Ambientes com maior variação de temperatura selecionam corais mais resistentes ao estresse térmico?

dc.contributor.advisorLongo, Guilherme Ortigara
dc.contributor.advisorIDhttp://orcid.org/0000-0003-2033-7439pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3947302863354812pt_BR
dc.contributor.authorPacheco, Maria Carolina de Oliveira
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6456782308123960pt_BR
dc.contributor.referees1Faria, Samuel Coelho de
dc.contributor.referees2Garrido, Amana Guedes
dc.date.accessioned2024-08-08T00:06:27Z
dc.date.available2024-08-08T00:06:27Z
dc.date.issued2024-03-01
dc.description.abstractClimate change have been increasing the frequency and severity of coral bleaching events, contributing to coral mass mortality and reef degradation. However, corals can have different susceptibilities to bleaching and distinct abilities to recover after stress events, as some corals have bleached less and survived more under thermal anomalies. This pattern might be related to the natural temperature variability in their origin sites, which may prompt different mechanisms for corals to cope with thermal stress, through adaptation or acclimatization to local conditions. We conducted laboratory and field experiments with Siderastrea stellata colonies from habitats with high (tide pools), medium (shallow reef; 2m) and low temperature variability (deep reef; 28m). In the laboratory, we evaluated corals from different origins and their response to thermal stress, accessing photosynthetic efficiency and color change. In the field, we investigated coral capacity to acclimatize to different environments through a reciprocal transplant experiment, comparing corals from environments with different temperature dynamics. Tide pool corals bleached less and did not suffer great decrease in photosynthetic efficiency when exposed to thermal stress, whereas corals from more thermally stable environments (shallow and deep) showed higher vulnerability to bleaching and underwent alarming decrease in photosynthetic efficiency. Deep reef corals also bleached and suffered reduction in photosynthetic efficiency when they were transplanted to reefs with more prominent temperature variation. Our results revealed that tide pool corals are more resistant than corals from shallow and deep reefs, suggesting that high temperature variability favors tolerance mechanisms that enable corals permanence in these thermally variable sites, while making them more prepared to deal with climate change.pt_BR
dc.description.resumoAs mudanças climáticas têm tornado o branqueamento de corais mais frequente e intenso, contribuindo para a mortalidade em massa desses organismos e a degradação dos recifes. Apesar disso, corais em alguns recifes têm mostrado diferentes suscetibilidades ao branqueamento e diferentes capacidades de recuperação após eventos de estresse, com alguns corais branqueando menos e sobrevivendo mais. Esse padrão pode estar relacionado à variabilidade natural da temperatura no habitat de origem dos corais, que pode influenciar diferentes mecanismos dos corais para lidar com o estresse térmico, seja por adaptação ou aclimatização. Diante disso, realizamos experimentos, em laboratório e em campo, com colônias de Siderastrea stellata de habitats com alta (poças de maré), média (recifes rasos; 2m) e baixa variação de temperatura (recifes fundos; 28m). Em laboratório, avaliamos a resposta dos corais de diferentes origens ao estresse térmico, medindo sua eficiência fotossintética e analisando mudanças na sua coloração. Em campo, investigamos a capacidade de aclimatização dos corais por meio de um experimento de transplante recíproco entre esses ambientes com diferentes dinâmicas de temperatura. Corais de poça de maré branquearam menos e não sofreram grande diminuição da eficiência fotossintética quando expostos ao estresse térmico, ao passo que corais de ambientes com temperaturas mais estáveis (raso e fundo) se mostraram mais vulneráveis ao estresse térmico, branqueando mais e sofrendo grande diminuição da eficiência fotossintética. Os corais do fundo também apresentaram branqueamento e diminuição da eficiência fotossintética ao serem transplantados para ambientes mais termicamente variáveis. Nossos resultados revelaram que corais de poça de maré são mais resistentes que os de recifes rasos e fundos, sugerindo que ambientes com grande variação térmica favorecem mecanismos de tolerância que favorecem a persistência dos corais nesses locais, tornando-os também mais preparados para lidar com as mudanças climáticas.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.identifier.citationPACHECO, Maria Carolina de Oliveira. Ambientes com maior variação de temperatura selecionam corais mais resistentes ao estresse térmico?. Orientador: Dr. Guilherme Ortigara Longo. 2024. 29f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/59044
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMudanças climáticaspt_BR
dc.subjectTolerância térmicapt_BR
dc.subjectVariabilidade ambientalpt_BR
dc.subjectSiderastrea stellatapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApt_BR
dc.titleAmbientes com maior variação de temperatura selecionam corais mais resistentes ao estresse térmico?pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Ambientesmaiorvariacao_Pacheco_2024.pdf
Tamanho:
2.37 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar