PPGH - Mestrado em História
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Navegando PPGH - Mestrado em História por Autor "Apolinário, Juciene Ricarte"
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Dissertação A capitania de São José do Piauhy na racionalidade espacial Pombalina (1750-1777)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-09-14) Assis, Nívia Paula Dias de; Lopes, Fátima Martins; ; http://lattes.cnpq.br/6539287109414078; ; http://lattes.cnpq.br/6628272258875316; Macedo, Muirakytan Kennedy de; ; http://lattes.cnpq.br/6234766321259493; Apolinário, Juciene Ricarte; ; http://lattes.cnpq.br/6938937338148950Em meio às intervenções políticas, econômicas e administrativas realizadas no Brasil a partir de 1750, é possível observar como se deram as tentativas de organização da capitania de São José do Piauhy e até mesmo o seu reconhecimento como importante área pecuarista da colônia. Neste trabalho, realizou-se um recorte espacial priorizando a região em que a apropriação territorial teria se dado de forma mais diversa em tal capitania, pois além dos procedimentos de aquisição de sesmarias, existiram ainda os processos de herança e confisco. Sobre estes últimos, os mesmos incidiram sobre as fazendas que pertenceram ao sertanista baiano Domingos Afonso Mafrense, e que após serem deixadas de herança para os religiosos da Companhia de Jesus (1711), foram confiscadas pela Coroa Portuguesa (1759). Isso aconteceu em meio ao planejamento e execução de medidas governamentais que atingiram todos os domínios portugueses durante esse período, a chamada Política Pombalina. Tais intervenções administrativas, por sua vez, puderam ser analisadas tomando-se como referência a confecção da primeira representação cartográfica destinada a tal capitania, o Mappa Geográfico da Capitania do Piauhy, produzido pelo engenheiro italiano Henrique Antônio Galúcio. Deste modo, considerando-se as particularidades da política portuguesa destinada ao interior do Brasil, em meados do séc. XVIII, com destaque para as medidas incidentes sobre os modos de vida indígena e rural, observou-se a tentativa de implantar-se uma nova forma de organização espacial, a partir de modos e instalações urbanas. Neste contexto, São José do Piauhy passa a ser alvo de intensas investidas enquanto área oficialmente pertencente ao Estado do Grão-Pará e MaranhãoDissertação Para que enfim se colonizem estes sertões: a Câmara de Natal e a Guerra dos Bárbaros (1681-1722)(2017-08-30) Alencar, Júlio César Vieira de; Lopes, Fátima Martins; http://lattes.cnpq.br/6539287109414078; http://lattes.cnpq.br/9644657699890781; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-1202-0231; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; Apolinário, Juciene Ricarte; http://lattes.cnpq.br/6938937338148950Neste trabalho pretendemos analisar o papel desempenhado pelo Senado da Câmara da cidade do Natal no processo de conquista do sertão da capitania do Rio Grande, a partir da atuação dessa instituição e dos homens que nela exerceram cargos oficiais durante a chamada Guerra dos Bárbaros, cujos acontecimentos se desenrolaram entre as duas últimas décadas do século XVII e as duas primeiras décadas do século XVIII. Consideramos que, estabelecida no litoral desde o início do século XVII, a Câmara de Natal foi constituída por indivíduos que atuaram, juntamente com outros personagens, no sentido de ordenar e efetivar a conquista colonial sobre os vastos sertões do Rio Grande. Dessa maneira, percebemos, através da leitura da documentação camarista, que o sertão e a cidade do Natal seriam espaços considerados como opostos, a saber, o mundo do caos e da falta de controle régio, em contraposição ao mundo da ordem e da cristandade, representado pelo litoral e pelas instituições civis e eclesiásticas nele estabelecidas. Mesmo construído a partir do litoral como o espaço da selvageria e da barbárie, o sertão colonial também era encarado como um espaço vazio e disponível, possibilitando o avanço da colonização e a geração de riquezas para a Coroa e para os moradores da América portuguesa, o que despertava o interesse dos diferentes grupos e atores sociais envolvidos no processo de conquista, gerando diversos conflitos entre eles. Assim, partimos principalmente da documentação oficial produzida pelos camarários da cidade do Natal – nas atas de reuniões da Câmara ou em comunicação com outras autoridades da capitania do Rio Grande e do Estado do Brasil, e com o próprio centro do império – para analisar de que maneira as concepções predominantes na sociedade colonial sobre os sertões e sobre os povos que neles habitavam, além dos interesses ligados à efetivação da conquista sobre tais espaços, influenciaram as ações que tornaram possível a sua conquista.Dissertação "Porta do Céu": o processo de cristianização da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação (1681-1714)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-09-11) Costa, Renata Assunção da; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; ; http://lattes.cnpq.br/7475261787998662; Lopes, Fátima Martins; ; http://lattes.cnpq.br/6539287109414078; Apolinário, Juciene Ricarte; ; http://lattes.cnpq.br/6938937338148950O intuito deste trabalho foi analisar o processo de cristianização nos diferentes espaços da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, no período compreendido entre 1681 e 1714. Para isso, o principal fundo documental pesquisado foi o livro de registro de batismo da freguesia em questão, sendo o recorte da pesquisa pautado pelos dados encontrados. Assim, os espaços da freguesia foram pensados com base em dois conceitos fundamentais: o de cristianização dos espaços (e das almas), baseado na obra de Cláudia Damasceno, que trabalhou com a noção de circunscrição eclesiástica, mas reelaborado para o caso da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação; e o conceito de experimentação espacial, de Yi-Fu Tuan. Cristianizar os espaços representava o processo de transformação da lógica espacial, encontrada previamente pelos portugueses, por meio da inserção da lógica eclesiástica, fosse pela construção de prédios, fosse pela iniciação das pessoas ao catolicismo. A experimentação, por sua vez, seria feita pelos moradores das localidades estudadas, bem como pelos próprios religiosos, transformando esses espaços em lugares, à medida que conferiam novos significados a essas áreas. Percebeu-se, portanto, que a Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação contava com, pelo menos, três espaços distintos, o da Cidade do Natal, o dos aldeamentos e o espaço de atuação das Missões Populares, sendo esses diversos espaços o foco deste trabalho. Analisar-se-á como os moradores faziam uso desses diversos espaços no âmbito religioso.