Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral por Assunto "Adenomatoid odontogenic tumor"
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Tese Estudo imuno-histoquímico da presença de miofibroblastos e da expressão do fator transformador de crescimento-beta1, interferon gama, metaloproteinase de matriz 13 e indutor de metaloproteinases de matriz em lesões odontogênicas epiteliais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-02-28) Santos, Pedro Paulo de Andrade; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2878739335493429; Santos, Jean Nunes dos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728907T1; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; Martins, Manoela Domingues; ; http://lattes.cnpq.br/4958184722611235Os miofibroblastos são células que apresentam um fenótipo híbrido exibindo características morfológicas de fibroblastos e de células musculares lisas, sendo a aquisição de tal fenótipo denominada diferenciação, passando então a expressar a -SMA, a qual é importante na identificação dessas células. Estudos têm sugerido que os miofibroblastos apresentam relação com a agressividade de diversas lesões e que o seu processo de diferenciação estaria relacionado à expressão do TGF- 1 e do IFN- atuando, respectivamente, no estímulo e na inibição dessa diferenciação. O objetivo deste trabalho foi investigar o papel dos miofibroblastos em lesões odontogênicas epiteliais, relacionando-os à agressividade das lesões e analisar por meio da imuno-histoquímica, a expressão do TGF- 1 e IFN- no processo de diferenciação, além da análise da MMP-13 que é ativada por miofibroblastos e do indutor de metaloproteinases de matriz (EMMPRIN) como precursor desta MMP. A amostra foi constituída por 20 ameloblastomas sólidos, 10 ameloblastomas unicísticos, 20 ceratocistos odontogênicos e 20 tumores odontogênicos adenomatóides. Para a avaliação dos miofibroblastos, foram quantificadas as células imunorreativas ao anticorpo - SMA presentes no tecido conjuntivo, próximo ao tecido epitelial. As expressões de TGF- 1, IFN- , MMP-13 e EMMPRIN, foram avaliadas no componente epitelial e no conjuntivo, estabelecendo-se o percentual de imunorreatividade e atribuindo-se escores de 0 a 4. A análise dos miofibroblastos evidenciou maior concentração nos ameloblastomas sólidos (média de 30,55), seguido pelos ceratocistos odontogênicos (22,50), ameloblastomas unicísticos (20,80) e tumores odontogênicos adenomatóides (19,15) com valor de p= 0,001. Não foi encontrada correlação significativa entre TGF- 1 e IFN- no processo de diferenciação dos miofibroblastos, bem como na relação entre a quantidade de miofibroblastos e a expressão da MMP-13. Constatou-se, correlação estatística entre MMP-13 e TGF- 1 (r= 0,087; p= 0,011) além de significante correlação entre MMP-13 e IFN- (r=0,348; p=0,003). Entre EMMPRIN e MMP-13 verificou-se significância (r= 0,474; p<0,001) assim como entre EMMPRIN e IFN- (r=0,393; p=0,001). A maior quantidade de miofibroblastos evidenciada nos ameloblastomas sólidos, ceratocistos odontogênicos e ameloblastomas unicísticos sugere que estas células podem ser um dos fatores responsáveis para um comportamento biológico mais agressivo destas lesões, embora a população de miofibroblastos não tenha apresentado correlação com TGF- - 1, IFN- ,MMP-13 e EMMPRIN. Quanto a correlação evidenciada entre MMP-13 e TGF- 1, isto pode sugerir um papel indutor do TGF- 1 para a expressão da MMP-13, assim como os resultados deste estudo reforçam a relação bem estabelecida do EMMPRIN como indutor da MMP-13. Constatou-se também relação entre EMMPRIN e IFN- assim como entre MMP-13 e IFN- sugerindo, dessa forma, um sinergismo na ação anti-fibrótica desses marcadoresDissertação Expressão imuno-histoquímica metaloproteinase -1, -2 e -9 em ameloblastoma sólido e tumor odontogênico adematóide(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-02-26) Ribeiro, Betania Fachetti; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; ; http://lattes.cnpq.br/4345846278905672; Cruz, Maria Carmen Fontoura Nogueira da; ; http://lattes.cnpq.br/8702018716079552; Galvão, Hébel Cavalcanti; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794937Z9O ameloblastoma e o tumor odontogênico adenomatóide são tumores odontogênicos derivados do epitélio odontogênico que possuem comportamentos distintos. Na tentativa de compreender a interação existente entre as células tumorais e a matriz extracelular, o presente trabalho teve como objetivo avaliar e comparar a expressão das metaloproteinases-1 (MMP-1), -2 (MMP-2) e -9 (MMP-9), através da técnica imuno-histoquímica em 20 casos de ameloblastoma e 10 de tumor odontogênico adenomatóide. A MMP-1 teve uma marcação predominante nos dois tumores, sendo observada tanto no parênquima como no estroma de todos os tumores estudados. Para a MMP-2, observou-se uma expressão variada, sendo 80% e 60% das células tumorais imunorreativas nos ameloblastomas e tumores odontogênicos adenomatóides, respectivamente. Em relação às células do mesênquima, 65% dos ameloblastomas e 80% tumores odontogênicos adenomatóides exibiram positividade. Verificou-se imunoexpressão para a MMP-9 nas células parenquimatosas e estromais em todos os casos, sendo que nos ameloblastomas, houve o predomínio de menos de 50% das células imunomarcadas; enquanto que em 60% dos tumores odontogênicos adenomatóides mais de 50% das células apresentaram positividade. Observou-se diferença estatisticamente significante na expressão da MMP-1 em relação à MMP-2 e -9 nos ameloblastomas (p<0,001). A análise estatística não pôde ser aplicada para os tumores odontogênicos adenomatóides, porém verificou-se tendência de maior expressão da MMP-1 em relação às outras MMPs avaliadas. Os resultados deste estudo sugerem que as MMPs-1, -2 e -9 estão relacionadas com crescimento e progressão dos tumores analisados e, particularmente no ameloblastoma, sua maior agressividade pode resultar, em parte, pela participação também do estroma presente de forma bem mais marcante permeando o parênquima tumoral e sendo fonte também das proteases estudadas