Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Dissertação A intenção e o gesto :ações gerenciais de enfermeiros em espaços hospitalares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-12-11) Melo, Mildred Negreiros Bezerra de; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780877A9&dataRevisao=null; Lima, Carlos Bezerra de; ; Carvalho, Denise Câmara de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788663D6&dataRevisao=nullO presente estudo analisa a prática gerencial do enfermeiro no campo hospitalar. Tem como principal objetivo identificar a utilização do planejamento, da supervisão e da avaliação, como instrumentos gerenciais, na prática cotidiana do enfermeiro. Busca, igualmente, identificar a importância concedida a esses instrumentos em suas ações gerenciais e as dificuldades enfrentadas em relação à sua utilização. Trata-se de uma investigação de caráter exploratório e analítico, com abordagem qualitativa, tendo como fio condutor da análise os princípios do planejamento estratégico. Para sua realização foram entrevistadas 10 enfermeiras, distribuídas em três hospitais públicos da cidade de Natal/RN.Os resultados indicam que, embora as enfermeiras reconheçam a importância dos instrumentos gerenciais, não os utilizam na prática, de forma efetiva e sistemática. Justificam a existência de dificuldades de cunho pessoal, profissional e institucional. Por outro lado, pudemos depreender de suas falas o desejo de superar a visão eminentemente burocrática da gerência. Assim sendo, expressam um sentimento na direção de mudanças e apontam no sentido de buscar saídas que possam contribuir para inovar a sua práticaDissertação Aumento da jornada de trabalho :qual a repercussão na vida dos trabalhadores da enfermagem?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-12-15) Veras, Verônica Simone Dutra; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=null; ; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=nullO trabalhador do serviço público vem perdendo seu poder aquisitivo mediante às políticas de ajuste fiscal. As saídas encontradas no setor da saúde, sobretudo na enfermagem, vêm sendo o ingresso em outros empregos. O multiemprego e a adesão à escala-extra de plantão, fomentada pelo Estado, têm se materializado como um aumento na jornada de trabalho. Este trabalho tem por objetivo identificar as possíveis repercussões do aumento da jornada de trabalho no cotidiano dos trabalhadores da enfermagem do serviço público. A metodologia empregada foi a pesquisa qualitativa do tipo exploratória. As informações foram coletadas através de entrevista com perguntas abertas semi-estruturadas. A análise foi realizada através das categorias gerais, trabalho e cotidiano. Na análise, constatou-se que predominou entre os entrevistados a utilização de aumento de jornada de trabalho entre 80 a 120 horas mensais na forma de multiemprego; escala-extra de plantão; multiemprego e escala-extra simultaneamente e substituição em escalas de terceiros, denominada de sublocação. O cansaço e o estresse são fatores de redução do ritmo de trabalho. A redução do tempo livre produz nos trabalhadores angústia devido à diminuição da convivência familiar assim como de tempo para dedicação ao aperfeiçoamento técnico-científico e para o cultivo de outros aspectos da subjetividade, tais como lazer, auto-cuidado e cultura. Outro aspecto constatado foi a retirada de direitos, tais como férias e licença médica para os trabalhadores que atuam em escala-extra. Os baixos salários e o não reajuste são as causas apontadas para adoção por parte dos trabalhadores pelo aumento da jornada de trabalho, tendo sido o governo responsabilizado por esta situação. Concluiu-se que o aumento da jornada de trabalho tem fortes repercussões no cotidiano profissional e pessoal dos trabalhadores pesquisadosDissertação O cidadão técnico em enfermagem :analisando as mudanças na sua profissionalização(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-12-22) Silva, Edilene Rodrigues da; Timóteo, Rosalba Pessoa de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760582E9&dataRevisao=null; ; Silva, Maria Iracema Tabosa da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762541J2&dataRevisao=null; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; Moura, Abigail; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790008P5&dataRevisao=nullAnalisa as mudanças ocorridas no processo de qualificação profissional do Técnico em Enfermagem da Escola de Enfermagem de Natal. Para tanto, resgata historicamente a educação profissional brasileira, a legislação pertinente a essa modalidade de ensino e os desdobramentos decorrentes da institucionalização da atual LDB. Assim, interpreta as falas dos egressos do curso de complementação da qualificação profissional do auxiliar para o técnico em enfermagem, no ano de 2002, expressas no discurso do sujeito coletivo e nas entrevistas individuais, à luz das referências teóricas, históricas e contextuais, as quais revelam mudanças no campo do saber-aprender, do saber-fazer, saber-ser e o despertar para outras mudanças, além dos desafios a ser enfrentados. Neste sentido, a enfermagem, partícipe de uma sociedade imersa no efervescente processo de mudança, interage social, política e profissionalmente nesse contexto, podendo vivenciar avanços ou retrocessos de acordo com a sua competência políticaDissertação Em busca do conhecimento da equipe de enfermagem na sua prática assistencial às vítimas de traumatismo raquimedular(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-12-29) Cavalcante, Eliane Santos; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705228Z4&dataRevisao=null; Faro, Ana Cristina Mancussi e; ; http://lattes.cnpq.br/2650299863314215; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8A grande demanda de acidentes produtores de vítimas com traumatismo raquimedular (TRM) e a necessidade de identificar como estão sendo assistidas, levaram-nos a fazer esta investigação. Teve como objetivo identificar e analisar o conhecimento dos enfermeiros e os auxiliares de enfermagem acerca da assistência de enfermagem a estes acientes.Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa e dados prospectivos. Para a sua realização, foram entrevistados 193 sujeitos sendo 37 enfermeiros e 157 auxiliares de enfermagem de 02 hospitais da grande Natal. Os resultados revelam que os sujeitos não são coerentes quando questionados se estão preparados para assistir às vítimas de TRM e o conteúdo descrito por ordem de prioridade em relação aos passos utilizados na assistência, tanto no atendimento pré-hospitalar como hospitalar. Assim sendo, observamos que apenas 06 enfermeiros e 07 auxiliares descreveram corretamente todos os passos necessários ao atendimento pré-hospitalar e somente 01 enfermeiro e 02 auxiliares registraram todos os passos na seqüência correta, no que se refere ao atendimento hospitalar. Concluímos que diante dos resultados obtidos, faz-se necessário modificar esta realidade, aperfeiçoando a equipe de enfermagem e dando-lhe melhores condições de trabalhoDissertação Entre orquídeas e girassóis :o laboratório de Enfermagem na visão de estudantes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-12-08) Gomes, Cleide Oliveira; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4745372T2&dataRevisao=null; Lima, Carlos Bezerra de; ; Timóteo, Rosalba Pessoa de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760582E9&dataRevisao=nullEstudar o processo ensino/aprendizagem acerca dos procedimentos de Enfermagem desenvolvidos no laboratório, apreendendo as dimensões sapiens e demens desse processo, é o propósito principal deste estudo. Tem como objetivos identificar as principais contribuições do laboratório de Enfermagem no processo ensino/aprendizagem, a partir da visão de estudantes de graduação, os sentimentos que eles expressam, descrever as dificuldades identificadas por estes e analisar a importância do laboratório nesse processo. Como procedimento de investigação, realizamos quatro reuniões de grupo focal com 26 estudantes de graduação que haviam concluído a disciplina de Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem, aquela que mais utiliza o laboratório de Enfermagem como o principal espaço de sua aprendizagem. A análise, de abordagem qualitativa, teve como aporte teórico fundamental os estudos de Friedlander e Hayashida, que tratam do ensino/aprendizagem no laboratório de Enfermagem, e autores que privilegiam a humanização no ensino como Freire, Maturana, Morin, Assmann, entre outros. Os resultados apontam a importância do laboratório de Enfermagem como facilitador do processo ensinar/aprender. Os estudantes, em suas falas, afirmam e reafirmam que a realização de práticas em situações simuladas torna-os mais seguros e preparados tecnicamente para o cuidar. Além disso, ressaltam que os sentimentos de medo, insegurança, ansiedade, angústia e pânico, entre outros, são atenuados por ocasião da experiência clínica quando antes vivenciam a aprendizagem no laboratório. Constatam, igualmente, algumas dificuldades de ordem estrutural que constituem obstáculos ao bom desenvolvimento da aprendizagem. Em síntese, apesar das dificuldades apontadas pelos estudantes, em relação ao uso do laboratório de Enfermagem no processo ensino/aprendizagem, os mesmos reconhecem ser este o lócus por excelência para o desenvolvimento das habilidades e diminuição de suas tensõesDissertação Nascimento de um filho :o significado para o pai(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-05-25) Carvalho, Jovanka Bittencourt Leite de; Brito, Rosineide Santana de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794971P8&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770171J6&dataRevisao=null; Dias, Maria Djair; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778073A5&dataRevisao=null; Monteiro, Akemi Iwata; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794971Y1&dataRevisao=null; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=nullEstudo qualitativo acerca do significado do nascimento de um filho para o pai. Teve como objetivo geral compreender o significado que o homem atribui ao nascimento do filho e específicos identificar os sentimentos do homem frente ao nascimento do filho e verificar a atitude do homem diante do nascimento de um filho. O estudo foi fundamentado pelo referencial teórico sobre o homem no ciclo gravídico-puerperal e a humanização da assistência. Os dados foram obtidos através de entrevista semi-estruturada realizada junto a homens que acompanharam o nascimento de seus filhos e cujas mulheres estavam no puerpério imediato. Essa etapa ocorreu em duas maternidades no município de Natal RN, as quais adotam o princípio da maternidade segura no atendimento à mulher no processo da parturição. O material apreendido dos depoimentos foi tratado conforme o método de análise de conteúdo na modalidade de análise temática segundo Bardin. Desse processo emergiram três categorias temáticas: atitude do pai frente ao nascimento do filho, sentimentos do pai relativos ao nascimento do filho e informações recebidas pelo pai durante o processo de nascimento do filho. O conteúdo das falas foi analisado à luz dos princípios do interacionismo simbólico de acordo com Blumer. Os resultados evidenciaram que os homens interagem com suas respectivas mulheres e respondem com atitudes de cuidados, ajuda, apoio e encorajamento dentro dos princípios da humanização, entremeadas por sentimentos de felicidade, inquietações e sofrimento, levando-os a valorizar e enaltecer as suas companheiras. Além disso, constatamos que as atitudes e os sentimentos do pai na sala de parto, sob a luz do interacionismo simbólico, tende a ser influenciadas mediante a interação dele com profissionais que atendem a mulher e o acompanhante na sala de partoDissertação Úlceras de pressão: um estudo com pacientes de unidade de terapia intensiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-07-22) Fernandes, Niedja Cibegne da Silva; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/5932908709860961; Garcia, Telma Ribeiro; ; http://lattes.cnpq.br/5849780347831135; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=null; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8Identificar a incidência de UP em pacientes internados nas UTIs, segundo sexo, faixa etária, tempo de internação, hipótese diagnóstica e localização de úlcera de pressão; identificar a incidência de úlcera de pressão (UP) nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs); identificar as condições predisponentes, fatores intrínsecos e extrínsecos presentes nos pacientes internados nas UTIs e verificar a existência de associação entre as condições predisponentes e os fatores intrínsecos e extrínsecos na ocorrência de UP. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com delineamento longitudinal do tipo painel, com abordagem quantitativa, realizado em duas UTIs de um hospital privado localizado em Natal/RN, com 40 pacientes internados nessas unidades. A coleta dos dados foi realizada nos três turnos por meio de um formulário estruturado de observação e exame físico da pele dos pacientes buscando identificar a presença de UP. Resultados: A maior ocorrência de UP foi em indivíduos do sexo masculino (70%) em relação ao feminino (30%), sendo esta diferença, estatisticamente significante (p= 0,0267), com sexo masculino apresentando 4,3 vezes mais chance de desenvolver UP do que o feminino; a faixa etária predominante foi a partir de 60 anos (85%), 60,0% apresentaram de 1 a 2 UPs após 7 (sete) dias de permanência nas UTIs, a hipótese diagnóstica predominante nos pacientes com UP, foram as doenças respiratórias (42,3%) e as localizações mais freqüentes de UP foram à região sacral (40,0%) e calcâneos (36,0%). Foram diagnosticadas 25 UPs em estágio I em 50,0% dos pacientes acompanhados, com incidência geral de 50% nas duas UTIs. Das 88 variáveis pesquisadas, 75 foram identificadas nos pacientes do estudo, sendo que as condições predominantes (anemia, hipotensão, leucocitose, outra doenças (HAS, ICO, PNM) e ansiolítico), os fatores intrínsecos (a força e/ou massa muscular diminuída, edema discreto, coordenação motora totalmente prejudicada e inabilidade total para movimentação no leito) e os fatores extrínsecos (tipo de colchão inadequado, posicionamento em um mesmo decúbito por >2 horas, força de cisalhamento/fricção, roupas de cama com dobras deixando marcas no corpo, força de pressão) predominaram nos pacientes com UP. As variáveis como sexo masculino (p=0,0267, RC=4,3), sedação (p=0,0015, RC=9,3), força de cisalhamento/fricção (p=0,0393, RC=3,3), força de pressão (p=0,0006, RC=4,1), agitação psicomotora (p=0,0375, RC=5,8) e leucocitose (p=0,0285, RC=5,0) apresentaram diferença estatística significante quando analisadas isoladamente. Verificamos uma associação de 17,3%, estatisticamente significante (p=0,0384), entre as condições predisponentes (anemia, leucocitose e hipotensão), os fatores intrínsecos (idade maior ou igual a 60 anos, sensibilidade dolorosa diminuída/ausente e pele lisa, fina ou delicada) e os fatores extrínsecos (colchão inadequado, forças de pressão, força de cisalhamento/fricção, posicionamento em um mesmo decúbito por mais de 2 horas, elevação de 30 a 45 graus e condições de roupas de cama inadequadas), com uma razão de chance de 4,6 vezes o risco de ocorrência de UP nos pacientes que apresentaram a referida associação. Conclusão: A incidência de UP detectada nos pacientes internados nas UTIs foi elevada e evidenciamos a existência de associação entre as condições predisponentes, os fatores intrínsecos e extrínsecos na ocorrência de UPs nos pacientes internados nas UTIs, portanto aceitamos a hipótese alternativa proposta no estudoDissertação Satisfação da equipe de enfermagem do serviço de atendimento móvel às urgências (SAMU) no ambiente de trabalho(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-09-02) Campos, Renata Moreira; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4756667D3&dataRevisao=null; Nóbrega, Maria Miriam Lima da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797014T6&dataRevisao=null; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8Estudo exploratório descritivo, prospectivo com abordagem quantitativa, realizado na Central de Regulação Médica do SAMU/Natal, com vistas a identificar o nível de satisfação profissional dos membros da equipe de enfermagem que trabalham no SAMU/Natal; e verificar o grau de importância atribuída pelos profissionais de enfermagem a cada um dos componentes da satisfação profissional: autonomia, interação, status profissional, requisitos do trabalho, normas organizacionais e remuneração. A população foi de 60 profissionais, com dados coletados de janeiro a fevereiro de 2005. Utilizamos um instrumento traduzido e validado por Lino, em 1999, para a língua portuguesa, o Índice de Satisfação Profissional (ISP). Os resultados mostram que houve uma discreta predominância do sexo feminino (54,9%); com faixa etária entre 36 a 45 anos (60,8%); casada (58,8%), 82,4% possuem filhos, e 30,8% na faixa etária entre 05 e 09 anos. Quanto à formação, observamos que 78,4% eram técnicos de enfermagem e 21,6% enfermeiros, formados entre 11 a 15 anos (27,5%). Dos 11 enfermeiros, 09 (81,8%) informam ter especialização, 29, 4% da equipe trabalha de 11 a 15 anos na área de urgência, 58,8% trabalha há mais de 02 anos no SAMU, 72,6% membros da equipe possuem horário fixo de trabalho. Houve homogeneidade no que se refere ao turno de trabalho: 41,2% no período diurno e 53% no período noturno. Quanto ao motivo de trabalhar no SAMU, 84% escolheram trabalhar neste serviço, e destes 76,3% realizam predominantemente cuidados diretos aos pacientes, 96,1% gostam e estão satisfeitos em trabalhar no serviço. Quanto à remuneração dos enfermeiros, 90,9% informaram receber de 05 a 10 salários mínimos; 70% dos técnicos, disseram receber de 02 a 05 salários mínimos, 50,1% não recebem nenhum benefício adicional. Quanto à análise da confiabilidade do ISP pelo Coeficiente Alfa de Cronbach resultou no valor de 0,94 e pelo Coeficiente Tau de Kendall em 0,87, demonstrando ser um instrumento confiável para medir o nível de satisfação profissional da equipe de enfermagem do SAMU, em nosso meio. Quanto ao nível de importância atribuída aos componentes da satisfação profissional, identificamos que a equipe de enfermagem considerou o componente Autonomia como mais importante, seguido do componente Remuneração, Interação, Requisitos do trabalho, Normas Organizacionais e Status Profissional. Em relação ao nível atual de satisfação profissional, identificamos que estavam mais satisfeitos com Status Profissional, Autonomia, Interação, Remuneração, Requisitos do Trabalho e Normas Organizacionais. Mas, o nível real de satisfação profissional, calculado através da estatística, diz que estes profissionais estão mais satisfeitos com Autonomia, Remuneração, Interação, Requisitos do Trabalho, Status profissional e Normas organizacionais. O ISP em nosso trabalho foi de 8,6, indicando que a equipe de enfermagem do SAMU/Natal está