Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática por Autor "Anjos, Marta Figueredo dos"
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Tese Discursos de professores de matemática quanto ao ensino e à formação do licenciando de matemática: manejos da especialidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-18) Cardoso, Wguineuma Pereira Avelino; Gutierre, Liliane dos Santos; https://orcid.org/0000-0001-6124-7769; http://lattes.cnpq.br/8693761992237347; http://lattes.cnpq.br/3384127886085225; Bortoli, Adriana de; Ferreira, Ana Cristina; Brito, Arlete de Jesus; Guia, Daniella Assemany da; Anjos, Marta Figueredo dos; Hummes, VivianeO discurso dos professores de Matemática sobre o manejo de sua especialidade em relação ao ensino e à formação do licenciando em Matemática construído de forma histórica, ideológica e social revela embates e relações de poder entre matemáticos e educadores matemáticos. Dessa forma, entendemos que os matemáticos e educadores matemáticos, em especial aqueles que atuam na formação de professores de Matemática, cada um a seu modo, são assujeitados por seu próprio discurso do manejo da sua especialidade, conferindo autoridade científica na sua área de atuação. O manejo da especialidade envolve o saber técnico, crenças e diferentes formas de poder que constituem os sujeitos, tanto na sua posição de profissional da Educação Superior como também pelo status do seu campo científico e acadêmico (Figueira, 2019). Diante disso, a questão desta pesquisa é saber: como os professores de Matemática da UFRN, matemáticos e educadores matemáticos, se relacionam com a formação dos licenciandos em Matemática, possivelmente futuros professores da Educação Básica? Assim, o objetivo desta pesquisa é compreender o manejo da especialidade no discurso dos professores, sobretudo dos matemáticos e dos educadores matemáticos em relação ao ensino e à formação dos licenciandos em Matemática. Como tese, defendemos o discurso sobre o manejo da especialidade dos matemáticos e dos educadores matemáticos é diferenciado pelo status do seu campo científico de trabalho. Neste, identificam-se vestígios de crenças sobre o ensino e a formação do licenciando em Matemática que, aliadas aos descompassos provocados pelas lutas históricas, ideológicas e de poder pela autoridade científica e acadêmica do campo de formação dos professores de Matemática, sustentam o discurso do preconceito contra o educador matemático. Este estudo pretende contribuir com o fortalecimento do campo da Educação Matemática. Nesta investigação, utilizamos uma abordagem qualitativa e interpretativa com apoio teórico e metodológico de Análise de Discurso; na constituição dos dados, contamos com a colaboração de alguns professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Os instrumentos utilizados na produção dos dados foram questionários e as entrevistas semiestruturadas. Entendemos que os dados fazem parte de uma formação discursiva e, para analisá-los e interpretá-los, articulamos as unidades de sentido, considerando as relações de poder e saber da prática profissional e científica dos professores de Matemática. As unidades de sentido apontam diferenças quanto ao manejo da especialidade dos matemáticos e dos educadores matemáticos em um curso de licenciatura em Matemática. Nessas, identificamos que existe ainda uma tendência de uma formação dicotômica que separa a formação pedagógica da formação específica do conhecimento matemático. Entre os matemáticos, identificamos uma tendência para o ensino transmissivo com foco no conteúdo. E, entre os educadores matemáticos, há uma tendência para o desenvolvimento do ensino com foco no aluno. Verificamos que ainda existe o preconceito, uma forma de resistência e desvalorização, contra o educador matemático e sua prática profissional e de pesquisa. Nós o entendemos como um discurso histórico e ideológico que age como um dispositivo de controle na produção de determinados comportamentos e atitudes úteis à manutenção da hegemonia de um campo de saber. Existe uma construção simbólica de inferioridade dos educadores matemáticos construída historicamente e potencializada pelo discurso da desvalorização do magistério e por algumas crenças sobre o ensino e a formação do licenciando em Matemática.Tese Docência na educação de jovens e adultos no Rio Grande do Norte (2020 - 2023): saberes e práticas de professores de matemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-25) Flôr, Anildo Soares; Gutierre, Liliane dos Santos; https://orcid.org/0000-0001-6124-7769; http://lattes.cnpq.br/8693761992237347; https://orcid.org/0000-0001-9780-8767; http://lattes.cnpq.br/8916236558027796; Sousa, Giselle Costa de; https://orcid.org/0000-0003-0213-4179; http://lattes.cnpq.br/1300121866958282; Anjos, Marta Figueredo