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Título: Marcadores genéticos associados com a resposta inflamatória na meningite bacteriana
Autor(es): Fontes, Fabrícia Lima
Orientador: Lima, Lucymara Fassarela Agnez
Palavras-chave: Meningite Bacteriana. Polimofismos-SNPs. APEX1
Data do documento: 19-Nov-2012
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: FONTES, Fabrícia Lima. Marcadores genéticos associados com a resposta inflamatória na meningite bacteriana. 2012. 114 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.
Resumo: A meningite bacteriana (MB) é uma doença infecto-contagiosa que apresenta altas taxas de mortalidade e morbidade, constituindo-se assim um grave problema de saúde pública. É caracterizada por uma intensa inflamação granulocítica que leva a injúria neuronal e consequentemente surgimento de sequelas neurológicas. A resposta inflamatória determina tanto a susceptibilidade à MB como sua consequência clínica. Essa resposta depende não só do tipo e da intensidade do estímulo, mas também de fatores genéticos do hospedeiro, tais como polimorfismos localizados em regiões codificantes ou regulatórias de genes importantes durante a infecção, dentre os mais frequentes os polimorfismos de um único nucleotídeo (SNPs). O objetivo desse estudo foi investigar a associação entre os polimorfismos em TNF -308G/A, TNF -857C/T, IL-8 -251A/T, AADAT+401C/T, que codificam proteínas importantes durante a resposta inflamatória e APEX1 Asn148Glu, OGG1 Ser326Cys e PARP-1 Val762Ala, que codificam enzimas de reparo de DNA, com a ocorrência da MB. O estudo foi realizado com um grupo de 54 pacientes, admitidos no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN, Brasil, o qual é referência para doenças infecciosas no estado, e um grupo controle formado por 110 voluntários saudáveis. Todos os indivíduos incluídos no estudo autorizaram o uso do material biológico para a pesquisa através de termo de consentimento. Os genótipos foram investigados por PIRA-PCR ou PCR-RFLP. As frequências alélicas e genotípicas também foram associados com os níveis de cito/quimiocinas, medidas pelo método xMAP, e com os níveis de imunoglobulinas. Não encontramos diferenças significativas na distribuição individual entre pacientes e controles saudáveis das variantes TNF -857C/T e IL8 -251A/T, no entanto, foi observada uma maior frequência do alelo polimórfico TNF-308A (P= 0,0145, OR= 0,34) no grupo controle, sugerindo um possível papel protetor contra a doença. Os portadores do SNP em TNF -308G/A também apresentaram aumento nos níveis de TNF-α (P=0,0515) e IL- 6 (P=0,0135) no grupo MB e para MCP-1 (P=0,0381) e TNF-α (P=0,0547 borderline) no grupo controle. Além disso, a análise de combinação entre os genes estudados mostrou associação significativa para as combinações entre APEX1148Glu/_ com OGG1 326Cys/_ e com PARP-1 762Ala/_ (P= 0,0007, OR=5,35), e IL-8 -251T/ com APEX1148Glu/_ (P= 0,0003, OR= 2,90) que foram mais frequentes em pacientes com MB, os quais afetaram os níveis de cito/quimiocinas e celularidade em amostras de LCR de pacientes com MB. Esse trabalho foi realizado com a contribuição de uma equipe multidisciplinar que envolveu diversos profissionais das ciências biológicas e da saúde, como biólogos, farmacêuticos e médicos. Os nossos dados indicam que a avaliação extensiva da variabilidade genética pode contribuir para uma melhor compreensão da susceptibilidade à MB como também para outras doenças infecciosas que ativam os mesmos mecanismos de resposta imune
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13394
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