pouco satisfeita no ambiente de trabalhoDissertação Passado e presente: a enfermagem do Hospital Universitário Onofre Lopes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-09-29) Carlos, Djailson José Delgado; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://lattes.cnpq.br/0404238457686085; Timóteo, Rosalba Pessoa de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760582E9&dataRevisao=null; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=nullTrata-se de um estudo de enfoque histórico com abordagem qualitativa, tendo como principal propósito investigar a trajetória da Enfermagem do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) e sua relação com o ensino de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A motivação para sua realização se deve, em primeiro lugar, ao gosto pela história e, em segundo lugar, pela inexistência de registros acerca da Enfermagem de uma das instituições de maior tradição no ensino da área de saúde, e de Enfermagem no Rio Grande do Norte. Teve como objetivos analisar a evolução histórica da Enfermagem do HUOL e sua relação com o ensino de Enfermagem da UFRN; descrever a evolução histórica do referido Hospital; e estabelecer a relação existente entre a evolução da Enfermagem do HUOL e o ensino de Enfermagem da UFRN. A investigação empírica pautou-se no estudo de documentos históricos, como relatórios, atas, cartas, regimentos, estatutos, Leis, Decretos, Portarias, além de fotos e entrevistas com pessoas que viveram essa história ou que dela tem vivas memórias. Da pesquisa realizada, pode-se depreender que a Enfermagem do HUOL, nos seus primórdios, guarda uma estreita identidade com a fase empírica da profissão. Sua evolução deve-se à institucionalização do ensino, tendo como marco inicial a autorização para o funcionamento da Escola de Auxiliares de Enfermagem de Natal, no ano de 1955. A partir de então, gradativamente, o ensino possibilitou a profissionalização dos exercentes de Enfermagem daquela instituição, em regime de parceria entre a Escola de Auxiliares e a direção de Enfermagem do Hospital que, por muitos anos, foi exercida por um professor. No ano de 1973, com a criação do curso de graduação em Enfermagem na UFRN, a Enfermagem do HUOL passa por um novo processo de transformação, com a admissão de novos enfermeiros em seu quadro. O mesmo ocorreu com a criação do ensino de pós-graduação _ especialização e mestrado _ em 1982 e 1996, respectivamente, abrindo perspectiva de aprofundamento da formação acadêmica dos enfermeiros daquela instituição. Portanto, deve-se afirmar que a Enfermagem do HUOL, ao longo dos anos, passou por um processo contínuo de qualificação de seu quadro, tendo como marco, nessa trajetória, o ensino de Enfermagem da UFRN em seus diferentes níveisDissertação As representações sociais da morte e do processo de morrer para profissionais que trabalham em unidade de terapia intensiva uti(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-12-09) Guerra, Débora Rodrigues; Oliveira, Maria Francinete de; ; http://lattes.cnpq.br/3956088377870069; ; http://lattes.cnpq.br/3231442138049619; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8O presente estudo teve como objetivo geral apreender as representações sociais de médicos (as) e enfermeiros (as) que trabalham em Unidade de Terapia Intensiva UTI sobre a morte e o processo de morrer. Tivemos ainda como objetivos conhecer as representações sociais desses profissionais em relação à morte e o processo de morrer de pessoas que estão sob os seus cuidados, identificar os fatores que influenciam na construção dessas representações e identificar convergências e divergências entre as duas profissões. O estudo foi realizado sob a ótica da Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e do Núcleo Central de Jean-Claude Abric. A pesquisa foi realizada na Unidade de Terapia Intensiva do Natal Hospital Center, instituição da rede privada da cidade de Natal Rio Grande do Norte. Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva e exploratória. Para atender os objetivos propostos entrevistamos 24 (vinte e quatro) profissionais, sendo 12 (doze) enfermeiros (as) e 12 (doze) médicos (as). Os dados foram coletados através de dois instrumentos: Teste de Associação Livre de Palavras e entrevista semi-estruturada. Posteriormente, foram codificados, categorizados e analisados de acordo com a Análise de Conteúdo de Bardin (1977). As palavras evocadas após o uso das palavras-indutoras morte e morrer , bem como as entrevistas, deram origem a três categorias temáticas: Morte e morrer como evento biológico; Morte e morrer como evento psicossocial; Morte e morrer como evento transcendental. Como considerações finais, entendemos que as Representações Sociais do grupo estão objetivadas na morte e morrer como eventos biológico e psicossocial e ancoradas nos aspectos transcendentais; não percebemos divergências evidentes nos depoimentos de médicos(as) e enfermeiros(as); e os fatores que interferem na construção destas representações é o cultural, especialmente, a religiãoDissertação Avaliação da qualidade da assistência aos portadores de úlceras venosas atendidos no ambulatório de um hospital universitário em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-19) Deodato, Oniele Oliveira das Neves; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2250898459344861; Borges, Eline Lima; ; http://lattes.cnpq.br/6131663124506585; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=nullEstudo descritivo que objetivou avaliar a qualidade da assistência aos portadores de úlceras venosas (UVs) atendidos no ambulatório de um hospital universitário em Natal/RN. A população alvo do estudo foi composta por 40 usuários portadores de úlceras venosas atendidos no ambulatório de angiologia de um hospital universitário de ensino no nível terciário. O estudo obteve parecer favorável do Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Protocolo nº 169/06). A coleta de dados foi realizada por meio de um formulário com roteiro de entrevista e coleta de medidas biofisiológicas, por uma equipe composta pelos pesquisadores e uma acadêmica de enfermagem, no período de três meses. Os dados foram analisados no SPSS 14,0, por meio de estatística descritiva e apresentados na forma de tabelas, quadros e gráficos. Identificamos uma clientela de portadores de UVs predominantemente feminina, casada, faixa etária de até 59 anos, baixo nível de escolaridade e renda familiar, procedentes de Natal, aposentados ou que exerciam profissões e ocupações que exigem longos períodos em pé ou sentado. Em relação às características de saúde, os pesquisados apresentaram fatores de risco de doença venosa e apresentavam UVs crônicas, localizadas na zona 2, perda tecidual em grau II e exsudato seroso em média quantidade. A assistência aos portadores de UVs foi caracterizada pela falta de profissionais enfermeiros e indisponibilidade de produtos para a realização correta do curativo no ambulatório e fora dele; pela inadequação de produtos utilizados nas UVs; por longos períodos de tratamento sem resolutividade, onde a terapia compressiva não é prioritária; pela ausência de integralidade entre os níveis de assistência; pelo acompanhamento do portador de UVs apenas pelo médico e pela enfermagem, mesmo tendo os outros profissionais da equipe de saúde presentes no serviço; pela realização de orientações pelos profissionais de saúde e pela falta de padronização na realização de exames laboratoriais e específicos. A assistência foi avaliada como inadequada nos aspectos: referência e contra-referência (75,0%), número de consultas com angiologista no último ano (87,5%), documentação dos achados clínicos (85,0%), uso de terapia compressiva nos últimos 30 dias (77,5%), participação da equipe interdisciplinar (97,5%), realização de exames laboratoriais e específicos no último ano (100%), disponibilidade de produtos usados na realização dos curativos no ambulatório (80,0%), e indicação de produtos usados na realização dos curativos fora do ambulatório (70,0%); e adequada nas orientações realizadas quanto ao uso de meias, elevação dos membros e prescrição de exercícios regulares (82,5%) e indicação de produtos usados na realização dos curativos no ambulatório (97,5%). Concluímos que a assistência prestada aos portadores de UV foi inadequada em 80% dos casos entrevistados, tornando-se não-resolutiva e assistemáticaDissertação Sentimentos de profissionais de enfermagem diante da morte de recém-nascidos em uma unidade de terapia intensiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-19) Silva, Laureana Cartaxo Salgado Pereira da; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://lattes.cnpq.br/1668388068655727; Costa, Solange Fátima Geraldo da; ; http://lattes.cnpq.br/8569871950150145; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=null; Monteiro, Akemi Iwata; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794971Y1&dataRevisao=nullCompreender os sentimentos dos profissionais de enfermagem diante da morte de recém-nascidos em uma unidade de terapia intensiva constitui o objeto desta investigação. A motivação para realizá-la decorreu das inúmeras dificuldades por nós vivenciadas no cotidiano profissional e da escassez de publicações nesta área específica do conhecimento. Tem como objetivos descrever a vivência de profissionais de enfermagem e identificar seus sentimentos diante da morte de recém-nascidos em unidade de terapia intensiva. Como procedimento metodológico, a pesquisa se pauta em uma abordagem qualitativa com enfoque fenomenológico, tendo como pergunta norteadora da entrevista realizada com enfermeiros e técnicos de enfermagem, da referida unidade, a seguinte indagação: Como você se sente diante da morte do recém-nascido na UTI em que você trabalha? Emergiram do questionamento, acerca deste fenômeno, uma diversidade de sentimentos, como perda, culpa, fracasso, negação, compaixão, tristeza, acompanhados de angústia, medo, ansiedade o que resulta numa experiência do mundo sensível de cada um. A análise teve como aporte teórico tanto os autores que tratam da fenomenologia, como estudiosos do tema da morte. A partir da compreensão do fenômeno estudado, podemos afirmar ser a morte do recém-nascido para os profissionais de enfermagem, que com ela lidam no espaço de uma UTI, uma vivência de sentimentos conflituosos, por vezes dolorosos, pela complexidade que encerra. Isto não somente em relação à criança, mas, sobretudo diante dos familiares, em particular, dos paisDissertação O cuidado humanístico como foco institucional: um estudo sobre empatia dos profissionais de saúde na área obstétrica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-19) Lima, Simone Pedrosa; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/6842071079998314; Azevedo, George Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=null; Stefanelli, Maguida Costa; ; http://lattes.cnpq.br/3460282643475653Os relacionamentos voltados a ajudar o outro são conceituados como terapêuticos, sendo a empatia, elemento fundamental e facilitador desse relacionamento e conseqüente processo de humanização da assistência em saúde. O presente estudo tem como objetivos, identificar o nível de empatia dos profissionais do setor obstétrico de um hospital universitário reconhecido pela assistência humanística prestada às parturientes e a percepção das mulheres receptoras do cuidado acerca da empatia demonstrada no atendimento. Realizamos uma pesquisa de abordagem quanti/qualitativa, na qual participaram do estudo, os 47 profissionais que atuam no setor obstétrico (13 médicos, 12 enfermeiros, 22 técnicos de enfermagem) e uma amostra intencional de 101 mulheres atendidas por esses profissionais durante o período do estudo. Dados foram coletados através das escalas Jefferson de Empatia dos Profissionais de Saúde (EJEPS) e Percepção do Paciente sobre a Empatia dos Profissionais de Saúde (PPEPS) e duas questões abertas inicias, objetivando verificar as opiniões subjetivas sobre a empatia prestada durante o atendimento. Utilizamos análise estatística descritiva e inferencial para os dados quantitativos e análise temática das respostas às questões abertas. Foram identificadas cinco categorias que representam os aspectos que os profissionais valorizam no relacionamento com as mulheres: envolvimento emocional, comunicação, ambiente acolhedor, visão integral e o conhecimento técnico-científico. Na análise quantitativa, o escore de empatia encontrado nos profissionais foi, em média, de 120,40 , sendo o máximo possível 140. Neste estudo, o EJEPS apresentou um coeficiente alfa de Cronbach de 0,83 demonstrando um nível aceitável de confiabilidade com essa população. Consideramos, portanto, que esses profissionais apresentam um bom