Memória e resistência de um coletivo de saúde mental

dc.contributor.advisorAmorim, Ana Karenina de Melo Arraes
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.authorFeitosa, Carlos Eduardo Silva
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.referees1Severo, Ana Kalliny de Sousa
dc.contributor.referees1IDpt_BR
dc.contributor.referees2Freire, Flávia Helena Miranda de Araújo
dc.contributor.referees2IDpt_BR
dc.date.accessioned2020-02-04T16:38:26Z
dc.date.available2020-02-04T16:38:26Z
dc.date.issued2019-12-13
dc.description.abstractThe affirmation of the memory of groups disqualified by the great narratives is a key element in the process of confronting human rights violations that occur daily in Brazil, especially in the mental health field. To revisit the history of groups through other lenses, enhances new debates to understand the processes of resistance to the asylum captures of life, especially in the current scenario of a psychiatric "counter-reform" and a "remanicomialization" in this field. Against this scenario arises the present research work with the Potiguar Association of Plural (known as PLURAL - Associação Potiguar Plural), a collective of mental health interested individuals in the City of Natal - RN. In this cartographic research with the collective, we seek to map processes of resistance to asylum life forms, through the production of narratives of PLURAL participants' memories, in an attempt to tell their story, mapping points of tension, knowledge production and resistance in the potiguar mental health's. As a result, was produced collectively a narrative about the PLURAL, from its foundation until the present moment, as well as the mapping of three lines of analysis about the production of resistances within the collective: based on the testimony of the asylum memories; the production of care networks among the members of the collective; and the formation of future professionals, who are interning or experiencing the grouping characteristics of the PLURAL during their academic formation. These lines pointed out how the memory of violations can, through collective agency, become raw material for actions in the field of mental health, both in the production of care networks and in the formation of future professionals, sensitive and involved in the care of freedom. We conclude that memory, testimony, and collectivity are pillars in the development of resistance practices in the field of mental health, demonstrating the transformative potential of reality, starting from the protagonist form and solidarity relationships, in the affirmation and production of life.pt_BR
dc.description.resumoA afirmação da memória dos grupos desqualificados pelas grandes narrativas é um elementochave no processo de enfrentamento das violações dos direitos humanos que ocorrem cotidianamente no Brasil, principalmente no campo da saúde mental. Revisitar a história dos grupos por outras lentes, potencializa novos debates para compreender os processos de resistência às capturas manicomiais da vida, sobretudo no atual cenário de uma “contra reforma” psiquiátrica e de uma “remanicomialização” no campo. Diante desse cenário surge o presente trabalho de pesquisa com a Associação Potiguar Plural (PLURAL), um coletivo de saúde mental em Natal/RN. Nessa pesquisa cartográfica com o coletivo, procuramos mapear processos de resistência a formas de vida manicomializadas, através da produção de narrativas das memórias dos participantes da PLURAL, na tentativa de contar sua história, mapeando pontos de tensão, de produção de saberes e de resistências na saúde mental potiguar. Como resultado, foi produzida coletivamente uma narrativa sobre a PLURAL, desde sua fundação até o presente momento, assim como o mapeamento de três linhas de análise sobre a produção de resistências dentro do coletivo: a partir do testemunho das memórias do manicômio; da produção de redes de cuidado entre os membros do coletivo; e da formação de futuros profissionais, que estagiam ou vivenciam a grupalidade da PLURAL durante sua formação acadêmica. Essas linhas apontaram como a memória das violações podem, através dos agenciamentos coletivos, tornarem-se matéria-prima para ações no campo da saúde mental, tanto na produção de redes de cuidado, quanto na formação de futuros profissionais, sensíveis e implicados no cuidado em liberdade. Concluímos que a memória, o testemunho e a coletividade são pilares no desenvolvimento de práticas de resistência no campo da saúde mental, demonstrando o potencial transformador da realidade, a partir do protagonismo e das relações de solidariedade, na afirmação e produção de vida.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.identifier.citationFEITOSA, Carlos Eduardo Silva. Memória e resistência de um coletivo de saúde mental. 2019. 168f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28393
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectDireitos humanospt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectReforma psiquiátricapt_BR
dc.subjectProdução de resistênciapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titleMemória e resistência de um coletivo de saúde mentalpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Memoriaresistenciacoletivo_Feitosa_2019.pdf
Tamanho:
4.59 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Carregando...
Imagem de Miniatura
Baixar