CCS - DSC - Trabalhos apresentados em eventos
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Apresentado em Evento Avaliação da adesão ao tratamento e controle do diabetes mellitus na atenção primária à saúde(2017) Silva, Roberta Karline Lins da; Medeiros Junior, AntônioO diabetes mellitus (DM) é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Sua prevalência no Brasil segundo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel – 2011) na população acima de 18 anos aumentou de 5,3% para 5,6%, entre 2006 e 2011. O numero de indivíduos diabéticos esta aumentando em virtude do crescimento e do envelhecimento populacional, da maior urbanização, da crescente prevalência de obesidade e sedentarismo. A adesão corresponde à concordância entre a prescrição médica e a conduta do paciente, e compreende valores e crenças, além de aspectos relacionados à doença e ao seu tratamento. A compreensão das variáveis que influenciam a adesão é um dos pilares que fundamenta o planejamento e a execução de intervenções educativas, pela sua relevância na promoção do autocuidado. O presente estudo objetiva avaliar a adesão ao tratamento em portadores de DM residente na área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família (USF) do município de Natal-RN, bem como avaliar as medidas de controle da doença elencadas pelo Ministério da Saúde nos indivíduos estudados. Foram avaliados indivíduos com diagnóstico de DM, acompanhados que participam dos grupos de autocuidado organizados mensalmente na unidade. Trata-se de um estudo do tipo transversal, exploratório descritivo, observacional, onde foram coletadas informações clinicas de acompanhamento nos prontuários individuais dos indivíduos com DM e entrevista direta aos diabéticos a respeito das medidas de auto cuidado em DM, avaliados pelo instrumento Questionário de Atividades de Autocuidado com o diabete” (QAD), adaptado e validado no Brasil. Os dados coletados foram dispostos em banco de dados para analise descritiva dos dados sociodemograficos e de controle e submetidos a analise estatística para visualização de possíveis associações significativas. Os resultados apresentaram que houve predominância do sexo feminino, casadas, recebiam menor ou igual a dois salários mínimos, já que estavam inativos no mercado de trabalho e apresentaram menos de quatro anos de estudo. Quanto aos dados metabólicos e de peso apresentaram maioria sobrepeso, hemoglobina glicada alterada e metade da amostra apresentaram valores de triglicerídeos normais. A amostra estudada apresentou níveis baixos de adesão ao autocuidado no diabetes, no que concerne às dimensões de alimentação geral, atividade física e monitorização da glicemia e boa adesão para as dimensões de cuidado com os pés, alimentação especifica e tomada de medicação, Descritores: Diabetes mellitus. Cooperação do paciente. Atenção Primária à SaúdeApresentado em Evento Estudo do perfil clínico e sócio sanitário de um grupo de autocuidado de diabetes mellitus no contexto da estratégia saúde da família(2017) Almeida, Marise Soares; Medeiros Júnior, Antônio; Silva, Alexandre Bezerra; Melo, Ricardo Henrique Vieira deEste estudo apresenta o perfil clínico e sócio sanitário de um grupo de portadores de Diabetes Mellitus de uma Unidade de Saúde da Família de Natal/RN. Trata-se de um recorte de uma investigação maior desenvolvida no contexto da Estratégia Saúde da Família. Participaram da pesquisa trinta e seis usuários diabéticos, moradores da área de abrangência da unidade de saúde. Para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas, anotações em diário de campo e registros em livro ata. O tempo de diagnóstico da diabetes ficou entre cinco e nove anos para 45,0% das pessoas. Se considerarmos o intervalo de 5 a 19 anos, agrupamos 85%. 2,5% tiveram a maior renda e a maior escolaridade. Os Antecedentes familiares estão presentes em 72,5% dos participantes. 