Estatura estimada em idosos institucionalizados: qual o impacto na classificação do índice de massa corporal?
dc.contributor.advisor | Lyra, Clélia de Oliveira | |
dc.contributor.advisor-co1 | Marcos Felipe Silva de Lima | pr_BR |
dc.contributor.author | Morais, Marcely Araújo de | |
dc.contributor.referees1 | LYRA, Clélia de Oliveira | |
dc.contributor.referees2 | Ribeiro, Karla Danielly da Silva | |
dc.contributor.referees3 | Bagni, Ursula Viana | |
dc.date.accessioned | 2017-07-05T02:09:09Z | |
dc.date.accessioned | 2021-09-29T11:45:18Z | |
dc.date.available | 2017-07-05T02:09:09Z | |
dc.date.available | 2021-09-29T11:45:18Z | |
dc.date.issued | 2017-06-23 | |
dc.description.abstract | A avaliação nutricional do idoso apresenta características particulares que as diferencia da avaliação nutricional dos demais grupos populacionais. As medidas de peso e estatura compõem o índice de massa corporal (IMC), que na impossibilidade do indivíduo se manter em pé, é possível a realização do cálculo de estimativas de estatura por equações específicas. Apesar do IMC ser um índice rotineiramente utilizado na prática clínico-nutricional, a acurácia do diagnóstico do estado nutricional antropométrico utilizando estimativas de estatura ainda é pouco conhecida. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia e a concordância no diagnóstico do IMC considerando a estatura real e a estatura estimada de idosos sem restrição de mobilidade em Instituições de Longa Permanência para idosos (ILPI). Trata-se de um estudo de acurácia e concordância com 168 idosos residentes em 10 ILPI de uma capital do nordeste brasileiro, que não apresentavam restrição de mobilidade. Foram coletadas medidas de peso real e estatura real e estimadas por outras medidas antropométricas, tais como a altura do joelho, comprimento da ulna, hemi envergadura e demi envergadura. Em seguida foram calculados o IMC com as medidas de peso e estatura reais e estaturas estimadas por 23 equações de predição. Todos os valores de IMC foram classificados em magreza (IMC<22kg/m2), eutrofia (IMC ≥ 22kg/m2 e < 27kg/m2), excesso de peso (IMC≥27kg/m2) e analisada a acurácia, a sensibilidade, a concordância pela estatística kappa e a prevalência com respectivo intervalo de confiança 95%. O cálculo da média, desvio padrão e estatística inferencial correspondente foram utilizadas para as variáveis contínuas. O IMC estimado foi considerado aplicável quando apresentou probabilidade acima de 90% de acerto em relação ao diagnóstico real para magreza e excesso de peso e concordância excelente quando kappa foi acima de 0,81. Nos resultados, em relação a magreza, três equações apresentaram valores mais acurados, sensíveis e excelente concordância para identificar o diagnóstico nutricional verdadeiro. Já para o excesso de peso apenas uma única equação apresentou elevada sensibilidade, porém superestima estado nutricional. Conclui-se que conforme os critérios estabelecidos, três equações de estimativa de estatura podem ser utilizadas, no cálculo do IMC em casos de diagnóstico de magreza para estimar a prevalência. Em relação ao excesso de peso, pode-se utilizar como alternativa uma estimativa de estatura, com cautela, uma vez que não apresentou boa acurácia para estimar a prevalência de excesso de peso nesta população. | pr_BR |
dc.description.resumo | A avaliação nutricional do idoso apresenta características particulares que as diferencia da avaliação nutricional dos demais grupos populacionais. As medidas de peso e estatura compõem o índice de massa corporal (IMC), que na impossibilidade do indivíduo se manter em pé, é possível a realização do cálculo de estimativas de estatura por equações específicas. Apesar do IMC ser um índice rotineiramente utilizado na prática clínico-nutricional, a acurácia do diagnóstico do estado nutricional antropométrico utilizando estimativas de estatura ainda é pouco conhecida. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia e a concordância no diagnóstico do IMC considerando a estatura real e a estatura estimada de idosos sem restrição de mobilidade em Instituições de Longa Permanência para idosos (ILPI). Trata-se de um estudo de acurácia e concordância com 168 idosos residentes em 10 ILPI de uma capital do nordeste brasileiro, que não apresentavam restrição de mobilidade. Foram coletadas medidas de peso real e estatura real e estimadas por outras medidas antropométricas, tais como a altura do joelho, comprimento da ulna, hemi envergadura e demi envergadura. Em seguida foram calculados o IMC com as medidas de peso e estatura reais e estaturas estimadas por 23 equações de predição. Todos os valores de IMC foram classificados em magreza (IMC<22kg/m2), eutrofia (IMC ≥ 22kg/m2 e < 27kg/m2), excesso de peso (IMC≥27kg/m2) e analisada a acurácia, a sensibilidade, a concordância pela estatística kappa e a prevalência com respectivo intervalo de confiança 95%. O cálculo da média, desvio padrão e estatística inferencial correspondente foram utilizadas para as variáveis contínuas. O IMC estimado foi considerado aplicável quando apresentou probabilidade acima de 90% de acerto em relação ao diagnóstico real para magreza e excesso de peso e concordância excelente quando kappa foi acima de 0,81. Nos resultados, em relação a magreza, três equações apresentaram valores mais acurados, sensíveis e excelente concordância para identificar o diagnóstico nutricional verdadeiro. Já para o excesso de peso apenas uma única equação apresentou elevada sensibilidade, porém superestima estado nutricional. Conclui-se que conforme os critérios estabelecidos, três equações de estimativa de estatura podem ser utilizadas, no cálculo do IMC em casos de diagnóstico de magreza para estimar a prevalência. Em relação ao excesso de peso, pode-se utilizar como alternativa uma estimativa de estatura, com cautela, uma vez que não apresentou boa acurácia para estimar a prevalência de excesso de peso nesta população. | pr_BR |
dc.identifier | 2013041040 | pr_BR |
dc.identifier.citation | MORAIS, Marcely Araújo de. Estatura estimada em idosos institucionalizados: qual o impacto na classificação do índice de massa corporal? 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Curso de Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017 | pr_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40167 | |
dc.language | pt_BR | pr_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pr_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pr_BR |
dc.publisher.department | Nutrição | pr_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pr_BR |
dc.rights | openAccess | pr_BR |
dc.subject | Estado Nutricional | pr_BR |
dc.subject | Antropometria | pr_BR |
dc.subject | Saúde do Idoso | pr_BR |
dc.subject | Envelhecimento | pr_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências da Saúde | pr_BR |
dc.title | Estatura estimada em idosos institucionalizados: qual o impacto na classificação do índice de massa corporal? | pr_BR |
dc.type | bachelorThesis | pr_BR |
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