Resistir na intersecção dos sistemas de opressão: interseccionalidade e a produção de saúde mental das mulheres quilombolas do Grilo/PB

dc.contributor.advisorLeite, Jáder Ferreira
dc.contributor.advisor-co1Nascimento, Maria Valquíria Nogueira do
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0002-6045-531Xpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0115447283248209pt_BR
dc.contributor.authorQueiroz, Giovanni Sampaio
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4382757205872084pt_BR
dc.contributor.referees1Galindo, Dolores Cristina Gomes
dc.contributor.referees2Gomes, Maria Aparecida de França
dc.contributor.referees3Silva, Martha Emanuela Soares da
dc.date.accessioned2025-03-18T19:05:20Z
dc.date.available2025-03-18T19:05:20Z
dc.date.issued2024-12-16
dc.description.abstractThis study analyzed the mental health production conditions of rural quilombola women in the community of Grilo, in the state of Paraíba - where land regularization is still underway - from the perspective of intersectionality and the social determination of mental health. The relationship between mental health and society is addressed in this study, emphasizing the importance of a collective and contextualized approach. The research, qualitative in nature, followed the principles of Popular Education, problematization as a way of developing a critical awareness of the reality under analysis, and used intersectionality in a transversal way. Participatory research was adopted as the methodological approach and sought an in-depth understanding of the experiences of quilombola women, including observing participation, mediating group activities and individual interviews. The researcher's perceptions were recorded in field diaries, since his interaction with the group was fundamental for producing information throughout the process of participant-observation. The focus on dialogicity suggested that changes in thinking can be accompanied by transformative actions and that new experiences enable a change in consciousness through a process of action-reflection-action. We believe that the Culture Circle was a powerful tool for research and care because, based on the problematizations, it made it possible to articulate the unique dimensions of how the intersections of systems of oppression are present in their bodies-territories and how they are recognized in a collectivized reflection, as well as making it possible to build and strengthen collective practices of care and resistance to the problems experienced in daily life, delving into the aspects that shape their relationships with local knowledge, the territory and the solidarity networks of social support and care among women.pt_BR
dc.description.resumoEste estudo analisou as condições de produção de saúde mental das mulheres quilombolas rurais na comunidade do Grilo, no estado da Paraíba - onde a regularização das terras ainda encontra-se em andamento -, sob a perspectiva da interseccionalidade e da determinação social da saúde mental. A relação entre saúde mental e sociedade é abordada neste estudo, enfatizando a importância de uma abordagem coletiva e contextualizada. A pesquisa, de natureza qualitativa, seguiu os princípios da Educação Popular, da problematização como forma de desenvolver uma consciência crítica da realidade em análise, e utilizou a interseccionalidade de maneira transversal. A pesquisa participante foi adotada como abordagem metodológica e buscou uma compreensão aprofundada das vivências das mulheres quilombolas, incluindo a participação observante, a mediação de atividades grupais e entrevistas individuais. As percepções do pesquisador foram registradas em diários de campo, visto que sua interação com o grupo foi fundamental para a produção das informações ao longo do processo de participação-observante. A aposta na dialogicidade sugeriu que mudanças de pensamento podem ser acompanhadas de ações transformadoras e que a vivência de novas experiências possibilitam uma mudança de consciência via processo de ação-reflexão-ação. Consideramos que o Círculo de Cultura representou uma potente ferramenta de pesquisa e cuidado, pois, a partir das problematizações, tornou possível articular as dimensões singulares de como as intersecções dos sistemas de opressão presentificam-se em seus corpos-territórios e como são reconhecidas numa reflexão coletivizada, além de possibilitar a construção e o fortalecimento de práticas coletivas de cuidado e resistência aos problemas vivenciados no cotidiano, aprofundando-se nos aspectos que conformam suas relações com os saberes locais, o território e as redes solidárias de apoio social e cuidado entre as mulheres.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.identifier.citationQUEIROZ, Giovanni Sampaio. Resistir na intersecção dos sistemas de opressão: interseccionalidade e a produção de saúde mental das mulheres quilombolas do Grilo/PB. Orientador: Dr. Jáder Ferreira Leite. 2024. 163f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63032
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMulheres quilombolaspt_BR
dc.subjectInterseccionalidadept_BR
dc.subjectDeterminação social da saúde mentalpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titleResistir na intersecção dos sistemas de opressão: interseccionalidade e a produção de saúde mental das mulheres quilombolas do Grilo/PBpt_BR
dc.title.alternativeResisting at the intersection of systems of oppression: intersectionality and the production of mental health among quilombola women in Grilo/PBpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Resistirinterseccaosistemas_Queiroz_2024.pdf
Tamanho:
1.83 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar