CCS/HUOL - Residência Multiprofissional em Cardiologia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51070
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Navegando CCS/HUOL - Residência Multiprofissional em Cardiologia por Assunto "CIENCIAS DA SAUDE"
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TCC Oferta proteica para indivíduos com insuficiência cardíaca: uma revisão narrativa da literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-25) Silva, Ellen Cristina; Evangelista, Karine Cavalcanti Maurício de Sena; http://lattes.cnpq.br/2628723272728505; Rocha, Adriana Souza da Silva; Sá, Joceline Cássia Ferezini deA insuficiência cardíaca (IC) é uma condição clínica caracterizada pela incapacidade do coração em bombear sangue de maneira eficiente para suprir as necessidades metabólicas do organismo. O estado hipercatabólico observado nessa condição pode resultar em perda de massa muscular, piora da capacidade funcional e aumento da mortalidade. A nutrição adequada, especialmente a oferta proteica, tem sido apontada como uma estratégia fundamental para minimizar esses efeitos. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura e analisar a recomendação de oferta protéica para pacientes com IC, considerando diferentes condições clínicas associadas, como obesidade, sarcopenia, desnutrição, caquexia e síndrome cardiorrenal. Os estudos demonstraram que a recomendação protéica varia entre 1,1 e 1,8 g/kg/dia, sendo dietas normoproteicas a hiperproteicas associadas à melhora da massa muscular, capacidade funcional e redução de complicações clínicas. No contexto da obesidade, a ingestão mínima de 1,2 g/kg/dia pode auxiliar na preservação da massa magra e otimização do metabolismo energético. Para pacientes com sarcopenia, recomenda-se um consumo entre 1,0 e 1,5 g/kg/dia, visando reduzir a progressão da perda muscular e melhorar a funcionalidade. Em casos de desnutrição e caquexia, um aporte proteico entre 1,5 e 1,8 g/kg/día demonstrou ser benéfico para minimizar a degradação muscular e reduzir o risco de mortalidade. Diante da heterogeneidade das recomendações, destaca-se a importância da individualização da conduta nutricional, considerando as particularidades metabólicas e clínicas de cada paciente. Pesquisas adicionais são necessárias para a definição de diretrizes mais padronizadas, visando otimizar o suporte nutricional e os desfechos clínicos de pacientes com IC.