Efeitos colaterais das vacinas contra Covid-19 e dengue em pacientes pediátricos
dc.contributor.advisor | Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de | |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0002-8351-5119 | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3436756337251449 | |
dc.contributor.author | Freitas, Cijara Leonice de | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3435619523270147 | |
dc.contributor.referees1 | Freitas, Janaina Cristiana de Oliveira Crispim | |
dc.contributor.referees2 | Eleutério Júnior, José | |
dc.contributor.referees3 | Mármol, José Manuel Pérez | pt_BR |
dc.contributor.referees4 | Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-05-29T21:08:41Z | |
dc.date.available | 2025-05-29T21:08:41Z | |
dc.date.issued | 2025-02-27 | |
dc.description.abstract | Introduction: Vaccination represents one of the greatest advances in public health, being a fundamental strategy for the eradication and control of several infectious diseases. However, vaccine safety remains a determining factor for population adherence, especially in the decision of parents and guardians about the vaccination of children and adolescents. The COVID-19 pandemic, in which 10.44% of global cases occurred in pediatric patients, highlighted the importance of immunization on a universal scale. At the same time, dengue continues to be a global challenge, affecting 95% of affected children more severely, especially in endemic regions, reinforcing the need for effective prevention strategies. Objective: To evaluate the adverse events of COVID-19 and dengue vaccines in children and adolescents, correlating the possible relationship between the occurrence of these events and the number of doses received. Methods: Two systematic reviews and meta-analysis were conducted according to the recommendations of the Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis (PRISMA). Both articles used a search strategy for randomized or quasi-randomized controlled trials investigating local and systemic adverse events of COVID-19 and dengue vaccines in children and adolescents, in the following databases: PubMed, Clinicstrial.gov, Cochrane Library, Embase, Web of Science, and Scopus. Risk of bias was assessed using the Cochrane Risk of Bias tool (RoB 2.0), and RevMan 5.4 was used for data synthesis (meta-analysis). In both articles, two authors independently selected and extracted data, with assistance from the third reviewer for disagreements, and the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation Working Group (GRADE) approach was used to rate the strength of the evidence. Results: Among the 19 studies analyzed in the systematic review of COVID-19 vaccines, vaccinated pediatric patients had a lower risk of axillary tenderness/swelling (RR = 0.83) after the first dose of protein subunit vaccines and swelling after administration of the first dose of mRNA vaccines (RR = 0.68) compared with the second dose. Adenovirus vector vaccines were associated with a significantly increased risk of local pain (RR = 19.33) after the second dose. Systemic effects such as fever (RR = 0.70), myalgia (RR = 0.68), vomiting (RR = 0.59), and chills (RR = 0.56) were at lower risk after the first dose of mRNA, while irritability/crying (RR = 1.77) were more prevalent after the second dose. Febrile events increased with inactivated (RR = 2.22) and adenovirus (RR = 3.07) vaccines. The third dose followed similar patterns of adverse events. In contrast, in the systematic review and meta-analysis of dengue vaccines, we included 57,836 recipients of tetravalent dengue vaccines. Key findings included: Both vaccines caused significant local pain at the injection site, with TAK-003 showing a higher risk after the full vaccination course and CYD-TDV showing higher local adverse events after the second dose. Systemic side effects, such as headache and myalgia, were more common in CYD-TDV recipients, especially after the first dose. Serious adverse events (SAEs) were reported, but no causal relationship with the vaccines was found. The SAE rate was higher in control groups compared with vaccine groups in most studies. Conclusions: COVID-19 and dengue vaccines demonstrated acceptable safety profiles, with mostly mild and transient adverse events, regardless of dose. Although reactogenicity was observed, adaptive immunity was considered a favorable response and therefore the benefits of vaccination outweigh the potential risks, reinforcing the importance of immunization in disease prevention and community protection. In addition, the need for continuous monitoring and analysis of adverse events allows adjustments to immunization recommendations, ensuring greater safety for vulnerable groups, such as children and adolescents. | |
dc.description.resumo | Introdução: A vacinação representa um dos maiores avanços da saúde pública, sendo uma estratégia fundamental para a erradicação e controle de diversas doenças infecciosas. No entanto, a segurança dos imunizantes permanece um fator determinante para a adesão populacional, especialmente na decisão dos pais e responsáveis sobre a vacinação de crianças e adolescentes. A pandemia de COVID-19, na qual 10,44% dos casos globais ocorreram em pacientes pediátricos, evidenciou a importância da imunização em escala universal. Paralelamente, a dengue continua sendo um desafio global, afetando de forma mais grave 95% das crianças acometidas, especialmente em regiões endêmicas, reforçando a necessidade de estratégias eficazes de prevenção. Objetivo: Avaliar os eventos adversos das vacinas contra COVID-19 e dengue em crianças e adolescentes, correlacionando a possível relação entre a ocorrência desses eventos e o número de doses recebidas. Métodos: Foram conduzidas duas revisões sistemáticas e meta-análise conduzidas de acordo com recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis (PRISMA). Ambos os artigos utilizaram estratégia de busca para ensaios clínicos randomizados ou quasi-randomizados que investigaram os eventos adversos locais e sistêmicos das vacinas contra a COVID-19 e dengue em crianças e adolescentes, nas seguintes bases de dados: PubMed, Clinicstrial.gov, Cochrane Library, Embase, Web of Science e Scopus. O risco de viés foi avaliado com a ferramenta Cochrane Risk of Bias (RoB 2.0), e o RevMan 5.4 foi usado para síntese de dados (meta-análise). Em ambos os artigos, dois autores selecionaram e extraíram dados de forma independente, com auxílio do terceiro revisor para as discordâncias e a abordagem Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation Working Group (GRADE) foi usada para classificar a força da evidência. Resultados: Entre os 19 estudos analisados, na revisão sistemática de vacinas contra a COVID-19, os pacientes pediátricos vacinados apresentaram menor risco de sensibilidade/inchaço axilar (RR = 0.83) após a primeira dose de vacinas de subunidade proteica e o evento inchaço após a administração da primeira dose de vacinas com tecnologia mRNA (RR = 0.68) em comparação com a segunda dose. As vacinas de vetor adenovírus foram associadas ao aumento significativo do risco para dor local (RR = 19.33) após a segunda dose. Efeitos sistêmicos como febre (RR = 0.70), mialgia (RR = 0.68), vômito (RR = 0.59) e calafrios (RR = 0.56) tiveram menor risco após a primeira dose de mRNA, enquanto irritabilidade/choro (RR = 1.77) foram mais prevalentes após a segunda. Eventos febris aumentaram com vacinas inativadas (RR = 2.22) e adenovírus (RR = 3.07). A terceira dose seguiu padrões semelhantes de eventos adversos. Em contrapartida, na revisão sistemática e meta-análise de vacinas para dengue, incluímos 57.836 receptores das vacinas tetravalente contra dengue. As principais descobertas incluíram: Ambas as vacinas causaram dor local significativa no local da injeção, com TAK-003 mostrando um risco maior após o esquema de vacinação completo e CYD-TDV mostrando eventos adversos locais maiores após a segunda dose. Efeitos colaterais sistêmicos, como dor de cabeça e mialgia, foram mais comuns em receptores de CYD-TDV, especialmente após a primeira dose. Eventos adversos sérios (SAEs) foram relatados, mas nenhuma relação causal com as vacinas foi encontrada. A taxa de SAE foi maior nos grupos de controle em comparação aos grupos de vacina na maioria dos estudos. Conclusões: As vacinas contra a COVID-19 e a dengue demonstraram perfis de segurança aceitáveis, com eventos adversos em sua maioria leves e transitórios, independentemente da dose. Embora tenha sido observada reatogenicidade, foi considerada como resposta favorável a imunidade adaptativa, sendo assim os benefícios da vacinação superam os riscos potenciais, reforçando a importância da imunização na prevenção de doenças e na proteção comunitária. Além disso, a necessidade de vigilância e análise contínua dos eventos adversos possibilita ajustes nas recomendações de imunização, garantindo maior segurança para grupos vulneráveis, como crianças e adolescentes. | |
dc.identifier.citation | FREITAS, Cijara Leonice de. Efeitos colaterais das vacinas contra Covid-19 e dengue em pacientes pediátricos. Orientadora: Dra. Ana Katherine da Silveira Gonçalves. 2025. 107f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2025. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63745 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | |
dc.publisher.country | BR | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Vacinas - criança | |
dc.subject | Adolescente | |
dc.subject | Covid-19 | |
dc.subject | Dengue | |
dc.subject | Efeitos colaterais | |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS DA SAUDE | |
dc.title | Efeitos colaterais das vacinas contra Covid-19 e dengue em pacientes pediátricos | |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
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