PPGE - Mestrado em Enfermagem
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Navegando PPGE - Mestrado em Enfermagem por Assunto "Access to health services"
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Dissertação Controle da neoplasia maligna do colo de útero: a resolutividade na atenção básica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-11-18) Silva, Magna Maria Pereira da; Lagana, Maria Teresa Cicero; ; http://lattes.cnpq.br/0853088753959503; ; http://lattes.cnpq.br/5867864078936935; Fernandes, Ana Fátima Carvalho; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780462J0; Brito, Rosineide Santana de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794971P8&dataRevisao=null; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387Estudo quantitativo realizado por meio de pesquisa descritiva, transversal e retrospectiva, utilizando procedimentos técnicos de consulta documental a fontes secundárias e inquérito domiciliar com aplicação de formulário de entrevistas face a face, após parecer favorável nº 039/2011 do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O objetivo dessa pesquisa foi analisar a resolutividade do controle da neoplasia maligna do colo de útero na área 47 da Unidade de Saúde da Família Nova Natal II. A neoplasia maligna do colo de útero é o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres no mundo. No Brasil o rastreamento para detecção e tratamento precoces da doença tem sido efetuado precariamente e o seguimento, para reduzir a mortalidade, não tem sido executado. De um total de 1170 mulheres pertencentes à área 47, que se submeteram a rastreamento por meio do exame de Papanicolau, no período de 2005 a 2010, elegeu-se uma amostra de 38 mulheres com resultado positivo de alterações cervicais, maiores de 18 anos. A análise do cálculo da frequência de variáveis sociodemográficas e clínico-epidemiológicas selecionadas com os resultados das alterações cervicais, utilizando-se o teste de X2 e adotando como nível de significância p<0,05 não mostrou significância estatística. A faixa etária predominante foi de 25 a 64 anos (68,9%); a maioria parda (60,5%); com escolaridade predominante até o ensino fundamental (57,9%); a maioria casada ou em convivência marital (68,4%) e donas de casa (68,4%); com início precoce da atividade sexual (86,8%), a minoria fumante (13,2%), com um parceiro sexual (36,8%). No momento da entrevista, 42,1% das mulheres verbalizou queixa de corrimento, enquanto apenas 2,6% referiu sangramento. Em relação à ocorrência de DSTs (inclusive HPV), 10,5% das mulheres declarou ser portadora. Verbalizaram o uso de contraceptivos orais, 32,3% das mulheres, por 2 a 4 anos (44,4%). Quanto ao resultado do último exame preventivo realizado, prevaleceu a metaplasia escamosa imatura (55,3%), seguido de lesão intraepitelial de baixo grau (compreendendo efeito citopatológico pelo HPV e neoplasia intra-epitelial cervical grau I) (31,6%); lesão intra-epitelial de alto grau (compreendendo neoplasias intra-epiteliais cervicais de grau II e III) (7,9%); células atípicas escamosas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas, (5,3%). Não foi observado carcinoma de células escamosas e adenocarcinoma. A maioria das mulheres recebeu informações sobre o seguimento que deveria ser realizado após o resultado do último exame preventivo (55,3%), mas, quanto a realizar o seguimento, a maior parte das mulheres não referiu tê-lo feito (55,3%). O seguimento do grupo de mulheres analisadas, com diferentes graus de alterações cervicais, somente deveria ser finalizado com a alta por cura, estabelecido em citologias consecutivas negativas, meta que não está sendo atingida na área 47 da Unidade de Saúde da Família Nova Natal II