Vivência, subjetivação e autogerenciamento subordinado: um estudo com os entregadores por aplicativo

dc.contributor.advisorLima, Fellipe Coelho
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0001-7763-4050pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5116689205242979pt_BR
dc.contributor.authorSilva, José Ítalo Francolino da
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-7884-1796pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2671970688745820pt_BR
dc.contributor.referees1Castro, Matheus Fernandes
dc.contributor.referees2Maheirie, Katia
dc.date.accessioned2024-09-04T21:12:52Z
dc.date.available2024-09-04T21:12:52Z
dc.date.issued2024-02-28
dc.description.resumoO mundo do trabalho é marcado por constantes transformações que tensionam o envolvimento do ser humano ao estar em atividade modificando sua realidade material e subjetiva. A uberização do trabalho demarca um importante momento de transição onde a vida no trabalho passa a estar mais intimamente ligada aos meios de tecnologia de informação e comunicação (TICs), enquanto assimila características dos marcos transformadores anteriores. Concebida como um novo modelo de gestão, produção, organização e controle do trabalho que – atualmente – é mediada por plataformas digitais, a uberização implica em trabalhadores sob demanda que atuam como autogerentes de si mesmos em sua laboração. Contudo, este trabalhador está subordinado às plataformas digitais que, verdadeiramente, estão gerenciando a atividade. Desse modo, o objetivo desta dissertação é analisar as vivências de trabalhadores que melhor experienciam este modelo, os entregadores motoboys uberizados. A pesquisa é ancorada teoricamente pela Psicologia Histórico-Cultural de Vygotsky, e conta com a participação de 15 entregadores de aplicativo que atuam na cidade de Natal/RN. A metodologia adotada foi a de entrevistas semiestruturadas realizadas presencialmente nos pontos de concentração dos motoboys pela cidade. Os dados coletados foram transcritos e categorizados com a ajuda da plataforma QDA miner e Excel, e posteriormente analisados através da Análise do Discurso Dialógica Bakhtiniana. Onde se evidenciou a busca por maior autonomia na vida fortemente ligada à oportunidade de ganhar mais dinheiro ao trabalhar com a imprevisibilidade. O trabalhador acredita firmemente que tem mais liberdade, dando-lhe a capacidade não apenas de controlar seu presente no trabalho, mas também de influenciar ativamente seu futuro e qualidade de vida. Além de se configurar como um obelisco contra as opressões e estratificações existentes na precarização do emprego assalariado. Sendo também um ato de resistência ao modelo de trabalho atual no mundo capitalista periférico latino-americano-brasileiro.pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, José Ítalo Francolino da. Vivência, subjetivação e autogerenciamento subordinado: um estudo com os entregadores por aplicativo. Orientador: Dr. Fellipe Coelho Lima. 2024. 146f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/60036
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectUberizaçãopt_BR
dc.subjectAutogerenciamento subordinadopt_BR
dc.subjectEntregadorespt_BR
dc.subjectPsicologia histórico-culturalpt_BR
dc.subjectVivênciapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titleVivência, subjetivação e autogerenciamento subordinado: um estudo com os entregadores por aplicativopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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