Saber ... e saber fazer: implicações teóricas e práticas no tratamento da modalidade oral no ensino de língua portuguesa

dc.contributor.advisorGalvao, Marise Adriana Mamede
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Antonia Maria de Freitas
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.referees1Medeiros, Maria Assuncao Silva
dc.contributor.referees1IDpt_BR
dc.contributor.referees2Queiroz, Maria Eliete de
dc.contributor.referees2IDpt_BR
dc.date.accessioned2017-05-04T16:37:52Z
dc.date.available2017-05-04T16:37:52Z
dc.date.issued2015-08-27
dc.description.abstractO processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa (LP), antes centrado apenas nas atividades de metalinguagem, passou por grandes modificações. Nessa renovação, a ampliação da competência discursiva do aluno, tendo em vista as práticas sociais de linguagem que se estabelecem dentro e fora dos muros escolares, passou a ser o ponto de convergência do ensino dessa disciplina. Nesta perspectiva, a oralidade, que até então era utilizada apenas como um instrumento que permitia a interação entre os sujeitos em sala de aula e o tratamento dos diversos conteúdos, passou a ser também privilegiada, propiciando aos alunos tanto desenvolverem práticas sociais nessa modalidade como compreenderem aspectos inerentes a cada uma delas. Porém, há indícios de que essas mudanças, especialmente as que se voltam para a inserção da oralidade no ensino de LP, ainda não conseguiram se estabelecer no cotidiano das práticas docentes. Nesse sentido, neste trabalho procuramos investigar se as atividades que os alunos realizam em sala de aula de LP do Ensino Fundamental II focalizam aspectos referentes à modalidade oral na busca de favorecer o desenvolvimento da competência discursiva oral desses alunos, conforme sugerem as novas teorias e propostas curriculares vigentes. Para tanto, valemo-nos dos métodos da pesquisa qualitativa, adotando uma abordagem etnográfica e o estudo de caso. Nessa direção, utilizamo-nos da observação in loco e de registros em diários de campo, em aulas de LP em uma sala de 6º ano do Ensino Fundamental. Os referenciais que orientaram este estudo foram, principalmente, as investigações de Marcuschi (1991, 2001 e 2008); Kerbrat-Orecchioni (2006); Fávero, Andrade e Aquino (2012); Costa-Maciel (2013); Antunes (2005 e 2010); Dolz e Schneuwly (2004); Leal, Brandão e Lima (2012); Leal e Seal (2012), além das orientações contidas nos PCN de LP do 6º ao 9º ano (Brasil, 1998), entre outros. Nos resultados, verificamos que as atividades realizadas em aulas de LP dão conta, somente, de alguns aspectos relacionados à oralidade e que são explorados em apenas duas dimensões: a oralização da escrita e a variação linguística e a relação fala e escrita; enquanto isso, a produção e compreensão de gêneros orais e a valorização de textos de tradição oral, por exemplo, não são contempladas. Nesse sentido, para que seja proporcionado o desenvolvimento das habilidades orais nos alunos é fundamental um planejamento sistemático das atividades didáticas que as coloquem como foco e, além disso, uma intervenção pedagógica que seja favorável a esse propósito. Assim, considerando algumas dificuldades que possam existir por docentes na didatização da oralidade, haja vista tratar-se de um objeto de ensino que carece ser melhor conhecido, como também pela falta de orientações práticas de como abordá-la em sala de aula, apresentamos algumas sugestões de atividades cujo propósito é complementar aquelas que cotidianamente são realizadas nas aulas de LP.pt_BR
dc.description.resumoO processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa (LP), antes centrado apenas nas atividades de metalinguagem, passou por grandes modificações. Nessa renovação, a ampliação da competência discursiva do aluno, tendo em vista as práticas sociais de linguagem que se estabelecem dentro e fora dos muros escolares, passou a ser o ponto de convergência do ensino dessa disciplina. Nesta perspectiva, a oralidade, que até então era utilizada apenas como um instrumento que permitia a interação entre os sujeitos em sala de aula e o tratamento dos diversos conteúdos, passou a ser também privilegiada, propiciando aos alunos tanto desenvolverem práticas sociais nessa modalidade como compreenderem aspectos inerentes a cada uma delas. Porém, há indícios de que essas mudanças, especialmente as que se voltam para a inserção da oralidade no ensino de LP, ainda não conseguiram se estabelecer no cotidiano das práticas docentes. Nesse sentido, neste trabalho procuramos investigar se as atividades que os alunos realizam em sala de aula de LP do Ensino Fundamental II focalizam aspectos referentes à modalidade oral na busca de favorecer o desenvolvimento da competência discursiva oral desses alunos, conforme sugerem as novas teorias e propostas curriculares vigentes. Para tanto, valemo-nos dos métodos da pesquisa qualitativa, adotando uma abordagem etnográfica e o estudo de caso. Nessa direção, utilizamo-nos da observação in loco e de registros em diários de campo, em aulas de LP em uma sala de 6º ano do Ensino Fundamental. Os referenciais que orientaram este estudo foram, principalmente, as investigações de Marcuschi (1991, 2001 e 2008); Kerbrat-Orecchioni (2006); Fávero, Andrade e Aquino (2012); Costa-Maciel (2013); Antunes (2005 e 2010); Dolz e Schneuwly (2004); Leal, Brandão e Lima (2012); Leal e Seal (2012), além das orientações contidas nos PCN de LP do 6º ao 9º ano (Brasil, 1998), entre outros. Nos resultados, verificamos que as atividades realizadas em aulas de LP dão conta, somente, de alguns aspectos relacionados à oralidade e que são explorados em apenas duas dimensões: a oralização da escrita e a variação linguística e a relação fala e escrita; enquanto isso, a produção e compreensão de gêneros orais e a valorização de textos de tradição oral, por exemplo, não são contempladas. Nesse sentido, para que seja proporcionado o desenvolvimento das habilidades orais nos alunos é fundamental um planejamento sistemático das atividades didáticas que as coloquem como foco e, além disso, uma intervenção pedagógica que seja favorável a esse propósito. Assim, considerando algumas dificuldades que possam existir por docentes na didatização da oralidade, haja vista tratar-se de um objeto de ensino que carece ser melhor conhecido, como também pela falta de orientações práticas de como abordá-la em sala de aula, apresentamos algumas sugestões de atividades cujo propósito é complementar aquelas que cotidianamente são realizadas nas aulas de LP.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Antonia Maria de Freitas. Saber ... e saber fazer: implicações teóricas e práticas no tratamento da modalidade oral no ensino de língua portuguesa. 2015. 100f. Dissertação (Mestrado Profissional em Letras - Profletras/CN) - Centro de Ensino Superior do Seridó, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22801
dc.languageporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - PROFLETRAS - CNpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPalavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa. Oralidade. Sala de aulapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.titleSaber ... e saber fazer: implicações teóricas e práticas no tratamento da modalidade oral no ensino de língua portuguesapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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