Psicanalistas e a escuta do racismo à brasileira: escrevivências, po-éticas e política

dc.contributor.advisorAmorim, Ana Karenina de Melo Arraes
dc.contributor.advisor-co1Amorim, Ana Karenina de Melo Arraes
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0002-1343-9341pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9847082748841264pt_BR
dc.contributor.authorAlves, Brígida Cavalcanti
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8819806607276109pt_BR
dc.contributor.referees1David, Emiliano de Camargo
dc.contributor.referees2Bispo, Fábio Santos
dc.contributor.referees3Silva, Flavia Fernando Lima
dc.date.accessioned2024-09-04T20:34:56Z
dc.date.available2024-09-04T20:34:56Z
dc.date.issued2024-02-20
dc.description.abstractThis dissertation is the result of my concerns as a woman, a black woman and a psychoanalyst, especially when listening to the denunciations made by self-declared black patients of the positions of coloniality present in the work of Brazilian psychoanalysts. It is well known that in the 19th century racist and scientific discourses engendered policies of whitening and miscegenation of our people, which produced and produces consequences in the modes of subjectivation present in this territory. Therefore, an ethical and welcoming approach to racial issues is not given or guaranteed, and it is necessary for other analyzers to appear in order to think about the formation and work of psychoanalysis and psychoanalysts in Brazil. So, faced with this scenario, a first question emerged: What is the place of the psychoanalyst in listening to racism against black people in Brazil? To do this, we looked to the theoretical guidelines given by Sigmund Freud and Jacques Lacan on the training of psychoanalysts and listening to the unconscious, but due to the processes of colonization and Brazilian cultural neurosis, other positions had to be adopted. Decolonial and black theories appeared here as new lenses in order to investigate racial and racist policies, the white narcissistic pact that sustains this logic of violence and segregation directed at the black population, and to foster knowledge and ancestral technologies of black resistance to such confrontations. Based on the weaving of writing experiences, with experiences that permeate my body and professional training, and interviews with practicing psychoanalysts in Rio Grande do Norte, this research can provide elaborations on the place of psychoanalytic listening in the articulation and disarticulation of racism, the denials and practices of coloniality in the analytical setting and the possible inventions of this clinical device when in composition with politics.pt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação é fruto das minhas inquietações enquanto mulher, negra, psicanalista, especialmente, ao escutar as denúncias proferidas por pacientes autodeclaradas/os negras e negros as posições de colonialidade presentes na atuação das/dos psicanalistas brasileiras/os. É sabido que no século XIX discursos racistas e cientificistas engendraram políticas de branqueamento e miscigenação ao nosso povo, o que produziu e produz desdobramentos nos modos de subjetivação presentes nesse território. Portanto, uma escuta ética e acolhedora às questões raciais não está dada ou garantida, sendo necessário que outros analisadores compareçam para pensarmos a formação e a atuação da psicanálise e psicanalistas no Brasil. Assim, diante deste cenário, uma primeira indagação emergiu: Qual o lugar da/do psicanalista na escuta do racismo ao negro no Brasil? Para isso buscamos as orientações teóricas dadas por Sigmund Freud e Jacques Lacan sobre a formação das/dos psicanalistas e a escuta do inconsciente, contudo devido os processos de colonização e neurose cultural e racial brasileira outras posturas precisaram ser adotadas. As teorias decoloniais e negras aqui compareceram como novaslentes a fim de investigarsobre as políticasraciais, racistas, o pacto narcísico branco que sustenta esta lógica de violência e segregação direcionada a população negra e fomentar sobre os saberes e as tecnologias ancestrais de resistências negras para tais enfrentamentos. A partir da tessitura de escrevivências, com experiências que perpassam meu corpo e formação profissional, e das entrevistas com psicanalistas praticantes no Rio Grande do Norte, esta pesquisa pode prover elaborações sobre o lugar da escuta psicanalítica na articulação e desarticulação do racismo, às negações e práticas de colonialidade no setting analítico e as invenções possíveis deste dispositivo clínico quando em composição com a política.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationALVES, Brígida Cavalcanti. Psicanalistas e a escuta do racismo à brasileira: escrevivências, po-éticas e política. Orientadora: Dra. Ana Karenina de Melo Arraes Amorim. 2024. 117f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/60035
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTeoria psicanalíticapt_BR
dc.subjectClínicapt_BR
dc.subjectRelações étnico-raciaispt_BR
dc.subjectFormaçãopt_BR
dc.subjectDecolonialidadept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titlePsicanalistas e a escuta do racismo à brasileira: escrevivências, po-éticas e políticapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Psicanalistasescutaracismo_Alves_2024.pdf
Tamanho:
1017.7 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar