Adesão ao tratamento farmacológico no pós-transplante de células-tronco hematopoéticas

dc.contributor.advisorAzevedo, Isabelle Campos de
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0677259394113490
dc.contributor.authorSouza, Larissa Beatriz Francisca de
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6978054952540828
dc.contributor.referees1Vitor, Allyne Fortespt_BR
dc.contributor.referees2Ferreira Júnior, Marcos Antonio
dc.contributor.referees3Santos, Viviane Euzebia Pereirapt_BR
dc.date.accessioned2025-05-19T20:34:31Z
dc.date.available2025-05-19T20:34:31Z
dc.date.issued2025-01-23
dc.description.abstractIntroduction: Post-hematopoietic stem cell transplantation is a period in which adherence to pharmacological treatment is crucial to prevent complications such as graft-versus-host disease and graft failure. Therefore, the following research questions were formulated: What is the degree of adherence to pharmacological treatment in post-HSCT? What are the determining factors of adherence to pharmacological treatment in post-HSCT patients? What are the strategies to support adherence to pharmacological treatment used by post-HSCT patients? Objective: To investigate adherence to pharmacological treatment in post-hematopoietic stem cell transplant patients. Method: This is a cross-sectional study carried out between January and October 2024 in a reference hospital for hematopoietic stem cell transplantation in the state of Rio Grande do Norte. The population consisted of patients undergoing oral pharmacotherapy after stem cell grafting, treated at the Day Hospital. A questionnaire covering sociodemographic and clinical data, the Treatment Adherence Measurement Instrument, and questions about facilitating factors, challenges, interventions, and technologies to support adherence were used. Pearson's chi-square test and Student's t-test were used. Variables with p≤0.20 in the univariate analysis were included in the multiple logistic regression model. The magnitude of the association was calculated by the Prevalence Ratio. The significance level was 5% and the Confidence Interval was 95%. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte, under opinion 6,599,477 and CAAE: 76470723.9.0000.5537. Results: The sample consisted of 99 participants, with a predominance of females (56.6%) and a mean age of 44.7 years. The most common diagnosis was acute myeloid leukemia (35.4%). Autologous transplantation was the most frequent type (52.5%) and systemic arterial hypertension was the most prevalent comorbidity (13.1%). 72.7% of the participants showed high adherence, with 45.5% achieving maximum adherence. The pharmacotherapeutic complexity index ranged from 6.5 to 47.0. The main factors facilitating adherence were health education (71.7%) and family support (69.7%), while the most cited challenges were psychological issues (53.5%). Support strategies such as alarms (45.4%) and medication organizer containers (43.4%) were widely used. The strategies most cited as useful to support adherence were medication guides and mobile applications. Logistic regression revealed that adherence to treatment was associated with the absence of systemic arterial hypertension, use of support strategies and fewer days post-transplant. Conclusion: Adherence to pharmacological treatment was high in most of the sample and was shown to be favored by the absence of arterial hypertension, use of support strategies and shorter posttransplant time, in addition to being influenced by the type of transplant and degree of complexity of pharmacotherapy.
dc.description.resumoIntrodução: O pós-transplante de células-tronco hematopoéticas, é um período no qual a adesão ao tratamento farmacológico é crucial para prevenir complicações como a doença do enxerto contra hospedeiro e a falha do enxerto. Diante disso, elaborou-se as seguintes questões de pesquisa: Qual o grau de adesão ao tratamento farmacológico no pós-TCTH? Quais são os fatores determinantes da adesão ao tratamento farmacológico de pacientes pós-TCTH? Quais são as estratégias de apoio a adesão ao tratamento farmacológico utilizadas por pacientes pósTCTH? Objetivo: Investigar a adesão ao tratamento farmacológico dos pacientes póstransplante de células-tronco hematopoéticas. Método: Trata-se de estudo transversal realizado entre os meses de janeiro a outubro de 2024 em um hospital de referência para transplante de células-tronco hematopoéticas no estado do Rio Grande do Norte. A população foi composta por pacientes em farmacoterapia oral após enxertia de células-tronco, atendidos no Hospital Dia. Foi utilizado um questionário abrangendo dados sociodemográficos e clínicos, o instrumento de Medida de Adesão aos Tratamentos, além de questões sobre fatores facilitadores, desafios, intervenções e tecnológicas de apoio à adesão. Foram utilizados o teste de qui-quadrado de Pearson e o teste t de Student. Variáveis com p≤0,20 na análise univariada foram incluídas no modelo de regressão logística múltipla. A magnitude da associação foi calculada pela Razão de Prevalência. O nível de significância foi 5% e o Intervalo de Confiança de 95%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob o parecer 6.599.477 e CAAE: 76470723.9.0000.5537. Resultados: A amostra foi composta por 99 participantes, com predominância do sexo feminino (56,6%) e idade média de 44,7 anos. O diagnóstico mais comum foi leucemia mieloide aguda (35,4%). O transplante autólogo foi o tipo mais frequente (52,5%) e a hipertensão arterial sistêmica foi a comorbidade mais prevalente (13,1%). 72,7% dos participantes apresentaram alta adesão, com 45,5% alcançando adesão máxima. O índice de complexidade farmacoterapêutica variou de 6,5 a 47,0. Os principais fatores facilitadores da adesão foram educação em saúde (71,7%) e apoio familiar (69,7%), enquanto os desafios mais citados foram questões psicológicas (53,5%). Estratégias de apoio como alarmes (45,4%) e recipientes organizadores de medicamentos (43,4%) foram amplamente utilizadas. As estratégias mais citadas como úteis para apoiar a adesão foram guias de medicamentos e aplicativos móveis. A regressão logística revelou que a adesão ao tratamento foi associada à ausência de Hipertensão Arterial Sistêmica, uso de estratégias de apoio e menor número de dias pós-transplante. Conclusão: A adesão ao tratamento farmacológico foi alta na maior parte da amostra e demonstrou ser favorecida pela ausência de hipertensão arterial, uso de estratégias de apoio e menor tempo pós-transplante, além de ser influenciada pelo tipo de transplante e grau de complexidade da farmacoterapia.
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
dc.identifier.citationSOUZA, Larissa Beatriz Francisca de. Adesão ao tratamento farmacológico no pós-transplante de células-tronco hematopoéticas. Orientadora: Dra. Isabelle Campos de Azevedo. 2025. 95f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2025.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63618
dc.language.isopt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.publisher.countryBRpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAdesão à medicação
dc.subjectTransplante de células-tronco hematopoéticas
dc.subjectEnfermagem oncológica
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
dc.titleAdesão ao tratamento farmacológico no pós-transplante de células-tronco hematopoéticas
dc.typemasterThesispt_BR

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