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https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/27070
Título: | Eu vou falar pra dendê tem homem e tem mulher: o feminismo angoleiro e as mudanças na tradição |
Autor(es): | Pinheiro, Camila Maria Gomes |
Orientador: | Cavignac, Julie Antoinette |
Palavras-chave: | Capoeira angola;Mulher;Tradição;Empoderamento;Feminismo angoleiro |
Data do documento: | 20-Set-2018 |
Referência: | PINHEIRO, Camila Maria Gomes. Eu vou falar pra dendê tem homem e tem mulher: o feminismo angoleiro e as mudanças na tradição. 2018. 123f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018. |
Resumo: | A pesquisa busca analisar a participação das mulheres nos espaços de liderança na capoeira angola e o seu impacto nas rodas de capoeira. Para analisar esse cenário político, a investigação centra-se no grupo Nzinga de Capoeira Angola, fundado pela mestra Janja na cidade de SalvadorBA. Pioneiro no debate sobre o lugar da mulher na capoeira, o grupo apresenta duas mulheres na liderança, o que o diferencia da grande maioria dos grupos no Brasil. O fenômeno foi observado durante os encontros de mulheres capoeiristas e foi realizada uma pesquisa de campo entre os anos de 2014 a 2018, acompanhando as atividades do grupo Nzinga, em particular a festa de Iemanjá e o “Chamada de Mulher” na cidade de Salvador-BA. A partir da análise da trajetória do grupo foi realizada uma reflexão sobre a construção do feminismo angoleiro como um fenômeno recente na história da capoeira. Procurou-se identificar a disseminação de uma ginga feminista, o desenvolvimento de novas formas de contestação e de denúncia relacionadas a desigualdades de gênero presentes na capoeira. As estratégias para enfrentar as resistências das mulheres num universo masculino tornou a capoeira uma arma política e uma potente ferramenta para o empoderamento das mulheres. |
Abstract: | The research seeks to analyze the participation of women in the leadership spaces in capoeira angola and its impact on the capoeira circle. To analyze this political scenario, the research focuses on the Nzinga group of Capoeira Angola, founded by Ms. Janja in the city of SalvadorBA. A pioneer in the debate on the place of women in capoeira, the group presents two women in leadership, which differentiates it from the great majority of the groups in Brazil. The phenomenon was observed during the meetings of capoeirista women and a field research was carried out between 2014 and 2018, following the activities of the Nzinga group, in particular the Iemanjá party and the “Chamada de Mulher” in the city of Salvador-BA. From the analysis of the trajectory of the group, a reflection was made on the construction of the Angolan feminism as a recent phenomenon in the history of capoeira. We sought to identify the dissemination of a feminist ginga, the development of new forms of contestation and denunciation related to the gender inequalities present in capoeira. Strategies to address women's resistance in a male universe have made capoeira a political weapon and a powerful tool for women's empowerment. |
URI: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27070 |
Aparece nas coleções: | PPGCS - Doutorado em Ciências Sociais |
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