Intervenção educativa para equipe de enfermagem sobre boas práticas em sala de vacina

dc.contributor.advisorCavalcante, Cleonice Andrea Alvespt_BR
dc.contributor.advisor-co1Fernandes, Leiliane Teixeira Bentopt_BR
dc.contributor.advisor-co1IDhttps://orcid.org/0000-0003-2643-5638
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8902924051968735
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0003-1237-7393
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2065984136909929
dc.contributor.authorRaposo, Shirlane Priscilla Barbosa de Melo Azedo
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9660579433149574
dc.contributor.referees1Vieira, Daniele de Souza
dc.contributor.referees1IDhttps://orcid.org/0000-0002-5747-9513
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0575145289677143
dc.contributor.referees2Gondim, Grácia Maria de Miranda
dc.contributor.referees2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8361045312016183
dc.date.accessioned2025-08-20T21:22:29Z
dc.date.available2025-08-20T21:22:29Z
dc.date.issued2025-05-09
dc.description.abstractEste estudo teve como objetivo desenvolver uma intervenção educativa sobre boas práticas em salas de vacinação voltada à equipe de enfermagem dos Distritos Sanitários Norte I e II, no município de Natal/RN. Além disso, a vacinação é reconhecida como uma das mais efetivas estratégias de saúde pública para a prevenção, controle e erradicação de doenças imunopreveníveis. No entanto, sua eficácia depende diretamente da observância rigorosa das normas técnicas e da qualificação dos profissionais envolvidos nos processos de armazenamento, preparo, administração e monitoramento dos imunobiológicos. Apesar dos avanços obtidos por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), referência internacional pela abrangência e efetividade de suas ações, ainda persistem lacunas significativas nas práticas assistenciais desenvolvidas nas salas de vacinação. Essas falhas são frequentemente associadas à ausência de capacitação contínua da equipe de enfermagem, o que pode comprometer a segurança do paciente e aumentar a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação. A proposta desta pesquisa surgiu a partir da vivência profissional da autora, gestora na Atenção Primária à Saúde em unidade de saúde pertencente ao Distrito Sanitário Norte I, onde se identificaram fragilidades técnicas e operacionais nas práticas de imunização, além da necessidade de fortalecimento das ações educativas para qualificação da equipe. Nesse contexto, a Educação Permanente em Saúde (EPS) configura-se como estratégia essencial para promover mudanças significativas nas práticas profissionais, com vistas à melhoria do cuidado prestado. Posteriormente, a metodologia adotada consistiu em um estudo quase-experimental, com abordagem quantitativa, realizado em três fases: pré-intervenção, intervenção e pós-intervenção. Diante disso, a população do estudo foi composta por enfermeiros e técnicos de enfermagem atuantes nas 24 unidades básicas de saúde dos Distritos Sanitários Norte I e II, resultando em uma amostra final de 46 participantes que preencheram os critérios de inclusão. A intervenção educativa foi estruturada em cinco encontros presenciais, totalizando 20 horas, conduzidos em uma universidade pública localizada na área de abrangência dos distritos, e envolveu a aplicação de um questionário antes e depois da capacitação, visando mensurar o conhecimento técnico dos profissionais. Os dados foram analisados por meio do software estatístico JAMOVI, utilizando testes como McNemar e Wilcoxon, com nível de significância de 5%. No ínterim subsequente, os resultados demonstraram melhora significativa no desempenho dos participantes após a intervenção, especialmente nos itens Q3, Q4, Q6, Q7 e Q10, que apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p ≤ 0,05). O escore médio de acertos aumentou de 7,17 no pré-teste para 8,67 no pós-teste (p < 0,001), evidenciando o impacto positivo da intervenção no aprimoramento do conhecimento técnico. A avaliação dos participantes sobre a intervenção também foi amplamente positiva: 95,8% classificaram o curso como “muito bom” e 100% relataram ter adquirido novos conhecimentos. Os temas mais valorizados foram rede de frio, caderneta vacinal e manejo de eventos adversos. A maioria dos participantes manifestou interesse em participar de novas capacitações, demonstrando a pertinência e a aplicabilidade prática da estratégia formativa. Além disso, a análise do perfil dos participantes revelou predominância de técnicos de enfermagem com baixa qualificação avançada, o que reforça a necessidade de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da formação continuada dessa categoria. Observou-se ainda que a diversidade etária e os diferentes tempos de formação dos profissionais demandam abordagens pedagógicas adaptadas, capazes de contemplar as especificidades do público-alvo. A literatura consultada corroborou os achados do estudo, destacando que intervenções educativas estruturadas, fundamentadas em evidências e alinhadas às diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, são fundamentais para a qualificação da prática profissional e para a segurança do paciente. Dessa forma, conclui-se que a intervenção educativa proposta demonstrou ser uma ferramenta eficaz na capacitação da equipe de enfermagem para a adoção de boas práticas em salas de vacinação, com impactos positivos no desempenho técnico dos participantes. Recomenda-se a ampliação e a sistematização de ações semelhantes, de forma periódica, considerando as realidades locais e as necessidades identificadas em serviço. Além disso, é imprescindível que futuras pesquisas explorem os efeitos a longo prazo dessas intervenções, bem como a incorporação de metodologias ativas e práticas supervisionadas para um maior aprofundamento do processo formativo. A experiência relatada neste estudo reforça o papel da formação continuada como instrumento estruturante para a qualificação dos serviços de saúde e a consolidação das políticas públicas de imunização no Brasil.pt_BR