31,6% foram classificados no primeiro grau de obesidade e desses 26,3% são sedentários. O fator de risco mais presente foi o Sedentarismo, em 71,1%. Obesidade e Hiperlipidemia ocorreram em 30% e 27,5%, respectivamente. Já o Tabagismo, apareceu em 12,5% dos sujeitos. Ressaltamos a hipertensão, 75%, como a patologia associada mais presente. A Vasculopatia e a Alergia também marcaram presença, representando 47,5% e 32,5%, respectivamente. Câimbras ou fraqueza muscular apareceram em 23,7% dos sujeitos. 15% dos participantes tiveram sensibilidade alterada ao exame do monofilamento. Essa pesquisa permitiu uma compreensão melhor da realidade dos grupos de diabéticos. O estudo desse perfil clínico e social mostrou situações que podem levar a falta de controle dessa doença, contribuindo assim para direcionar mais as ações para controle a serem realizadasApresentado em Evento Planificação da rede temática de atenção à saúde: avaliando os significados e sentidos ao olhar dos gestores municipais e facilitadores institucionais(2015) Oliveira Júnior, Severino Azevedo de; Sampaio, Ana Tania; Carvalho, Katiucia Roseli Silva de; Oliveira, Gustavo Nunes deÉ o resultado de uma pesquisa avaliativa de 4ª geração realizada na implantação de uma Rede Temática de Atenção à Saúde Materno-infantil na 6ª Região do Alto Oeste Potiguar. Teve a teoria das Redes de Atenção e as Diretrizes para o processo da Modelagem das Redes Temáticas numa perspectiva da ação coletiva enquanto práxis da gestão por meio do diálogo, conflito e consenso para o entendimento mútuoApresentado em Evento Educação a Distância oportunizando a melhoria da gestão da saúde no Brasil(2015) Costa, Thais Paulo Teixeira; Oliveira, Nathalia Hanany Silva de; Castro, Janete Lima deEste trabalho relata a experiência do Curso de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, desenvolvido na modalidade EaD, ofertado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Observatório de Recursos Humanos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A EAD é apresentada como uma estratégia de capacitação que possibilita o fortalecimento da área da gestão dos serviço de saúde, por desenvolver o empoderamento do profissional que atua neste serviço ampliando o acesso aos processos de capacitação. Para o Sistema Único de Saúde, iniciativas como esta são fundamentais por incentivar inovações, mudanças e oportunidades para os gestores e trabalhadores de saúdeApresentado em Evento Perfil dos alunos do curso de gestão do trabalho e da educação na saúde – EaD(2015-05) Silva, Ingrid Beatriz da; Costa, Thais Paulo Teixeira; Castro, Janete Lima deO presente artigo tem o objetivo de analisar o perfil dos alunos dos Cursos de Especialização e de Aperfeiçoamento em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, desenvolvidos na modalidade ead. A elaboração deste relato tem fundamentação nos relatórios dos referidos cursos, que são baseados em duas pesquisas realizadas durante o desenvolvimento dos mesmos. As pesquisas são do tipo exploratória e descritiva, com abordagem quali-quantitativa, onde os sujeitos informantes foram alunos dos Cursos de Especialização e de Aperfeiçoamento em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. As pesquisas revelam que maioria dos alunos dos citados cursos se encontra com idade média de 37 anos e que preza pela autonomia no processo de aprendizagem. Esses aprendizes têm por outras características: serem trabalhadores do Sistema Único de Saúde – a maioria por vínculo estatutário, estarem, em sua maioria, trabalhando há menos de cinco anos na área de Recursos Humanos e terem como motivação para cursarem processos educacionais à distância a flexibilidade de horário oferecida nestes processos. Este é um público que entende a ead como uma oportunidade de acesso a processos de capacitaçãoApresentado em Evento A importância das práticas integrativas e complementares em saúde como ferramentas facilitadoras do processo da educação inclusiva(2016) Nelson, Isabel Cristina Amaral de Sousa Rosso; Sampaio, Ana Tânia LopesTrata-se de um relato de experiência, que faz parte de uma pesquisa de campo iniciada em setembro do ano de 2015 realizada em um CEMEI do município de Natal/RN cujo foco principal é o de avaliar a utilização das Práticas Integrativas Complementares em Saúde como ferramentas facilitadoras para uma educação inclusiva, podendo destacar crianças com faixa etária entre 4 e 5 anos e seus respectivos educadores como protagonistas da pesquisa, utilizando os descritores controlados “Práticas Integrativas e Complementares em Saúde”, “Educação de Crianças” e “Educação inclusiva”. Realizou-se uma pesquisa-ação existencial de cunho Interativo com aplicação metodológica qualitativa, apresentando duas categorias de análise: Práticas Corporais Transdisciplinares e as Vivências Lúdicas Integrativas. A educação está vinculada à formação do sujeito para a vida em toda a sua inteireza a educação inclusiva parte da necessidade de um processo de reestruturação nos âmbitos políticos, sociais e educacionais pautada na compreensão e respeito a diversidade, complexidade e singularidade do sujeito. As Práticas Integrativas e Complementares surgem como novas possibilidades para a vivência e consolidação da transdisciplinaridade, e internalização da educação como processo formativo, no qual professores e educandos, são compreendidos em sua especificidade e totalidade. Na educação inclusiva, mais especificamente, essas práticas são utilizadas como forma de aprimorar a percepção da criança sobre si e sobre o outro, respeitando as diferenças e a diversidade. Elas permitem que as mesmas se tornem sujeitos do processo formativo de maneira significativa e criativa, desenvolvendo a interação e integração social e o agir de maneira lúdica e reflexivaArtigo A capilaridade da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde no Brasil(2016) França, Tania; Pierantoni, Celia; Belisario, Soraya; Castro, Janete; Cardoso, IsabelaTrata-se de revisão integrativa da literatura que objetivou identificar as concepções sobre educação permanente em saúde no Brasil, as metodologias utilizadas para seu desenvolvimento, as estratégias, principais desafios e dificuldades relacionadas à execução da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), do Ministério da Saúde do Brasil. O estudo foi desenvolvido em bases de dados científicas, em 2015, resultando em 94 publicações, que discutem experiências de implantação da PNEPS. A educação permanente tem sido compreendida quanto aos seus pressupostos conceituais e metodológicos como uma estratégia transformadora das práticas de saúde, com grande potencial para o rompimento do paradigma tradicional que orienta os processos de formação dos trabalhadores da saúde. Tem-se como desafio o planejamento e implementação da política no âmbito regional, cuja manutenção precisa se efetivar por meio de gestão participativa e colegiada, exercitando o processo de descentralização e negociação democrática, sustentada nas necessidades locaisApresentado em Evento Iniciativas da educação profissional em saúde no Brasil: caminhos dos anos 2000(2017-09) Costa, Thais Paulo Teixeira; Lima, Rafael Rodolfo Tomaz de; Castro, Janete Lima deNo Brasil, a necessidade de formação de trabalhadores de nível médio e elementar na área da saúde manifesta-se a partir de meados dos anos 1980 em decorrência do grande número de trabalhadores sem qualfiicação específica nos serviços de saúde. As reflexões presentes neste artigo referem-se aos projetos desenvolvidos no âmbito da educação profissional em saúde nos anos 2000 no país. Tratase, portanto, de compreender as correlações presentes nesses projetos que visam a qualificação técnica e a gestão da saúde ao mesmo tempo em que apontam caminhos na direção desses serviços. O artigo resulta de uma pesquisa documental que teve como foco o Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem (PROFAE), o Programa de Formação de Agentes Locais de Vigilância da Saúde (PROFORMAR ) e o Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio em Saúde (PROFAPS). Faz-se necessário o acompanhamento de tais iniciativas para que em seu desenvolvimento não perca, em sua essência, os referencias políticos e epistemológicos necessários para a formação de trabalhadores que atuam na área da saúde uma vez que, os cursos desenvolvidos possuem uma grande quantidade de trabalhadores envolvidos nos serviços oferecidos à população.Apresentado em Evento Vivenciando histórias de vida na prática acadêmica: um espaço pedagógico inovador para a integralidade do processo formativo(2016) Sampaio, Ana Tânia Lopes; Nelson, Isabel Cristina Amaral de Sousa RossoHistoricamente a produção do conhecimento tem se dado través da cisão cultural dos componentes Emoção Razão,Objetivo-Subjetivo, Individual-coletivo, ciência-consciência. Vivenciar as histórias de vida, como prática acadêmica do curso de enfermagem do UNIFACEX, é fruto de uma proposta política pedagógica que se propõe, de forma inovadora, a desenvolver diferentes cenários de atividades educativas de abordagem individual e coletiva que rompem com o modelo de causalidade determinista, com a lógica das disciplinas. Um currículo Integrado pautado no pensamento complexo e na multidimensionalidade do Ser. Objetivo: A experiência visou proporcionar ao grupo de alunos uma vivencia pedagógica de acolhimento na Atividade Interativa Multidisciplinar, a qual proporcionou, de forma lúdica, o auto e mútuo conhecimento, resgatando, através desta prática biográfica o Ser como sujeito e ator da sua própria história. Metodologia: O processo se deu através de uma pesquisa-formação dinâmica, no decorrer de quatro Encontros presenciais. Resultados: O momento proporcionou uma rica expressão da subjetividade, da criatividade e uma reflexão coletiva sobre a importância do trajeto biográfico de cada um na formação pessoal e profissional. Oportunizou à intersubjetividade como suporte do trabalho interpretativo e de construção de sentidos para nossa prática docente, uma vez que estes diários biográficos fazem parte de um capítulo do portfólio docente, multidisciplinar que norteia toda evolução formativa do aluno. Frequentemente utilizamos estas histórias para compreender atitudes e dificuldades de desempenho no processo formativo e assim atuarmos respeitando os sujeitos diante de seus contextos de vidaAnais Nível de implantação de boas práticas de comunicação em hospitais brasileiros(ASSOBRAFIR Ciência, 2014) Medeiros, Alexandré de Souza; Gama, Zenewton André da Silva; Freitas, Marise Reis; Batista, Almária Mariz; Ribeiro, Denise Nieuwenhoff Cardoso; Candido, Élida DiasIntrodução: A comunicação inadequada em hospitais é uma importante causa de eventos adversos para os pacientes. Existem recomendações baseadas em evidência que previnem os problemas de comunicação e danos evitáveis em pacientes. O trabalho teve como obietivo descrever como objetivo descrever o nível de implantação de práticas seguras de comunicação entre profissionais de saúde e comparar o nível de implantação dessas práticas em hospitais com diferentes tipos de gestão em Natal-Brasil. Metodologia: Estudo observacional transversal realizado em três hospitais de Natal (Brasil). Aplicou-se um questionário eletrônico em um hospital de gestão federal, um de gestão estadual e outro de gestão privada. As perguntas referem-se ao processo assistencial e foram elaboradas por um comitê de especialistas a partir das recomendações de boas práticas em segurança do paciente do National Quality Forum (NQF). A análise de dados foi descritiva, calculando as frequências absolutas e relativas do cumprimento dos indicadores. Resultados e conclusões: De todos os questionários enviados foram respondidos 213 (13,52%), destes 27,75% do sexo masculino e 72,25% do sexo feminino. As profissões que mais responderam os questionários foram a enfermagem e médicos do corpo clínico. Dentre os pontos relacionados à comunicação clara entre a equipe pôde-se ver que 11,68% responderam que sempre repetem a ordem verbal em voz alta sobre algum cuidado a ser prestado, de forma a certificar-se que a ordem foi bem compreendida. Enquanto 33,16% afirmaram que sempre anotam estas ordens. Já 57,58% responderam que a equipe não recebe ordens verbais em relação à quimioterapia e 53,45% afirmaram que os pacientes recebem orientações verbais e escritas quanto à continuidade dos cuidados em domicílio, sendo estas práticas recomendadas pelo NQF. Além destas questões também foi avaliada a comunicação da equipe com o paciente e/ou seu acompanhante. Ao compararmos o nível de implantações destas práticas em hospitais com três diferentes tipos de gestão, observa-se uma real discrepância mostrando assim uma influência real da gestão da instituição na cultura de segurança. Onde se conclui que a preocupação em criar um ambiente seguro para o desenvolvimento do cuidado de qualidade difere nos diferentes tipos de gestão hospitalarAnais Diagnóstico da situação de saúde do município de Pau dos Ferros/RN(Rede Unida, 2015) Pimenta, Isac Davidson Santiago Fernandes; Amorim, Érico Gurgel; Silva, Iago Souza da; Santos, Samara Sybelle de Araújo Nobre; Maciel, Talita Damiana dos Santos; Piuvezam, Grasiela; Rosendo, Tatyana Maria Silva de SouzaIntrodução: O diagnóstico epidemiológico é fundamental para conhecer a situação de saúde de uma coletividade. Somado aos indicadores socioeconômicos e ambientais, estas análises apresentam os principais problemas a serem alvos das intervenções em saúde. Objetivo: Este estudo visou analisar através de indicadores ambientais, sociais, de mortalidade e morbidade a situação de saúde do município de Pau dos Ferros, no interior do estado do Rio Grande do Norte. Após isso, buscou-se traçar um diagnóstico epidemiológico. Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo com dados coletados através do Censo Demográfico do IBGE, de informações de saúde do Datasus e de sítios da internet sobre o município de Pau dos Ferros nos anos de 1990, 2000, 2010 e 2013. Resultados: A cobertura de abastecimento de água em Pau dos Ferros aumentou 10,8% entre os anos 1990 e 2000. Entretanto, a população do município cresceu 20% nesse período. No ano 2000, apenas 24,7% da população possuía instalação sanitária em pelo menos 1 cômodo. Apenas 74,3% possui serviço de coleta de lixo em 2010. Neste mesmo ano, a taxa de analfabetismo foi de 17,6%. A maior causa de internação em 2013 deveu-se às doenças infecciosas e parasitárias, sendo as intestinais as mais frequentes. Assim, relacionou-se à situação de escassez de água da barragem em Pau dos Ferros, com menos de 10% de sua capacidade. Isso promove a proliferação de microorganismos, o que torna a água imprópria para o uso. Conclusão: Apesar dos recentes avanços técnico-científicos, nos surpreende o fato do município ter altos índices de internação por infecções do aparelho digestivo. Relacionamos isto à grave situação de escassez e contaminação da água que o município enfrentaAnais Cultura de segurança do paciente: representação social para profissionais de saúde de três hospitais universitários do Rio Grande do Norte(Departamento de História da UFRN - CERES, 2015-02-03) Batista, Almária Mariz; Gama, Zenewton André da SilvaINTRODUÇÃO: Avaliações sobre o atual panorama da segurança do paciente ainda são escassas no Brasil, configurando entrave a estratégias de prevenção/resolução de erros relacionados à assistência em saúde. Apesar da existência de recomendações que enfatizem a necessidade de criação/manutenção de cultura de segurança organizacional para melhoria da segurança do paciente, ainda é necessário avançar, significativamente, em relação a por que e sob que condições a intervenção em cultura de segurança funciona, uma vez que esta apresenta especificidades locais, requerendo análise qualiquantitativa para compreensão deste aspecto da qualidade do serviço de saúde. OBJETIVO: Apreender a representação social da cultura de segurança do paciente por profissionais de saúde de três hospitais universitários do estado. METODOLOGIA: Buscou-se apreender, o mais fielmente possível, a realidade da cultura de segurança do paciente nos hospitais em questão, de julho/2013 a abril/2015. Para tanto, utilizou-se como fonte a fala dos principais atores envolvidos na assistência à saúde, obtida a partir de item subjetivo de questionário anteriormente validado, a qual foi avaliada através da técnica de análise de conteúdo preconizada por Bardin. Desta forma, foi construída a representação social que o conteúdo deste discurso tem para os depoentes. Para tal, foram estabelecidas as variáveis (elementos de cultura de segurança) notificação de evento adverso, trabalho colaborativo, aprendizado organizacional, gestão do serviço de saúde, infraestrutura, sobrecarga de trabalho, necessidade de capacitação. RESULTADOS: Foram aplicados 488 questionários, sendo 25,4% a taxa de resposta a seu item subjetivo, o que resultou na constatação de 176 elementos de cultura de segurança. Destes, 25% eram relacionados ao trabalho colaborativo, 23,9% à infraestrutura, 21,6% à gestão do serviço de saúde, 9,1% à sobrecarga de trabalho, 8,5% à necessidade de capacitação, 6,8% à notificação de evento adverso e 5,1% à aprendizado organizacional. CONCLUSÃO: Espera-se que estas informações auxiliem gestores e instâncias governamentais, bem como os próprios profissionais de saúde quanto a medidas que resultem em aprimoramento das ações em saúde, consequentemente, melhoria da segurança do pacienteAnais Representação social da cultura de segurança do paciente para profissionais de saúde de hospital privado do Rio Grande do Norte(Departamento de História da UFRN – CERES, 2017-05-01) Batista, Almária Mariz; Gama, Zenewton André da SilvaINTRODUÇÃO: Apesar da existência de recomendações que enfatizem a necessidade de criação/manutenção de cultura de segurança organizacional para melhoria da segurança do paciente, ainda é necessário avançar, significativamente, em relação a por que e sob que condições a intervenção em cultura de segurança funciona, uma vez que esta apresenta especificidades locais, requerendo análise quali-quantitativa para compreensão deste aspecto da qualidade do serviço de saúde. Neste contexto, é necessário enxergar o profissional como protagonista deste processo. Uma vez que se abre espaço para o profissional debater suas idéias, envolver-se com o processo e atribuir valores pertinentes ao progresso da instituição, este passa a sentir-se motivado a trabalhar e ser reconhecido por seus superiores. Todos estes fatores favorecem a construção de uma cultura organizacional desejável, em virtude de possibilitar conquista de confiança, credibilidade e respeito deste profissional. OBJETIVOS: Apreender a representação social da cultura de segurança do paciente por profissionais de saúde de hospital privado do estado. METODOLOGIA: Buscou-se apreender, o mais fielmente possível, a realidade da cultura de segurança do paciente no hospital em questão, de julho/2013 a abril/2015. Para tanto, utilizou-se como fonte a fala dos principais atores envolvidos na assistência à saúde, obtida a partir de item subjetivo de questionário anteriormente validado, a qual foi avaliada através da técnica de análise de conteúdo preconizada por Bardin. Desta forma, foi construída a representação social que o conteúdo deste discurso tem para os depoentes. Para tal, foram estabelecidas as variáveis (elementos de cultura de segurança) notificação de evento adverso, trabalho colaborativo, aprendizado organizacional, sobrecarga de trabalho, necessidade de capacitação, comunicação efetiva, ausência de erro/dano. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram aplicados 211 questionários, sendo 14,7% a taxa de resposta a seu item subjetivo, o que resultou na constatação de 37 elementos de cultura de segurança. Destes, 27% eram relacionados ao trabalho colaborativo, 21,6% à ausência de erro/dano, 18,9% à sobrecarga de trabalho, 13,5% à notificação de evento adverso, 8,1% à aprendizado organizacional, 8,1% à comunicação efetiva e 2,7% à necessidade de capacitação. A começar pela taxa de resposta ao item subjetivo do questionário, já se observam indícios de fragilidades na cultura de segurança da instituição em questão. Neste contexto, esta configura-se, principalmente, pela necessidade de trabalho colaborativo, ausência de erro/dano e combate à sobrecarga de trabalho, conforme percepção dos depoentes. Também, em relação a notificação de evento adverso e aprendizado organizacional, apesar de se reconhecer a importância de notificar eventos adversos junto à autoridade sanitária, observam-se indícios de subnotificação destes em decorrência ainda do receio de retaliação, indício de uma cultura de punição em relação ao erro/dano. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante deste contexto, este estudo pode proporcionar subsídios para dimensionamento, planejamento e adoção de práticas inerentes à segurança do paciente, considerando, inclusive, a necessidade de individualização de cada contexto de cuidado à saúde, de forma que a segurança do paciente bem como o pressuposto aspecto que a antecede, no caso, a cultura de segurança, possam ser concebidos sob ótica sistemática, operante e organizacionalArtigo Educação em saúde envolvendo cuidadores de idosos no ambiente domiciliar(2014-04) Nunes, Vilani Medeiros de Araujo; Sampaio, Ana Tania Lopes; Nogueira, Duanna Damaeska; Almeida Junior, Helano Jáder Batista deO presente relato visa compartilhar a experiência adquirida por discentes de medicina durante o estágio supervisionado em Saúde Coletiva em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com o Projeto “Semana da melhor idade: promovendo saúde e multiplicando o cuidado”. Por intermédio de oficinas e rodas de conversa, foram desenvolvidas ações para a capacitação de cuidadores informais de idosos em ambiente domiciliar. Para tanto, contou-se com o papel multiplicador dos agentes comunitários de saúde (ACS), bem como dos demais integrantes da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF). Entre as contribuições desse projeto, destaca-se a aquisição de habilidades e competências para a formação do médico generalista, tais como: a integração ensino-comunidade; a organização de atividades em educação em saúde; e o aperfeiçoamento técnico/humanístico no cuidado integral ao idoso. Conclui-se que este projeto foi capaz de alcançar o intuito inicial proposto, indo para além dos muros teóricos da universidade e compartilhando com a comunidade conhecimentos adquiridos na graduaçãoApresentado em Evento A contribuição das práticas integrativas e complementares no processo de inclusão(2016-11) Sampaio, Ana Tânia Lopes; Nelson, Isabel Cristina Amaral de Sousa Rosso; Custódio, Débora Karla Sampaio Alves; Brito, Gustavo André Pereira deTrata-se de um relato de experiência, que faz parte de uma pesquisa de campo iniciada em setembro do ano de 2015 realizada em um CEMEI do município de Natal/RN cujo foco principal é o de avaliar a utilização das Práticas Integrativas Complementares em Saúde como ferramentas facilitadoras para uma educação inclusiva, podendo destacar crianças com faixa etária entre 4 e 5 anos e seus respectivos educadores como protagonistas da pesquisa. Realizou-se uma pesquisa-ação existencial de cunho Interativo com aplicação metodológica qualitativa, apresentando duas categorias de análise: Práticas Corporais Transdisciplinares e as Vivências Lúdicas Integrativas. A educação está vinculada à formação do sujeito para a vida em toda a sua inteireza a educação inclusiva parte da necessidade de um processo de reestruturação nos âmbitos políticos, sociais e educacionais pautada na compreensão e respeito a diversidade, complexidade e singularidade do sujeito. As Práticas Integrativas e Complementares surgem como novas possibilidades para a vivência e consolidação da transdisciplinaridade, e internalização da educação como processo formativo, no qual professores e educandos, são compreendidos em sua especificidade e totalidade. Na educação inclusiva, mais especificamente, essas práticas são utilizadas como forma de aprimorar a percepção da criança sobre si e sobre o outro, respeitando as diferenças e a diversidade. Elas permitem que as mesmas se tornem sujeitos do processo formativo de maneira significativa e criativa, desenvolvendo a interação e integração social e o agir de maneira lúdica e reflexiva