PPGE - Mestrado em Enfermagem
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Navegando PPGE - Mestrado em Enfermagem por Assunto "Adesão à medicação"
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Dissertação Acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem falta de adesão em pessoas vivendo com AIDS(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-01-29) Costa, Mayara Mirna do Nascimento; Silva, Richardson Augusto Rosendo da; ; http://lattes.cnpq.br/2184669241700299; ; http://lattes.cnpq.br/0473622126095085; Feijão, Alexsandra Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/8649283681727209; Galvão, Marli Teresinha Gimeniz; ; http://lattes.cnpq.br/8090769371296465No início da década de 1990, um marco importante no tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida foi o desenvolvimento da terapia antirretroviral combinada de alta potência. O grande benefício gerado pelo uso dessa terapêutica foi o prolongamento da sobrevida das pessoas que adquiriram essa doença, uma vez que esta deixou de ser considerada fatal, tornando-se uma condição crônica. Apesar das melhorias geradas por esta terapêutica, restam ainda muitas dificuldades a serem superadas. Uma delas é a adesão do paciente ao seu tratamento, trazendo desafios aos serviços e aos profissionais de saúde. Daí advém à necessidade de se identificar precocemente o diagnóstico de enfermagem Falta de Adesão para que soluções sejam buscadas pelo enfermeiro junto ao paciente e sua família. Com essa problemática, soma-se a dificuldade do enfermeiro assistencial em inferir esse diagnóstico, especialmente na identificação de suas características definidoras. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem Falta de adesão ao tratamento antirretroviral em pessoas vivendo com a Síndrome de imunodeficiência adquirida. A pesquisa ocorreu em duas etapas. A primeira composta pela avaliação dos indicadores do diagnóstico em estudo; e a segunda, pela inferência diagnóstica realizada por enfermeiros especialistas. A primeira etapa ocorreu em um Hospital de referência no tratamento de doenças infectocontagiosas do Nordeste do Brasil, e os dados foram obtidos por meio de um instrumento para realização de anamnese e exame físico e analisado quanto à presença ou ausência dos indicadores do diagnóstico. Na segunda etapa, os dados foram encaminhados a especialistas, que julgaram a presença ou ausência do diagnóstico na clientela estudada. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, obtendo-se aprovação com o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) nº 46206215.3.0000.5537. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e inferencial. Utilizou-se o teste exato de Fisher, Teste qui-quadrado de Pearson e regressão logística. Já a acurácia dos indicadores clínicos foi mensurada por meio da especificidade, sensibilidade, valores preditivos, razões de verossimilhança. Como resultados, identificou-se a presença do diagnóstico Falta de adesão em 69% (n=78) dos pacientes do estudo. As características definidoras que apresentaram significância estatística na associação com o diagnóstico estudado foram: comportamento de falta de adesão, complicação relativa ao desenvolvimento, falta a compromissos agendados, falha em alcançar os resultados, e exacerbação de sintomas. A característica com maior sensibilidade foi comportamento de falta de adesão e a de maior especificidade foi exacerbação dos sintomas. A Regressão Logística demonstrou como fatores preditores para o diagnóstico faltam de adesão: comportamento de falta de adesão, falta a compromissos agendados, falha em alcançar os resultados, e exacerbação de sintomas. Foi possível concluir que a identificação de indicadores clínicos de forma acurada permitiu uma boa predição do diagnóstico de enfermagem Falta de adesão em pessoas vivendo com a Síndrome de imunodeficiência adquirida, contribuindo para que o enfermeiro desenvolva de forma precoce estratégias para a promoção da adesão ao uso dos antirretrovirais.Dissertação Adesão ao tratamento farmacológico no pós-transplante de células-tronco hematopoéticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-23) Souza, Larissa Beatriz Francisca de; Azevedo, Isabelle Campos de; http://lattes.cnpq.br/0677259394113490; http://lattes.cnpq.br/6978054952540828; Vitor, Allyne Fortes; Ferreira Júnior, Marcos Antonio; Santos, Viviane Euzebia PereiraIntrodução: O pós-transplante de células-tronco hematopoéticas, é um período no qual a adesão ao tratamento farmacológico é crucial para prevenir complicações como a doença do enxerto contra hospedeiro e a falha do enxerto. Diante disso, elaborou-se as seguintes questões de pesquisa: Qual o grau de adesão ao tratamento farmacológico no pós-TCTH? Quais são os fatores determinantes da adesão ao tratamento farmacológico de pacientes pós-TCTH? Quais são as estratégias de apoio a adesão ao tratamento farmacológico utilizadas por pacientes pósTCTH? Objetivo: Investigar a adesão ao tratamento farmacológico dos pacientes póstransplante de células-tronco hematopoéticas. Método: Trata-se de estudo transversal realizado entre os meses de janeiro a outubro de 2024 em um hospital de referência para transplante de células-tronco hematopoéticas no estado do Rio Grande do Norte. A população foi composta por pacientes em farmacoterapia oral após enxertia de células-tronco, atendidos no Hospital Dia. Foi utilizado um questionário abrangendo dados sociodemográficos e clínicos, o instrumento de Medida de Adesão aos Tratamentos, além de questões sobre fatores facilitadores, desafios, intervenções e tecnológicas de apoio à adesão. Foram utilizados o teste de qui-quadrado de Pearson e o teste t de Student. Variáveis com p≤0,20 na análise univariada foram incluídas no modelo de regressão logística múltipla. A magnitude da associação foi calculada pela Razão de Prevalência. O nível de significância foi 5% e o Intervalo de Confiança de 95%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob o parecer 6.599.477 e CAAE: 76470723.9.0000.5537. Resultados: A amostra foi composta por 99 participantes, com predominância do sexo feminino (56,6%) e idade média de 44,7 anos. O diagnóstico mais comum foi leucemia mieloide aguda (35,4%). O transplante autólogo foi o tipo mais frequente (52,5%) e a hipertensão arterial sistêmica foi a comorbidade mais prevalente (13,1%). 72,7% dos participantes apresentaram alta adesão, com 45,5% alcançando adesão máxima. O índice de complexidade farmacoterapêutica variou de 6,5 a 47,0. Os principais fatores facilitadores da adesão foram educação em saúde (71,7%) e apoio familiar (69,7%), enquanto os desafios mais citados foram questões psicológicas (53,5%). Estratégias de apoio como alarmes (45,4%) e recipientes organizadores de medicamentos (43,4%) foram amplamente utilizadas. As estratégias mais citadas como úteis para apoiar a adesão foram guias de medicamentos e aplicativos móveis. A regressão logística revelou que a adesão ao tratamento foi associada à ausência de Hipertensão Arterial Sistêmica, uso de estratégias de apoio e menor número de dias pós-transplante. Conclusão: A adesão ao tratamento farmacológico foi alta na maior parte da amostra e demonstrou ser favorecida pela ausência de hipertensão arterial, uso de estratégias de apoio e menor tempo pós-transplante, além de ser influenciada pelo tipo de transplante e grau de complexidade da farmacoterapia.Dissertação Análise de conceito do diagnóstico de enfermagem controle ineficaz da saúde em pessoas vivendo com Aids(2018-11-09) Santos, Wenysson Noleto dos; Silva, Richardson Augusto Rosendo da; ; ; Lima, Maria Alzete de; ; Silva, Rudval Souza da;Trata-se de uma análise de conceito, segundo o método de Walker e Avant, operacionalizada mediante revisão integrativa, com objetivo de analisar o conceito do diagnóstico de enfermagem controle ineficaz da saúde em pessoas vivendo com Aids. Para tanto, pesquisouse as bases de dados: Scopus, Cinahl, PubMed, Web of Science, Science Direct, Cochrane e Lilacs, utilizando-se os descritores: Cooperação e Adesão ao Tratamento; adesão à medicação e síndrome de imunodeficiência adquirida. A coleta de dados foi realizada entre janeiro e março de 2018, pelo o pesquisador. A amostra inicial foi de 7693 artigos, sendo 1.029 na Scopus, 427 na CINAHL, 3.673 na PubMed, 1.280 na Web of Science, 646 na Science Direct, 354 na Cochrane e 284 na LILACS. Em seguida, aplicaram-se os critérios de inclusão para refinar a busca, quais sejam: artigos disponíveis na integra nas bases de dados selecionadas, disponíveis nos idiomas português, inglês ou espanhol; estudos que respondam as questões norteadoras propostas. Aplicaram-se os seguintes critérios de exclusão: nota prévia, protocolos, pesquisas em andamento, resenhas, editoriais e cartas ao editor. Após a aplicação dos critérios estabelecidos, obteve-se uma amostra final de 46 artigos, sendo 14 na Scopus, 3 na Cinahl, 8 na PubMed, 6 na Web of Science, 5 Science na Direct, 7 na Cochrane e 3 na Lilacs. Foram identificados 5 atributos, 34 antecedentes e 17 consequentes. O conceito foi definido como: processo dinâmico e multifatorial, que envolve aspectos físicos, psicológicos, comportamentais, socioculturais, ambientais e econômicos, relacionado à dificuldade em seguir o plano terapêutico pactuado entre a pessoa/cuidador e o profissional de saúde, afetando negativamente sua condição clínica e qualidade de vida; e trazendo consequências pessoais, sociais e econômicas as pessoas vivendo com Aids. Assim, a definição da NANDA Internacional para o diagnóstico Controle Ineficaz da saúde e seus componentes carecem de uma complementação, com vistas a um melhor direcionamento do cuidado às pessoas vivendo com Aids. É possível inferir ser necessária a realização de outros estudos sobre a temática. Almeja-se realizar investigações futuras para realizar validação de conteúdo e validação clínica do conceito de controle ineficaz da saúde em pessoas vivendo com Aids. Por fim, este estudo tem como potencial o avanço para a literatura da temática ao sintetizar, definir e analisar o fenômeno controle ineficaz da saúde em pessoas vivendo com Aids.