Trilhando "caminhos de volta": o que se aprende ao andar na fronteira

dc.contributor.advisorDantas, Cândida Maria Bezerra
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8181024208435709pt_BR
dc.contributor.authorSantos, Franciele Alves dos
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3181943250063355pt_BR
dc.contributor.referees1Costa, Maria da Graça Silveira Gomes da
dc.contributor.referees1IDhttps://orcid.org/0000-0001-7875-2622pt_BR
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3303012346893524pt_BR
dc.contributor.referees2Sant'anna, Fernanda Vieira de
dc.date.accessioned2023-02-02T17:35:28Z
dc.date.available2023-02-02T17:35:28Z
dc.date.issued2022-10-27
dc.description.resumoA negação da nossa ancestralidade pela colonização é uma ferida que poucas de nós temos acessado o direito de cuidar. Há séculos a historiografia local determinou o desaparecimento do indígena potiguar, o que reflete o genocídio dos povos originários do Rio Grande do Norte. Diante desta e outras pistas para a pesquisa me aproximei da indígena Guayumi Potyguara e da sua experiência de retomada étnica, propondo como objetivo geral: Compreender o processo de autoreconhecimento de uma mulher indígena e sua relação com as suas experiências de vida. E, como objetivos específicos: a) resgatar com a interlocutora sua história de vida pensando seu corpo-território no processo de autorreconhecimento como mulher indígena; e, b) analisar o seu processo de constituição como mulher indígena e os efeitos na vida desta, nas relações de gênero nos âmbitos familiar e comunitário. Apostamos na hibridização de metodologias outras com a perspectiva ética-política da decolonialidade, esta não é apenas um conceito ou uma definição, mas uma opção de vida, definida por ação e engajamento. Utilizamos as seguintes ferramentas: diários de campo; entrevistas narrativas; passeio pelo acervo de memórias fotográficas e produções desta mulher; e, escrevivências minhas. Buscamos tecer narrativas políticas que abarquem as dimensões do seu processo de autorreconhecimento, do seu corpoterritório e os efeitos na sua vivência como mulher indígena. As narrativas foram inicialmente redigidas por mim, mas lidas e modificadas após a leitura de Guayumi, construindo uma metodologia em forma de círculo, remetendo às cotidianas formações indígenas que organizam tanto os espaços, os torés, os espaços de decisão, até suas cosmovisões. A questão da identidade indígena é complexa, já que diz de processos subjetivos e também coletivos. No entanto, podemos perceber que ao contrário do que temos dado por identidade como algo que é estático, típico da modernidade, a identidade para é muito mais um fluxo, movimento e transformação.. Afinal, todas nós fazemos parte desse organismo vivo que é a terra, somos esse corpo-território.pt_BR
dc.identifier.citationSANTOS, Franciele Alves dos. Trilhando "caminhos de volta": o que se aprende ao andar na fronteira. Orientador: Cândida Maria Bezerra Dantas. 2022. 91f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51151
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAutorreconhecimentopt_BR
dc.subjectMulheres indígenaspt_BR
dc.subjectCorpo-territóriopt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titleTrilhando "caminhos de volta": o que se aprende ao andar na fronteirapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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