A polícia militar e o denominado "crime organizado" na gestão da periferia urbana: notas acerca das experiências juvenis

dc.contributor.advisorPaiva, Ilana Lemos de
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.authorBrito, Gabriel Miranda
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.referees1Silva Júnior, Nelson Gomes de Sant'ana e
dc.contributor.referees1IDpt_BR
dc.contributor.referees2Yamamoto, Oswaldo Hajime
dc.contributor.referees2IDpt_BR
dc.contributor.referees3Suassuna, Rodrigo Figueiredo
dc.contributor.referees3IDpt_BR
dc.date.accessioned2018-05-04T20:41:18Z
dc.date.available2018-05-04T20:41:18Z
dc.date.issued2018-02-07
dc.description.abstractThe present study investigate how two violent actors, the local police and an “organized crime” faction, interfere in the day life of self-declarated poor and black youth of an urban fringe of Natal, located in the Brazilian Northeast. To obtain the needed information to the development of this investigation, the researcher adopted the posture of a participant viewer inserting himself in the investigated community over nine months and performing thirteen observations registered in the field diary. The information arising from the diaries were schematized into discussion topics and interpreted with inspiration on the dialectical and historical materialism perspective of reality comprehension. For that matter, highlighting as results of the research, on one hand the presence of the faction as a controller agent of social life, through the enforced code of conduct and violent sanctions to the residents of the neighborhood or the cooptation of young adults called in economic deregulation times in the capitalist periphery to do activities related to the illegal drug market; on the other hand, the local police that when called to fight crime acts with exhibitionistic actions ineffective on the decrease of urban violence and constitutive in the criminalization process of poverty, especially by identifying the peripheral communities as dangerous places, stigmatizing the native population and, in specific, the black youth. Surrounded by an excluding economic system, the State violence, the community faction and the possibility of a violent action of a rival faction that can lead to social death as well as biological, it’s understandable in this context the young, poor, black and resident of periphery as someone situated in the crossfire between the crime and the police.pt_BR
dc.description.resumoO presente estudo investiga como dois atores violentos, a polícia militar e uma facção do denominado “crime organizado”, interferem no cotidiano de jovens autodeclarados pobres e negros de uma periferia urbana do município de Natal, Rio Grande do Norte. Para obter as informações necessárias ao desenvolvimento desta investigação, o pesquisador adotou a postura de observador participante, inserindo-se na comunidade investigada ao longo de nove meses, onde realizou treze observações, todas registradas em diário de campo. As informações oriundas dos diários de campo foram sistematizadas em blocos de discussão e interpretadas com inspiração na perspectiva materialista histórica e dialética de compreensão da realidade. Neste sentido, destacam-se, como resultados desta pesquisa, por um lado, a presença da facção como agente regulador da vida social, seja através da imposição de um código de conduta e sanções violentas aos moradores do bairro ou da cooptação de jovens, convocados a, em tempos de desregulamentação econômica na periferia do capitalismo, desenvolverem atividades relacionadas ao comércio ilegal de drogas; e por outro lado, a polícia militar que, ao ser convocada a combater o crime, o faz através de ações exibicionistas, inefetivas na redução da insegurança urbana e constitutivas do processo de criminalização da pobreza, sobretudo por identificar os bairros periféricos como lugares perigosos, estigmatizando a população nativa e, em específico, o jovem negro. Cerceados por um sistema econômico excludente, pela violência do Estado, da facção do bairro e da possibilidade de uma ação violenta de alguma facção rival, que podem conduzir tanto à morte social quanto biológica, compreende-se o jovem pobre, negro e morador da periferia como alguém situado no fogo cruzado das disputas entre crime e polícia.pt_BR
dc.identifier.citationBRITO, Gabriel Miranda. A polícia militar e o denominado "crime organizado" na gestão da periferia urbana: notas acerca das experiências juvenis. 2018. 211f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25089
dc.languageporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectNecropolíticapt_BR
dc.subjectEstado de exceçãopt_BR
dc.subjectCriminalização da pobrezapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titleA polícia militar e o denominado "crime organizado" na gestão da periferia urbana: notas acerca das experiências juvenispt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
GabrielMirandaBrito_DISSERT.pdf
Tamanho:
2.73 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Carregando...
Imagem de Miniatura
Baixar