nível de empatia quando comparados com outras populações observadas com o EJEPS. Os resultados também demonstram que a empatia adquiriu maior nível entre as mulheres (p ≤ 0,05) e que os profissionais com maior jornada de trabalho tendiam possuir menores níveis de empatia (r = -0,288; p ≤ 0,05). A análise das respostas subjetivas das mulheres indicam que elas estão satisfeitas com o cuidado humanístico, mas identificam a existência de expressões de poder nos profissionais. Na percepção das mulheres, não houve diferença na empatia demonstrada pela equipe médica e a de enfermagem conforme os escores médios no PPEPS (41,90 e 41,20 respectivamente).Diante desses resultados e considerando a relevância da empatia para operacionalização de uma assistência voltada para os valores humanísticos, reforçamos a importância da capacitação dos profissionais que atuam no hospital em foco, abordando a empatia e aspectos globais da humanização para melhor implementação de sua missãoDissertação O trabalho do enfermeiro de um hospital pediátrico de ensino e o SUS: desafios a enfrentar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-06-06) Mororó, Deborah Dinorah de Sá; Timóteo, Rosalba Pessoa de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760582E9&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127073U6; Collet, Neusa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795273E3; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=nullEste estudo analisa a visão das enfermeiras de um hospital pediátrico de ensino acerca do seu processo de trabalho no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), com vistas a identificar os fatores que interferem na sua efetivação e a forma como vêm se estabelecendo as relações de trabalho entre estas, os demais profissionais da enfermagem e a equipe multidisciplinar. É um estudo descritivo/analítico de natureza qualitativa, que parte da reflexão da atual prática das enfermeiras para a perspectiva de transformação, no sentido de repensar o seu processo de trabalho em consonância com os princípios do SUS. Para atingir tais objetivos, optou-se pelo grupo focal, como técnica de coleta de dados, o qual se realizou entre novembro e dezembro de 2005, utilizando-se como instrumentos um questionário de caracterização dos pesquisados e o roteiro de discussão. O referencial teórico abordou as transformações no mundo do trabalho, contextualizando o trabalho na saúde e na enfermagem e, especificamente, buscou compreender o processo de trabalho do enfermeiro inserido na produção dos serviços de saúde. Assim, as falas das participantes, analisadas à luz das referências teóricas, evidenciaram ambigüidade no reconhecimento do enfermeiro acerca do seu processo de trabalho, que, apesar de identificá-lo, assume múltiplas funções nos serviços de saúde. Este estudo ainda permitiu a identificação de diversos fatores que vêm interferindo na prática desses profissionais, dentre os quais, as deficientes condições de trabalho e a excessiva contratação de bolsistas de nível médio, como alternativa de recompor a insuficiente força de trabalho da enfermagem, além de revelar as possibilidades trazidas pelo SUS na reorientação do seu fazer profissional com vistas à interdisciplinaridade e a integralidadeDissertação Segredos da alma: a dádiva da assistência de Enfermagem(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-09-26) Almeida, Sheyla Gomes Pereira de; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://lattes.cnpq.br/5466756553719735; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; Costa, Solange Fátima Geraldo da; ; http://lattes.cnpq.br/8569871950150145O presente estudo analisa o relacionamento interpessoal estabelecido entre a equipe de enfermagem e os pacientes, por ela assistidos. Tem como objetivos analisar os possíveis laços/vínculos existentes nestes relacionamentos e descrever, a partir da experiência do paciente, a sua percepção acerca do acolhimento pela enfermagem, bem como de sua confiabilidade na equipe, no contexto hospitalar. Trata-se de uma investigação de natureza analítica e abordagem qualitativa, tendo como fio condutor a teoria da dádiva de Marcel Mauss. Para a sua realização, foram entrevistados 18 pacientes, sendo 08 de instituição pública, internados em hospital escola de grande porte, e 10 de um hospital particular, de especialidades, ambos na cidade de Natal/RN. Os dados foram coletados no período de janeiro a março de 2006. Os resultados indicam que os vínculos se formam entre equipe de enfermagem e pacientes, independentemente de sua condição social, existindo o envolvimento de amizade e confiança, principalmente. Em ambos os serviços, constatamos que o relacionamento interpessoal está vinculado à circulação dos bens simbólicos referidos nas falas dos pacientes, como atenção, carinho, dedicação, entre outros, caracterizando a formação de laços durante o período de internação. Aparece, igualmente, a confiabilidade, guardando estreita relação com a competência técnica do profissional de enfermagem. O acolhimento hospitalar se prende à forma como foram atendidos ao ser admitidos, embora se refiram também a este em momentos subseqüentes, na continuidade do tratamento. Por fim, podemos concluir que há existência de laços/vínculos entre o paciente hospitalizado e a equipe de enfermagem, independente da condição social do paciente ou da clivagem de classe. Evidencia-se, dessa forma, que o simbolismo anti-utilitarista da dádiva dar, receber, retribuir , que configura o estabelecimento de laços sociais, também se efetiva em sociedades utilitaristas/individualistas/competitivas da atualidade. Dessa forma, os humanos procuram salvar a sua humanidade, cuja existência depende das relações com outros, mormente quando se trata de alguém em situação de fragilidade e dependência, como é o caso do paciente hospitalizadoDissertação Qualidade de vida medida pelo "WHOQOL-bref": estudo comparativo de pacientes em hemodiálise e pós-transplante renal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-10-05) Mendonça, Ana Elza Oliveira de; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4187254T1; Barbosa, Maria Alves; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793558E6; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8Estudo exploratório descritivo, prospectivo com abordagem quantitativa, realizado no ambulatório de nefrologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) Natal/RN, com vistas a identificar, entre pacientes transplantados e em hemodiálise, aspectos que digam respeito a sua Qualidade de Vida (QV) medida pelo WHOQOL-bref e descrever os aspectos que diferenciam a QV entre os dois grupos, medida pelo mesmo instrumento. A população foi de 62 pacientes renais em hemodiálise e 58 transplantados, com dados coletados de fevereiro a março de 2006. Utilizamos o instrumento WHOQOL-bref, traduzido e validado para o português pelo grupo multicêntrico da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Brasil. Os resultados mostram que houve predominância do sexo masculino tanto no grupo pós-transplante (55,17%) quanto no grupo em hemodiálise (51,61%); prevaleceu a faixa etária de 28 a 43 anos, sendo 53,45% de transplantados e 48,99% de indivíduos em hemodiálise; 79,03% dos pacientes em hemodiálise e 62,07% dos transplantados eram procedentes do interior do Estado; na população em hemodiálise 59,68% eram casados, enquanto que entre os transplantados 48,28% eram solteiros; 58,06% dos pacientes em hemodiálise possuíam de 01 a 03 filhos, enquanto a maioria dos transplantados, 44,83%, não possuía filhos; quanto ao nível de escolaridade nos dois grupos, houve predominância do ensino fundamental incompleto, representando 62,9% dos pacientes em hemodiálise e 46,6% dos transplantados; quanto ao status de trabalho, 98,39% daqueles em hemodiálise informaram não estar trabalhando e o mesmo ocorreu com os transplantados, com 75,86%; quanto ao tempo de tratamento, a maioria dos pacientes das duas populações ficou no intervalo entre 01 a 04 anos, sendo 62,90% dos pacientes em hemodiálise e 53,45% dos transplantados. A análise da confiabilidade do WHOQOL-bref pelo coeficiente Alfa de Cronbach teve valor de 0,8816, demonstrando uma boa consistência interna do instrumento. Quanto à descrição dos dados de QV, os escores médios do grupo pós-transplante foram (Q-1) 18,14 e (Q-2) 18,69, e 12,39 (Q-1) e 11,29 (Q-2) para o grupo em hemodiálise. Quanto aos aspectos que diferenciam a QV dos dois grupos observadas por meio dos escores médios dos Domínios: Físico, 15,91 para o grupo pós-transplante e 12,71 para o grupo em hemodiálise; Psicológico, 16,75 para o grupo pós-transplante e 14,84 para o grupo em hemodiálise; Relações Sociais, 17,79 no grupo pós-transplante e 16,58 no grupo em hemodiálise; Meio Ambiente, 14,16 no grupo pós-transplante e 12,38 no grupo em hemodiálise. Em todos os itens avaliados, o grupo pós-transplante obteve escores maiores quando comparado ao grupo em hemodiálise. A diferença na QV das duas populações estudadas foi significativa em todos os itens avaliados com um p< 0,005Dissertação Avaliação da assistência à saúde dos portadores de úlceras venosas atendidos no programa saúde da família do município de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-12-04) Nunes, Jussara de Paiva; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/6062905521652993; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=null; Borges, Eline Lima; ; http://lattes.cnpq.br/6131663124506585Pesquisa descritiva que objetivou avaliar a assistência prestada aos portadores de úlceras venosas, em membros inferiores, atendidos pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF), do município de Natal/RN. A população alvo foi composta por 74 portadores de úlceras venosas (UV), atendidos pelas equipes do PSF nas 31 USFs. O estudo obteve parecer favorável do Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Protocolo n.55/05). A coleta de dados foi realizada domiciliarmente e nas USFs, por meio de entrevista estruturada e exame físico dos portadores de UV e observação não participante durante a troca de curativos nessas Unidades e domicílios dos usuários. Os dados foram organizados em planilha eletrônica Excel e transportados para o Programa SPSS 14,0, para análises descritiva em tabelas de contingências 2x2 e inferencial (Qui-Quadrado -χ2, Correlação de Spearmam, Teste de Proporção Binomial e p-valor < 0,05). A prevalência de UV (0,36/1000) na população alvo (a partir de 20 anos) foi maior que na população cadastrada no PSF (0,25/1000). Detectamos uma prevalência maior na faixa etária a partir de 60 anos (2,22/1000), sendo 2,98/1000 no sexo feminino e 1,3/1000 no masculino (p-valor= 0,008). As características sociodemográficas e de saúde dos portadores de UV revelaram predominância do sexo feminino (74,5%), idosos a partir de 60 anos (67,6%), ensino fundamental (74,3%), renda familiar até 2 SMs (68,9%), aposentados (90,5%), posição ortostática (23,0%), sono inadequado (59,5%), presença de IVC (100,0%), hipertensão (44,6%) e diabetes (25,7%). Quanto ao tempo de existência da UV, 64,9% tinham mais de 1 ano, e 35,1% menos de 1 ano, com predominância de uma lesão (67,6%). A troca de curativos, em sua maioria, é domiciliar, realizada de forma inadequada, destacando-se a técnica incorreta de limpeza, uso e associações também incorretas de produtos e substâncias, e pouca participação da equipe do PSF na avaliação, realização do curativo e escolhas de produtos e substâncias. A terapia compressiva não faz parte das condutas terapêuticas de tratamento de UV nas USFs. Quanto à avaliação da assistência aos portadores de UV, 90,5% estavam inadequadas e apenas 9,5% adequadas. Os principais fatores de inadequação foram ausência de: diagnóstico (47,3%), consulta com angiologista (63,5%), tratamento compressivo (100,0%), terapia tópica adequada (98,62%), quite curativo adequado (70,3%), treinamento para troca de curativo (67,6%), acompanhamento pela equipe do PSF (51,4%) e exames realizados (55,4%). Concluímos que os portadores de UV, em sua maioria, apresentam baixo nível socioeconômico e com doenças crônicas associadas. Considerando que a assistência prestada pelo PSF é assistemática, fragmentada, sem diagnóstico, planejamento, avaliação e evolução contínua, qualificamos a assistência desenvolvida como inadequada e com pouco nível de resolutividade interferindo diretamente na manutenção da cronicidade das UVsDissertação Vivência do enfermeiro no cuidado humano na Unidade de Terapia Intensiva adulto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-02-05) Albuquerque, Nicelha Maria Guedes de; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2059281939819578; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=null; Brito, Rosineide