Please use this identifier to cite or link to this item:
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49353
Title: | Categorização de grupos na formação de alianças e coalizões: uma análise evolucionista |
Authors: | Gonçalves, Diego Macedo |
Advisor: | Yamamoto, Maria Emília |
Keywords: | Raça;Categorização;Coalizão;Evolução;Psicologia evolucionista |
Issue Date: | 2009 |
Publisher: | Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
Citation: | GONÇALVES, Diego Macedo. Categorização de grupos na formação de alianças e coalizões: uma análise evolucionista. Orientadora: Maria Emília Yamamoto. 2009. 139 f. Tese (Doutorado em Psicobiologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009. |
Portuguese Abstract: | Categorizar é uma habilidade humana que nos permite ordenar ou por em classes a partir das diferenças existentes dentro de um conjunto, Com uma mente voltada para o mundo social essa habilidade também é usada para classificar a própria espécie. Agrupamos pelas semelhanças e discriminamos pelas diferenças. Um grande número de pistas compartilhadas pelos grupos podem ser usadas para realizar essa tarefa mental. Essas podem ser de caráter sócio-cultural (roupas, idioma, crenças) ou fenotípico (cor da pele, semelhanças faciais e corporais). Assim, o ser humano tem a capacidade de detectar pistas que indiquem que outros indivíduos possam ser altruístas ou antagonistas. A Psicologia Evolucionista propõe que essa é uma característica universal humana que consiste de um conjunto de programas específicos da espécie que evoluíram, em nossos ancestrais caçadores coletores, para modular a cooperação dentro de uma mesma coalizão e o conflito entre coalizões. Esse mecanismo, chamado de nós versus eles, induz os indivíduos a se colocar numa postura contrária ou a favor de um grupo e a percebê-los de maneira negativa ou positiva respectivamente. Deste modo, quando ativados, esses programas cognitivos levam as pessoas a avaliar favoravelmente os grupos de pertinência (nós) e desfavoravelmente grupos externos (eles). Nessa tese, escrevemos três artigos empíricos e um artigo teórico que abordam essas idéias. Também escrevemos outro artigo teórico introduzindo uma nova técnica de pesquisa, ainda pouco conhecida no Brasil, que é usada em estudos de categorização social o IAT (Implicit Association Test). Os artigos empíricos mostram que a categorização do grupo adversário pode ser influenciada pelo sexo do observador ou pelo comportamento do grupo adversário. Neles observamos que as mulheres parecem ressaltar mais rapidamente e mais fortemente do que os homens os aspectos negativos do grupo adversário em situação de conflito. Além disso, observamos que quando houve cooperação do grupo vencedor para com o grupo perdedor e quando houve relato de contatos prévios entre os dois grupos a categorização negativa ao grupo adversário foi reduzida. O último artigo empírico foi escrito mostrando que as pessoas usam cor da pele como forma de categorização social (percepção de raça) e que esse padrão perceptual muda em diferentes contextos sociais. |
Abstract: | Categorizing is a human ability that allows us to ordinate, or to classify into categories, starting from existing differences of a given entirety. As social minded beings, humans also use this ability to classify its own species. We aggregate things by the similarities and we discriminate by differences. A great number of cues shared by the groups may be used to execute this mental task. These shared cues range from socio-cultural ones (clothes, language, beliefs) to phenotypic ones (skin color, facial and body similarities). Individuais of our species also have the capacity to detect cues that indicate altruistic predisposition in others. Evolutionary Psychology proposes this is a human universal trait that consists in specific programs (us versus them) that evolved from our hunter-gatherers ancestors to modulate cooperation inside a given coalition as well as the competition between coalitions. This way, when activated, these cognitive programs lead people to evaluate their group-mates (perceived as we) more favorably than out-group members (perceived as they). In this thesis are written three empirical articles and a theoretical one approaching these ideas. There is still another article which aims to introduce a new research technique, the IAT (Implicit Association Test), a technique that is still not widespread in Brazil. The empirical articles show that the categorization of the adversary group is influenced by its own behavior and at least one trait of the observer, like sex. Collected data show that women emphasize negative aspects of the adversar}' group, in a given situation conflict, more strongly than men do. Furthermore, it has been observed that when attenuating conflict cues were present the negative categorization was reduced. The last empirical article demonstrates that the skin color is used by people as a cue of social categorization (race perception) and that this perceptual standard changes depending on the social contexts. |
URI: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49353 |
Appears in Collections: | PPGPSICO - Doutorado em Psicobiologia |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
CategorizaçãoGruposFormação_Gonçalves_2009.pdf | 87,11 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.