PPGNUT - Mestrado em Nutrição
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Navegando PPGNUT - Mestrado em Nutrição por Assunto "Alfa-tocoferol"
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Dissertação Comparação do estado nutricional de vitamina E entre recém-nascidos termo e pré-termo: uma revisão sistemática e meta-análise(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-24) Assunção, Debora Gabriela Fernandes; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; http://lattes.cnpq.br/2532185440034681; Padilha, Patrícia de Carvalho; Bezerra, Danielle Soares; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219A deficiência de vitamina E (DVE) está associada à diversos achados clínicos em recém-nascidos, como broncodisplasia pulmonar, retinopatia da prematuridade e hemorragia intracraniana. Essas intercorrências são estudadas em recém-nascidos pré-termos (RNPT) (< 37 semanas), mas em recém-nascidos termos (RNT) também foram encontrados baixos níveis circulantes da vitamina. Como uma inadequação de vitamina E na fase neonatal também pode comprometer a saúde cognitiva na infância, são necessários estudos que avaliem se há diferença no estado nutricional de vitamina E dos recém-nascidos segundo a idade gestacional do parto, para fornecer subsídios para os protocolos de monitoramento da saúde neonatal. Assim, o objetivo desse estudo foi comparar o estado nutricional de vitamina E entre recém-nascidos pré-termo e termo. Trata-se de uma revisão sistemática e metanálise baseada no Preferred Reporting Items for Systematic Review and Metaanalysis, que incluiu estudos originais do tipo transversal, caso-controle e coorte em todos os idiomas. Adotaram-se como critérios de elegibilidade a análise da concentração de alfatocoferol sérico / plasmático em recém-nascidos, incluindo RNPT e/ou RNT e o tipo de estudo observacional. As bases de dados utilizadas para a pesquisa foram PubMed, Medline, EMBASE, Web of Science, SciELO e Períodicos Capes para tese e dissertação. Todos os dados foram analisados e extraídos por dois revisores independentes. A avaliação da qualidade metodológica foi realizada por meio da ferramenta Newcastle-Otawa Scale. As diferenças medias e intervalos de confiança (IC95%) foram calculados no software R. A revisão foi registrada no PROSPERO sob registro CRD42021165152. Na revisão sistemática foram encontrados 1809 artigos, sendo ao final da busca 9 elegíveis para a revisão, com população de recém-nascidos entre 14 e 235 avaliados, 04 foram estudos de coortes, 04 estudos transversal e 01 caso-controle. Apenas 03 estudos foram incluídos na metanálise por utilizarem método padronizado para determinação analítica do alfa-tocoferol, por conterem a informação de média e desvio do alfa-tocoferol e por terem feito a análise tanto no RNPT quanto RNT. Os estudos apresentaram alta heterogeneidade, explicada pelo tamanho da amostra, pelos níveis séricos médios da vitamina e pelo risco de viés. Mais de 90% dos casos foram classificados com DVE em ambos os grupos. No modelo final foram incluídos 166 RNPT e 194 RNT, não sendo encontradas diferenças significativas nas médias da concentração de alfa-tocoferol entre os grupos (-0,15 [IC 95% -0,72; 0,42], p = 0,61). Apesar da necessidade de serem realizados mais estudos com o tema, tais resultados demonstram que independentemente da idade gestacional do nascimento, ambos recém-nascidos podem apresentar status semelhante de vitamina E, sendo necessário avaliar se esses baixos níveis se mantem durante a fase pós-natal ou são transitórios devido a maior utilização da vitamina E durante o parto.Dissertação Estado nutricional em vitamina A e vitamina E de mulheres no seguimento da lactação(2018-06-20) Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; ; ; ; Maciel, Bruna Leal Lima; ; Melo, Illana Louise Pereira de;Na lactação as mulheres necessitam de um maior aporte nutricional tanto para repor os nutrientes secretados no leite, quanto para garantir o estado nutricional adequado, como nas vitaminas A e E, essenciais para o crescimento, imunidade e estado antioxidante. Sendo assim, este trabalho objetivou avaliar o estado nutricional de vitamina A e vitamina E de mulheres no seguimento da lactação e a relação da ingestão dietética habitual com as concentrações das vitaminas no soro e leite. O estudo foi do tipo longitudinal com 43 mulheres lactantes recrutadas em um hospital público localizado em Natal-RN, Brasil. A coleta de leite, sangue e informações dietéticas ocorreram em três momentos: a primeira entre 25 a 74 dias pós-parto; a segunda por volta de 30 dias após a primeira e a terceira 30 dias após a segunda. O retinol e alfa-tocoferol foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Valores de retinol < 0,7 μmol/L (20 µg/dL) no soro e < 1,05 μmol/L (30 µg/dL) no leite, e de alfa-tocoferol sérico < 12 μmol/L (517 µg/dL) foram indicativos de baixas concentrações. A inadequação dietética foi analisada conforme Estimated Average Requirement (EAR) com variação intrapessoal ajustada pelo Multiple Source Method, e a ingestão também foi classificada por quartis de consumo. O retinol sérico variou em torno de 1,65 μmol/L no seguimento da lactação, com 5% de baixas concentrações apenas na primeira coleta, e no leite foram identificadas 12%, 14% e 12% de baixas concentrações nas três coletas, respectivamente. O alfa-tocoferol sérico diminuiu na lactação, de 30,18 μmol/L na primeira coleta a 25,49 μmol/L na terceira (p=0,008), com aumento no percentual de deficiência. As concentrações das vitaminas no leite materno apresentaram valores semelhantes entre as coletas. A inadequação dietética de vitamina A e vitamina E foi encontrada em 58% e 100% das lactantes, respectivamente. Houve correlação positiva apenas entre o retinol sérico e a ingestão habitual de vitamina A (r=0,403, p=0,007), e maiores concentrações de retinol sérico foram encontrados nas lactantes classificadas no maior quartil de consumo de vitamina A (p=0,031). Os resultados encontrados revelaram que as mulheres lactantes são de risco nutricional para a deficiência de vitamina A e vitamina E, reforçando a importância de uma alimentação adequada e o monitoramento da deficiência durante a lactação.Dissertação Influência do consumo de alimentos ultraprocessados em indicadores nutricionais de vitamina E de mulheres lactantes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-04) Amorim, Natália Carlos Maia; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Liberalino, Laura Camila Pereira; ; ; ; Castro, Inês Rugani Ribeiro de; ; Bezerra, Danielle Soares;O consumo de alimentos ultraprocessados pode levar ao aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, inadequação na ingestão de micronutrientes, entre outros desfechos. Portanto, é importante avaliar esse consumo durante a lactação e seu impacto na composição do leite e estado nutricional materno, pois a alimentação materna deve garantir uma adequada composição nutricional do leite, evitando o estabelecimento de deficiências, como a deficiência de vitamina E (DVE). Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a influência da participação do consumo de alimentos ultraprocessados na ingestão de vitamina E e concentração de vitamina E do leite e soro de mulheres lactantes. O estudo foi de corte transversal com 294 mulheres lactantes atendidas em hospitais universitários do Rio Grande do Norte, Barsil. A coleta de sangue e de leite materno foi realizada por volta de 90 dias pósparto, em jejum, e a concentração de vitamina E (alfa-tocoferol) das amostras foi analisada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC). O perfil de vitamina E do leite materno foi avaliado considerando a projeção da quantidade da vitamina encontrada em volume estimado de consumo diário (780 mL/dia) e comparado a recomendação para lactentes (4 mg/dia). O consumo alimentar das mulheres foi obtido por três Recordatórios de 24 horas (com intervalo de 30 dias) e os alimentos foram classificados segundo a NOVA em in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários processados, processados e ultraprocessados. Também foi analisado a ingestão de energia, gordura total, saturada, monoinsaturada, polinsaturada e vitamina E. As participantes foram agrupadas segundo os tercis de contribuição energética de alimentos ultraprocessados. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar os grupos divididos pelos tercis e foi realizado teste de regressão linear múltipla, sem e com ajuste para renda familiar, para avaliar a relação do consumo de alimentos ultraprocessados com os indicadores nutricionais da vitamina. O consumo dos alimentos in natura ou minimamente processados contribuiu com 51% da ingestão energética e os alimentos ultraprocessados com 16%. Todas as mulheres lactantes apresentaram consumo dietético de vitamina E abaixo do recomendado (<16 mg/dia) e quase um terço desse consumo (27%) eram de alimentos ultraprocessados. O alfa-tocoferol no soro materno foi 1144 (344) µg/dL, com 5% (n=11) de DVE (<517 µg/dL), e no leite materno foram encontrados valores médios de 362 (170) µg/dL, sendo 78% abaixo da estimativa de valor diário recomendado para lactentes. A maior participação dos alimentos ultraprocessados na dieta foi associada a menores concentrações de alfa-tocoferol no soro (β=-0,163, p=0,006) e ao perfil inadequado de vitamina E do leite materno (β=-0,144, p=0,014). Os principais achados deste estudo revelaram impacto negativo da maior participação do consumo de alimentos ultraprocessados no perfil de indicadores de vitamina E em mulheres lactantes, alertando para a possível redução dos níveis circulantes maternos da vitamina e do seu fornecimento aos lactentes via leite materno. Assim, reforçamse as atuais diretrizes alimentares para a população lactante, no tocante a se evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, visando a promoção de uma alimentação adequada e saudável e prevenção da DVE nesse período da vida.Dissertação Sobrepeso e obesidade e a sua relação com a barreira morfofuncional intestinal, perfil bioquímico e o status de vitamina E(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-25) Mota, Ana Carolina Costa Campos; Maciel, Bruna Leal Lima; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; https://orcid.org/0000-0002-0724-1961; http://lattes.cnpq.br/5790541670952158; https://orcid.org/0000-0001-5503-0096; http://lattes.cnpq.br/8528548105238494; Morais, Ana Heloneida de Araújo; Machado, Richele Janaina AraújoAlterações na função da barreira morfofuncional intestinal (FBMI) foram observadas em modelos animais de obesidade, no entanto, poucos estudos avaliaram essa temática em humanos. Também a vitamina E que é armazenada no tecido adiposo parece ter relação com o sobrepeso e obesidade. Entretanto, as relações entre a vitamina E e a FBMI no contexto do sobrepeso e a obesidade têm demonstrado resultados inconsistentes. Este estudo teve como objetivo determinar as relações entre o sobrepeso e a obesidade com a FBMI, perfil bioquímico e o status de vitamina E. Foi realizado um estudo observacional, quantitativo e transversal com coleta de dados em setembro de 2019 a março de 2020 e novembro de 2021 a março de 2023. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos (IMC, circunferência da cintura - CC, razão cintura/quadril – RCQ e índice de conicidade - IC), amostras de sangue e urina. Ao total, participaram do estudo 75 indivíduos, sendo 32 eutróficos e 43 com sobrepeso/obesidade. A avaliação da permeabilidade intestinal foi realizada por meio do teste lactulose/manitol (L/M), utilizando a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) conforme descrito por Barboza et al. (1999). O perfil bioquímico foi avaliado por meio de marcadores bioquímicos como colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia de jejum, insulina de jejum e proteína C reativa ultrassensível (PCR-Us). As amostras de alfa-tocoferol no soro foram analisadas de acordo com o método de Ortega et al.(1998) e adaptado por Ribeiro et al. (2016) por meio de CLAE. Correlações entre as variáveis antropométricas (IMC, CC, RCQ, IC) e parâmetros da FBMI e vitamina E, foram realizadas utilizando as correlações de Pearson (r) e Spearman (ρ). A razão L/M foi similar entre os grupos estudados (p = 0,180), apresentandomediana de 0,028 (0,013; 0,061) no grupo dos eutróficos e 0,020 (0,010; 0,036) no grupo com sobrepeso/obesidade. As concentrações séricas de alfatocoferol não apresentaram diferença entre os grupos estudados (p = 0,654). A deficiência de vitamina E esteve presente em 30,20% dos indivíduos com sobrepeso/obesidade e 28,10% dos eutróficos. No grupo com sobrepeso/obesidade, o percentual de lactulose apresentou uma correlação positiva com o HDL-c (ρ = 0,347, p = 0,028), assim como a razão L/M (ρ = 0,418, p = 0,008). Já o percentual de manitol demonstrou uma correlação negativa com o HDL-c (ρ = - 0,371, p = 0,014) e uma correlação positiva com a glicemia de jejum (ρ = 0,367, p = 0,020). Os resultados mostraram que não houve alteração da FBMI e do status de vitamina E nos participantes com sobrepeso e obesidade quando comparado ao grupo dos eutróficos. Entretanto, as variáveis de perfil bioquímico se correlacionaram com os parâmetros da FBMI, indicando inflamação de baixo grau e alterações metabólicas advindas do excesso de peso.