dos; Alencar, Edvonete Souza de; Aranha, Carolina Pereira; Dalcin, Andréia; Gouveia Neto, Sérgio Cândido deA presente pesquisa se insere nos campos da história e da historiografia do ensino de Matemática, mais especificamente relacionada à história da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no estado de Rio Grande do Norte no período de 2020 a 2023. Realizamos uma historiografia a partir de entrevistas com dezessete professores de Matemática da EJA do RN, observando seus saberes e práticas. Utilizamos também análise documental em dissertações e teses e em documentos oficiais sobre o assunto como procedimentos para a coleta dos dados, e a gravação de áudio, como técnica de registro. Nossa questão de pesquisa é: “Como ocorreu o ensino de Matemática nas escolas de EJA do RN no período entre 2020 e 2023?”. Esta tese tem como objetivo geral registrar uma história do ensino de Matemática na EJA do RN (2020-2023). Buscamos examinar como ocorreu a atuação dos professores diante das peculiaridades dessa modalidade de ensino, antes e depois da pandemia de Covid-19, bem como sua qualificação acadêmica ao longo dos anos. A atuação dos professores na EJA diante das diferenças – idades, sociais, de saberes - dos alunos está intimamente ligada à compreensão dessas particularidades que compreendem um conjunto de estruturas objetivas, internalizadas ao longo da vida dos indivíduos, adquiridas tanto coletiva quanto individualmente. Por isso, devem desempenhar um papel fundamental na orientação das ações necessárias para delinear a prática de ensino em sala de aula. Nesse sentido, conduzimos uma pesquisa qualitativa aprimorada pela etnografia educacional. Ao sistematizar, organizar e analisar as informações obtidas, baseamo-nos nos princípios de Paulo Freire, sempre buscando interpretá-los com sensibilidade e empatia. Diante do exposto, defendemos a tese que a docência no ensino de Matemática na EJA no RN, no período entre 2002-2023, foi comprometida devido ao contexto pandêmico que inviabilizou a presencialidade, deixando evidente a dificuldade de acesso à internet e ao domínio das tecnologias tanto por estudantes como professores, bem como as incoerências entre os discursos e as práticas pedagógicas dos professores, seja na elaboração/adaptação de atividades, no processo de avaliação e na condução das aulas remotas. A pesquisa aponta que a abordagem da matemática foi linear, focada no conteúdo e em exercícios repetitivos. Apesar do discurso freireano dos docentes, alegando práticas comprometidas com a realidade e o cotidiano dos alunos, isso não aconteceu. A principal razão é que essa abordagem requer que os professores sejam capacitados por meio de uma formação que incentive a reflexão sobre os aspectos que sustentam suas práticas pedagógicas e a compreensão da temática da diversidade cultural no contexto contemporâneo e, principalmente, na EJA. A escolha dos três anos desta década (2020- 2023) foi intencional. Consideramos a prática do ensino de Matemática na EJA e a formação dos professores durante e após o período de isolamento social decorrente da epidemia da Covid19. Diante das dificuldades desse episódio, a alternativa foi aulas remotas, que exigiam tecnologia e conectividade, requisitos não disponíveis principalmente aos alunos. Assim, abriu-se uma lacuna no ensino de matemática, lacuna que não será preenchida com reposição de aulas, pois foi adotada a progressão continuada como solução geral, prejuízo para os alunos já tão prejudicados.Tese A matemática recreativa e suas potencialidades didático-pedagógicas à luz da teoria da objetivação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-20) Bezerra, Maria da Conceição Alves; Morey, Bernadete Barbosa; http://lattes.cnpq.br/7554818862651491; http://lattes.cnpq.br/7049377093050808; Quaresma, João Cláudio Brandemberg; http://lattes.cnpq.br/3873561463033176; Lopes, Maria Maroni; http://lattes.cnpq.br/2220543374873550; Anjos, Marta Figueredo dos; http://lattes.cnpq.br/1802642900191449; Rêgo, Rogéria Gaudêncio do; http://lattes.cnpq.br/3882610066313180Esta pesquisa faz um estudo sobre Matemática Recreativa, abordando seus aspectos conceituais, didático-pedagógicos e as tarefas mais frequentes: jogos, quebra-cabeças matemáticos e Problemas Recreativos. A questão norteadora da pesquisa é: quais características da Matemática Recreativa podem ser evidenciadas por meio dos princípios da Teoria da Objetivação, potencializando seu uso em sala de aula? Como objetivo de pesquisa, nos propusemos a investigar contribuições teórico-metodológicas da Teoria da Objetivação para a proposição de tarefas de Matemática Recreativa em sala de aula. Nesse contexto, a tese estabelecida é que tarefas de Matemática Recreativa, elaboradas com base no Labor conjunto e na Ética Comunitária da Teoria da Objetivação, contribuem a formação matemática do estudante como cidadão em uma coletividade histórico-cultural. Para tal, realizamos um mapeamento de pesquisas em Matemática Recreativa a partir de Teses e Dissertações produzidas entre 1994 e 2018. Esse mapeamento contribuiu para a compreensão da Matemática Recreativa como uma abordagem metodológica que pode proporcionar motivação, prazer e diversão, entre outros aspectos positivos. Esse estudo possui uma abordagem qualitativa do tipo exploratória, utiliza o método de análise multimodal e está fundamentado na Teoria da Objetivação. Assim, organizamos a proposta Didático-Pedagógica à luz da Teoria da Objetivação, de modo a apresentar aos estudantes de Licenciatura em Matemática a Matemática Recreativa em suas vertentes mais relevantes, tanto do ponto de vista de resolução de problemas como de reflexões pedagógicas. Desse modo, desenvolvemos a oficina exploratória Matemática Recreativa para professores e estudantes de Licenciatura em Matemática. Quanto à intervenção pedagógica foi composta por cinco tarefas a serem desenvolvidas com os licenciandos do Curso de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN/Natal). Contudo, da intervenção proposta, só foi aplicada a Tarefa 1. Quanto à análise da oficina, verificamos que estudantes e professores se mostraram interessados na leitura e na resolução do Problema Recreativo de forma divertida e prazerosa, promovendo um trabalho de cooperação humana, nutrido por uma ética de responsabilidade, compromisso e cuidado com o outro. Em relação à Tarefa 1 proporcionou aos licenciandos pensamentos éticos e reflexivos, pois trabalharam em um ambiente colaborativo por meio do Labor conjunto e sustentado por uma Ética Comunitária. Tais resultados indicam que a inserção de tarefas de Matemática Recreativa na formação de professores de Matemática possibilita maior dinamicidade e ludicidade nas aulas.Dissertação O uso de vídeos como recurso de ensino nas aulas de matemática: possibilidades, contribuições e transversalidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-05-12) Lima, Luís Fernando Mesquita de; Gutierre, Liliane dos Santos; https://orcid.org/0000-0001-6124-7769; http://lattes.cnpq.br/8693761992237347; https://orcid.org/0000-0001-5248-9790; http://lattes.cnpq.br/4405802502570239; Breda, Adriana; Tinti, Douglas da Silva; Anjos, Marta Figueredo dosEnquanto agentes formadores, os professores de Matemática têm um papel fundamental na promoção de uma aprendizagem crítica dessa disciplina. Para isso, é essencial que desenvolvam práticas pedagógicas alinhadas a uma perspectiva de educação matemática crítica, que valorize a reflexão e a contextualização do saber. Nesse sentido, o uso de vídeos em sala de aula apresenta-se como uma ferramenta didática poderosa. Esses recursos audiovisuais possibilitam a articulação entre os conceitos matemáticos e questões sociais significativas para os alunos, promovendo não só o engajamento, mas também uma compreensão mais ampla e contextualizada dos conteúdos, dado que fazem parte do universo cultural e mediático dos estudantes. Um desses temas insere-se no contexto das urgentes discussões sobre a emergência das mudanças climáticas e ambientais globais. Diante disso, este estudo buscou responder a seguinte questão de pesquisa: de que forma o vídeo, como recurso didático proposto em teses e dissertações brasileiras, contribui para a atuação dos professores de Matemática, considerando uma formação crítica e transversal em relação à sustentabilidade para os alunos da Educação Básica? Dessa forma, nosso objetivo foi analisar se os vídeos propostos como recursos didáticos nas teses e dissertações brasileiras consideram uma formação crítica e transversal em relação à sustentabilidade para o aluno da Educação Básica. Metodologicamente, a investigação possui abordagem qualitativa e partiu de uma Revisão Sistemática da Literatura. Os trabalhos encontrados foram analisados considerando-se os Critérios de Adequação Didática (CAD), que é uma ferramenta relevante para o planejamento, avaliação e replanejamento dos processos de ensino e de aprendizagem da matemática e que, implicitamente, são mobilizados pelos professores ao justificarem suas práticas. As análises realizadas por meio dos CAD foram trianguladas com as discussões sobre a educação matemática crítica de Skovsmose, as concepções de Freire acerca da Educação, a proposta taxonômica de vídeos apresentada por Ferrés (1996) e a subjetividade do pesquisador. Os resultados apresentados sugerem que, por um lado, a produção e uso de vídeos em aulas de Matemática têm aumentado, contudo, por outro lado, os professores apresentam falta de clareza ao definir critérios para a seleção de vídeos como recurso didático, ainda que tenham consciência dos potenciais de seu uso.