PPGPSICO - Mestrado em Psicobiologia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12044
Navegar
Navegando PPGPSICO - Mestrado em Psicobiologia por Assunto "Adolescents"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Efeito do exercício físico matinal realizado sob luz solar no ciclo vigília-sono de adolescentes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-06-04) Maia, Ana Paula Leão; Azevedo, Carolina Virgínia Macedo de; ; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; ; http://lattes.cnpq.br/6572111010001667; Louzada, Fernando Mazziolli; ; LOUZADA, F. M.; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4Na adolescência há uma tendência a dormir e acordar mais tarde em relação à infância. Embora esta característica tenha causas biológicas, alguns fatores externos podem favorecê-la: como o aumento da carga escolar e da socialização. No sentido contrário os horários escolares matutinos representam um dos grandes fatores responsáveis pela privação parcial de sono. Ainda que a exposição à luz seja considerada o regulador mais importante do sistema circadiano em mamíferos, estudos em seres humanos indicaram que o exercício físico influencia a sincronização circadiana. Por isso, o objetivo do nosso trabalho é avaliar o efeito do exercício físico matinal sob luz solar no ciclo vigília-sono (CVS) de adolescentes. O estudo contou com a participação de 160 alunos do ensino médio (1º e 2° ano), expostos às seguintes condições: aula na sala habitual (Grupo C), aula na piscina exposto à luz solar (Grupo E), metade em exercício físico (EE) e outra em repouso (EL). Cada grupo experimental cumpriu duas etapas: avaliação do CVS 1 semana antes e 1 semana durante a intervenção, que foi realizada na 2ª e 4ª feira entre 7:45 e 8:30 h. Na linha de base foram aplicados os questionários Saúde e Sono e de avaliação do cronotipo (H&O). Além disso, os alunos foram avaliados antes e durante a intervenção pelo Diário de sono , Escala de Sonolência de Karolinska (ESK), Teste de vigilância psicomotora (TPV) e actimetria. Durante a intervenção, houve atraso no horário de acordar no fim de semana e tendência a maior duração do sono na semana nos três grupos. No fim de semana, apenas os grupos EE e EL passaram a dormir mais. Não houve diferença no horário de dormir, na irregularidade dos horários de sono e nas variáveis do cochilo. A sonolência apresentou um padrão circadiano caracterizado por maior alerta às 11:30 h e maior sonolência nos horários de acordar e dormir na semana, e menor sonolência nos finais de semana. Nos dias de intervenção, houve um aumento da sonolência às 11:30 h para os grupos EE e EL, que pode ter sido decorrente de um efeito relaxante do contato com a água da piscina. Além disso, o grupo EE apresentou maiores níveis de alerta às 14:30 h na 2ª feira e às 8:30 h na 4ª feira, possivelmente decorrentes de um efeito ativacional do exercício. O tempo de reação avaliado por meio do TPV não variou entre as etapas. A qualidade do sono melhorou nos três grupos na 2ª etapa, impossibilitando avaliar o efeito da intervenção. Entretanto, houve melhora na qualidade do sono na 2ª e 3ª feira apenas para o grupo EE. A partir dos resultados, sugere-se que a intervenção promoveu efeitos sobre a sonolência em alguns horários. Nas outras variáveis não foram observados efeitos, possivelmente devido a uma grande irregularidade no CVS nos finais de semana. Faz- se necessário ampliar o estudo com a realização de exercício físico numa freqüência semanal maior, visto que apenas dois dias foram insuficientes para promover maiores efeitos no CVS dos adolescentesDissertação Estilos de aprendizagem sob a ótica da Psicologia Evolucionista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-10-31) Leitão, Monique Bezerra Paz; Lopes, Fívia de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; ; http://lattes.cnpq.br/3070410469598800; Oliva, ângela Josefina Donato; ; http://lattes.cnpq.br/2749313165121005; Ferreira, Renata Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/6566269393468726Dentre várias concepções de aprendizagem, a Teoria da Aprendizagem Experiencial de David Kolb propõe quatro diferentes estilos de aprendizagem: divergente, caracterizado pela orientação para pessoas e visão por distintas perspectivas; assimilador, ligado a idéias e conceitos abstratos e à construção de teorias; convergente, exímio em lidar com questões técnicas e resolver problemas; e acomodador, bom em operacionalizar planos e assumir riscos. Interessantes correlações têm sido apontadas entre os estilos propostos por Kolb, carreiras profissionais e gênero. Também são amplamente conhecidas as diferenças sexuais em comportamentos, habilidades cognitivas específicas e interesses, tendo a psicologia evolucionista proposto que estas são decorrentes de distintas pressões seletivas que atuaram sobre cada gênero. O objetivo deste trabalho foi investigar estilos de aprendizagem em adolescentes e suas correlações com os interesses escolares, profissionais e suas escolhas profissionais, analisando também tais variáveis em função do gênero. Foram pesquisados 221 estudantes do 3º ano do ensino médio (rede pública e privada), sendo investigados, por meio de questionários, os interesses por disciplinas escolares, atividades profissionais e a escolha profissional ao fim do ano. O Inventário de Estilo de Aprendizagem indicou estilo de aprendizagem do indivíduo. Resultados apontaram uma concentração dos adolescentes entre os estilos voltados para a reflexão, e predominância do sexo feminino no estilo divergente e do masculino no estilo assimilador. Nos interesses escolares e profissionais da amostra, houve correlações entre estilos ligados ao campo abstrato, disciplinas exatas e atividades técnicas. Os sujeitos do sexo feminino preferiram as disciplinas de línguas e atividades com pessoas do que os do sexo masculino, que preferiram as disciplinas exatas e atividades técnicas. Nos cursos das áreas exatas e engenharias houve mais inscritos do sexo masculino e nos cursos das ciências humanas e sociais aplicadas mais do sexo feminino. As correlações encontradas entre estilos e interesses escolares e profissionais corroboraram as proposições de Kolb e as associações destas variáveis com gênero são apoiadas pela psicologia evolucionista