PPGCSA - Doutorado em Ciências da Saúde
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Navegando PPGCSA - Doutorado em Ciências da Saúde por Assunto "A-HPV-vacina"
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Tese Papilomavírus humano: resposta imune e vacinação(2019-12-10) Costa, Ana Paula Ferreira; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; Giraldo, Paulo César; ; ; ; Chaves, Guilherme Maranhão; ; Soares, Gustavo Mafaldo; ; Eleutério Júnior, José; ; Chaves, José Humberto Belmino;A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) muitas vezes não induz inflamação ou produção de mediadores imunológicos capazes de inibir a replicação viral. A resposta imune pró-inflamatória e humoral é necessária para romper a tolerância induzida pelo HPV. A revisão sistemática teve como objetivo comparar a segurança da vacina nonavalente (HPV9) versus tetravalente (HPV4) e, os dois ensaios clínicos, tiveram como objetivo descrever o curso da resposta imune a imunoglobulina G/A (IgG/IgA), em mulheres imunizadas, com a vacina bivalente (HPV2), um ano após a vacinação e o outro em mulheres com/sem lesão intraepitelial induzida pelo HPV, nãoimunizadas/imunizadas com HPV2. Uma busca eletrônica, por ensaios clínicos randomizados (ECR), que avaliaram efeitos adversos, foi realizada através do PubMed, Embase, Scopus, Web of Science e SciELO. Em relação aos ensaios clínicos, amostras de soro e muco cervical foram coletadas para detecção de IgG/IgA anti-HPV, por ensaio imunoenzimático (ELISA). Os ECR selecionados analisaram 27.465 mulheres que receberam uma das duas vacinas e resultados como dor (OR 1,72; IC95% 1,62-1,82) e eritema (OR 1,29; IC95% 1,21-1,36) ocorreram significativamente mais no grupo HPV9. No entanto, efeitos adversos como: dor de cabeça (OR 1,07; IC95% 0,99-1,15), tontura (OR 1,09; IC95% 0,93-1,27) e fadiga (OR 1,09; IC95% 0,91-1,30), foram igualmente raros entre os grupos HPV4 e HPV9. Nos ensaios clínicos, com mulheres vacinadas, houve reativação de IgG um mês e um ano após a imunização (100%), enquanto o IgA, foi de 95% um mês e 79% um ano depois e embora significativo (P< 0,0001), ambos os anticorpos, diminuíram em amostras cervicais e séricas, um ano após a imunização. No segundo ensaio clínico, houve resultados significativos, quanto a presença de IgA, produzidas pelas mulheres com lesões induzidas pelo HPV (não vacinadas) quando comparadas às mulheres imunizadas e sem lesão (p <0,01). Já a detecção de IgG foi maior no soro imunizado (p <0,01). Portanto, nossas descobertas demonstram que a vacina HPV9 em pacientes do sexo feminino é tão segura quanto a vacina HPV4. A resposta imune, embora significativa, diminui um ano após a imunização, sugestivo de um reforço vacinal, necessário para aumentar os títulos de anticorpos. A IgA em mulheres não vacinadas caracteriza-se como uma possível transudação da circulação sistêmica para a mucosa cervical. O IgG, anticorpo de memória, prova a eficácia da vacina bivalente ao proteger contra a infecção pelo HPV.