Por uma clínica do interstício: intervenção-pesquisa no Centro de Convivência e Cultural de Natal
dc.contributor.advisor | Amorim, Ana Karenina de Melo Arraes | |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0002-1343-9341 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/9847082748841264 | pt_BR |
dc.contributor.author | Schenkel, Júlia Monteiro | |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0001-6975-7173 | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/9462705538559417 | pt_BR |
dc.contributor.referees1 | Simoni, Ana Carolina Rios | |
dc.contributor.referees1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7427786733929741 | pt_BR |
dc.contributor.referees2 | Liberman, Flávia Caldas | |
dc.contributor.referees3 | Barbosa, Lais Barreto | |
dc.contributor.referees4 | Oliveira, Lannuzya Veríssimo e | |
dc.date.accessioned | 2024-06-14T11:02:02Z | |
dc.date.available | 2024-06-14T11:02:02Z | |
dc.date.issued | 2024-05-14 | |
dc.description.abstract | This intervention research develops from the researcher's immersion as a worker in the Psychosocial Care Network (RAPS) of Natal -RN bringing to analysis productions carried out with the Center for Coexistence and Culture (CECCO), which points out clues for the creation of openings on RAPS towards the city. We affirm that psychosocial care, to sustain an anti-asylum becoming, needs to take place in this in-between, a non-specific place that is woven in the relationship with the outside in the overflow of previously delimited fields. Investing in the knowledge and art of the ‘coexisters’, people who frequent the CECCO, we bring them as intercessors in this investigation into how art interrogates psychosocial attention, enhancing the processes of deinstitutionalization of madness. We narrate the research through three stages as markers of its development process: the first corresponds to the insertion of the worker-researcher in the field, as a psychologist and manager of CECCO; in the second, going through the context of the COVID-19 pandemic, we narrate how CECCO reinvented itself in the face of the need for social distancing; and in the third period, we dedicated ourselves to organize the CECCO Collection and an exhibition/cultural show occupay that emerge as a method of research and actuacion in the field of art and mental sanity. By outlining artistic gestures in the clinic and mapping possible outside clinics, we activate affective memories and work narratives, mapping experiences and concepts in the field of art, philosophy and clinic that help to occupy these interstitial spaces between art- clinical and political. We seek to give visibility to the struggle for territories of life and art in RAPS, investing in the capacity of everyone, especially the so-called “crazy ones”, to produce art and, mainly, to create paths that can widen the narrowness and reductionism that the Mental health sometimes reproduces when dealing with suffering, closing meanings towards the disease, instead of offering openings in the affirmation of life and singularity in different modes of existence and subjectivation We discovered in this process that in the way CECCO operates there lies another possible clinic, a clinic of the interstice, wich, by operating in the gaps between arte, clinic and politics, air out the networks of psychosocial care, and, bypassing the hard lines of the rigidized institucions, it finds a way to go through, even in the precarious scenarios that we face in SUS, even in times of dismantling of the Psychiatric Reform. | pt_BR |
dc.description.resumo | Essa intervenção-pesquisa se desenvolve a partir da imersão da pesquisadora como trabalhadora na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Natal-RN, trazendo para análise produções realizadas com o Centro de Convivência e Cultura (CECCO) que apontam pistas para a criação de aberturas na RAPS em direção à cidade. Afirmamos que a atenção psicossocial, para sustentar seu devir antimanicomial, precisa se dar nesse entre, lugar inespecífico que se tece na relação com o fora, no transbordar de campos previamente delimitados. Apostando nos saberes e nas artes dos convivas, frequentadores do CECCO, trazemos os mesmos como intercessores nessa investigação sobre como a arte interroga a atenção psicossocial, potencializando os processos de desinstitucionalização da loucura. Apresentamos o desenvolvimento da pesquisa através de três atos como marcadores de seu processo de construção: o primeiro corresponde à inserção da trabalhadora-pesquisadora no campo, enquanto psicóloga e gestora do CECCO e narra uma intervenção-estética na cidade; no segundo, atravessando o contexto da pandemia da COVID-19, narramos como o CECCO foi se reinventando perante a necessidade de distanciamento social; e, no terceiro tempo, passamos a nos dedicar na organização do Acervo do CECCO, momento em que a articulação e proposição de uma exposição/Mostra Cultural emerge como método de pesquisa-intervenção no campo da arte e saúde mental. Delineando gestos artísticos na clínica e cartografando possíveis clínicas do fora, ativamos memórias afetivas e narrativas de trabalho, mapeando experiências e conceitos no campo da arte, da filosofia e da clínica que auxiliem a ocupar esses espaços intersticiais entre arte-clínica e política. Buscamos dar visibilidade à luta por territórios de vida e criação na RAPS, investindo na capacidade de todos, sobretudo dos ditos “loucos”, de produzirem arte e de, principalmente, criarem caminhos potentes para alargar estreitezas e superar reducionismos que a atenção psicossocial ainda reproduz ao lidar com o sofrimento, fechando sentidos na direção da doença, ao invés de oferecer aberturas na afirmação das vidas. Neste processo descobrimos que no modo de funcionamento dos CECCO habita uma outra clínica possível, uma clínica do interstício, que, ao operar nas brechas entre a arte, a clínica e a política faz arejar as redes de atenção psicossocial, e, contornando as linhas duras das instituições enrijecidas, vai encontrando um jeito de passar, mesmo nos cenários de precariedade que atravessamos no SUS, mesmo em tempos de desmonte da Reforma Psiquiátrica | pt_BR |
dc.identifier.citation | SCHENKEL, Júlia Monteiro. Por uma clínica do interstício: intervenção-pesquisa no Centro de Convivência e Cultural de Natal. Orientadora: Dra. Ana Karenina de Melo Arraes Amorim. 2024. 190f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/58473 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Desinstitucionalização | pt_BR |
dc.subject | Saúde mental | pt_BR |
dc.subject | Arte | pt_BR |
dc.subject | Clínica | pt_BR |
dc.subject | Atenção psicossocial | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA | pt_BR |
dc.title | Por uma clínica do interstício: intervenção-pesquisa no Centro de Convivência e Cultural de Natal | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
Arquivos
Pacote Original
1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
- Nome:
- ClinicaIntersticioIntervenção_Schenkel_2024.pdf
- Tamanho:
- 5.36 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível