PPGCB - Mestrado em Ciências Biológicas
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Navegando PPGCB - Mestrado em Ciências Biológicas por Assunto "Abstinência"
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Dissertação O antagonismo do receptor de serotonina do tipo 7 da substância cinzenta periaquedutal dorsal reduz a ansiedade experimental basal, mas não aquela gerada pela retirada do etanol em ratos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-02) Silveira, Marana Ali; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886; ; http://lattes.cnpq.br/8360948057275383; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; André, Eunice; ; http://lattes.cnpq.br/8906770743620827Indivíduos dependentes de etanol que diminuem ou interrompem a sua utilização podem apresentar a Síndrome de Abstinência do Álcool, caracterizada por sinais e sintomas desagradáveis que favorecem a recaída, dentre eles, a ansiedade. Por ser uma droga psicotrópica, o etanol é capaz de promover mudanças comportamentais e neurofisiológicas, atuando sobre diversos sistemas de neurotransmissão, dentre outros o sistema serotonérgico, que vem sendo diretamente relacionado aos estados aversivos, como é o caso da ansiedade. O presente estudo teve por objetivo investigar a participação do receptor de serotonina do tipo 7 (5-HT7) da substância cinzenta periaquedutal dorsal (DPAG) na ansiedade experimental basal e naquela gerada pela retirada de etanol. Para isso, ratos Wistar com 75-100 dias foram submetidos a dois experimentos. No primeiro, os animais receberam as doses de 2,5; 5,0 e 10 nmoles do antagonista de receptor 5-HT7 SB269970(SB) ou veículo intra-DPAG e, dez minutos após, foram expostos ao labirinto em cruz elevado (LCE). No dia seguinte, os animais foram submetidos aos mesmos tratamentos e testados no campo aberto (CA). No segundo experimento, os animais receberam concentrações crescentes (2%, 4%, 6%) de etanol como única fonte de dieta líquida ou água (grupo controle), ambos com acesso livre à ração. Setenta e duas e noventa e seis horas após a retirada do etanol, os animais receberam SB (2,5 e 5,0 nmoles) intra-DPAG dez minutos anteriores ao teste no LCE e no CA, respectivamente. No experimento 1, a dose do antagonista de 10 nmoles foi capaz de reverter a ansiedade gerada pela exposição ao LCE. No experimento 2, as doses ineficazes no LCE de SB (2,5 e 5,0 nmoles) não foram capazes de reverter a ansiedade gerada pela retirada de etanol no LCE, embora a dose de 2,5 nmoles de SB tenha revertido o seu efeito hipolocomotor neste teste. Esses resultados sugerem que o receptor 5- HT7 participa modulando a ansiedade experimental basal de ratos, mas não a ansiedade gerada pela retirada do etanol na DPAG.Dissertação Avaliação dos efeitos da retirada do etanol em curto e longo prazo sobre respostas comportamentais relacionadas à ansiedade e sobre células imunorreativas para a serotonina no núcleo dorsal da Rafe em ratas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-08-11) Santos, Raliny Oliveira; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886; ; http://lattes.cnpq.br/5532310502190826; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Zanoveli, Janaina Menezes; ; http://lattes.cnpq.br/2879707811631626Indivíduos dependentes de etanol, ao reduzirem ou cessarem seu consumo, apresentam um conjunto de sinais e sintomas, dentre eles, alguns relacionados à ansiedade. Para um melhor entendimento das bases neurais envolvidas com a ansiedade na abstinência, ensaios pré-clínicos vêm utilizando modelos de consumo de etanol seguido de retirada em ratos submetidos a distintos testes de ansiedade, dentre eles, o labirinto em cruz elevado. O presente estudo teve por objetivo investigar se a retirada do etanol em curto e longo prazo promoveria alterações comportamentais sugestivas de ansiedade no teste do labirinto em cruz elevado (LCE) e no teste do campo aberto (CA) e, ainda, se influenciaria o número de células imunorreativas para a serotonina (5-HT-IR) no núcleo dorsal da rafe (NDR), fonte de inervação serotonérgica ascendente relacionada à ansiedade. Ratas Wistar com aproximadamente 90 dias de vida foram submetidas a concentrações crescentes de etanol como única fonte de dieta líquida (2% durante os três primeiros dias, seguido de 4% durante três dias e 6% durante 15 dias) ou água (grupo controle), ambos com livre acesso à ração. Na etapa comportamental, no 21º dia de consumo, o etanol foi substituído por água (retirada) e, após 72 horas ou 21 dias de retirada, os animais controle e submetidos à retirada foram expostos ao teste do LCE, onde foram avaliadas as porcentagens de tempo gasto e de entradas nos braços abertos e o número de entradas nos braços fechados durante 5 minutos. Vinte e quatro horas após o teste no LCE, os animais foram submetidos ao teste do CA por 15 minutos. Durante este período avaliou-se a distância total percorrida pelos animais e durante os 5 minutos iniciais foram avaliados o tempo, a distância e o número de entradas no centro do aparato. Na etapa imunoistoquímica, os encéfalos de animais submetidos ao consumo de etanol por 21 dias, seguidos ou não de retirada de 72 horas e 21 dias, e seus controles foram submetidos à técnica da imunoistoquímica para detectar células 5-HT-IR nas porções dorsal e caudal do NDR. Os dados comportamentais mostraram que tanto a retirada do etanol em curto prazo, quanto em longo prazo diminuiu a exploração dos braços abertos do LCE. No teste do CA não foram observadas alterações na locomoção no período de 15 minutos; porém, no mesmo teste, durante os 5 primeiros minutos observou-se efeito do tipo ansiogênico nos animais submetidos à 22 dias de retirada do etanol. Na etapa imunoistoquímica, não foram observadas diferenças na contagem de células 5-HTIR nas porções dorsal e caudal do NDR dos animais submetidos à retirada em curto e longo prazo do etanol, em relação ao controle. No entanto, o consumo do etanol por 21 dias reduziu a contagem de células 5-HT-IR na região dorsal deste núcleo. Em conjunto, os dados aqui obtidos demonstram um efeito do tipo ansiogênico promovido pela retirada em curto e longo prazo do etanol não relacionado a alterações na marcação de serotonina nas porções dorsal e caudal do NDR.Dissertação Avaliação dos efeitos da retirada do etanol em curto e longo prazo sobre respostas comportamentais relacionadas à depressão e sobre células imunorreativas para a serotonina no núcleo mediano da rafe em ratos(2018-06-11) Guerra, Camila Bandeira; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; Silva Júnior, Edilson Dantas da; ; ; ; Gavioli, Elaine Cristina; ; Araújo, Mariana Ferreira Pereira de;A abstinência do álcool em indivíduos dependentes promove um conjunto de sinais e sintomas físicos e psíquicos e, dentre eles, alguns estão relacionados com a depressão. Diversos estudos pré-clínicos têm utilizado modelos animais de consumo de álcool seguido por retirada para analisar as alterações decorrentes do uso do álcool. O presente estudo teve por finalidade observar se as retiradas em curto e longo prazo após consumo crônico do etanol promoveriam alterações comportamentais sugestivas de depressão no teste do campo aberto (CA) e no teste do nado forçado (TNF) e ainda, se promoveria alterações na imunomarcação de células reativas para serotonina (5-HT) no núcleo mediano da rafe (MRN). Ratos Wistar com aproximadamente 60 dias de vida foram submetidos a concentrações crescentes de etanol como única fonte de dieta líquida ou água, ambos com livre acesso a ração. Os experimentos dividiram-se em duas etapas: a comportamental e a imunomarcação. Na etapa comportamental, após 21 dias de consumo exclusivo de álcool, o mesmo foi substituído por água (retirada) e, após, 72 horas (grupo retirada curto prazo; n=7) ou 21 dias (grupo retirada longo prazo; n=7) de retirada, os animais foram expostos ao teste do CA, sendo avaliado a atividade locomotora dos animais através dos parâmetros de distância percorrida e velocidade média, e comparados com o grupo controle (n=4). No dia seguinte, foi realizado o TNF, com o objetivo de avaliar os tempos de climbing e de imobilidade, parâmetros utilizados para verificar comportamentos do tipo depressivo. Na etapa imunohistoquímica, os encéfalos dos animais submetidos ao consumo crônico de etanol por 21 dias (grupo consumo crônico; n=5) seguido pela retirada de 72 horas (grupo retirada curto prazo; n=6) ou 21 dias (grupo retirada longo prazo; n=5) e o grupo controle (n=4), foram submetidos à imunohistoquímica para verificar a marcação de células imunorreativas para 5-HT no MRN. Além disso, foi determinado o percentual de área celular imunorreativa para 5-HT (densidade óptica relativa). Os dados comportamentais do CA não mostraram qualquer alteração na atividade locomotora dos animais entre os grupos. Quanto ao TNF, os dados mostraram diminuição no tempo de climbing nos grupos retirada a curto (-34,6%) e longo prazo (-35,6%) e aumentado tempo de imobilidade nos grupos retirada a curto prazo (34,6%) e longo prazo (33,3%), comparados ao grupo controle. Na imunohistoquímica, não foram observadas diferenças na contagem de perfis celulares imunorreativos para 5-HT no MRN entre os grupos controle, consumo crônico, retirada a curto prazo e retirada a longo prazo. A análise da densidade óptica relativa verificou um aumento no conteúdo de 5-HT no grupo retirada curto (81,7%) comparado com o grupo controle. Em conjunto, os dados obtidos demonstram um efeito do tipo depressor induzido pelas retiradas a curto e longo prazo do etanol que não está relacionado a alterações no número de células serotonérgicas, mas pode estar relacionado com um aumento na densidade óptica relativa de 5-HT no MRN.