Santana de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794971P8&dataRevisao=nullO propósito do estudo foi compreender a experiência do enfermeiro com o cuidado humano na unidade de terapia intensiva (UTI) adulto. Teve como objetivos descrever a vivência do enfermeiro ao cuidar de pacientes na UTI, e analisar a percepção deste acerca do cuidado que ele presta. Trata-se de uma investigação descritiva com abordagem fenomenológica. Entrevistamos oito enfermeiros na faixa etária de 26 a 43 anos, que desempenham suas atividades na UTI de um hospital privado de Natal/RN. Coletamos os dados nos meses de julho e agosto de 2006 e utilizamos o método fenomenológico de análise de Colaizzi. Quatro categorias temáticas emergiram da análise compreensiva: A busca pela manutenção da vida; as ações técnico-burocráticas; a aproximação com as particularidades dos pacientes; e a expressividade dos sentimentos do enfermeiro. A análise permitiu descrevermos a vivência do cuidar dos enfermeiros e de conhecermos os elementos estruturais da experiência. A vivência desses enfermeiros se apresenta como um processo composto por várias ações e sentimentos que vão surgindo à medida que as relações sociais entre eles e os pacientes vão acontecendo. Entendemos que o estudo mostra uma vivência pautada num modelo de saúde biologicista, mas, que esses enfermeiros já possuem esboçado em si o caminho para se alcançar um cuidado humanizado na sua essência, precisando, no entanto, de uma política institucional que favoreça essa prática, uma formação que desperte o enfermeiro para reconhecer seu campo de trabalho como um lugar de aprendizado contínuo e que o modelo de saúde vigente passe a ser um aliado na busca de um cuidado humanizadoDissertação Vivências de familiares do paciente internado em unidade de terapia intensiva: estudo fenomenológico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-02-06) Comasseto, Isabel; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/5081933900977243; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; Farias, Glaucea Maciel de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792903Z9&dataRevisao=nullEste estudo é originário de inquietações, enquanto enfermeira assistencial em unidade de terapia intensiva (UTI), relacionadas à experiência vivida pelo familiar do paciente internado neste setor. O propósito do estudo foi compreender as vivências do familiar durante a internação do seu parente na UTI e identificar os diversos componentes comuns dessa experiência, a partir das suas descrições. Considerando que a natureza do objeto de investigação envolve questões de ordem subjetiva e social, o estudo foi conduzido a partir de algumas idéias do referencial fenomenológico, e seguindo a modalidade do fenômeno situado sugerida por Martins e Bicudo (1989). As descrições foram obtidas através de entrevista utilizando a seguinte questão norteadora: Como é a vivência pela qual você está passando, de ter alguém da sua família internado em uma UTI? . Foram entrevistados 10 familiares de pacientes internados na UTI de um hospital da rede privada de Natal, Rio Grande do Norte. Da análise compreensiva dessas entrevistas emergiram cinco categorias temáticas que estruturam o fenômeno: Medo da morte do familiar; Ausência de humanização; Isolamento social; Confiança na UTI; Sobrecarga na vida pessoal. A partir do desvelamento do fenômeno, foi possível lançar um novo olhar sobre a relação da equipe intensivista com os familiares dos pacientes internados na UTI, dando subsídios para a construção de um cuidado humanizado que contemple a família do paciente internado, baseado em uma relação humana mais afetiva. Isto envolve o repensar a assistência que a equipe proporciona ao familiar e instiga a reformulação de atitudes pessoais, sociais e organizacionais do hospitalDissertação Envelhecer entre pássaros e anjos: um estudo etnográfico sobre o processo saúde doença do idoso no contexto familiar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-02-07) Alcantara, Meine Siomara; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; ; http://lattes.cnpq.br/6540319025975817; Gonzalez, Luz Angélica Muñoz; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8Estudo, do tipo descritivo, guiado por princípios etnográficos, que objetivaram analisar o idoso no contexto familiar, em seu processo de saúde e envelhecimento, no bairro de Felipe Camarão, localizado na região administrativa Oeste do município de Natal/RN, cidade do Nordeste do Brasil. Os participantes do estudo são idosos com idades entre 61 e 84 anos, residentes nesse bairro, cuja maioria, é constituída por migrantes da região rural do Estado, aposentados, incluindo viúvos e casados, com baixa escolaridade. Para a coleta das informações, utilizou-se a entrevista semi-estruturada, a observação participante e o diário de campo, efetivando-se , na sua maioria, nos domicílios e na Unidade de Saúde da Família, no período de março a outubro de 2006. Para a discussão dos resultados, utilizou-se a análise de conteúdo temática e o programa ALCESTE (Análise Léxica por Contexto de um Conjunto de Segmentos de Texto), através do qual emergiram dois corpus: o corpus I: Família e os idosos, e o corpus II, O idoso e a velhice na sociedade. A análise dos resultados permitiu concluir que a família, também utilizada pelas políticas públicas, como estratégia das suas práticas em saúde, é um suporte de apoio necessário para o cidadão idoso em seu processo de envelhecimento e de saúde. Os contextos familiares dos idosos permitiram identificar a existência de condições sociais mínimas de vida, e de novos re-arranjos das famílias atuais, através da convivência plurigeracional e da presença atuante da mulher idosa, como mantenedora dessa família; das relações de conflitos entre seus membros, num nível suportável de convivência. Diferentes concepções sobre a velhice e a pessoa idosa, originam desencontros e divergências, contudo, o apoio e a ajuda para resolução dos problemas e a atenção à saúde são provenientes dos familiares. Porém, nota-se que a solidão é algo presente no cotidiano desses idosos. Sobre a atenção à saúde, em nível de atenção básica, percebe-se haver ainda várias lacunas, principalmente no tocante às ações de promoção e prevenção, merecendo maior sensibilização e empenho por parte das instituições locais de saúde