Uma análise sobre assédio sexual na UFRN

dc.contributor.advisorPorto, Rozeli Maria
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2743599189433997pt_BR
dc.contributor.authorSilva, Maria Paula França da
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-4148-6145pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6808541785393087pt_BR
dc.contributor.referees1Navia, Ângela Mercedes Facundo
dc.contributor.referees1IDhttps://orcid.org/0000-0001-9552-5763pt_BR
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9174852118966092pt_BR
dc.contributor.referees2Monteiro, Edilma do Nascimento Jacinto
dc.contributor.referees3Schwade, Elisete
dc.date.accessioned2024-01-05T19:50:28Z
dc.date.available2024-01-05T19:50:28Z
dc.date.issued2022-11-07
dc.description.abstractThis research aimed to highlight the ramifications of sexual harassment complaints for female servants and students at UFRN. In this context, we carried out virtual participant observation in the plenary sessions promoted by the Student Central Directory (DCE) and in discussions on the topic on the social networks Twitter and Instagram. We also conducted semi-structured interviews (via Google Meet) with two university employees, namely: i) the first, victim-complainant; ii) the second, active in the reception and guidance to victims, in addition to; iii) a member of the DCE. From the data collected, as well as from the literature (sexual harassment in the legal, university scope, such as violence and gender issues), we found that UFRN does not guarantee the reception or guidance to victims, filing complaints or continuing the process without punishing the victims. harassers. In this sense, there are student initiatives, such as the actions of the DCE (women's plenary sessions, letter to the dean, acts of in-person mobilization, rejection notes) and also of civil servants, who work to support victims. Finally, we observed that the process of elaboration and circulation of rumors discourages victims from reporting formally (although this occurs in previous initiatives, informally), for fear of the possible negative consequences they may suffer. Thus, we conclude that sexual harassment is mostly guided by women (who make up the majority of victims), demonstrating that perhaps there is a cooperativism between men who commit this harassment. As for UFRN's position, only after informal complaints on social media did the institution decide to carry out a public consultation (in September 2022) to identify cases of sexual harassment and gender violence suffered within the university.pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa objetivou evidenciar os desdobramentos das denúncias de assédio sexual para mulheres servidoras e estudantes da UFRN. Nesse contexto, realizamos observação participante virtual nas plenárias promovidas pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e em discussões acerca do tema nas redes sociais Twitter e Instagram. Também realizamos entrevistas semiestruturadas (via Google Meet) com duas servidoras da universidade, sendo: i) a primeira, vítima-denunciante; ii) a segunda, atuante no acolhimento e orientações às vítimas, além de; iii) uma integrante do DCE. A partir dos dados coletados, assim como da literatura (assédio sexual no âmbito legal e universitário, como violência e questões de gênero), verificamos que a UFRN não garante o acolhimento ou orientação às vítimas, arquivando denúncias ou dando continuidade ao processo sem punir os assediadores. Nesse sentido, há iniciativas estudantis, como as ações do DCE (plenárias de mulheres, carta ao reitor, atos de mobilização presenciais, notas de repúdio) e também de servidoras, que atuam no suporte às vítimas. Por fim, observamos que o processo de elaboração e circulação dos rumores desestimula as vítimas a denunciarem formalmente (ainda que isso ocorra nas iniciativas anteriores, de maneira informal), por medo das possíveis consequências negativas que venham a sofrer. Assim, concluímos que o assédio sexual é pautado, em sua maioria, por mulheres (que compõem a maior parte das vítimas), demonstrando que talvez exista um cooperativismo entre homens que cometem este assédio. Quanto ao posicionamento da UFRN, somente após as denúncias informais nas redes sociais, a instituição decidiu realizar uma consulta pública (em setembro de 2022) para identificar casos de assédio sexual e violências de gênero sofridas dentro da universidade.pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, Maria Paula França da. Uma análise sobre assédio sexual na UFRN. Orientador: Dra. Rozeli Maria Porto. 2022. 120f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57195
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAssédio sexualpt_BR
dc.subjectUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.subjectDiretório Central dos Estudantes - UFRNpt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.titleUma análise sobre assédio sexual na UFRNpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Analisesobreassediosexual_Silva_2022.pdf
Tamanho:
2.55 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar