mesmos podem ser utilizados como indicadores do comportamento biológico do carcinoma epidermóide de língua. A galectina 1 foi expressa em 87,7% dos casos, apresentando correlação estatisticamente significativa com a metástase (p=0,033) e o estadiamento clínico (p=0,016), localizando-se principalmente no citoplasma das células estromais. A imunomarcação da galectina 3, em 87,7% dos casos, correlacionou-se com a presença de metástases (p=0,033) e a gradação histológica de malignidade (p=0,031), sendo encontrada, na maioria dos casos, em carcinoma epidermóide de língua de alto grau de malignidade. A galectina 4 não exibiu significância estatística com nenhum dos parâmetros avaliados. A marcação da galectina 7, em 73,8% dos casos, exibiu correlação estatisticamente significativa com a gradação histológica de malignidade (p=0,005), sendo esta marcação exclusivamente encontrada nas células neoplásicas, e na maioria dos casos, encontrada no citoplasma e membrana (50%). A expressiva imunomarcação das galectinas 1, 3 e 7, verificada em nossa pesquisa, nos leva a sugerir uma ampla participação dessas proteínas na carcinogênese oral, bem como a sua possível utilização como marcadores do comportamento biológico e da progressão tumoral em carcinoma epidermóide de línguaTese Associação entre polimorfismos funcionais nos genes da MMP-7 e MMP-9 e o perfil clinicopatológico do carcinoma epidermóide de língua(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-18) Nascimento, George João Ferreira do; Freitas, Rosena de Almeida; ; ; http://lattes.cnpq.br/9194162897414436; Sobral, Ana Paula Veras; ; http://lattes.cnpq.br/7338874761603515; Cruz, Maria Carmen Fontoura Nogueira da; ; http://lattes.cnpq.br/8702018716079552; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; Medeiros, Sílvia Regina Batistuzzo de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781004Y8As metaloproteinases da matriz extracelular-7 (MMP-7) e -9 (MMP-9) modulam importantes funções relacionadas ao desenvolvimento, invasão e metástase de diversos cânceres humanos, dentre os quais o carcinoma epidermóide de língua (CEL). Entretanto, fatores genéticos individuais, tais como polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) funcionais, influenciam no padrão de expressão proteica dessas MMPs, podendo estar relacionados à variabilidade no comportamento clínico tumoral observado em pacientes com CEL. Neste contexto, o presente trabalho objetivou, através de análise em secção transversal, estudar a associação entre a frequência dos SNPs funcionais MMP-7 -181 A/G e MMP-9 -1562 C/T e as características clínicas (idade, sexo e metástase) e patológicas (gradação histológica e expressão imuno-histoquímica) em uma série de casos de CEL. A genotipagem dos referidos SNPs foi executada por PCR-RFLP em amostras de DNA de 71 casos de CEL e de 60 indivíduos sem câncer, que constituíram o grupo controle. Dentre os resultados da presente pesquisa, evidenciou-se que a frequência dos alelos polimórficos MMP-7 -181 G e MMP-9 -1562 T nos pacientes com CEL foi de 28% e 12%, respectivamente, sendo as frequências dos heterozigotos A/G (RP = 2.00; p < 0.001) e C/T (RP = 1.54; p = 0.014) significativamente maiores neste grupo de pacientes que no grupo controle. A prevalência dos pacientes portadores da combinação dos SNPs estudados associou-se significativamente aos casos de CEL (RP = 2.00; p = 0.011) e à metástase (RP = 2.00; p < 0.001). Ademais, junto à frequência dos SNPs analisados, a idade, sexo, gradação histológica e imunoexpressão da MMP-7 e -9 constituíram parâmetros clinicopatológicos relevantes para a identificação de subgrupos populacionais mais predispostos ao desenvolvimento do CEL e metástase. Frente a estes resultados, sugere-se que os níveis de expressão da MMP-7 e -9 influenciam consideravelmente no balanço entre suas funções pró e antineoplásicas e, consequentemente, no perfil clinicopatológico do carcinoma epidermóide de língua.Tese Expressão imuno-histoquímica dos fatores de reabsorção óssea em lesões centrais e periféricas de células gigantes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-25) Pereira, Karuza Maria Alves; Costa, Antônio de Lisboa Lopes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786083Z7&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4742973Y0&dataRevisao=null; Cavalcante, Roberta Barroso; ; http://lattes.cnpq.br/6510605059677599; Godoy, Gustavo Pina; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4751939A2; Galvão, Hébel Cavalcanti; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794937Z9; Freitas, Rosena de Almeida;As Lesões de Células Gigantes, tanto as Lesões Centrais (LCCG) quanto as Periféricas (LPCG), correspondem a um grupo de lesões orais que apresentam-se histologicamente semelhantes, porém demonstram um comportamento clínico variável. O propósito deste estudo foi comparar a expressão imuno-histoquímica dos fatores de reabsorção óssea RANK (Receptor Ativador do Fator Nuclear kappa B), RANKL (Ligante do Receptor Ativador do Fator Nuclear kappa B) e OPG (Osteoprotegerina) entre LCCG e LPCG. Adicionalmente, esses fatores foram analisados nas LCCG quanto à agressividade destas. A amostra consistiu de 61 casos, sendo 30 casos de LPCG e 31 de LCCG (16 não-agressivos e 15 agressivos). A análise foi realizada por meio da quantificação das células mononucleadas (MO) e células gigantes multinucleadas (CG) imunopositivas aos anticorpos anti-RANK, anti-RANKL e anti-OPG, em 10 campos. Além disso, de acordo com a proporção entre quantidade total de células positivas para RANKL e para OPG, os casos foram categorizados em: RANKL>OPG, OPG>RANKL e RANKL=OPG. As LCCG apresentaram maior quantidade de MO (p=0,002) e células totais (p=0,003) positivas para RANKL, em comparação com as LPCG. As LCCG ainda revelaram uma associação significativa com a proporção de RANKL>OPG (p=0,001). A análise dos fatores de reabsorção óssea não revelou diferenças significativas entre LCCG agressivas e não-agressivas (p>0,05). Foi constatada correlação positiva dos marcadores entre si, bem como uma correlação negativa entre o tamanho das lesões e a quantidade de MO (p=0,004) e células totais (p=0,009) positivas para OPG. Diante desses resultados, concluise que o maior potencial reabsortivo das LCCG frente às LPCG pode ser decorrente da elevada expressão de RANKL. Além disso, as diferenças nos comportamentos biológicos de LCCG agressivas e não-agressivas parecem não estar relacionadas com a expressão desses fatores de reabsorção óssea.Tese Estudo da imunoexpressão de RANKL e OPG, do índice angiogênico (CD34) e da presença de miofibroblastos (α-SMA) em ceratocistos odontogênicos isolados e associados à síndrome de Gorlin(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-09-23) Nonaka, Cassiano Francisco Weege; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133887J1&dataRevisao=null; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; Miguel, Márcia Cristina da Costa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707501Z3&dataRevisao=null; Andrade, Emanuel Savio de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763194A9&dataRevisao=null; Cavalcante, Roberta Barroso; ; http://lattes.cnpq.br/6510605059677599Os ceratocistos odontogênicos se destacam em relação a outras lesões císticas odontogênicas pelo comportamento clínico potencialmente agressivo e por se apresentarem associados, em alguns casos, à síndrome de Gorlin. Estudos têm sugerido que os ceratocistos sindrômicos, em comparação às lesões isoladas, possuem maior capacidade de crescimento e infiltração e maior tendência à recorrência. O objetivo do presente trabalho consistiu em analisar, por meio de imuno-histoquímica, as expressões do ligante do receptor ativador do fator nuclear κB (RANKL) e da osteoprotegerina (OPG), o índice angiogênico (CD34) e a presença de miofibroblastos (α-SMA), em ceratocistos isolados primários e recorrentes e ceratocistos associados à síndrome de Gorlin. A amostra foi composta por 30 ceratocistos isolados (22 primários e 8 recorrentes) e 22 ceratocistos sindrômicos. A expressão de RANKL e OPG foi avaliada no epitélio e na cápsula fibrosa das lesões, estabelecendo-se o percentual de células imunopositivas, de acordo com os escores: 0 (≤ 10% das células positivas), 1 (11% - 50% das células positivas), 2 (51% - 75% das células positivas) e 3 (≥ 76% das células positivas). Além disso, os casos foram categorizados, segundo a proporção RANKL/ OPG, em: RANKL > OPG, RANKL < OPG e RANKL = OPG. O índice angiogênico foi analisado por meio da contagem dos microvasos imunomarcados pelo anticorpo anti-CD34, em 5 campos (200). Para a avaliação dos miofibroblastos, foram quantificadas as células imunorreativas ao anticorpo anti-α-SMA, em 10 campos (400). A análise das expressões de RANKL e OPG, no revestimento epitelial e na cápsula fibrosa, não revelou diferenças significativas entre os grupos (p > 0,05). Em relação à proporção RANKL/ OPG no revestimento epitelial, grande parte das lesões isoladas primárias (54,5%) e sindrômicas (59,1%) exibiu proporção RANKL < OPG e proporção RANKL = OPG, respectivamente (p > 0,05). Em relação à proporção RANKL/ OPG na cápsula fibrosa, a maioria das lesões isoladas primárias (81,8%) e isoladas recorrentes (75,0%) e grande parte das lesões associadas à síndrome de Gorlin (45,5%) revelaram proporção RANKL = OPG (p > 0,05). O número médio de microvasos foi de 69,2 nas lesões isoladas primárias, 67,6 nas lesões recorrentes e 71,6 nas lesões sindrômicas, sem diferenças significativas entre os grupos (p > 0,05). A análise dos miofibroblastos revelou valores médios de 34,4 nas lesões isoladas primárias, 29,3 nas lesões recorrentes e 33,7 nas lesões sindrômicas, sem diferenças significativas entre os grupos (p > 0,05). Em conclusão, os resultados do presente estudo sugerem que as diferenças no comportamento biológico entre ceratocistos isolados e associados à síndrome de Gorlin podem não estar relacionadas às expressões de RANKL e OPG, à proporção RANKL/ OPG, ao índice angiogênico ou à quantidade de miofibroblastos presentes nas lesõesTese Imunoexpressão de fatores reguladores da osteoclastogênese na doença periodontal em humanos e sua relação com os parâmetros clínicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-02-16) Amaral, Bruna Aguiar do; Costa, Antônio de Lisboa Lopes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786083Z7&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2949738370093349; Lins, Ruthnéia Diógenes Alves Uchôa; ; http://lattes.cnpq.br/4462076152744400; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; Miguel, Márcia Cristina da Costa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707501Z3&dataRevisao=nullA doença periodontal é uma infecção oral iniciada por periodontopatógenos que desencadeiam a resposta imune culminando com a destruição tecidual. Essa destruição é mediada pelo hospedeiro através da indução da produção e ativação de enzimas líticas, citocinas e da estimulação da osteoclastogênese. O objetivo deste estudo foi comparar a expressão imuno-histoquímica dos fatores envolvidos na reabsorção óssea, RANKL (Ligante do Receptor Ativador do Fator Nuclear kappa B), OPG (Osteoprotegerina) e TNF-α (Fator de Necrose Tumoral Alfa) entre a gengiva clinicamente saudável, a gengivite e a periodontite crônica, correlacionando-os com os parâmetros clínicos periodontais. A amostra consistiu de 83 casos, sendo 12 de gengivas clinicamente saudáveis, 42 de gengivite e 29 de periodontite, oriundos de 74 pacientes adolescentes e adultos com idade média de 35 anos, sem alterações sistêmicas e não fumantes, predominantemente do sexo feminino e da raça parda. Não houve diferença estatisticamente significativa para expressão do anticorpo anti-RANKL (p=0,581) e da razão RANKL/OPG (p=0,334) quando se comparou as três condições clínicas, mas o anti- OPG e anti-TNF-α mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os tipos de lesão (p=0,001 e p<0,001, respectivamente), revelando maior imunoexpressão na periodontite. Nos casos de periodontite, a variável perda de inserção clínica (PIC) mostrou diferença estatisticamente significativa e correlação positiva, respectivamente, com a imunomarcação dos anticorpos anti-RANKL (p=0,002; p=0,001 e r=0,642), anti-OPG (p=0,018; p=0,014 e r=0,451), anti-TNF-α (p=0,032; p=0,014 e r=0,453) e com a razão percentual de RANKL/OPG (p=0,018; p=0,002 e r=0,544). A mobilidade dentária (MB) apresentou diferença estatisticamente significativa somente com a imunoexpressão do anti-RANKL (p=0,026), e a profundidade de sondagem (PS) apresentou correlação positiva com o anti- RANKL (p=0,028 e r=0,409), ambos nos casos de periodontite. Somente nos casos de gengivite o TNF-α apresentou correlação positiva com o RANKL (p=0,012 e r=0,384) e com a razão RANKL/OPG (p=0,027 e r=0,341). Diante desses resultados, conclui-se que a maior imunoexpressão do TNF-α na periodontite demonstra uma relação com a progressão e severidade da doença periodontal e a correlação entre todos os anticorpos e a perda de inserção clínica demonstra o envolvimento destes na reabsorção óssea periodontal