dc.description.resumoEste estudo teve como objetivo desenvolver uma intervenção educativa sobre boas práticas em salas de vacinação voltada à equipe de enfermagem dos Distritos Sanitários Norte I e II, no município de Natal/RN. Além disso, a vacinação é reconhecida como uma das mais efetivas estratégias de saúde pública para a prevenção, controle e erradicação de doenças imunopreveníveis. No entanto, sua eficácia depende diretamente da observância rigorosa das normas técnicas e da qualificação dos profissionais envolvidos nos processos de armazenamento, preparo, administração e monitoramento dos imunobiológicos. Apesar dos avanços obtidos por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), referência internacional pela abrangência e efetividade de suas ações, ainda persistem lacunas significativas nas práticas assistenciais desenvolvidas nas salas de vacinação. Essas falhas são frequentemente associadas à ausência de capacitação contínua da equipe de enfermagem, o que pode comprometer a segurança do paciente e aumentar a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação. A proposta desta pesquisa surgiu a partir da vivência profissional da autora, gestora na Atenção Primária à Saúde em unidade de saúde pertencente ao Distrito Sanitário Norte I, onde se identificaram fragilidades técnicas e operacionais nas práticas de imunização, além da necessidade de fortalecimento das ações educativas para qualificação da equipe. Nesse contexto, a Educação Permanente em Saúde (EPS) configura-se como estratégia essencial para promover mudanças significativas nas práticas profissionais, com vistas à melhoria do cuidado prestado. Posteriormente, a metodologia adotada consistiu em um estudo quase-experimental, com abordagem quantitativa, realizado em três fases: pré-intervenção, intervenção e pós-intervenção. Diante disso, a população do estudo foi composta por enfermeiros e técnicos de enfermagem atuantes nas 24 unidades básicas de saúde dos Distritos Sanitários Norte I e II, resultando em uma amostra final de 46 participantes que preencheram os critérios de inclusão. A intervenção educativa foi estruturada em cinco encontros presenciais, totalizando 20 horas, conduzidos em uma universidade pública localizada na área de abrangência dos distritos, e envolveu a aplicação de um questionário antes e depois da capacitação, visando mensurar o conhecimento técnico dos profissionais. Os dados foram analisados por meio do software estatístico JAMOVI, utilizando testes como McNemar e Wilcoxon, com nível de significância de 5%. No ínterim subsequente, os resultados demonstraram melhora significativa no desempenho dos participantes após a intervenção, especialmente nos itens Q3, Q4, Q6, Q7 e Q10, que apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p ≤ 0,05). O escore médio de acertos aumentou de 7,17 no pré-teste para 8,67 no pós-teste (p < 0,001), evidenciando o impacto positivo da intervenção no aprimoramento do conhecimento técnico. A avaliação dos participantes sobre a intervenção também foi amplamente positiva: 95,8% classificaram o curso como “muito bom” e 100% relataram ter adquirido novos conhecimentos. Os temas mais valorizados foram rede de frio, caderneta vacinal e manejo de eventos adversos. A maioria dos participantes manifestou interesse em participar de novas capacitações, demonstrando a pertinência e a aplicabilidade prática da estratégia formativa. Além disso, a análise do perfil dos participantes revelou predominância de técnicos de enfermagem com baixa qualificação avançada, o que reforça a necessidade de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da formação continuada dessa categoria. Observou-se ainda que a diversidade etária e os diferentes tempos de formação dos profissionais demandam abordagens pedagógicas adaptadas, capazes de contemplar as especificidades do público-alvo. A literatura consultada corroborou os achados do estudo, destacando que intervenções educativas estruturadas, fundamentadas em evidências e alinhadas às diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, são fundamentais para a qualificação da prática profissional e para a segurança do paciente. Dessa forma, conclui-se que a intervenção educativa proposta demonstrou ser uma ferramenta eficaz na capacitação da equipe de enfermagem para a adoção de boas práticas em salas de vacinação, com impactos positivos no desempenho técnico dos participantes. Recomenda-se a ampliação e a sistematização de ações semelhantes, de forma periódica, considerando as realidades locais e as necessidades identificadas em serviço. Além disso, é imprescindível que futuras pesquisas explorem os efeitos a longo prazo dessas intervenções, bem como a incorporação de metodologias ativas e práticas supervisionadas para um maior aprofundamento do processo formativo. A experiência relatada neste estudo reforça o papel da formação continuada como instrumento estruturante para a qualificação dos serviços de saúde e a consolidação das políticas públicas de imunização no Brasil.pt_BR
dc.identifier.citationRAPOSO, Shirlane Priscilla Barbosa de Melo Azedo. Intervenção educativa para equipe de enfermagem sobre boas práticas em sala de vacina. Orientadora: Dra. Cleonice Andréa Alves Cavalcante. 2025. 91f. Dissertação (Mestrado Profissional em Práticas de Saúde e Educação) - Escola de Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2025.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/65244
dc.language.isopt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.publisher.countryBRpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SOCIEDADEpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectImunização
dc.subjectEnfermagem
dc.subjectEducação permanente
dc.subjectSegurança do paciente
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE
dc.titleIntervenção educativa para equipe de enfermagem sobre boas práticas em sala de vacina
dc.title.alternativeEducational intervention for the nursing team on best practices in the vaccination room
dc.typemasterThesispt_BR

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