Corpos-Escritas de mulheres negras e a relação com os territórios que habitam

dc.contributor.advisorDiniz, Raquel Farias
dc.contributor.advisor-co1Costa, Luana Antunes
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1787447588845163pt_BR
dc.contributor.authorMartins, Maria Emanuelly Rodrigues
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9010761145987990pt_BR
dc.contributor.referees1Minchoni, Tatiana
dc.contributor.referees2Lino, Tayane Rogéria
dc.date.accessioned2023-03-02T17:01:18Z
dc.date.available2023-03-02T17:01:18Z
dc.date.issued2022-09-16
dc.description.abstractO território é um elemento ativo que reflete as dinâmicas desenvolvidas e estruturantes da sociedade. Dessa forma, a utilização, a ocupação e a apropriação do território se dá de forma diferenciada pelos corpos que o habitam. Deste modo, este trabalho objetivou investigar a relação que mulheres negras moradoras de zonas urbanas estabelecem com os territórios que habitam por meio de suas produções escritas. Efetuou-se uma discussão sobre a apropriação de forma diferenciada pelos corpos femininos e negros com base na nos conceitos de divisão racial do lugar por Lélia Gonzaléz, a divisão do espaço por meio das classes com Milton Santos e a importância do marcador de raça nessa relação entre corpo, identidade e território por meio da Beatriz Nascimento. Como também, explanou-se a importância dos territórios virtuais, visto o contexto pandêmico no qual o trabalho foi desenvolvido. Ademais, construiuse uma discussão sobre o papel da escrita na vida das mulheres negras e como essa escrita é sempre permeada por um lugar. Na etapa metodológica, realizaram-se entrevistas semiestruturadas, de forma virtual, com as 9 participantes selecionadas, todas mulheres negras e escritoras moradoras de zonas urbanas. A partir das análises, foi possível constatar a vinculação positiva das participantes com espaços, sendo este processo fortemente influenciado pela raça. No entanto, apontaram para a necessidade de contestar as condições materiais que são oferecidas para efetivar essa apropriação do espaço, que partem de diversas esferas como condições de mobilidade urbana e desinvestimento nas políticas culturais, ponto este de fundamental importância para as participantes. Este trabalho auxilia assim na produção de questionamentos sobre quais condições são oferecidas as mulheres negras para que ocupem as cidades e seus corpos e produções de vida sejam vistos, incidindo diretamente na produção de cidadania e no direito à cidade.pt_BR
dc.description.resumoO território é um elemento ativo que reflete as dinâmicas desenvolvidas e estruturantes da sociedade. Dessa forma, a utilização, a ocupação e a apropriação do território se dá de forma diferenciada pelos corpos que o habitam. Deste modo, este trabalho objetivou investigar a relação que mulheres negras moradoras de zonas urbanas estabelecem com os territórios que habitam por meio de suas produções escritas. Efetuou-se uma discussão sobre a apropriação de forma diferenciada pelos corpos femininos e negros com base na nos conceitos de divisão racial do lugar por Lélia Gonzaléz, a divisão do espaço por meio das classes com Milton Santos e a importância do marcador de raça nessa relação entre corpo, identidade e território por meio da Beatriz Nascimento. Como também, explanou-se a importância dos territórios virtuais, visto o contexto pandêmico no qual o trabalho foi desenvolvido. Ademais, construiu-se uma discussão sobre o papel da escrita na vida das mulheres negras e como essa escrita é sempre permeada por um lugar. Na etapa metodológica, realizaram-se entrevistas semiestruturadas, de forma virtual, com as 9 participantes selecionadas, todas mulheres negras e escritoras moradoras de zonas urbanas. A partir das análises, foi possível constatar a vinculação positiva das participantes com espaços, sendo este processo fortemente influenciado pela raça. No entanto, apontaram para a necessidade de contestar as condições materiais que são oferecidas para efetivar essa apropriação do espaço, que partem de diversas esferas como condições de mobilidade urbana e desinvestimento nas políticas culturais, ponto este de fundamental importância para as participantes. Este trabalho auxilia assim na produção de questionamentos sobre quais condições são oferecidas as mulheres negras para que ocupem as cidades e seus corpos e produções de vida sejam vistos, incidindo diretamente na produção de cidadania e no direito à cidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationMARTINS, Maria Emanuelly Rodrigues. Corpos-Escritas de mulheres negras e a relação com os territórios que habitam. Orientador: Raquel Farias Diniz. 2022. 148f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51365
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMulheres negraspt_BR
dc.subjectTerritóriopt_BR
dc.subjectEscritapt_BR
dc.subjectPandemiapt_BR
dc.subjectCidadaniapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titleCorpos-Escritas de mulheres negras e a relação com os territórios que habitampt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
CorposEscritasmulheres_Martins_2022.pdf
Tamanho:
957.83 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar