PPGFIL - Doutorado em Filosofia
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Navegando PPGFIL - Doutorado em Filosofia por Assunto "Apódeixis"
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Tese Mostração e demonstração de éros como philósophos no Banquete de Platão(2011-08-26) Souza, Jovelina Maria Ramos de; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/0475424515288539; Matteo, Vincenzo Di; ; http://lattes.cnpq.br/1400820708762238; Macedo, Monalisa Carrilho de; ; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263; Marques, Marcelo Pimenta; ; http://lattes.cnpq.br/6488195444323214; Augusto, Maria das Graças de Moraes; ; http://lattes.cnpq.br/2215674993892252A leitura do Banquete instigou-nos a pensar a imagem de éros identificado a um modo próprio e genuíno de Platão conceber a representação do filósofo. No movimento entre as imagens de éros na tradição e a retomada desse discurso do passado na série de elogios ao amor deste diálogo, pretendemos fixar um aspecto inconteste para Platão, o pensar o amor como uma potência que se sobrepõe e até mesmo se confunde com a noção de desejo, a julgar pelo Fedro, no qual o amor é definido como desejo. No Banquete, esse desejo é direcionado para apreensão do belo, como observamos na ascese erótico-dialética de Diotima, contudo isto não significa o rompimento com o desejo inato, como defendem alguns de seus intérpretes. No redirecionamento do desejo da dimensão apetitiva para a dimensão puramente intelectiva da alma, Platão concilia a ambiguidade do filósofo como um ser intermediário entre duas ordens distintas e afins de desejos, o do corpo e o da alma, na representação de éros como um daímon. Nessa circularidade entre esferas aparentemente inconciliáveis entre si, as imagens de éros transparecem na escrita poético-filosófica de Platão, sob a forma de um discurso de natureza acentuadamente erótica.