Sal grosso e terra preta: políticas de memória e inclusão das travestis no Museu da Imagem e do Som do Ceará

dc.contributor.advisorCoradini, Lisabete
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3559843462349247pt_BR
dc.contributor.authorLima, Sol Alves de
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7572217057148246pt_BR
dc.contributor.referees1Braga, Geslline Giovana
dc.contributor.referees2Barbosa Júnior, José Duarte
dc.contributor.referees3Lopes, Paulo Victor Leite
dc.contributor.referees3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7595515282110283pt_BR
dc.date.accessioned2025-04-07T22:37:52Z
dc.date.available2025-04-07T22:37:52Z
dc.date.issued2025-03-10
dc.description.abstractThis research analyzes actions at the Museum of Image and Sound of Ceará (MIS/CE) between 2023 and 2024 that propose new ways for travestis to occupy museological spaces, focusing on the first Atelier for the Creation of Transvestigender Technologies, promoted by the Trair o CIStema Program, coordinated by a team of travesti art educators. The study adopts an ethnographic approach inspired by Tim Ingold's (2015) perspective, which seeks to understand cultural dynamics and creative practices. The methodology employed is the travecametodologia, developed by Isadora Ravena Teixeira da Silva (2022) and grounded in Obrist; Glissant (2023) concepts, particularly his advocacy for the "right to opacity." Travecametodologia explores zones of enchantment and confabulation, using travesti knowledge as a foundation to create new epistemologies. The study also addresses the issue of time and memory, emphasizing that memory is not a fixed phenomenon but an ongoing process of construction in the present. Through the practices and experiences of the artists, the research reveals how these elements become central to the occupation and re-signification of museological spaces. The research adopts a decolonial perspective, grounded in the reflections of thinkers such as Françoise Vergès (2023), Frantz Fanon (1961), Maria Lugones (2014), Andreas Huyssen (2014), Jaqueline de Jesus (2019), Grada Kilomba (2019), Dediane Souza (2024), and Castiel Brasileiro (2022), who challenge dominant narratives and highlight the importance of occupying public spaces by historically marginalized groups.pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa analisa as ações no Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS/CE) entre 2023 e 2024, que propõem novas formas de as travestis ocuparem o espaço museológico, com foco no primeiro Ateliê de Criação de Tecnologias Transvestigêneres, promovido pelo Programa Trair o CIStema, coordenado por uma equipe de travestis arte-educadoras. O estudo adota uma abordagem etnográfica, inspirada pela perspectiva de Tim Ingold (2015), que busca entender as dinâmicas culturais e as práticas de criação. A metodologia utilizada é a travecametodologia, desenvolvida por Isadora Ravena Teixeira da Silva (2022) e fundamentada nos conceitos de Obrist; Glissant (2023), especialmente em sua defesa do "direito à opacidade". A travecametodologia explora zonas de feitiço e confabulação, utilizando o saber das travestis como fundamento para criar novas epistemologias. O estudo também aborda a questão do tempo e da memória, destacando que a memória não é um fenômeno fixo, mas um processo contínuo de construção no presente. A pesquisa revela, por meio das práticas e experiências das artistas, como esses elementos se tornam centrais na ocupação e ressignificação dos espaços museológicos. A pesquisa adota uma perspectiva decolonial, fundamentada nas reflexões de pensadoras/es como Françoise Vergès (2023), Frantz Fanon (1961), Maria Lugones (2014), Andreas Huyssen (2014), Jaqueline de Jesus (2019), Grada Kilomba (2019), Dediane Souza (2024) e Castiel Brasileiro (2022), que questionam as narrativas dominantes e destacam a importância da ocupação dos espaços públicos por grupos historicamente marginalizados.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationLIMA, Sol Alves de. Sal grosso e terra preta: políticas de memória e inclusão das travestis no Museu da Imagem e do Som do Ceará. Orientadora: Dr. Lisabete Coradini. 2025. 131f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63403
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTravestilidadept_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectMuseu da Imagem e do Som (Ceará)pt_BR
dc.subjectDecolonialidadept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.titleSal grosso e terra preta: políticas de memória e inclusão das travestis no Museu da Imagem e do Som do Cearápt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Salgrossoterra_Lima_2025.pdf
Tamanho:
2.91 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar