PPGSE - Mestrado em Sistemática e Evolução
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Navegando PPGSE - Mestrado em Sistemática e Evolução por Assunto "Agaricomycetes"
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Dissertação Estudos taxonômicos de chlorophyllum e macrolepiota (agaricaceae, basidiomycota) do Nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-08-30) Falcão, Erica de Souza; Wartchow, Felipe; http://lattes.cnpq.br/6314571767850075; https://orcid.org/0000-0003-0919-1125; http://lattes.cnpq.br/4475477037150028; Silva Filho, Alexandre Gonçalves dos Santos e; Komura, Dirce LeimiA família Agaricaceae era caracterizada por apresentar fungos de basidiomas tricolomatoides ou colibioides, mas principalmente pluteoides, contendo 25 gêneros distribuídos nas tribos Leucocoprinae, Agariceae, Lepiotae e Cystodermatae, com ampla distribuição continental. Contudo, o conceito da família mudou, incluindo também espécies de basidioma secotioide e gasteroide divididos em 10 clados, incluindo os que compreendem os gêneros Chlorophyllum e Macrolepiota. Chlorophyllum acomoda uma espécie considerada tóxica (Chlorophyllum molybdites), enquanto que Macrolepiota contém algumas espécies apreciadas na gastronomia. Estudos envolvendo Chlorophyllum e Macrolepiota, apesar de contribuírem para uma melhor compreensão da riqueza de espécies, estão concentrados em regiões como Austrália, Ásia, Américas Central e do Norte, mas ainda pouco explorados em outras, como por exemplo no Brasil. Por conseguinte, o presente estudo se propôs a ampliar a riqueza de espécies de Chlorophyllum e Macrolepiota na região Nordeste do Brasil. Para tanto, foram realizados estudos morfológicos a partir de espécimes previamente coletados e depositados no herbário Lauro Pires Xavier – JPB (João Pessoa, Paraíba). Ademais, foram feitos testes microquímicos utilizando reagente de Melzer e azul de Cresil nos esporos, juntamente às análises moleculares que utilizaram os espaçadores transcritos internos completos ITS1 e ITS2 e 5.8S rDNA (nuc-ITSrDNA) e o gene 28S rDNA (nuc-LSUrDNA). Como resultado, duas espécies novas estão sendo descritas (Chlorophyllum tênue nom. prov. e Macrolepiota sororivulpina nom. prov.) para a região. Adicionalmente, um novo registro para Paraíba de Chlorophyllum molybdites, com identificação baseada em análise morfológica e molecular, é apresentado, ampliando a riqueza de espécies no Nordeste Brasileiro.Dissertação Fungos Gasteróides (Basidiomycota) na Caatinga: estudo de duas áreas de conservação no Ceará e Paraíba, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-18) Alfredo, Donis da Silva; Baseia, Iuri Goulart; ; http://lattes.cnpq.br/1260730935714266; ; http://lattes.cnpq.br/2504659174089806; Wartchow, Felipe; ; http://lattes.cnpq.br/6314571767850075; Cortez, Vagner Gularte; ; http://lattes.cnpq.br/7851346442060529Os fungos gasteroides constituem um agrupamento de vários clados de Basidiomycota com origens evolutivas distintas (grupo polifilético). Embora, seus táxons apresentem uma grande diversidade morfológica, por muito tempo foram agrupados como uma classe bem definida, denominada Gasteromycetes, com base nos basidiomas angiocárpico e dispersão passiva dos esporos (estatismósporos). A região Nordeste do Brasil possui áreas consideradas de extrema importância biológica com grande riqueza de espécies e sem estudos sobre fungos gasteroides. A Caatinga, que foi foco desta pesquisa, possui até então, vinte e cinco espécies registradas. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo fazer um levantamento dos fungos gasteroides em duas áreas de brejo de altitude consideradas de extrema importância biológica: APA da Serra de Ibiapaba, no Estado do Ceará e Reserva Ecológica Estadual Mata do Pau-Ferro, no Estado da Paraíba. Excursões foram realizadas no período de abril a junho/2012 e resultaram em 103 coletas de fungos gasteroides. As análises microscópicas utilizaram microscopia eletrônica de varredura a fim de observar detalhes difíceis de serem percebidos com a microscopia óptica. Foram identificadas 17 espécies representadas pelas famílias: Clathraceae, Geastraceae, Lycoperdaceae, Phallaceae e Rhizopogonacea. O gênero com maior número de espécies coletados foi Geastrum (Geastraceae) com nove espécies, seguidas por: Morganella (Lycoperdaceae) com duas espécies. Os demais gêneros: Abrachium, Calvatia, Lycogalopsis, Mutinus e Phallus foram representados por uma espécie cada. Calvatia cava sp. nov. e Morganella nuda sp. nov. são espécies novas para a ciência. Rhizopogon luteolus e Lycogalopsis sp. são primeiros registros para região Nordeste e Caatinga. Geastrum morganii, G. pectinatum, G. rusticum e Mutinus caninus são primeiros registros para Caatinga. Para a região Nordeste houve um aumento de quatro espécies (5.7%) totalizando 74 espécies de fungos gasteroides para a região. Para a Caatinga houve um acréscimo de oito espécies (32%) totalizando 33 espécies. Com isto, as regiões de brejos de altitude em áreas de Caatinga mostraram-se propícias para estudos sobre fungos gasteroides, desta forma, novos estudos devem ser realizados em áreas de brejo de altitude a fim de melhorar o esforço amostral, ampliando o conhecimento sobre os fungos gasteroides nestas áreas.