PPGEQ - Mestrado em Engenharia Química
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Navegando PPGEQ - Mestrado em Engenharia Química por Autor "Almeida, Andréa Farias de"
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Dissertação Avaliação preliminar da viabilidade de produção in vitro de um isolado brasileiro de baculovírus Spodoptera frugiperda MNPV(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-04-29) Almeida, Andréa Farias de; Macedo, Gorete Ribeiro de; Pedrini, Márcia Regina da Silva; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797345U9; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788057U7; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762972A4; Magalhães, Margarida Maria dos Anjos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797174H9; Wolff, José Luiz Caldas; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721844A9A produção in vivo de biopesticidas virais é a maior fonte destes inseticidas presentes no mercado atualmente. Entretanto, o sistema in vivo apresenta limitação em relação ao escalonamento de produção. No caso do vírus Spodoptera frugiperda nucleopoliedrovirus (SfMNPV), o inseto usado para sua multiplicação tem características canibais, o que dificulta ainda mais a sua produção in vivo. As células de inseto são comumente utilizadas para produção in vitro de baculovírus. Várias linhagens destas células são derivadas principalmente da espécie Lepidoptera. A linhagem Sf21 é derivada do tecido ovariano da lagarta Spodoptera frugiperda e um clone isolado da linhagem original, denominado Sf9, tem sido utilizado para produção de biopesticidas, por apresentar fácil crescimento em cultivo em suspensão. Neste trabalho, foi testada a viabilidade de produção in vitro de um isolado viral brasileiro de SfMNPV obtido em lavouras de milho. A produção de poliedros, em células Sf21 e Sf9, foi determinada com base na avaliação comparativa da produtividade volumétrica e específica destes poliedros. Ambas as linhagens celulares foram cultivadas, em suspensão, em meio HyClone suplementado com diferentes concentrações de soro fetal bovino (2,5 e 5%). A célula Sf9 suplementada com 5% de soro apresentou os melhores resultados de produção. Os resultados foram confirmados quantitativamente através dos parâmetros cinéticos estimados para as duas linhagens e diferentes concentrações de soro. O sistema demonstrou, após sete passagens sucessivas, uma alta produção específica de poliedrosDissertação Diagnóstico regional do processo de queijo coalho comercializado em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-11-17) Vidal, Rogeria Helen Lima; Pedrini, Márcia Regina da Silva; Murmann, Lisandra; ; http://lattes.cnpq.br/8640756170189745; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797345U9; ; http://lattes.cnpq.br/6344850533280393; Macêdo, Claudia Souza; ; http://lattes.cnpq.br/5335251554582575; Correia, Roberta Targino Pinto; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798196E6; Almeida, Andréa Farias de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762972A4; Bessa, Marjo Cadó; ; http://lattes.cnpq.br/9873331185991465O queijo coalho é um produto típico da região Nordeste sendo consumido tanto cru como assado. O presente trabalho teve como objetivo estudar as características dos processos artesanais e industriais na produção do queijo coalho comercializado em Natal/RN e avaliar a sua qualidade e o perfil do consumidor. A pesquisa foi desenvolvida a partir do acompanhamento de quatro processos artesanais e envio de questionário às indústrias, bem como a aquisição de oito amostras de queijo (quatro artesanais e quatro industriais) para avaliação da qualidade microbiológica, físico-química e sensorial. A análise sensorial foi realizada com 108 provadores utilizando escala hedônica e o perfil do consumidor foi desenvolvido aplicando questionário a 400 consumidores de queijo coalho na cidade do Natal. Foi observado que as queijarias artesanais não possuem controle higiênico-sanitário e todas utilizam leite cru na fabricação do queijo. A pesquisa demonstrou que os queijos industrializados são fabricados a partir de leite pasteurizado, e que a matéria prima é recebida através de fornecimento próprio ou de terceiros, como observado nas queijarias artesanais. Em geral, os resultados indicaram variação no processo de fabricação do queijo coalho, o que permite que esse produto chegue ao consumidor sem padronização. Em relação às análises físico-químicas, a maioria das amostras artesanais e industriais apresentou teor de umidade entre 36 a 40 %, classificado como queijo de média umidade, sendo esse o único parâmetro que não apresentou diferença significativa (p > 0,05) entre os queijos analisados. No entanto, a atividade de água (Aw), pH e acidez dos queijos apresentaram valores que diferiram significativamente. Na avaliação microbiológica observou-se que todas as amostras artesanais apresentaram contaminação por coliformes a 35 °C, o que confirma as condições precárias de higiene. Em relação aos coliformes a 45 °C observou-se que 75 % do queijo coalho artesanal apresentaram valor superior a 103 NMP/g, valor este acima do permitido pela legislação RDC nº 12, indicando contaminação fecal. Quanto à pesquisa de Estafilococos coagulase positiva verificou-se que 50 % das amostras de queijo coalho industrializadas apresentaram valores acima do limite permitido pela RDC nº 12, indicando manipulação inadequada. As avaliações sensoriais revelaram que o sabor foi o único parâmetro que apresentou diferença significativa, sendo que essa diferença foi apenas entre as duas marcas industriais. O estudo do perfil do consumidor demonstrou que muitos consumidores consomem o queijo por preferência do sabor e a maioria compra esse alimento em supermercado, mas ainda existe uma parcela que compra em feiras-livres e vindo do interior. Desta forma observa-se que não há padronização nos processos de fabricação do queijo coalho no RN, o que permite variações na composição físico-química e sensorial. Além disso, é necessário que os processos sejam executados com maior rigor no que se refere à higiene na manipulação.Dissertação Efeito da adição de colesterol e ecdisona na produção in vitro do baculovírus spodoptera frugiperda MNPV(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-02) Dantas, Graciana Clecia; Pedrini, Márcia Regina da Silva; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797345U9; ; Almeida, Andréa Farias de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762972A4; Murmann, Lisandra; ; http://lattes.cnpq.br/8640756170189745; Macêdo, Luciano Pacelli Medeiros de; ; http://lattes.cnpq.br/1760592154110947Dentre as pragas que atacam a cultura do milho no Brasil, destaca-se a Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae), conhecida no estádio larval como lagarta-do-cartucho, considerada a praga chave da cultura, alimentando-se da planta em todas as suas fases de crescimento, principalmente dos cartuchos de plantas jovens. Para seu controle, tem-se empregado inseticidas químicos de amplo espectro, o que tem causado efeitos adversos ao homem e ao meio ambiente. Por essa razão, torna-se necessária a busca de alternativas mais eficientes, de baixo custo e de fácil utilização, como o uso de bioinseticidas, especialmente os baculovírus. Devido à instabilidade genética durante a passagem seriada de baculovírus em cultivo de células de inseto, o desenvolvimento da produção in vitro de bioinseticidas virais é o maior desafio para a sua produção massal. Passagens sucessivas de vírus usando vírus extracelulares (BVs), necessárias para o aumento de escala durante a produção de bioinseticida viral, leva ao aparecimento de formas aberrantes de vírus, processo conhecido como efeito de passagem . A principal consequência do efeito passagem é a diminuição da produção de corpos de oclusão (OB), inviabilizando economicamente sua produção pelo processo in vitro. Neste trabalho, foi realizada a passagem seriada do isolado 18 do baculovírus Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus em células Sf21. Foi observada uma queda na produção de OB de 170 para 92 da terceira para quarta passagem. Um planejamento experimental fatorial (22) foi empregado para verificar a influência de duas variáveis de entrada, concentração de hormônio 20- Hidroxiecdisona (CH) e concentração de colesterol (CC), sobre os valores das variáveis de resposta do processo (produção volumétrica e produção específica de OB), procurando definir as faixas ótimas de operação para reverter ou minimizar o efeito passagem. O resultado deste planejamento indicou influência negativa da adição do colesterol e positiva na adição de hormônio, onde as faixas ótimas encontradas para as concentrações estudadas foram: 8 a 10μg/mL e 5 a 6,5μg/mL, para as concentrações de colesterol e hormônio, respectivamente. Novos experimentos foram realizados com a adição individual de hormônio e colesterol com a finalidade de verificar a influência destes adjuvantes na produção de OB de forma independente. No planejamento experimental obteve-se produção volumétrica de 9,4 x 107 OB/mL e específica de 128,4 OB/célula. Quando se adicionou 6 μg/mL de 20-Hidroxiecdisona, as concentrações elevaram-se para 1,9 x 108 OB/mL e 182,9 OB/célula, indicando que a adição do hormônio melhorou a eficiência da produção in vitro de produção de SfMNPV em cultivos de células Sf21Dissertação Efeito de variáveis de processo no tempo de fermentação e na concentração das dicetonas vicinais totais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-09-10) Medeiros, Claudio Dantas de; Pedrini, Márcia Regina da Silva; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797345U9; ; Ninow, Jorge Luiz; ; http://lattes.cnpq.br/8630822520302072; Murmann, Lisandra; ; http://lattes.cnpq.br/8640756170189745; Almeida, Andréa Farias de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762972A4Dentre os principais desafios que se apresentam no mercado industrial de produção de cerveja nos dias atuais, podemos citar o abastecimento do mercado com o menor custo possível e com qualidade, visando garantir as expectativas dos clientes e consumidores. A etapa de fermentação da cerveja representa aproximadamente 70% de todo o tempo necessário para sua produção, tendo uma obrigatoriedade de rigorosos controles de processo, para não se tornar gargalo da produção de cerveja. Essa etapa é responsável pela formação de uma série de subprodutos, os quais, ao mesmo tempo em que são determinantes da composição do buquê de aromas existentes na cerveja, se produzidos em maior quantidade, podem passar para o produto final sabor e odor desagradáveis. Dentre esses subprodutos, as dicetonas vicinais totais constituem o principal componente, uma vez que, além de serem limitantes quanto à trasfega do produto para as etapas subsequentes, possuem um baixo limiar de percepção pelo consumidor e passam sabor e odor desagradáveis. Devido à instabilidade da qualidade das matérias primas principais e dos controles de processo durante a fermentação, o desenvolvimento de formas alternativas de produção de cerveja com impactos positivos no tempo total de fermentação e na qualidade do produto final, é um grande desafio dentro das cervejarias. Neste trabalho, foi realizada uma acidificação prévia do fermento pastoso, utilizando-se, para isso, ácido fosfórico, grau alimentício e reduzindo-se o pH do fermento de aproximadamente 5,30 para 2,20. Além disso, com intuito de minimizar os valores máximos encontrados de dicetonas totais no tanque fermentador, foram alteradas duas variáveis de entrada: a curva de temperatura e a multiplicação celular. Obtiveram-se, como melhores resultados, o tempo total de fermentação de 151 horas e concentração de dicetonas totais de 0,08 ppm. Desta forma, foi confirmado que a acidificação prévia do fermento, bem como o controle de temperatura e multiplicação celular no processo fermentativo, aumentam a performance do processo através da redução das dicetonas totais e conseqüentemente, a redução do tempo total de fermentação com concentração de dicetonas abaixo do valor esperado (Max: 0,10 ppm)Dissertação Efeito do ácido lático sobre as características microbiológicas, físico-químicas e sensoriais na carne do sol(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-11-18) Nascimento, Evellin Priscila Sousa do; Pedrini, Márcia Regina da Silva; Macêdo, Claudia Souza; ; http://lattes.cnpq.br/5335251554582575; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797345U9; ; http://lattes.cnpq.br/1996539466510426; Almeida, Andréa Farias de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762972A4; Bessa, Marjo Cadó; ; http://lattes.cnpq.br/9873331185991465; Murmann, Lisandra; ; http://lattes.cnpq.br/8640756170189745A carne de sol é um alimento tradicionalmente consumido pelos nordestinos e tem um comércio amplo na Cidade do Natal-RN. Normalmente é produzida de maneira empírica, sem qualquer padronização na produção. Caracterizado como produto cárneo parcialmente desidratado, de maneira que a atividade de água presente não é suficiente para evitar o desenvolvimento microbiano, a degradação ou a produção de toxinas microbianas. A garantia de manutenção do mercado de carne de sol consiste no fornecimento de produto com padrões de qualidade higiênicos, microbiológicos, físico-químicos e sensoriais adequados e estáveis visando à segurança e satisfação do consumidor, o qual tem sido cada vez mais atraído por alimentos com conservantes naturais. Deste modo, as indústrias de carnes estão substituindo os atuais condimentos e conservantes por semelhantes naturais, sem afetar com isso a vida de prateleira dos produtos. O ácido lático vem sendo empregado para atender essas exigências. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou-se avaliar o efeito do ácido lático sobre as características físico-químicas, sensoriais e microbiológicas, além de conhecer o perfil do consumidor de carne de sol da Cidade do Natal/RN. Os resultados encontrados demonstraram que o emprego do ácido lático em concentrações de 1% e 2% durante o processamento da carne de sol, teve efeito estatístico significativo (p < 0,05) sobre as característica físico-químicas (pH e atividade de água) não alterando o sabor do novo produto elaborado. Com relação aos resultados sobre o perfil do consumidor, verificou-se que a maioria dos entrevistados (71,75%) não observa a presença do carimbo de Serviço de Inspeção Federal (SIF) ao comprarem este derivado cárneo, que 81,55% dos consumidores verificam as condições de higiene do local e dos manipuladores, porém, uma grande parte dos entrevistados não se preocupa com a garantia de origem dos produtos típicos regionais caracterizando um perigo para a segurança alimentar dos consumidores da Cidade do Natal- RNDissertação Hidrólise de resíduos lignocelulósicos utilizando extrato enzimático celulolítico produzido por Trichoderma reesei atcc 2768(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-09-17) Ribeiro, Josefa Angela Batista; Santos, Everaldo Silvino dos; Macedo, Gorete Ribeiro de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788057U7; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799564Y2; ; Almeida, Andréa Farias de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762972A4; Padilha, Francine Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/3642726008252043Extrato enzimático celulolítico produzido por Trichoderma reesei ATCC 2768 cultivado em incubador rotativo, utilizando-se bagaços de pedúnculo de caju e de casca de coco como substrato, foi utilizado para estudar o processo de hidrólise enzimática dos mesmos resíduos, bagaço do pedúnculo de caju e bagaço de coco, quando esses materiais foram pré-tratados alcalinamente (com NaOH 1M) e por oxidação úmida, e combinando-se esses dois pré-tratamentos. Os ensaios de hidrólise foram realizados em condições de 125 rpm, 50ºC e pH inicial 4,8 durante 108 horas. O extrato produzido utilizando como substrato bagaço de caju tratado alcalinamente (1,337 UI/mL de CMCase e 0,074 UI/mL de FPase), quando utilizado nos ensaios de hidrólise, apresentou uma velocidade inicial de hidrólise de 0,094 g de AR/g de substrato.h e rendimento de hidrólise de 96% de açúcares redutores totais (ART s), enquanto que para o extrato obtido utilizando-se bagaço de coco tratado com NaOH 1M (0,640 UI/mL de CMCase e 0,070 UI/mL de FPase) obteve-se uma velocidade inicial de hidrólise de 0,025 g de AR/g de substrato.h e um rendimento de 48% de açúcares redutores totais (ART s). No caso dos bagaços tratados por oxidação úmida, verificou-se que o caldo enzimático obtido utilizando como substrato pedúnculo de caju (0,547 UI/mL de CMCase) apresentou uma velocidade inicial de hidrólise de 0,014 g de AR/g de substrato.h e um menor rendimento 89% de ART s, quando comparado com o método alcalino. O bagaço de coco tratado por oxidação úmida (1,147 UI/mL de CMCase e 0,071 de FPase) apresentou uma velocidade inicial de hidrólise de 0,029 g de AR/g de substrato.h e um rendimento de hidrólise de 91% de açúcares redutores totais (ART s). Entretanto, quando se utilizou os bagaços pedúnculo de caju e casca de coco, submetidos aos dois pré-tratamentos combinados obteve-se um caldo enzimático para o pedúnculo de caju com atividades de (1,154 UI/mL de CMCase e 0,107 de FPase) e para a casca de coco um extrato enzimático com atividades de (0,538 UI/mL de CMCase e 0,013 UI/mL de FPase). Ao se utilizar estes extratos enzimáticos nos processos de hidrólise obteve-se para o pedúnculo de caju uma velocidade inicial de 0,029 g de AR/g de substrato.h. e um rendimento de 94% de açúcares redutores totais (ART s). Para o bagaço de casca de coco obteve-se uma velocidade de hidrólise de 0,018 g de AR/g de substrato.h e um rendimento de 69% de açúcares redutores totais (ART s). Dessa forma, conclui-se que o tratamento