O som que liberta: ressocialização de apenados através do ensino de violão na Penitenciária Doutor Francisco Nogueira Fernandes (Alcaçuz)

dc.contributor.advisorMendes, Jean Joubert Freitas
dc.contributor.authorSilva, Daniel Ribeiro da
dc.contributor.referees1Carvalho, Valéria Lázaro de
dc.contributor.referees2D'amore, Ticiano Maciel
dc.date.accessioned2015-06-18T17:53:23Z
dc.date.accessioned2021-09-16T13:18:34Z
dc.date.available2015-06-18T17:53:23Z
dc.date.available2021-09-16T13:18:34Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractThis report shows a historical point of view, the artistic and musical in prisons in Brazil since the early twentieth century. It is important to clarify that activities performed music education not only in the State Prison of Alcaçuz (PEA), as in any prison context has the legal foundation Criminal Sentencing Act (LEP), which in its Article 11 (BRAZIL, 1984 ) deals with the assistance jailed in general and concise, and in section VI of Article 41 (BRAZIL, 1984) recommends, excepting only the compatibil ity of the sentence, the right to exercise professional activities, intellectual, artistic and sporting by inmates. As music education is a relatively recent topic in prisons, sometimes flirts with other artistic activities in prisons such as craft workshops, theater workshops, producing artistic drawings, painting pictures, activities that are more common and more viable in a way. The introduction of the guitar workshops in the PEA objective knowledge by the student convict a multifaceted artistic and cultural activity, with various functions in society: integration function, ritualistic, religious, burial, civic, therapeutic, festive, playful, professional, among others. Therefore, the music provides the inclusion of students convict a context of coexistence and integration humanitarian, civic, where in contact with the musical arts daily, he can channel this shift in consciousness and behavior through artistic production in the workshops on guitar. Would not have a good marketing material such as crafts, music lessons but directed towards the creation of a group instrumental or vocal as laboratory practice set would produce a great effect on the organization of events holidays and participation in public ceremonies, for example. For the workshops, the methodology used are group lessons in groups of 5 students, which is worked a targeted content to approach the guitar as a monitoring tool, with its peculia rities of chords, strings, etc. In conversation with some students convicts, realize that the results are very good. Improved family and prison, behavior and work are some of the first results obtained with the guitar workshops. Other fruits musicals that have been produced and are an absolutely satisfactory relevance are some compositions that I receive from my students, some with a sketch of harmony and scrambling a bit rudimentary, others that are delivered only with the letter, and later asked one of them to co -authored by my side in harmony. I believe these are already one level of play, that would be the professional, and I hope to get state resources to be able to deploy the project on vocational course music, this factor would require manpower and human material beyond what we already have.pr_BR
dc.description.resumoO presente relato mostra, de um ponto de vista histórico, o fazer artístico e musical nas unidades prisionais do Brasil desde o início do século XX. É importante que se esclareça que as atividades de educação musical executadas não só no Presídio Estadual de Alcaçuz (PEA), como em todo e qualquer contexto carcerário tem como embasamento legal a Lei de Execução Penal (LEP), que em seu Artigo 11 (BRASIL, 1984) versa sobre a assistência ao preso de uma forma geral e concisa, e no inciso VI do Artigo 41 (BRASIL, 1984) preconiza, apenas ressalvando a compatibilidade de execução da pena, o direito de exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas dos apenados. Como a educação musical é um tema relativamente recente em unidades prisionais, por vezes flerta com outras atividades artísticas no meio prisional, como oficinas de artesanato, oficinas de teatro, produção de desenhos artísticos, pintura de quadros, atividades que são mais comuns e mais viáveis de certa forma. A introdução das oficinas de violão no PEA objetiva o conhecimento por parte do aluno apenado de uma atividade artístico-cultural multifacetada, com diversas funções na sociedade: função de integração, ritualística, religiosa, fúnebre, cívica, terapêutica, festiva, lúdica, profissionalizante, entre outras. Portanto, a música proporciona a inserção do aluno apenado num contexto de convivência e integração humanitária, cidadã , onde, em contato com as artes musicais cotidianamente, ele pode canalizar essa mudança de consciência e de comportamento através de produção artística nas oficinas de violão. Não produziria um bem material para comercialização, como o artesanato, mas as aulas de música direcionadas para a criação de um grupo instrumental ou vocal como laboratório de prática de conjunto surtiria um ótimo efeito na organização de eventos de datas comemorativas ou participações em cerimônias públicas, por exemplo. Para as oficinas, a metodologia utilizada são aulas coletivas em grupos de 5 alunos, onde é trabalhado um conteúdo direcionado à abordagem do violão como instrumento de acompanhamento, com suas peculiaridades de acordes, cordas soltas, etc. Em conversa com alguns alunos apenados, percebo que os resultados obtidos são muito bons. Melhora na convivência familiar e carcerária, no comportamento e no trabalho são alguns dos primeiros resultados obtidos com as oficinas de violão. Outros frutos musicais que foram produzidos e são de uma relevância absolutamente satisfatória são algumas composições que recebo dos meus alunos, algumas com um esboço de harmonia e cifragem um pouco rudimentar, outras que são entregues apenas com a letra, e posteriormente solicitado da parte deles uma co-autoria de minha parte na harmonia. Acredito que esses já estão um nível acima do lúdico, que seria o profissionalizante, e espero poder obter recursos estatais para poder implantar no projeto o curso profissionalizante de música, fator esse que demandaria mão de obra e material humano além do que já temos.pr_BR
dc.identifier2009024273pr_BR
dc.identifier.citationSILVA, Daniel Ribeiro da. O som que liberta: ressocialização de apenados através do ensino de violão na Penitenciária Doutor Francisco Nogueira Fernandes (Alcaçuz). Natal, RN, 2012. 64 f. Monografia (Graduação) - Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012.pr_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33847
dc.languagept_BRpr_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortepr_BR
dc.publisher.countryBrasilpr_BR
dc.publisher.departmentLicenciatura em Músicapr_BR
dc.publisher.initialsUFRNpr_BR
dc.subjectEducação musicalpr_BR
dc.subjectPrisõespr_BR
dc.subjectViolão - Instrução e estudopr_BR
dc.subjectPenitenciária Doutor Francisco Nogueira Fernandes (Alcaçuz)pr_BR
dc.subjectRessocializaçãopr_BR
dc.titleO som que liberta: ressocialização de apenados através do ensino de violão na Penitenciária Doutor Francisco Nogueira Fernandes (Alcaçuz)pr_BR
dc.typebachelorThesispr_BR

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