Práticas alimentares de crianças com fissuras orais: da amamentação à introdução alimentar

dc.contributor.advisorBorges, Thaís Lima Dias
dc.contributor.advisor-co1Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro
dc.contributor.authorLourenço, Laís de Oliveira Batista
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4885536916914380pt_BR
dc.contributor.referees1Borges, Thaís Lima Dias
dc.contributor.referees2Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro
dc.contributor.referees3Bagni, Ursula Viana
dc.date.accessioned2022-12-21T17:52:01Z
dc.date.available2022-12-21T17:52:01Z
dc.date.issued2022-12-01
dc.description.abstractOral clefts are congenital malformations in the orofacial region that affect approximately 348,000 babies per year worldwide. They can be classified as cleft lip, palate or lip and palate, and can be caused by genetic, environmental and other factors. In children, this malformation causes damage to the sucking and swallowing mechanisms, in addition to excessive air intake, longer feeding time, nasal regurgitation, and eructation. Thus, it is extremely important to provide specialized health care to babies born with oral cleft, since there may be damage to their growth and development caused by inadequate nutrition. Considering the scarcity of studies on the introduction of food in children with cleft lip and/or palate, the aim of this study was to describe how this process occurs in this population, as well as the methods and strategies adopted by those responsible for it. An observational, cross-sectional, descriptive study was developed with parents and/or guardians of children with oral clefts who attend rehabilitation centers in Rio Grande do Norte and who are going through or have gone through the phase of food introduction. A semi-structured questionnaire was applied to 16 parents and/or guardians. The most frequent clefts were cleft palate (43.8%) and cleft lip (43.8%), followed by cleft lip (6.3%). Most children (62.5%) had already had surgery for cleft correction, in an age range of 4 months to 1 year and 6 months. Most children (93.8%) did not receive exclusive breastfeeding during the first 6 months of life, and 6.3% were not breastfed at any stage of life. Regarding food introduction, it was observed that the food groups most consumed daily were dairy products (81.3%), processed cereal-based foods (75.0%) and vegetables (62.5%). As for the degree of difficulty in some aspects related to feeding and its association with the type of oral cleft, the majority of children with cleft lip presented no or low difficulty in swallowing liquid, pasty and solid foods; nasal regurgitation, difficulty in sucking, chewing and swallowing; choking, vomiting, tiredness, escape of food through the nose and/or the mouth, excessive ingestion of air and constant eructation during feeding. Those with cleft palate or cleft lip and palate showed a higher degree of difficulty (medium/high/extreme), but without statistical significance. We concluded that there is a low frequency of exclusive breastfeeding in these cases, in which 93.8% of the children did not receive breastfeeding as recommended by the World Health Organization (WHO). Furthermore, it could be observed that there is a great variability of factors that interfere in food intake and in the presence or absence of difficulties, especially in cases of children with cleft lip and palate.pt_BR
dc.description.resumoAs fissuras orais são malformações congênitas na região orofacial que acometem aproximadamente 348.000 bebês por ano mundialmente. Podem ser classificadas como fissura labial, palatina ou labiopalatina, podendo ser causadas por fatores genéticos, ambientais e outros. Em crianças, essa malformação provoca danos nos mecanismos de sucção e deglutição, além de ingestão excessiva de ar, maior tempo de alimentação, regurgitação nasal e eructação. Sendo assim, é de extrema importância atenção especializada à saúde ao bebê nascido com fissura oral, uma vez que podem ocorrer prejuízos no seu crescimento e desenvolvimento gerados pela nutrição inadequada. Considerando a escassez de estudos sobre a introdução alimentar de crianças com fissuras labiais e/ou palatinas, o objetivo deste estudo foi descrever como ocorre esse processo nessa população, bem como os métodos e estratégias adotadas pelos responsáveis. Foi desenvolvido um estudo observacional, transversal e descritivo, com pais e/ou responsáveis de crianças com fissuras orais que frequentam centros de reabilitação no Rio Grande do Norte e que estejam ou já passaram pela fase de introdução alimentar. Foi aplicado um questionário semiestruturado a 16 pais e/ou responsáveis. As fissuras mais frequentes foram a palatina (43,8%) e labiopalatina (43,8%), seguida da fissura labial (6,3%). A maioria das crianças (62,5%) já tinha realizado cirurgia de correção da fissura, em uma faixa de idade que variou entre 4 meses e 1 ano e 6 meses. A maioria das crianças (93,8%) não recebeu aleitamento materno exclusivo durante os 6 primeiros meses de vida e 6,3% não foi amamentada em nenhuma fase da vida. No que tange a introdução alimentar, foi observado que os grupos alimentares mais consumidos diariamente foram os compostos lácteos (81,3%), alimentos à base de cereais industrializados (75,0%) e os legumes e verduras (62,5%). Quanto ao grau de dificuldade em alguns aspectos relacionados a alimentação e a sua associação com o tipo de fissura oral, a maioria das crianças com fissura labial apresenta nenhuma ou baixa dificuldade para ingestão de alimentos líquidos, pastosos e sólidos; regurgitação nasal, dificuldade de sucção, mastigação e deglutição; engasgos, vômitos, cansaço, escapes de alimentos pelo nariz e/ou pela boca, ingestão excessiva de ar e eructação constante durante a alimentação. Já aquelas com fissura palatina ou labiopalatina mostraram maior grau dificuldade (média/alta/extrema), porém sem significância estatística. Conclui-se que há uma baixa frequência de amamentação exclusiva nesses casos, nos quais 93,8% das crianças não receberam o aleitamento materno conforme preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ademais, pôde-se observar que há uma grande variabilidade de fatores que interferem no consumo alimentar e na presença ou ausência de dificuldades, principalmente em casos de crianças com fissuras labiopalatinas.pt_BR
dc.identifier.citationLOURENÇO, Laís de Oliveira Batista. Práticas alimentares de crianças com fissuras orais: da amamentação à introdução alimentar. 2022. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Departamento de Nutrição, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50403
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Nutriçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programNutriçãopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFissura labialpt_BR
dc.subjectFissura palatinapt_BR
dc.subjectAlimentação complementarpt_BR
dc.subjectAleitamento maternopt_BR
dc.titlePráticas alimentares de crianças com fissuras orais: da amamentação à introdução alimentarpt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Práticasalimentaresdecriançascomfissurasorais_Lourenço_2022.pdf
Tamanho:
1008.65 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar

Licença do Pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.45 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar