CCHLA - DPSI - Artigos publicados em periódicos
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Artigo Análise da situação de trabalho de motoristas em uma empresa de ônibus urbano da cidade de Natal/RN(Conselho Federal de Psicologia, 2014) Silveira, Ladijane Sarmento da; Abreu, Cynara Carvalho de; Santos, Enilson Medeiros dosA presente pesquisa está relacionada à análise da situação de trabalho do motorista de ônibus, e teve origem na necessidade de identificar as suas dificuldades em cumprir as tarefas para alcançar os resultados determinados por uma empresa de transporte coletivo urbano da cidade de Natal. Foram entrevistados 50 motoristas sobre nove fatores relacionados ao seu trabalho. Os resultados mostraram que os fatores trânsito, tempo de viagem, condições da via, manutenção do veículo, ambiente físico (terminal de linha), posto de trabalho e supervisão exercida constituem constrangimentos para a atividade do motorista, diferenciando o trabalho prescrito do trabalho real. Por outro lado, fatores como gostar de dirigir, o trabalho em si e os colegas de trabalho influenciam positivamente na situação de trabalho do motorista. Nas proposições dos subsistemas de administração de recursos humanos, foram encontradas como alternativas para o redimensionamento dessa atividade a possibilidade de alterações nas políticas de recrutamento e de seleção de pessoal, implementação de um sistema de avaliação de desempenho, melhorias no ambiente de trabalho, esclarecimentos sobre política salarial, exercício da supervisão do qual participem os motoristas e a redução de estressores no ambiente de trabalhoArtigo O conceito de paternidade dos adolescentes da rede pública de ensino de Natal/RN(UNIFACEX, 2015) Braga, Liliane Pereira; Ferreira, Ana Caroline de Lima Silva; Medeiros, Carolina Lucena; Pimentel, Fernanda Lima; Sousa, Suzani Gabrielli de Lima e; Maia, Eulália Maria ChavesDurante a adolescência, os indivíduos empenham-se em construir sua identidade, sendo que a estruturação da identidade sexual é parte relevante desse processo, já que os papéis de gênero masculino e feminino são os mais importantes do ponto de vista sociocultural. Optou-se por questionar os adolescentes sobre seus conceitos de paternidade. Realizou-se um estudo exploratório analítico de corte transversal, com 196 adolescentes entre 10 e 19 anos matriculados em escolas públicas de Natal/RN. Foi utilizado um questionário estruturado envolvendo questões sociodemográficas e sobre o conceito de paternidade. Os resultados revelaram que a paternidade foi caracterizada pela aquisição e assunção de responsabilidades da vida adulta. Tal conceituação encontra respaldo na literatura científica que afirma que, para jovens de classes populares, o projeto de autonomia e ascensão social se concretiza pela constituição da própria família e pela capacidade de cuidar e sustentá-laArtigo A construção social do corpo: como a perseguição do ideal de belo influenciou as concepções de saúde na sociedade brasileira contemporânea(Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), 2019) Sena, Rômulo Mágnus de Castro; Nascimento, Ellany Gurgel Cosme do; Sena, Patrícia Rakel de Castro; Jacob, Lia Maristela da Silva; Maia, Eulália Maria ChavesO presente estudo teórico tem por objetivo resgatar a construção histórica do corpo, evidenciando nesse processo o ideal de beleza, perseguido ao longo dos anos por diversas culturas, e suas repercussões sobre a concepção de saúde produzida na sociedade brasileira contemporânea. Para tanto o corpus discursivo foi estruturado em quatro tópicos, a saber: Descobrindo a Beleza: a instituição de um padrão de imagem corporal na antiguidade clássica; Encobrindo a Beleza: o corpo como lugar de expiação e especulação científica; Reinventando a Beleza: como a mídia pauta novas exigências de construção da imagem corporal; e A satisfação com a imagem corporal como preditor de saúde. Percebe-se que embora a beleza tenha sido uma das grandes ocupações e preocupações do homem, não se constata esforços no intento de defini-la, aparecendo como um aspecto da imagem corporal, com relativos atributos divinais, já que os homens são incentivados a persegui-la e atingi-laArtigo Educação interprofissional e educação permanente em saúde como estratégia para a construção de cuidado integral na rede de atenção psicossocial(Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2020-01-21) Severo, Ana Kalliny de Sousa; Sousa, Francisca Maira Silva de; Silva, Antônio Vladimir Félix; Amorim, Ana Karenina de Melo Arraes; https://orcid.org/0000-0002-9548-6394O estudo descreve a Educação Interprofissional e os processos de Educação Permanente em Saúde na implantação de um Centro de Atenção Psicossocial para produção de cuidado em saúde mental. Destaca-se o contexto da interiorização da rede de atenção psicossocial, que ganhou impulso através da descentralização dos serviços de saúde em regiões compostas por municípios com menos de 15 mil habitantes. A metodologia utilizada foi embasada na análise institucional, socioclínica institucional, pesquisaintervenção, com uma perspectiva teórica qualitativa. A construção dos dados ocorreu através das rodas de conversa com os profissionais do CAPS e participação observante com registro em diários de pesquisa. Os dados apontaram a educação interprofissional e educação permanente como estratégias de formação profissional no processo de trabalho, possibilitando reflexões e ações no cenário de prática voltado para além da intervenção psiquiátrica e da prescrição de psicotrópicosArtigo Fatores de risco na repetição de gravidez na adolescência(Universidad Nacional de Colombia, 2009-07-01) Mata, Ádala Nayana Sousa; Lemos, Caroline Araújo; Ferreira, Camomila Lira; Braga, Liliane Pereira; Maia, Eulália Maria ChavesA fim de traçar o perfil biopsicossocial de adolescentes com repetição de gravidez e seus fatores associados, investigou-se ques-tões socio-demográficas, variáveis biológicas e psicológicas de 50 adolescentes multigestas. os dados analisados através de estatísti-ca descritiva apontam que a maioria das adolescentes não frequentava a escola e vivia em união estável, que 54% não fez uso de métodos contraceptivos na primei-ra relação sexual e 88% nunca participou dos programas de Planejamento Familiar. assim, políticas públicas de educação sexual e reprodutiva devem identificar comportamentos sexuais de risco, atuar na construção de valores familiares e no planejamento das gestaçõesArtigo Gestantes tardias de baixa renda: dados sociodemográficos, gestacionais e bem-estar subjetivo(Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), 2015-01-22) Oliveira, Maria Aurelina Machado de; Sousa, Welyton Paraíba da Silva; Pimentel, Julianne Dantas de Oliveira; Santos, Kadidja Suelen de Lucena; Azevedo, George Dantas de; Maia, Eulália Maria ChavesEstudo transversal descritivo e correlacional cujos objetivos foram traçar o perfil sociodemográfico e gestacional, avaliar o bem-estar subjetivo (BES) e relacionar os indicadores do BES com as variáveis idade, escolaridade e renda. Participaram 80 gestantes com 35 anos ou mais (grávidas tardias) de baixa renda. Os instrumentos de pesquisa foram questionário estruturado e escala de bem-estar subjetivo. Os dados são apresentados na forma de análises descritivas e correlacionais, conforme a natureza das variáveis. A maioria das gestantes vivia com o companheiro, não tinha renda pessoal, pois tratava-se de donas de casa, e não planejou a gestação; e o bem-estar subjetivo apresentou valores equivalentes às médias para cada indicador (afetos positivos, afetos negativos e satisfação com a vida), enquanto as correlações significativas obtidas foram fracas. Conclui-se que, para o grupo avaliado, a baixa escolaridade e a baixa renda familiar foram variáveis associadas à satisfação com a vida das gestantes entrevistadasArtigo Intersetorialidade em saúde mental: tensões e desafios em cidades do sudeste e nordeste brasileiro(Revista Subjetividades, 2017) Severo, Ana Kalliny de Sousa; Romagnoli, Roberta Carvalho; Amorim, Ana Karenina de Melo Arraes; Nobre, Maria Teresa; https://orcid.org/0000-0002-9548-6394Este artigo aborda a problemática da intersetorialidade no campo da saúde mental no Brasil, analisando suas práticas na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Natal, no Rio Grande do Norte. A partir das ideias de Deleuze e Guattari e tomando como campo de análise as pesquisas realizadas pelas autoras nas duas cidades, pensamos a estratégia da intersetorialidade como um rizoma, como uma rede que se autoengendra por agenciamentos com os mais variados elementos da realidade, permitindo ao mesmo tempo rastrear as reproduções e os deslocamentos inventivos que se libertam das estruturas cristalizadas presentes da ação intersetorial. Concluímos que, embora em regiões distintas, com territórios singulares, a intersetorialidade ainda encontra os seguintes desafios: falta de articulação entre sistemas e serviços, precariedade de comunicação entre as equipes, sensação de sobrecarga de trabalho dos profissionais, risco de psicologização dos casos e falta de avaliação das ações em conjunto após os encaminhamentosArtigo Processos de alcoolização entre povos indígenas da América Latina(Revista Ciências em Saúde, 2020-01-25) Barreto, Ivan Farias; Dimenstein, Magda; Leite, Jáder FerreiraPara alguns povos indígenas da América Latina, o uso de bebidas alcoólicas é anterior à chegada dos colonizadores. Para outros, os contatos interétnicos ao longo da história alteraram profundamente os sentidos e as relações com essas substâncias. O presente artigo revisa a literatura dos últimos anos sobre o consumo de álcool por povos indígenas latino-americanos, compreendendo aspectos históricos, sociais e de saúde a ele associados. Os resultados indicam que o uso precoce de bebidas alcóolicas, a perda dereferenciais identitários, mudanças nos modos de vida, proximidade com centros urbanos, êxodo migratório, marginalização e discriminação social são fatores de risco ao consumo prejudicial de álcool entre povos indígenas. Constatou-se ainda uma carência de pesquisas epidemiológicas, que prejudica o dimensionamento de demandas relativas ao uso prejudicial de álcool e dificulta o planejamento e execução dos serviços de saúde.Artigo Riscos psicossociais e repetição de gravidez na adolescência(Associação de Psicologia de São Paulo, 2010-12) Braga, Liliane Pereira; Carvalho, Maria Fernanda de Oliveira; Ferreira, Camomila Lira; Mata, Ádala Nayana de Sousa; Maia, Eulália Maria ChavesA gravidez na adolescência pode ser entendida como um período de crises que traz riscos e conseqüências negativas para a adolescente, podendo ser potencializados pela repetição. Mostra-se relevante conhecer a realidade biopsicossocial dessas adolescentes e analisar os fatores envolvidos nessa repetição. Aplicou-se, então, um questionário semi-estruturado, numa Maternidade Escola em Natal/RN, a 50 puérperas com idade entre 12 e 18 anos de idade (média 17 anos), das quais 82% não freqüentam a escola, 62% vivem em união estável e 68% têm renda familiar até três salários mínimos. Iniciaram a vida sexual aos 13 anos e o intervalo entre a gravidez anterior e a atual foi de 1 a 12 meses para 52% das entrevistadas. Assim, o início precoce da vida sexual, a convivência com o companheiro e o abandono escolar podem tornar as adolescentes vulneráveis à gravidez e sua repetição e acentuar os riscos psicossociaisArtigo Saúde mental, cultura e arte: discutindo a reinserção social de usuários da rede de atenção psicossocial(Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 2019) Severo, Ana Kalliny de Sousa; Amorim, Ana Karenina de Melo Arraes; https://orcid.org/0000-0002-9548-6394Este estudo objetivou investigar a reinserção social de usuários da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) a partir da participação em iniciativas culturais e artísticas existentes numa capital do nordeste brasileiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada em duas etapas: uma de caráter exploratório descritivo na qual, por meio de entrevistas semiestruturadas, mapeamos as formas de participação dos usuários em iniciativas culturais e artísticas; e uma segunda etapa etnográfica, na qual acompanhamos os usuários que afirmaram participar de atividades artístico-culturais nas iniciativas por eles citadas. Discutem-se os dados em eixos temáticos construídos coletivamente com profissionais e usuários da Raps, de modo a produzir um espaço coletivo de reflexão e ações de desinstitucionalização. Defende-se a criação de espaços de convivência e trabalho com iniciativas artísticas e expressivas, bem como qualificação da Raps de modo a incluir estratégias intersetoriais de reinserção social e de territorialização do cuidado nos projetos terapêuticos e institucionaisArtigo Universidade, contexto ansiogênico? Avaliação de traço e estado de ansiedade em estudantes do ciclo básico(ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2009-06) Ferreira, Camomila Lira; Almondes, Katie Moraes de; Braga, Liliane Pereira; Mata, Ádala Nayana de Sousa; Lemos, Caroline Araújo; Maia, Eulália Maria ChavesO presente artigo objetiva avaliar a ansiedade-traço e a ansiedade-estado de estudantes universitários do ciclo básico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, verificando diferenças entre três grandes áreas de conhecimento, biomédica, humanística e tecnológica, tendo em vista que a entrada na universidade pode se configurar como uma situação ameaçadora que parece sofrer influência das diferentes características de cada uma dessas áreas. Participaram do estudo 158 estudantes, sendo 71 mulheres e 87 homens, com idade média de 20,04 ± 3,37 anos, respondendo uma ficha de identificação e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Resultados demonstram que as médias de ansiedade-traço e ansiedade-estado desses estudantes encontram-se dentro do esperado para essa população, embora a área biomédica seja percebida como a mais ansiogênica, uma vez que apresenta uma densa grade curricular com intensas demandas acadêmicas, o que parece elevar os escores dos estudantes dessa área, em especial os dos homensArtigo Velhice e projetos de vida: um estudo com idosos residentes no município de Natal/RN, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 2010) Ferreira, Camomila Lira; Mata, Ádala Nayana de Sousa; Santos, Lúcia Maria de Oliveira; Maia, Rodrigo da Silva; Maia, Eulália Maria ChavesA visão da velhice como fase de declínios vem se modificando e a literatura já elucida ganhos e influências da subjetividade na vivência da velhice e nas expectativas dos idosos. Neste estudo, buscou-se contemplar os projetos de vida de idosos usuários da Rede de Atenção Básica de Saúde do Distrito Leste de Natal/RN. Participaram da pesquisa 65 idosos, com idade média de 71 anos, a qual ocorreu através de um estudo transversal com um questionário estruturado. Observou-se que 81% da amostra são do sexo feminino e 40% são viúvos. Os idosos residem com duas (41%) ou três (37%) gerações, as quais geralmente correspondem a filhos, já que 88% os têm, e netos, presentes na vida de 81% dos idosos. Com relação aos projetos de vida, 65% afirmaram ter algum projeto, dos quais 20% remetem a comprar ou reformar a casa, 6% viver bem e com saúde e 5% trabalhar. Dentre os projetos, 20% apontaram ainda projetos diversos para si próprios, enquanto 9% responderam ter algum projeto voltado para seus filhos e/ou netos. Percebe-se que alguns idosos não conseguem deixar de envolver o seu cotidiano e ambiente social na escolha de seus projetos de vida, os quais envolvem interesses, motivações, desejos e aspirações pessoais. Apesar das adversidades e condições de existência que impõem desafios, a velhice se configura como uma fase de desenvolvimento, de acréscimo, de maturidade e com perspectivas positivas para o futuro. Além disso, a velhice não impossibilita a elaboração de projetos de vida, já que esses são inerentes à vida e à constituição de cada indivíduo