Análise temporal da mortalidade materna no estado do Rio Grande do Norte no período de 2000 a 2019
dc.contributor.advisor | Medeiros, Soraya Maria de | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/2068281775213576 | pt_BR |
dc.contributor.author | Ferreira, Dayana Kelly Soares | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8352705482674607 | pt_BR |
dc.contributor.referees1 | Valença, Cecilia Nogueira | |
dc.contributor.referees1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2788316719185705 | pt_BR |
dc.contributor.referees2 | Meira, Karina Cardoso | |
dc.contributor.referees2Lattes | http://lattes.cnpq.br/2185382192736832 | pt_BR |
dc.contributor.referees3 | Oliveira, Maria Francinete de | |
dc.contributor.referees3Lattes | http://lattes.cnpq.br/3956088377870069 | pt_BR |
dc.contributor.referees4 | Oliveira, Annelissa Andrade Virgínio de | |
dc.contributor.referees4Lattes | http://lattes.cnpq.br/8707755105274574 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2021-11-08T20:16:00Z | |
dc.date.available | 2021-11-08T20:16:00Z | |
dc.date.issued | 2021-08-27 | |
dc.description.abstract | Introduction: pregnancy is a phase full of changes and that involves not only the woman, but everyone around her. When we think about maternal death, we must reflect on the consequences that involve this fact that shakes an entire family. Objective: to analyze the temporal evolution of maternal mortality between age groups and its correlation with prenatal and childbirth variables, in Rio Grande do Norte from 2000 to 2019. Methodology: This is an ecological, time-series study based on secondary data, with the records of maternal deaths and notified live births, obtained from the Live Birth Information System and the Mortality Information System. Time trend analysis was performed using generalized linear regression and the PraisWinsten method. The relationship between maternal mortality and independent variables was analyzed using Spearman's correlation coefficient, Chi-square, Fisher, Wilcoxon, Kruskal Wallis and Dunn tests, according to the characteristics of the independent variables under analysis. In the analyses, demographic variables, obstetric causes and health regions were considered, by maternal age group. The significance level was 5%. Data were tabulated in Microsoft Office Excel (version 365) and analyzed using the R software (version 3.5.3.). The project dismissed the Ethics and Research Committee for handling secondary data in the public domain. Results: in the period 2000-2019, there were 495 cases of maternal deaths in the state, with a predominance of women aged 25 to 29 years; self-declared brown; single; instruction ignored; type of direct cause of death, with hypertensive disorders being the main direct cause, followed by hemorrhages. The Metropolitan region had the highest number of deaths as a region of residence and occurrence. The Maternal Mortality Ratio ranged from 24.93 to 75.72/100,000 live births. In the Corrected Ratio analysis, there was a variation from 39.27 to 118.09/100,000. There was evidence of an association between marital status and indirect obstetric causes with age group; that there is a difference between the medians of schooling for the 10-19 and 30-34 age groups with RMME; and between the median of schooling ≥ 8 years compared to the other classifications. Also, enter the obstetric cause type for ranges 20-24; 25-29 and 30-34 years with RMME. In the period studied, the corrected RMME showed an increasing trend, in the range 10-19 and 25-29 years, with a significant result and an estimated annual increase of 7.96% and 36.72%. The RMMC indicated an upward trend, in the 10-19 age group, with a significant result and an estimated annual increase of 3.62%. The correlation between RMME, according to prenatal variables and the type of delivery showed a statistically significant inverse relationship between the number of prenatal consultations and the RMME of adolescent mothers, that is, consultations 1 to 3 (r= - 0.50 and p=0.024) and 4 to 6 (r= 0.49 and p= 0.028). This same inverse and significant relationship was verified for the variable type of vaginal delivery with age range 10-19 years (r= -0.50 and p= 0.025) and 25-29 years (r= -0.63 and p= 0.003). A correlation was identified between prenatal coverage and MMR, and also with the choice of type of delivery, in which the greater the number of vaginal deliveries, the lower the MMR. Conclusion: in the state, maternal mortality remained high, with a significant increasing trend for adolescents and young people during the period studied. The results point to the need for reflections and strategies implemented by management and health teams to improve obstetric care in prenatal care, childbirth and puerperium, at national and local levels, and reduce maternal deaths. | pt_BR |
