Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Educação Física por Assunto "Adolescente"
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Dissertação Comparação da ansiedade competitiva, variabilidade da frequência cardíaca e cortisol salivar antes e durante uma competição com calendário congestionado em jovens atletas escolares de futsal(2019-07-26) Ribeiro, Bruno Laerte Lopes; Mortatti, Arnaldo Luis; ; ; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco; ; Elsangedy, Hassan Mohamed; ; Moreira, Alexandre; ; Fortes, Leonardo de Sousa;Introdução: A ansiedade pré-competitiva e sua relação com as respostas fisiológicas apresentadas pelos atletas tem se tornado foco de pesquisas na área do treinamento esportivo. Porém, é necessária uma melhor compreensão sobre esse fenômeno em jovens escolares que participam de competições realizadas em jogos sucessivos Objetivo: Comparar a ansiedade competitiva, variabilidade de frequência cardíaca e cortisol salivar, antes e durante uma competição com calendário congestionado (3 jogos em 3 dias) em jovens atletas escolares de futsal. Métodos: Participaram 10 atletas (16,9 ±0,7 anos; 71,0 ± 5,1 Kg; 174,9 ± 4,3 cm) monitorados em uma sessão de treinamento (ST) durante uma semana preparatória para a competição e antes de cada um dos 3 jogos competitivos (2 jogos da fase classificatória e 1 jogo eliminatório). As cargas interna e externa de treinamento e competição foram estimadas pelo método da percepção subjetiva do esforço da sessão (PSE da sessão) (Foster, 1998) e pelo método PlayerLoad (Barrett, et al. 2014), respectivamente. Aproximadamente 60 minutos antes de cada partida foi preenchido o Competitive State Anxiety Inventory (CSAI-2R) para a verificação do estado de ansiedade pré-competitiva, bem como os jogadores foram submetidos avaliação da variabilidade de frequência cardíaca (VFC) no domínio do tempo (LnRMSSD) e a coleta de amostra salivar para verificação dos níveis de cortisol pré-jogo. Utilizou-se o teste anova one way de medidas repetidas, para a análise da ansiedade pré-competitiva, o teste de Friedman foi utilizado para a análise da VFC e cortisol salivar e para a análise da PSE foi utilizado o teste de equações de estimativas generalizadas (GEE), seguido do post-hoc de Bonferroni. Resultados: A PSE da sessão apresentou diferenças entre as partidas e a semana de treinamento (W(3) =16,392, p = 0,001), O PlayerLoad apresentou diferenças significantes entre as partidas (W(3) = 112,4, p ≤ 0,001). Os níveis de ansiedade cognitiva não foram estatisticamente significantes entre as partidas (F(1,644; 14,799) = 4,6, p = 0,73, eta parcial ŋ²= 0,28), assim como, não foi encontrada diferença significante nos níveis de ansiedade somática (F(2,09; 18,85) = 26,07 p = 0,057; eta parcial ŋ²= 0,27) e na autoconfiança (F(2,07; 18,85) = 15,875 p = 0,152; eta parcial ŋ²= 0,18). Os valores de cortisol não apresentaram alterações entre as partidas (χ²(3) = 4,320 p = 0,229), assim como os valores do LnRMSSD (χ²(3) = 3,360, p= 0,339). Conclusão: A competição no qual os atletas foram avaliados, não modificou significantemente o estado de ansiedade dos atletas e também não promoveu alterações na modulação vagal cardíaca e nos níveis de cortisol salivar.Dissertação O comportamento sedentário e a adiposidade se associam com os níveis de testosterona de meninos pós-púberes com excesso de peso?(2019-08-02) Oliveira Júnior, Júlio Duarte de; Mortatti, Arnaldo Luis; ; ; Costa, Eduardo Caldas; ; Arrais, Ricardo Fernando; ; Matins, Clarice Maria de Lucena; ; Carvalho, Ferdinando Oliveira;INTRODUÇÃO: Alguns fatores relacionados ao estilo de vida, a exemplo da adiposidade, apresentam relação negativa com os níveis de testosterona, entretanto, não está claro se o comportamento sedentário, especialmente de meninos pós-púberes com excesso de peso, pode também ser um fator influenciador dos níveis de testosterona, que está relacionado a importantes funções no processo de crescimento e desenvolvimento. OBJETIVO: Verificar a associação entre o comportamento sedentário e a adiposidade com os níveis de testosterona salivar de meninos pós-púberes com excesso de peso. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com técnica observacional e com delineamento transversal. Foram incluídos nesta análise 29 meninos pós-púberes (16,5±1,1 anos; 30,1±3,5 kg/m2 ) com excesso de peso, sem comorbidades e que já estivessem atingido o pico de velocidade do crescimento. A maturação somática foi utilizada para classificar os participantes quanto à idade do pico de velocidade do crescimento. Os níveis de testosterona foram avaliados através da coleta de saliva seguida de análise pelo método de imunoabsorbância ligado à enzima (ELISA). O comportamento sedentário foi avaliado por acelerômetro triaxial (ActiGraph GT3X+) ao longo de sete dias consecutivos. A adiposidade corporal foi mensurada através da absorciometria por dupla emissão de raios-X (DXA). Foi utilizado um modelo de regressão linear simples para verificar a associação entre as variáveis independentes (comportamento sedentário e adiposidade) de forma isolada sobre os níveis de testosterona e ainda, utilizou-se um modelo de regressão múltipla para verificar se o comportamento sedentário e a adiposidade estão conjuntamente associados com os níveis de testosterona. Adotou-se valor de p<0,05 para significância estatística. RESULTADOS: Foi verificado que não existe associação estatisticamente significante entre o comportamento sedentário com os níveis de testosterona salivar [F(1;27) = 0,171; p = 0,68]. Por outro lado, a adiposidade [F(1;27) = 6,647; p = 0,01] foi estatisticamente significante para explicar os níveis de testosterona. Quando realizada a análise conjunta, verificou-se que não houve associação entre o comportamento sedentário e os níveis de testosterona (T=0,257; p=0,80), enquanto a gordura corporal associou-se negativamente com os níveis de testosterona (T=-2,506; p=0,01). CONCLUSÃO: O comportamento sedentário não apresentou associação com os níveis de testosterona salivar de meninos obesos pós-púberes. Por outro lado, os níveis de testosterona se associaram negativamente com o grau de adiposidade.Dissertação Efeito do treinamento neuromuscular integrativo no desempenho neuromuscular em jovens praticantes de voleibol(2016-08-26) Albuquerque, Ana Camila Campelo de; Mortatti, Arnaldo Luis; ; http://lattes.cnpq.br/2948816921491767; ; http://lattes.cnpq.br/6105729519636277; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco; ; http://lattes.cnpq.br/8399135324397066; Dantas, Paulo Moreira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739; Ugrinowitsch, Herbert; ; http://lattes.cnpq.br/2376380229261807; Cattuzzo, Maria Teresa; ; http://lattes.cnpq.br/9733224936509206Introdução: O treinamento neuromuscular integrativo (INT), que inclui atividades físicas gerais e específicas que são intencionalmente concebidas para melhorar tanto a saúde como a aptidão física e a especialidade de movimentos, tem sido reconhecido como uma abordagem inovadora para o treinamento de jovens-crianças. Objetivo: Analisar o efeito do INT no desempenho neuromuscular em jovens praticantes de voleibol. Métodos: 32 indivíduos, 19 do sexo masculino (13,1±0,5anos, 54,3±12,8kg, 20,5±4,5kg/m2) e 13 do sexo feminino (13,3±0,6anos, 52,6±12,3kg, 20,4±3,9 kg/m2), foram divididos em 2 grupos (GINT – grupo submetido ao INT e GC - grupo controle) e submetidos a (1) avaliação da maturação somática de acordo com Mirwald et al., (2002); e (2) teste de potência anaeróbia de membros inferiores. Esses procedimentos ocorreram em 4 momentos distintos (antes (Pré), após 6 e 12 semanas de INT e após um período de destreinamento de 8 semanas. Utilizou-se a ANOVA de medidas repetidas e o teste Post-Hoc de BONFERRONI foi realizado quando encontrado diferenças entre as medidas. Para verificar possíveis diferenças dos percentuais de alteração (D%) dos valores Pré no GC e no GINT foi utilizado o Mann-Whitney U Test. Foi realizada a correlação de Sperman para verificar a associação entre os valores do testes do salto vertical e os níveis maturacionais encontrados. Resultados: Encontrou-se diferença significativa do momento Pré do GINT para os momentos 12 semanas e Destreino do GINT. Porém, não houve diferença significativa entre os GRUPOS (F=1,80 e p=0,19) e entre os valores do SALTO (F=1,99 e p=0,12). Foi verificado a diferença percentual entre os momentos analisados (D%) e identificado diferença significativa do momento Pré para os momentos 6 semanas (c2=-2.77; p<0.005), 12 semanas (c2=-4.36; p<0.001) e Destreino (c2=-3.20; p<0.001). Entre os níveis maturacionais e os resultados do teste de Salto Vertical, em todos os momentos analisados, não houve correlação significativa em nenhum dos grupos (GC: Pré – p=0,11 e r= 0,45, Destreino – p=0,54 e r=0,19; GINT: Pré – p=0,09 e r=0,41, Destreino – p= 0,05 e r= 0,53). Conclusão: Os achados do presente estudo apontam resultados significativos quando comparados com o tempo de intervenção (Pré, seis e 12 semanas – GINT x GINT). Assim, esses dados indicam que o INT pode contribuir com o desempenho neuromuscular mesmo em jovens (com idades mais avançadas – 12 a 14 anos) praticantes de atividades esportivas.