PPGG - Doutorado em Geodinâmica e Geofísica
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Navegando PPGG - Doutorado em Geodinâmica e Geofísica por Assunto "Ameaça sísmica"
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Tese Análise probabilística da ameaça sísmica para o Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-29) Fonsêca, José Augusto Silva da; Nascimento, Aderson Farias do; https://orcid.org/0000-0002-3961-5884; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; https://orcid.org/0000-0002-2756-686X; http://lattes.cnpq.br/8516129832322936; Bezerra, Francisco Hilário Rego; Ferreira, Joaquim Mendes; Assumpção, Marcelo Sousa de; Miranda, Paulo de Souza TavaresApesar de apresentarem sismicidade inferior à de regiões de borda de placa, as Regiões Continentais Estáveis (RCE) não estão livres de impactos sísmicos adversos. Avaliar a ameaça sísmica nessas regiões é essencial, sobretudo diante da existência de infraestruturas críticas e zonas urbanas, onde eventos de baixa probabilidade, mas de tamanhos significativos, podem ainda assim representar riscos substanciais. Dentro desse cenário, o Nordeste do Brasil se sobressai como uma das áreas com maior atividade sísmica na RCE da América do Sul, contando com eventos que, nas últimas décadas, causaram danos relevantes a estruturas civis. Neste trabalho, realizou-se uma Análise Probabilística de Ameaça Sísmica para o Nordeste do Brasil, com ênfase em locais críticos, utilizando um catálogo regional atualizado de terremotos e novas zonas de fontes sísmicas. Para isso, buscou-se, a aplicação de modelos mais adequados para a distribuição de magnitude, sendo verificada a rejeição da relação de Gutenberg-Richter em uma das fontes sísmicas. Os resultados revelaram valores de PGA < 0,01 g para a maior parte da área de estudo e tipicamente entre 0,01 g e 0,04 g para boa parte da sua porção nordeste, considerando uma probabilidade de 10% de excedência em 50 anos. Nessa região, sob a mesma probabilidade condicional, os maiores valores de PGA foram encontrados na faixa entre 0,10 g e 0,20 g ao redor das quatro fontes sísmicas mais ativas. O espectro uniforme de ameaça mostrou valores entre 0,18 g e 0,08 g em uma faixa ampla de período estrutural para um local crítico, atingindo um pico médio de 0,31 g. Os achados sugerem que, embora a maior parte da região atenda ao código sísmico brasileiro vigente, certas áreas apresentam ameaças sísmicas bem mais elevadas. Nessas áreas, as respectivas intensidades sísmicas podem variar entre VI e VIII, podendo provocar desde danos leves em construções civis até o colapso de edificações mais antigas.