Avaliação da contração da musculatura lisa do trato gastrointestinal e geniturinário em um modelo animal de depressão

dc.contributor.advisorSilva Júnior, Edilson Dantas da
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5459705151588106pt_BR
dc.contributor.authorGomes, Luana Talinne da Costa
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0448894331262765pt_BR
dc.contributor.referees1Gavioli, Elaine Cristina
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1759328747578795pt_BR
dc.contributor.referees2Monteforte, Priscila Totarelli
dc.contributor.referees2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7430181625416271pt_BR
dc.date.accessioned2021-10-06T18:00:59Z
dc.date.available2021-10-06T18:00:59Z
dc.date.issued2021-08-20
dc.description.abstractSeveral reports have demonstrated that depressive disorder is strongly related to somatic symptoms mainly characterized by gastrointestinal (constipation, delayed gastric emptying etc) or genitourinary (incontinence, overactive bladder, delayed ejaculation, poor sperm quality etc) alterations. The pathophysiological mechanisms behind the relationship between depressive disorder and somatic symptoms are still not fully understood. Therefore, this study aimed to evaluate the motor activity of gastrointestinal (fundus of stomach and duodenum) and genitourinary tract (bladder). Adult male mice were submitted to learned helplessness model (being classified as helpless and resilient) or controllable stress. After that, animals were euthanized and the fundus of stomach, duodenum or bladder isolated and mounted in a standard organ bath preparation. We evaluated the contractile effects induced by KCl 80 mM for 5 min or carbachol (muscarinic agonists; 10-7 – 10-3M). The relaxant effect of isoproterenol (β adrenoceptor agonist; 10-10 – 10-4M) was checked. Animals from different experimental group were also used for analyzing of gastric emptying and intestinal transit. We found an increase of the KCl induced contractions by about 120% in bladder from resilient animals. The maximum effect of carbachol was augmented (~95%) in bladder from helpless and resilient animals when compared to control. We also found that the potency of carbachol was 3-fold higher in bladder from resilient mice compared to control. The relaxing induced effects of isoproterenol were decreased by 30% in bladder from both helpless and resilient mice. The maximum effect of carbachol was increased by 50% and 30% in fundus of stomach from helpless and resilient mice, respectively. On the other hand, the maximum relaxing effects promoted by isoproterenol were reduced by 20% in fundus of stomach from resilient mice when compared to control. Duodenum contractions induced by KCl or carbachol were not altered in helpless or resilient mice although the maximum effect of isoproterenol was diminished by 30% in resilient mice. The controllable stress did not alter the response of bladder, fundus of stomach or duodenum to KCl, carbachol or isoproterenol. Further, animals submitted to learned helplessness or controllable stress did not exhibited alterations in gastric emptying or intestinal transit. In conclusion, incontrollable stress and not depressive phenotype (helpless animals) or controllable stress could be related to the alterations in motor activity of bladder and fundus of stomach. More studies are needed to identify the molecular mechanism by which stress might affect the motor activity of gastrointestinal or genitourinary tract.pt_BR
dc.description.resumoVários estudos têm demonstrado que a depressão está relacionada a sintomas somáticos, caracterizados, principalmente, por alterações gastrointestinais ou geniturinárias. Os mecanismos exatos associados à interação entre o transtorno depressivo e os sintomas somáticos ainda não são conhecidos. Este estudo tem por objetivo avaliar a atividade motora do trato gastrointestinal (fundus do estômago e duodeno) e geniturinário (bexiga) em camundongos expostos a uma situação de estresse capaz de induzir alterações comportamentais condizentes com estados do tipo depressivo (desamparo aprendido). Para tanto, utilizamos camundongos machos adultos, os quais foram submetidos ao protocolo do desamparo aprendido (sendo classificados em desamparados e resilientes) e ao estresse controlável. Em seguida, os animais foram eutanasiados e o fundus do estômago, duodeno e bexiga foram isolados e colocados em um banho de órgão para avaliação das contrações induzidas por KCl 80 mM ou carbacol (agonista muscarínico; 10-7 – 10-3M), ou do relaxamento produzido pelo isoproterenol (agonista dos adrenoceptores β; 10-10 – 10 -4M). Uma parte dos animais submetidos ao desamparo aprendido ou estresse controlável foi também usada na análise do esvaziamento gástrico e trânsito intestinal. Verificamos um aumento significativo (~120%) das contrações da bexiga induzidas por KCl em camundongos resilientes. O efeito máximo do carbacol foi aumentado na bexiga dos animais submetidos ao teste do desamparo aprendido em ambos os fenótipos: resilientes e desamparados (~95%). Observamos também que o carbacol foi 3,5 vezes mais potente na bexiga de animais resilientes em comparação ao grupo controle que não foi submetido ao protocolo do desamparo aprendido. Foi observado uma redução de aproximadamente 30% no efeito relaxante máximo para o isoproterenol na bexiga de animais desamparados e resilientes. O efeito máximo do carbacol no fundus do estômago de animais desamparados e resilientes foi reduzido em aproximadamente 50% e 35%, respectivamente. O efeito máximo do relaxamento produzido pelo isoproterenol no fundus do estômago de animais resilientes foi reduzido em aproximadamente 20%. Por outro lado, não identificamos nenhuma alteração no efeito máximo ou potência do isoproterenol no fundus do estômago de animais desamparados em comparação ao controle. As contrações do duodeno produzidas pelo KCl ou carbacol não foram alteradas nos animais resilientes e desamparados em comparação ao controle. Contudo, foi observado uma redução de aproximadamente 30% no efeito máximo do isoproterenol no duodeno de animais resilientes quando comparado ao controle. De forma geral, o estresse controlável não alterou as contrações ou relaxamento da bexiga, fundus do estômago ou duodeno quando comparados ao grupo controle. Além disso, nenhuma alteração estatisticamente significativa foi observada no tempo de esvaziamento gástrico ou trânsito intestinal nos animais submetidos ao desamparo aprendido ou estresse controlável. Em conclusão, o estresse incontrolável e não o fenótipo depressivo (animais desamparados) ou estresse controlável poderia estar relacionado as alterações na atividade motora do fundus do estômago e da bexiga. Mais estudos são necessários a fim de identificar os mecanismos moleculares pelos quais o estresse pode afetar a atividade motora do músculo liso gastrointestinal ou geniturinário.pt_BR
dc.identifier.citationGOMES, Luana Talinne da Costa. Avaliação da contração da musculatura lisa do trato gastrointestinal e geniturinário em um modelo animal de depressão. 2021. 66f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43688
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICASpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectAlterações gastrointestinaispt_BR
dc.subjectContraçãopt_BR
dc.subjectDuodenopt_BR
dc.subjectBexigapt_BR
dc.titleAvaliação da contração da musculatura lisa do trato gastrointestinal e geniturinário em um modelo animal de depressãopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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