PPGOPS - Doutorado em Odontologia

URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12039

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  • Tese
    Comparação do enxerto de tecido conjuntivo e de uma matriz de colágeno xenógena no recobrimento radicular de recessões gengivais unitárias em fenótipo gengival fino
    (2019-05-23) Menezes, Karyna de Melo; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; ; Dantas, Euler Maciel; ; Nobrega, Fernando José de Oliveira; ; César Neto, João Batista; ; Lins, Ruthineia Diógenes Alves Uchoa;
    As recessões gengivais podem causar hipersensibilidade dentinária, desconforto estético e aumentar a prevalência de cáries ou lesões cervicais não-cariosas. Cirurgias para recobrimento radicular associadas a enxertos têm sido consideradas padrão ouro no tratamento das recessões gengivais. OBJETIVO: Comparar o enxerto de tecido conjuntivo e uma matriz de colágeno xenógena no recobrimento radicular de recessões gengivais unitárias em fenótipo gengival fino, em 6 meses de acompanhamento. METODOLOGIA: Este ensaio clínico, controlado, randomizado, duplo cego, de boca dividida, avaliou 28 pacientes com recessões gengivais bilaterais submetidos à cirurgia para recobrimento radicular, através do retalho estendido associado ao enxerto de tecido conjuntivo subepitelial (grupo controle) e matriz de colágeno (grupo teste). Os parâmetros avaliados foram profundidade de sondagem, recessão gengival, nível clínico de inserção, mucosa ceratinizada e sangramento à sondagem tanto dos dentes que receberam os enxertos, como dos dentes distais e mesiais a esse. Além de espessura gengival e alteração do fenótipo gengival dos dentes que receberam os enxertos, dor pós-operatória e qualidade de vida, através do Oral Health-Related Quality of Life, no baseline, três e seis meses após a cirurgia. Os dados foram analisados estatisticamente através dos testes de Friedman, Wilcoxon, Mann-Whitney, Qui-quadrado, McNemar, ANOVA e teste t, sendo pré-estabelecido um nível de significância de 5%. RESULTADOS: 14 homens e 14 mulheres foram incluídos, com uma média de idade de 30,3 (± 6,2) anos. Foram observadas reduções estatisticamente significativas para a recessão gengival e ganho significativo do nível clínico de inserção tanto dos dentes que receberam os enxertos (p<0,001), como dos dentes distais (p=0,001) e mesiais (p<0,001), na análise intragrupo, em ambos os grupos de tratamento, nos períodos avaliados. Além disso, houve aumento significativo da mucosa ceratinizada (p<0,001) e espessura gengival (p<0,001) para os grupos teste e controle, respectivamente, com diferença significativa entre os grupos de tratamento. O protocolo de tratamento proposto também foi capaz melhorar a qualidade de vida (p<0,001). CONCLUSÃO: Ambos os tratamentos resultaram em melhoria dos parâmetros clínicos avaliados em seis meses de acompanhamento. A matriz de colágeno representa uma excelente alternativa ao enxerto de tecido conjuntivo subepitelial no tratamento de recessões gengivais unitárias em fenótipo gengival fino.
  • Tese
    Análise da imunoexpressão de proteínas de reparo do DNA envolvidas nas vias BER e NER em lesões odontogênicas epiteliais benignas
    (2019-06-04) Santos, Hellen Bandeira de Pontes; Freitas, Roseana de Almeida; ; ; Nonaka, Cassiano Francisco Weege; ; Godoy, Gustavo Pina; ; Galvão, Hebel Cavalcanti; ; Souza, Lelia Batista de;
    As lesões odontogênicas epiteliais benignas apresentam comportamento biológico heterogêneo e patogênese ainda não totalmente esclarecida. As vias de reparo do ácido desoxirribonucleico (DNA) atuam em tipos específicos de danos ao material genético, realizando o reparo e regulando diversos processos celulares. Dentre as principais vias de reparo do DNA, destacamse o reparo por excisão de bases (BER) e o reparo por excisão de nucleotídeos (NER). Investigações têm demonstrado que as proteínas envolvidas nessas vias se encontram desreguladas e, por vezes, altamente expressas em algumas neoplasias malignas, contribuindo para a progressão tumoral. Levando em consideração a heterogeneidade do comportamento biológico das lesões odontogênicas epiteliais benignas e a escassez de estudos que tenham avaliado a expressão de proteínas de reparo do DNA nestas lesões, este trabalho avaliou a imunoexpressão de proteínas da via BER (APE-1 e XRCC-1) e NER (XPF) em ameloblastomas (AMEs) sólidos (n = 30), ceratocistos odontogênicos não sindrômicos (CONS) (n = 30), ceratocistos odontogênicos sindrômicos (COS) (associados à Síndrome de Gorlin) (n = 29), cistos dentígeros (CDs) (n = 30) e folículos dentários (FDs) (n = 20). A análise da expressão imunoistoquímica de APE-1, XRCC-1 e XPF foi realizada de forma quantitativa por um avaliador previamente calibrado e sem acesso aos dados clínicos dos casos. Em cinco campos de maior imunorreatividade, foram quantificadas as células positivas e negativas para as proteínas no componente epitelial de todos os casos, sendo estabelecido o percentual de células positivas em relação ao número total de células contadas para cada anticorpo. As marcações nucleares e citoplasmáticas foram analisadas separadamente para APE-1 e XPF, enquanto apenas a imunoexpressão nuclear foi considerada para XRCC-1. As comparações das medianas dos percentuais de imunorreatividade em relação aos grupos estudados foram realizadas por meio dos testes não paramétricos de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Possíveis correlações entre a expressão de APE-1, XRCC-1 e XPF foram avaliadas por meio do teste de correlação de Spearman. O nível de significância foi estabelecido em 5% (p < 0,05). Foi verificada uma maior imunoexpressão nuclear de APE-1 nos CONSs, COSs e AMEs sólidos, em comparação com os CDs (p < 0,001). Dentre todos os grupos avaliados, a expressão citoplasmática de APE1 só foi encontrada em 4 CONSs e 6 COSs. A expressão nuclear de XRCC-1 foi estatisticamente maior nos CONSs e COSs em relação aos CDs (p < 0,05). Em nível nuclear, a expressão de XPF foi significativamente maior nos CONSs e COSs em relação aos CDs e AMEs (p < 0,05) e, embora sem significância estatística, foi observada uma maior expressão nuclear dessa proteína nos AMEs quando comparado aos CDs. Em relação à expressão citoplasmática de XPF, foi observada uma maior expressão nos COSs em relação aos CDs (p = 0,04). Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada entre as expressões nucleares de APE-1, XRCC-1 e XPF entre CONSs e COSs (p > 0,05). Além disso, todas as lesões odontogênicas estudadas revelaram uma maior expressão estatisticamente significativa de APE-1 (nuclear), XRCC-1 (nuclear) e XPF (nuclear e citoplasmática) quando comparados aos FDs (p < 0,05). Para todas as lesões, o teste de correlação de Spearman mostrou uma correlação positiva entre a expressão nuclear de APE-1 e XRCC-1 ou XPF, em nível nuclear (p < 0,05). Os resultados deste estudo sugerem um potencial envolvimento das proteínas APE-1, XRCC-1 e XPF na patogênese das lesões odontogênicas epiteliais benignas, com destaque para aquelas com comportamento biológico mais agressivo.