Programa de Pós-Graduação em Educação Física
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/11946
Navegar
Navegando Programa de Pós-Graduação em Educação Física por Assunto "Aderência"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Eficácia das intervenções para promoção de aderência ao exercício em pessoas com sobrepeso ou obesidade: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-02) Rodrigues, Matheus de Sena Anchieta; Dantas, Paulo Moreira Silva; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739; http://lattes.cnpq.br/0377409415533964; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; Santos, Isis Kelly dos; Medeiros, Rafaela Catherine da Silva Cunha deA Organização Mundial da Saúde (OMS) projeta que, na próxima década, meio bilhão de pessoas serão acometidas por agravos oriundos do sedentarismo. Nesse cenário alarmante, as pessoas com excesso de peso são particularmente afetadas, devido a um ciclo de retroalimentação. Desta forma, quanto mais sedentários se tornam, mais tendem a ganhar peso, e quanto mais peso ganham, mais tendem ao sedentarismo. Diante dessa problematização, esta pesquisa tem o objetivo de identificar quais intervenções são eficazes para a promoção de aderência ao exercício físico em pessoas com sobrepeso ou obesidade. O estudo trata-se de uma revisão sistemática triando estudos com população adulta, com sobrepeso ou obesidade, com desfechos relacionados à aderência ao exercício físico e intervenções de pelo menos 12 semanas e grupo controle, sendo realizada independentemente por dois pesquisadores. A extração e síntese de dados também foram realizadas de forma independente e a ferramenta “Cochrane Risk of Bias” foi utilizada para avaliar o viés metodológico dos estudos selecionados. Em virtude da heterogeneidade dos dados coletados, a meta-análise foi inviabilizada. Nos resultados, dos 1.827 artigos identificados inicialmente na triagem, 17 foram considerados elegíveis. As análises revelaram que as atividades em grupo ou supervisionadas por instrutores capacitados geram maior aderência ao exercício físico no público-alvo. Fatores como o Índice de Massa Corporal (IMC), frequência semanal, duração da sessão, intensidade ou tipo de intervenção não aparentam grande influência sobre a aderência. No entanto, a maioria dos estudos apresentou risco de viés, de moderado a alto. Foi considerado que os achados descritos nos resultados dos estudos levantados não devem ser interpretados como fidedignos, em razão de limitações metodológicas e ausência de informações relevantes percebidas nestas pesquisas, comprometendo a confiabilidade. Conclui que estes resultados devem ser interpretados com cautela e que novos estudos mais robustos, com maior rigor metodológico, devem ser realizados. Assim, esta pesquisa contribui na compreensão das intervenções promotoras da adesão e aderência ao exercício físico em indivíduos com sobrepeso ou obesidade, por meio da revisão sistemática da literatura científica disponível.Dissertação Resposta afetiva no exercício intervalado de alta intensidade em homens fisicamente ativos e insuficientemente ativos(2016-01-18) Frazão, Danniel Thiago; Costa, Eduardo Caldas; ; ; Mortatti, Arnaldo Luis; ; Fontes, Eduardo Bodnariuc; ; Prestes, Jonato; ; Krinski, Kleverton;Introdução: a resposta afetiva (sensação de prazer/desprazer) durante o exercício físico tem impacto sobre a participação futura em atividade física. Apesar dos benefícios fisiológicos do exercício intervalado de alta intensidade (EIAI), pouco se sabe sobre as respostas afetivas durante este tipo exercício, especialmente em indivíduos com diferentes níveis de atividade física. Objetivo: analisar a resposta afetiva durante uma sessão de EIAI em homens fisicamente ativos e insuficientemente ativos. Métodos: cinquenta e oito homens (25,3 ± 3,6 anos) participaram deste estudo: i) ativos (n = 29) e ii) insuficientemente ativos (n = 29). Cada sujeito realizou os seguintes procedimentos: i) triagem inicial e avaliação física, ii) teste de esforço máximo, e iii) uma sessão de EIAI. O protocolo de EIAI consistiu de 10 x 60s a 90% da velocidade máxima atingida no teste de esforço em esteira (VME) intercalados por 60s de recuperação ativa a 30% da VME. A resposta afetiva (escala de valência afetiva, (VA -5/+5), percepção subjetiva de esforço (PSE, 6-20) e frequência cardíaca (FC) foram registradas durante os últimos 10s de cada estímulo. A ANOVA mista two-way, grupos x estímulos, com medidas repetidas no segundo fator, o teste t para amostras independentes, o teste do qui-quadrado e o coeficiente de correlação de Pearson foram usados para análise dos dados. Resultados: o grupo insuficientemente ativo apresentou menor resposta afetiva ao longo do tempo comparado ao grupo fisicamente ativo (estímulo 4 ao 10) (p<0,05). O grupo insuficientemente ativo apresentou menor resposta afetiva média, mínima, máxima e correspondente a maior PSE (p<0,05). Além disso, 37,9% e 84,8% do grupo insuficientemente ativo e ativo, respectivamente, reportaram a sessão como prazerosa (p<0,05). Não houve diferença na PSE e FC entre os grupos (p>0,05). Houve correlação negativa entre a PSE e resposta afetiva no grupo fisicamente ativo (r = -0,74; p<0,05) e insuficientemente ativo (r = -0,51; p<0,05). Conclusões: o nível de atividade física influencia a resposta afetiva no EIAI. Homens insuficientemente ativos reportam menos prazer/mais desprazer no EIAI comparado aos fisicamente ativos. Independente do nível de atividade física, indivíduos que percebem o EIAI mais intenso, reportam menor resposta afetiva.