Sobre-vivência(s): travessias de (re)conhecimento(s) na escrita diaspórica de Chimamanda Adichie, Julia Alvarez e Conceição Evaristo

dc.contributor.advisorAraújo, Rosanne Bezerra de
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.authorFerreira Júnior, Tito Matias
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.referees1Lima, Tania Maria de Araújo
dc.contributor.referees1IDpt_BR
dc.contributor.referees2Fernandes, Joicy Suely Galvão da Costa
dc.contributor.referees2IDpt_BR
dc.contributor.referees3Marques, Moama Lorena de Lacerda
dc.contributor.referees3IDpt_BR
dc.contributor.referees4Farias, Virna Lúcia Cunha de
dc.contributor.referees4IDpt_BR
dc.date.accessioned2019-09-16T20:13:15Z
dc.date.available2019-09-16T20:13:15Z
dc.date.issued2019-06-17
dc.description.abstractThis dissertation studies the way in which the Nigerian writer Chimamanda Adichie (1977 – ), the Dominican-American Julia Alvarez (1950 – ) and the African-Brazilian Conceição Evaristo (1946 – ) deal with the cultural, political, social and economic dislocation lived by their female characters. Such dislocations foster the comprehension of the manner in which the characters identities are configured after being subjected, voluntarily or not, to geographical dislocations that, as consequence, promote the knowledge and recognition of the characters as modern world women. The dislocations experienced by the characters Ifemelu, Yolanda and Ponciá, from the books Americanah (2014a), How the García Girls Lost their Accents (1991) and ¡Yo! (1997), and also Ponciá Vicêncio (2003), by Chimamanda Adichie, Julia Alvarez and Conceição Evaristo, respectively, are used as an illustration of one of the most recurrent procedures of humanity: the act of moving. In this regard, writing about diasporic storylines, when representing both the feeling of not belonging and the deterritorialization of their characters, induces writing to become an act of resistance, since one cannot resist to tell stories about the unique experience of women that resembles the collective experience of their transience. Therefore, this work provides a comparative study between the literary craft of the writers aiming to examine how the women represented in their novels, as well as the authors themselves, handle their diasporic condition and reflect associated concepts in the novels, such as gender, identification and ethnic-racial questions. The fictional narratives discussed aim to provide voice to subaltern women in a new geographic location, in addition to problematize the gender configurations from the characters travelled paths. Thus, the positioning of the characters from the novels was examined according to their diasporic condition, as well as investigate their identification as women of color as well as dislocated women. For this purpose, the narrative thread focused on the plurality of perspectives aiming to perform a comparative approach of the adichian, alvarezial and evaristian characters survival after their forced or not dislocation, as well as the possible redefinition of identity when examining their effort to recognize and discover themselves in a new place. The works of Audre Lorde (1979), Avtar Brah (1996), Aníbal Quijano (2000), Chérrie Moraga (1983), Djamila Ribeiro (2018), Glória Anzaldúa (1983, 1987), Jurema Werneck (2000), Maria Lugones (2008), Patricia Collins (2003), Paul Gilroy (1993), Salman Rushdie (1990), Sueli Carneiro (2011), Stuart Hall (2003), Walter Mignolo (2013a, 2013b, 2013c, 2017) were used along with other contributions that were fundamental to finish this research.pt_BR
dc.description.resumoEsta tese investiga a maneira como a escritora nigeriana Chimamanda Adichie (1977 – ), a dominicana-estadunidense Julia Alvarez (1950 – ), e a afro-brasileira Conceição Evaristo (1946 – ) tratam do deslocamentos culturais, políticos, sociais e econômicos vivenciados por suas personagens femininas para compreender a maneira que suas identidades se configuram após serem submetidas, de forma voluntária ou não, a deslocamentos geográficos que, por consequência, fomentam seus conhecimentos e reconhecimentos enquanto mulheres no mundo contemporâneo. Os deslocamentos vivenciados pelas personagens Ifemelu, Yolanda e Ponciá, das obras Americanah (2014a), How the García Girls Lost their Accents (1991) e ¡Yo! (1997), e de Ponciá Vicêncio (2003), de Chimamanda Adichie, Julia Alvarez e Conceição Evaristo, respectivamente, funcionam como o retrato de um dos procedimentos mais recorrentes da humanidade: o ato de deslocar-se. Nesse sentido, escrever seus enredos diaspóricos, ao retratar tanto o não pertencimento, quanto a desterritorização de suas personagens, faz com que a escrita se torne um ato de resistência, pois não se pode resistir em falar; contar histórias sobre a experiência singular de mulheres que se assemelham a experiência coletiva de sua transitoriedade. Outrossim, a realização deste trabalho fornece um estudo comparativo entre o fazer literário destas escritoras com o objetivo de examinar como as mulheres retratadas em seus romances, assim como as próprias autoras, lidam com sua condição diaspórica e refletem em suas narrativas conceitos a ela entrelaçados, tais como questões de gênero, de identificação, assim como questões étnico-raciais. As narrativas ficcionais em questão buscam dar voz às mulheres subalternas em uma nova localidade geográfica, além de problematizar as configurações de gênero a partir dos itinerários percorridos pelas personagens. Dessa forma, examinou-se o posicionamento das personagens dos romances face à sua condição diaspórica, assim como foram investigadas suas questões de identificação enquanto mulheres de cor e em trânsito. Para tal, o fio narrativo atentou para pluralidade de olhares com o objetivo de realizar uma abordagem comparativa das sobrevivências das personagens adichiana, alvareziana e evaristana após seus deslocamentos, forçados ou não, bem como suas possíveis ressignificações identitárias ao averiguar seus esforços para se (re)conhecerem em seu novo espaço. Dentre os autores estudados, citamos os trabalhos de Audre Lorde (1979), Avtar Brah (1996), Aníbal Quijano (2000), Chérrie Moraga (1983), Djamila Ribeiro (2018), Glória Anzaldúa (1983, 1987), Jurema Werneck (2000), Maria Lugones (2008), Patricia Collins (2003), Paul Gilroy (1993), Salman Rushdie (1990), Sueli Carneiro (2011), Stuart Hall (2003), Walter Mignolo (2013a, 2013b, 2013c, 2017) e outras contribuições que foram imprescindíveis para a finalização desta pesquisa.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.identifier.citationFERREIRA JÚNIOR, Tito Matias. Sobre-vivência(s): travessias de (re)conhecimento(s) na escrita diaspórica de Chimamanda Adichie, Julia Alvarez e Conceição Evaristo. 2019. 229f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27728
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEMpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMulheres de corpt_BR
dc.subjectEscrita diaspóricapt_BR
dc.subjectChimamanda Adichiept_BR
dc.subjectJulia Alvarezpt_BR
dc.subjectConceição Evaristopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
dc.titleSobre-vivência(s): travessias de (re)conhecimento(s) na escrita diaspórica de Chimamanda Adichie, Julia Alvarez e Conceição Evaristopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Sobre-vivência(s)travessias_FerreiraJúnior_2019.pdf
Tamanho:
1.59 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Carregando...
Imagem de Miniatura
Baixar