preliminar melhora a digestibilidade dos resíduos onde a celulose presente no substrato converte-se em açúcar fermentescível com a ação da enzima, sendo importante para uma posterior fermentação alcoólicaDissertação Palma forrageira (Opuntia ficus indica e Nopalea cochenillifera) como matéria-prima para produção de etanol celulósico e enzimas celulolíticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-05-09) Souza Filho, Pedro Ferreira de; Macedo, Gorete Ribeiro de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788057U7; ; http://lattes.cnpq.br/3140602874903609; Almeida, Andréa Farias de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762972A4; Oliveira, Jackson Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/5058617634570704A necessidade de novas fontes de energia e a preocupação com o meio-ambiente têm impulsionado a pesquisa por fontes renováveis de energia, como o etanol. O uso de biomassa lignocelulósica como substrato aparece como uma importante alternativa devido à abundância desta matéria-prima e por não concorrer com a produção de alimentos. Entretanto, o processo ainda encontra dificuldades de implementação, entre elas o custo para produção das enzimas que degradam a celulose em açúcares fermentescíveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento das espécies de palma forrageira Opuntia ficus indica (gigante) e Nopalea cochenillifera (miúda), comumente encontradas na região Nordeste do Brasil, como matérias-primas para produção de: 1) etanol celulósico pelo processo de sacarificação e fermentação simultâneas (SFS) usando duas cepas diferentes de Saccharomyces cerevisiae (PE-2 e LNF CA-11) e 2) enzimas celulolíticas através da fermentação em estado semissólido (FES) usando o fungo filamentoso Penicillium chrysogenum. Antes do processo de fermentação alcoólica, o material foi condicionado e pré-tratado por três diferentes estratégias: peróxido de hidrogênio alcalino, alcalino usando NaOH e ácido usando H2SO4 seguido de deslignificação alcalina com NaOH. Análises de composição, cristalinidade e digestibilidade enzimática foram feitas com o material antes e depois do pré-tratamento. Adicionalmente, imagens de microscopia eletrônica de varredura foram usadas para comparar qualitativamente o material e observar os efeitos dos pré-tratamentos. Um planejamento fatorial 2² com triplicata no ponto central foi utilizado para avaliar a influência da temperatura (30, 40 e 45 °C) e da carga inicial de substrato (3, 4 e 5% de celulose) no processo SFS, usando o material obtido nas melhores condições de pré-tratamento e testando duas cepas de S. cerevisiae, sendo uma delas floculante (LNF CA-11). Para a produção de celulase, o fungo filamentoso P. chrysogenum foi testado com a espécie de palma N. cochenillifera no estado in-natura (sem pré-tratamento) e submetida a um pré-tratamento hidrotérmico, variando-se o pH do meio fermentativo (3, 5 e 7). A caracterização das palmas forrageiras resultou em 31,55% de celulose, 17,12% de hemicelulose e 10,25% de lignina para a espécie N. cochenillifera e 34,86% de celulose, 19,97% de hemicelulose e 15,72% de lignina para a espécie O. ficus indica. Analisou-se ainda, para as palmas miúda e gigante, o teor de pectina (5,44% e 5,55% de pectato de cálcio, respectivamente), extrativos (26,90% e 9,69%, respectivamente) e cinzas (5,40% e 5,95%). O pré-tratamento usando peróxido de hidrogênio alcalino apresentou os melhores resultados de recuperação de celulose (86,16% para a palma miúda e 93,59% para a palma gigante) e de deslignificação (48,79% e 23,84% para as palmas miúda e gigante, respectivamente). Este pré-tratamento foi também o único a não elevar o índice de cristalinidade das amostras, no caso da palma gigante. Entretanto, quando analisada a digestibilidade enzimática da celulose, o pré-tratamento alcalino foi o que proporcionou os melhores rendimentos e, portanto, este foi o escolhido para os testes de SFS. Os experimentos demonstraram maior rendimento da conversão de celulose em etanol pela cepa PE-2 usando a palma miúda pré-tratada (93,81%) a 40 °C e usando 4% de carga inicial de celulose. A palma miúda demonstrou melhores rendimentos que a gigante e a cepa PE-2 resultou melhor desempenho que a CA-11. A palma miúda se mostrou um substrato possível de ser usado na FES para produção de enzimas, alcançando valores de 1,00 U/g de CMCase e 0,85 FPU/g. O pré-tratamento não se mostrou eficaz para aumentar os valores de atividade enzimática