CT - TCC - Arquitetura e Urbanismo

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Acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida nas academias de Natal/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12) REIS, Sophia Amadeu; Lima, Mônica Maria Fernandes de; Carvalho, Sheila Oliveira de; Elali, Gleice Azembuja
Fazendo uma análise das academias da cidade de Natal/RN, nota-se que a maioria delas não oferecem acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, não obedecendo as especificações das normas e leis vigentes acerca do assunto. Sabendo que a inclusão social desse grupo de pessoas é um assunto atual e complexo, que ainda necessita de muita visibilidade, esse trabalho não tem um público alvo específico, a intenção é que ele seja de interesse de toda a sociedade, tanto para esse grupo específico quanto para arquitetos e empresários que planejam e projetam os espaços em questão. Sabendo também que a prática de atividades físicas e esportivas deve ser um direito de todos, percebemos importância de promover a acessibilidade nesses ambientes, locais ligados à saúde e ao bem-estar (físico, mental e social) das pessoas. Portanto, o objetivo do trabalho é propor diretrizes para a incorporação dos conceitos de acessibilidade no planejamento e projeto de academias e estúdios voltados para a prática de atividades físicas. Para isso, o trabalho tomou como base a NBR 9050/2015 e o Decreto Nº 9.405, de 11 de Junho de 2018.
Centro de atenção ao idoso: dos cuidados com a saúde à humanização do espaço
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-14) Paiva, Marina Dantas do Ó; Cavalcante, Eunádia Silva; https://orcid.org/0000-0002-9245-4995; http://lattes.cnpq.br/1742544253160099; Medeiros, Luciana de; https://orcid.org/0000-0003-1464-4096; http://lattes.cnpq.br/2492167066600535; Oliveira, Raíssa Mafaldo
Quando se fala em moradia para idosos, existe um cenário que vem em mente: isolamento, ambientes impessoais, sem iluminação adequada, pouco organizados e com baixo conforto térmico, familiares que lidam com planos de saúde burocráticos, administram escala de cuidadores e controle de remédios. Além disso, com o passar dos anos, as necessidades desse grupo de pessoas se tornam mais complexas, e a cada dia fica mais difícil de cuidar deles em casa. Sendo neta de pessoas idosas, pude ver de perto a necessidade de existirem locais pensados especificamente para as necessidades da terceira idade, com pessoas especializadas em cuidá-la, para que, além de ter o melhor envelhecimento possível, possa desfrutar com suas famílias de bons momentos. As estimativas populacionais mostram que essa é uma dificuldade que mais famílias terão que enfrentar nos próximos anos, com o aumento da população de idosos. Por isso, este trabalho objetiva a elaboração de um anteprojeto de um Centro de Atenção ao Idoso, na modalidade Atendimento Integral Institucional (Portaria nº 73/2001), trazendo os requisitos de acessibilidade e conforto ambiental, a questão da humanização do ambiente e a promoção da convivência social, promovendo, dessa forma, uma melhor qualidade de vida para esse público. Para alcançar o objetivo proposto, foram realizadas pesquisas teóricas pertinentes às especificidades dos longevos, incluindo os conceitos de acessibilidade e desenho universal, de humanização e ambiência, e de Instituições de Longa Permanência para Idosos, bem como estudos relativos às condicionantes do terreno e seu entorno. A proposta final, delineia espaços e ambiências que emitem estímulos de bem-estar, conforto e segurança, ao passo que considera as necessidades físicas e cognitivas advindas do processo de envelhecimento, aplicando as estratégias de conforto e de acessibilidade, não como um requinte construtivo, mas como elementos necessários na qualidade de vida e na condição de autonomia dos idosos.
Centro paradesportivo Dois Irmãos: estudo preliminar arquitetônico
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12) MILITO, Daniela Simas; Monteiro, Verner Max Liger de Mello; Medeiros, Luciana de; Grevi, Marconi
O presente trabalho trata-se de uma intervenção arquitetônica em nível de estudo preliminar de um reuso para a Fábrica Simas Industrial que hoje se encontra em estado de abandono em uma área central de Natal- RN. O projeto propõe a implantação de um Centro Paradesportivo, o qual será composto pela revitalização do antigo prédio modernista (aplicando algumas reformas internas para atender o novo uso) e pela adição de um prédio anexo. A principal motivação para a realização de um projeto dessa natureza se baseia, de um lado, na valorização da nossa história deixada nos patrimônios arquitetônicos, e por outro, da valorização do esporte para deficientes, que ainda não possui nenhum centro exclusivo de treinamento na cidade. Para a produção desse trabalho foram realizadas pesquisas para embasamento teórico, assim como estudos de caso diretos de propostas arquitetônicas, e visitas in-loco ao terreno de intervenção. Toda a proposta será pensada a partir das necessidades dos paratletas da cidade, alinhadas à funcionalidade de um centro paradesportivo, e fundamentada em técnicas de intervenção de edifícios patrimoniais.
Clínica de neuro reabilitação: acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida em situação de pânico e incêndio
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021) Nogueira, Lea Pereira; Pinto, Edna Moura; Rodrigues, Clara Ovídio de Medeiros; Cavalcante, Daíse Stefany Lima
O número de pessoas com mobilidade reduzida tem crescido ao longo dos anos. Estima-se que em 2060 o Brasil esteja com uma pirâmide etária com a configuração parecida com a do Japão hoje (IBGE, 2018), que é o país com a mais alta população de idosos já registrada, de acordo com o site Agência Brasil. O cenário atual dos direitos de pessoas com mobilidade reduzida ainda é precário, o que se evidencia ainda mais em situação de pânico e incêndio, na qual suas necessidades não são assistidas para ter autonomia na rota de fuga. É importante prever a segurança deste grupo, bem como antecipar o agravamento do número de acidentes futuros com o aumento das pessoas com mobilidade reduzida. O presente trabalho visa fazer reflexões sobre a legislação e apontar sugestões para melhor atender as pessoas com mobilidade reduzida em situação de pânico e incêndio, visa também propor estratégias arquitetônicas de direcionamento em situação de fuga. Para tanto, foi realizado o estudo preliminar de uma clínica de neuro reabilitação com verticalização no município do Natal, RN. O objetivo é produzir um espaço que dê autonomia para este grupo em situação de pânico e incêndio.
Cohousing: uma alternativa de moradia para idosos independentes
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-07) Rocha, Maria Clara Fernandes de Medeiros; Albuquerque, Glauce Lílian Alves de; Albuquerque, Glauce Lilian Alves de; Medeiros, Luciana de; Machado, João Ricardo Freire de Morais
Cada vez mais é observado o aumento do número de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. A maior longevidade da população gera também grandes desafios, como a necessidade de medidas que garantam autonomia, bem-estar, participação, independência e interação às pessoas idosas. É através da busca pelo ideal de vivenciar uma comunidade, que os idosos formam o público que mais procura por estilos de moradia alternativas, como a Cohousing - que consiste em uma comunidade sustentável criada e dirigida pelos seus próprios moradores, onde cada um vive com privacidade em sua casa e convive com os seus vizinhos em ambientes coletivos. O tema escolhido se justifica pelo papel que a arquitetura desempenha na reordenação da sociedade e de como esta influencia no bem-estar de seus usuários, além de oferecer uma moradia coletiva alternativa como a chave para a sustentabilidade. Diante disso, o presente trabalho trata de propor um espaço destinado à implantação de uma Cohousing voltada ao público da terceira idade, uma vez que o envelhecimento da população é uma realidade, bem como as demandas que surgem em função da mesma. Este trabalho tem por objetivo criar um anteprojeto para uma moradia voltada a um grupo de idosos independentes e de classe média. Como metodologia adotada, foram realizadas pesquisas de cunho teórico-conceitual; levantamento e análise do terreno; desenvolvimento e aplicação de questionário junto ao público alvo, a fim de elencar as demandas e necessidades dos moradores; e, por fim, a metodologia de projetação arquitetônica.
Ninho: estudo preliminar de um centro de tratamento para pessoas com transtorno do espectro autista
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-07) Castro, Sílvia Helena Ribeiro de; Albuquerque, Glauce Lilian Alves de; Medeiros, Renato de; Mara, Lorena Dantas Lopes Cardoso
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta as áreas de comunicação e socialização. Os sintomas variam entre estereotipias, problemas na fala, dificuldade de interação social e hipersensibilidade a sons, luzes, texturas, sabores, cores e toques, tendo, assim, o indivíduo autista, uma percepção diferenciada do ambiente ao seu redor. Por não ter cura, é essencial que o autista realize tratamentos para controle dos sintomas e desenvolvimento cognitivo, motor e social; tratamento esse sendo multiprofissional e garantido pela Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2015. No âmbito dos espaços de atendimento a pessoas com autismo, há relatos de instituições que atendem mais pacientes do que sua capacidade e, ainda, apresentam lista de espera, confirmando, assim, a existência de uma grande demanda para serviços de tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Acrescenta-se a isso o fato de diversos espaços não serem adequados a indivíduos com TEA, seja por dimensionamento, acessibilidade (indo contra a Lei Brasileira de Inclusão), conforto acústico ou outros problemas de infraestrutura. Assim sendo, com a premissa de absorver conhecimentos sobre um assunto não abordado durante o curso de graduação da autora, tem-se como objeto de estudo a influência das características sensoriais dos autistas no projeto arquitetônico, objetivando-se, de modo geral, elaborar o projeto de um centro de tratamento para pessoas com TEA, levando em consideração a percepção desses usuários. Para alcançar o resultado esperado, foi realizada uma ampla revisão bibliográfica em livros, artigos, monografias, vídeos e revistas. Foram feitas, também, entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionários, de forma remota, com mães de autistas e com profissionais que atendem esse grupo, a fim de entender as necessidades espaciais e de tratamento de pessoas com TEA. Para o desenvolvimento do estudo preliminar, fez necessária a realização de pesquisa bibliográfica e documental e de estudos de referência que guiaram e inspiraram o processo projetual. Busca-se, portanto, por meio do estudo preliminar do centro de tratamento para autistas, contribuir para discussão acerca de espaços inclusivos para aquele grupo, dando visibilidade ao tema. Como resultado, tem-se a proposta de um espaço acolhedor, acessível e inclusivo, objetivando a promoção de conforto e bem-estar para os pacientes autistas, bem como para familiares e funcionários. O projeto está localizado no município de São Gonçalo do Amarante/RN, na divisa com a Região Administrativa Norte de Natal/RN, e apresenta características bucólicas, remetendo a fazendas, repleto de vegetação.

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