dc.description.resumo | Introdução: a gestação é uma fase repleta de mudanças e que envolve não só a mulher, mas todo meio ao seu redor. Quando pensamos na morte materna, devemos refletir sobre as consequências que envolvem esse fato que abala toda uma família. Objetivo: analisar a evolução temporal da mortalidade materna entre faixas etárias e sua correlação com variáveis de pré-natal e parto, no Rio Grande do Norte de 2000 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, baseado em dados secundários, com os registros de óbitos maternos e nascidos vivos notificados, obtidos no Sistema de Informações de Nascidos Vivos e Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foi realizada a análise de tendência temporal por meio da regressão linear generalizada e método de Prais-Winsten. Analisou-se a relação entre a mortalidade materna e as variáveis independentes por meio do coeficiente de correlação de Spearman, dos testes de Qui-quadrado, Fisher, Wilcoxon, Kruskal Wallis e Dunn de acordo com as características das variáveis independentes em análise. Nas análises considerou-se variáveis demográficas, as causas obstétricas e as regiões de saúde, pela faixa etária materna. O nível de significância foi de 5%. Os dados foram tabulados no Microsoft Office Excel (versão 365) e analisados no software R (versão 3.5.3.). O projeto dispensou o Comitê de Ética e Pesquisa por tratar dados secundários de domínio público. Resultados: no período de 2000-2019, evidenciou-se 495 casos de óbitos maternos no estado, com predominância de mulheres de 25 a 29 anos; autodeclaradas pardas; solteiras; instrução ignorada; tipo de causa de óbito direta, sendo os distúrbios hipertensivos a principal causa direta, seguido pelas hemorragias. A região Metropolitana obteve o maior número de óbitos como região de residência e de ocorrência. A Razão de Mortalidade Materna variou de 24,93 para 75,72/100.000 nascidos vivos. Na análise da Razão Corrigida, houve variação de 39,27 para 118,09/100.000. Houve evidência de associação entre o estado civil e causas obstétricas indiretas com a faixa etária; que existe diferença entre as medianas de escolaridade das faixas 10-19 e 30-34 anos com RMME; e entre a mediana de escolaridade ≥ 8 anos comparados as demais classificações. Como também, entre do tipo causa obstétrica para as faixas de 20-24; 25-29 e 30 a 34 anos com a RMME. No período estudado, a RMME corrigida mostrou tendência crescente, na faixa 10-19 e 25-29 anos, com resultado significante e aumento anual estimada em 7,96% e 36,72%. A RMMC indicou tendência ascendente, na faixa 10-19 anos com resultado significante e aumento anual estimada em 3,62%. A correlação entre RMME, segundo variáveis do pré-natal e o tipo do parto apontaram relação inversa, estatisticamente significante, entre o número de consultas pré-natal e a RMME de mães adolescentes, ou seja, nas consultas 1 a 3 (r= -0,50 e p=0,024) e 4 a 6 (r= 0,49 e p= 0,028). Essa mesma relação inversa e significativa foi verificada para a variável tipo de parto vaginal com faixa de idade 10-19 anos (r= -0,50 e p= 0,025) e 25-29 anos (r= -0,63 e p= 0,003). Foi identificado correlação entre a cobertura pré-natal e a RMM, e também com a escolha do tipo de parto, em que quanto maior o número de partos vaginais menor foi a RMM. Conclusão: no estado, a mortalidade materna permaneceu elevada, com tendência significante crescente para adolescentes e jovens, no período estudado. Os resultados apontam a necessidade de reflexões e estratégias implementadas pela gestão e equipes de saúde para melhoraria da atenção obstétrica no pré-natal, parto e puerpério, em nível nacional e local, e redução dos óbitos maternos. | pt_BR |
dc.identifier.citation | FERREIRA, Dayana Kelly Soares. Análise temporal da mortalidade materna no estado do Rio Grande do Norte no período de 2000 a 2019. 2021. 60f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44824 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Mortalidade materna | pt_BR |
dc.subject | Epidemiologia | pt_BR |
dc.subject | Assistência à saúde | pt_BR |
dc.title | Análise temporal da mortalidade materna no estado do Rio Grande do Norte no período de 2000 a 2019 | pt_BR |
dc.title.alternative | Temporal analysis of maternal mortality in the state of Rio Grande do Norte in the period from 2000 to 2019 | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
Arquivos
Pacote Original
1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
- Nome:
- Analisetemporalmortalidade_Ferreira_2021.pdf
- Tamanho:
- 1.29 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível