Spatial distribution of humpback whale singers in the abrolhos bank, BA, Brazil

dc.contributor.advisorMobley, Renata Santoro de Sousa Lima
dc.contributor.advisor-co1Martins, Cristiane Cavalcante de Albuquerque
dc.contributor.advisor-co1IDpt_BR
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.authorFernandes, Deborah Pinto
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.referees1Venticinque, Eduardo Martins
dc.contributor.referees1IDpt_BR
dc.contributor.referees2Flores, Paulo André de Carvalho
dc.contributor.referees2IDpt_BR
dc.date.accessioned2017-04-25T17:12:09Z
dc.date.available2017-04-25T17:12:09Z
dc.date.issued2014-03-31
dc.description.abstractMamíferos marinhos formam um grupo bastante diversificado, incluindo cetáceos, sirênios, pinípedes e carnívoros, como lontras e ursos polares. Estudos sobre a distribuição e abundância de mamíferos marinhos são de grande importância para fins de conservação e manejo. Esses são animais que passam toda ou a maior parte da vida no ambiente aquático e dependem de diversos fatores, como distribuição de recursos alimentares, batimetria, distribuição de parceiros, entre outros para sobreviver. Dentre todos os mamíferos marinhos, a baleia jubarte é uma das espécies mais estudadas. A jubarte é conhecida por produzir longas sequências padronizadas de sons conhecidas como "canto", sendo a acústica uma das principais formas de comunicação no meio aquático. Este trabalho tem como objetivo (1) fornece uma revisão da literatura disponível sobre o estudo da distribuição de mamíferos marinhos utilizando métodos acústicos e/ou visuais nos últimos dez anos para identificar quais métodos e técnicas têm sido mais utilizados no campo; (2) prever a distribuição de grupos de baleia jubarte vocalmente ativos em relação a variáveis ambientais e sociais no entorno do Arquipélago dos Abrolhos; e, (3) verificar a existência de sobreposições entre a rota utilizada pelos barcos de turismo e machos cantores no entorno do Arquipélago dos Abrolhos, áreas onde possa haver potenciais interações espaciais e acústicas. Através da revisão de literatura no capítulo1, encontramos que, apesar do uso de monitoramento acústico passivo estar se tornando mais econômico e acessível nos últimos anos, os métodos mais usados para estudar distribuição de mamíferos marinhos são visuais. Ao responder um questionário sobre o método utilizado, a maioria dos pesquisadores tenderam a escolher o método visual por estarem inseridos em projetos maiores com outros focos. No segundo capítulo, foi feita uma regressão logística utilizando profundidade, distância a um buffer ao redor das ilhas de Abrolhos (0,5 mn), distância a corais, tamanho de grupo e presença de filhote para prever atividade vocal. O modelo que melhor previu que grupos de baleias jubartes estariam vocalmente ativos quando não houver filhote presente no grupo (B = 1,234, Wald = 16,016, p < ,01), estiverem distantes de corais (B = ,403, Wald = 4,263, p < ,05) e em áreas mais profundas (B = ,079, Wald = 3,460, p > ,05). Finalmente, no terceiro capítulo, realizamos análises espaciais que resultaram em mapas de densidade de grupos vocalmente ativos de baleias jubarte e de embarcações de turismo. Encontramos que as áreas de maior densidade de cantores coincide com áreas de maior densidade de embarcações. Tais áreas foram classificadas como alto risco para a comunicação da espécie na área amostrada. Investigar as preferências de habitat das baleias jubarte para atividade vocal com base em características ambientais e composição de grupo é essencial para o estabelecimento de áreas de manejo espaço-temporal com o objetivo de garantir uma comunicação acústica adequada, tão importante em áreas de reprodução. Nós também fornecemos resultados que enfatizam a necessidade de pôr em prática planos de manejo adaptativo que considerem fatores que podem ser importantes para a conservação e manejo da baleia jubarte.pt_BR
dc.description.resumoMamíferos marinhos formam um grupo bastante diversificado, incluindo cetáceos, sirênios, pinípedes e carnívoros, como lontras e ursos polares. Estudos sobre a distribuição e abundância de mamíferos marinhos são de grande importância para fins de conservação e manejo. Esses são animais que passam toda ou a maior parte da vida no ambiente aquático e dependem de diversos fatores, como distribuição de recursos alimentares, batimetria, distribuição de parceiros, entre outros para sobreviver. Dentre todos os mamíferos marinhos, a baleia jubarte é uma das espécies mais estudadas. A jubarte é conhecida por produzir longas sequências padronizadas de sons conhecidas como "canto", sendo a acústica uma das principais formas de comunicação no meio aquático. Este trabalho tem como objetivo (1) fornece uma revisão da literatura disponível sobre o estudo da distribuição de mamíferos marinhos utilizando métodos acústicos e/ou visuais nos últimos dez anos para identificar quais métodos e técnicas têm sido mais utilizados no campo; (2) prever a distribuição de grupos de baleia jubarte vocalmente ativos em relação a variáveis ambientais e sociais no entorno do Arquipélago dos Abrolhos; e, (3) verificar a existência de sobreposições entre a rota utilizada pelos barcos de turismo e machos cantores no entorno do Arquipélago dos Abrolhos, áreas onde possa haver potenciais interações espaciais e acústicas. Através da revisão de literatura no capítulo1, encontramos que, apesar do uso de monitoramento acústico passivo estar se tornando mais econômico e acessível nos últimos anos, os métodos mais usados para estudar distribuição de mamíferos marinhos são visuais. Ao responder um questionário sobre o método utilizado, a maioria dos pesquisadores tenderam a escolher o método visual por estarem inseridos em projetos maiores com outros focos. No segundo capítulo, foi feita uma regressão logística utilizando profundidade, distância a um buffer ao redor das ilhas de Abrolhos (0,5 mn), distância a corais, tamanho de grupo e presença de filhote para prever atividade vocal. O modelo que melhor previu que grupos de baleias jubartes estariam vocalmente ativos quando não houver filhote presente no grupo (B = 1,234, Wald = 16,016, p < ,01), estiverem distantes de corais (B = ,403, Wald = 4,263, p < ,05) e em áreas mais profundas (B = ,079, Wald = 3,460, p > ,05). Finalmente, no terceiro capítulo, realizamos análises espaciais que resultaram em mapas de densidade de grupos vocalmente ativos de baleias jubarte e de embarcações de turismo. Encontramos que as áreas de maior densidade de cantores coincide com áreas de maior densidade de embarcações. Tais áreas foram classificadas como alto risco para a comunicação da espécie na área amostrada. Investigar as preferências de habitat das baleias jubarte para atividade vocal com base em características ambientais e composição de grupo é essencial para o estabelecimento de áreas de manejo espaço-temporal com o objetivo de garantir uma comunicação acústica adequada, tão importante em áreas de reprodução. Nós também fornecemos resultados que enfatizam a necessidade de pôr em prática planos de manejo adaptativo que considerem fatores que podem ser importantes para a conservação e manejo da baleia jubarte.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.identifier.citationFERNANDES, Deborah Pinto. Spatial distribution of humpback whale singers in the abrolhos bank, BA, Brazil. 2014. 163f. Dissertação (Mestrado em Psicobiologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22738
dc.languageporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMamíferos marinhospt_BR
dc.subjectbaleia jubartept_BR
dc.subjectdistribuição espacialpt_BR
dc.subjectatividade vocalpt_BR
dc.subjectAbrolhospt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASpt_BR
dc.titleSpatial distribution of humpback whale singers in the abrolhos bank, BA, Brazilpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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